O coordenador do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, apontou hoje o "fracasso" da justiça como "um dos riscos mais graves" em Portugal e apontou o PS de "não querer" combater a corrupção e o enriquecimento ilícito.
"Acusamos o PS de não querer os meios fundamentais para um combate em nome da justiça portuguesa e contra a corrupção e o enriquecimento ilícito", afirmou, recordando que os socialistas "rejeitaram a introdução de uma lei decisiva para o combate à corrupção: a lei que pune o enriquecimento ilícito".
Adicionalmente, disse Louçã durante um almoço comemorativo dos 10 anos do BE, em Matosinhos, "o Governo não quis ouvir nenhum dos magistrados que se esforça por combater a criminalidade económica e a corrupção e que diz não ter meios para combater a corrupção", como Cândida Almeida ou Maria José Morgado.
"Quando olhamos à nossa volta só vemos casos em que a justiça tem fracassado. Estamos fartos de que não haja justiça, estamos fartos de uma justiça sem meios que não consegue decidir, estamos fartos de uma justiça lenta e cega perante a corrupção", afirmou.
"Estamos fartos desta incompetência no combate à corrupção e de uma justiça que cobra custas judiciais cada vez mais caras para afastar os mais pobres do direito a defender os seus interesses, estamos fartos de uma justiça que é injusta, que é lenta, que é incompetente, que não quer saber e não consegue ter os meios", acrescentou.
Apontando como maus exemplos os cinco anos que já leva o caso Freeport e a condenação por corrupção do empresário Domingos Névoa, da Bragaparques, que se traduziu num valor "equivalente a duas multas de trânsito", Louçã considerou que, "nisto, o PS e o seu Governo de maioria absoluta tem uma imensa responsabilidade".
Para o BE, também essencial no combate à corrupção é o levantamento do sigilo bancário, mas o facto é que "o Governo cala-se perante o abuso económico".
Francisco Louçã voltou ainda a reclamar a nacionalização da Galp, acusando o empresário Américo Amorim de "querer continuar a enriquecer com um monopólio que era do Estado".
"O BE exige que a empresa, que era de todos, seja devolvida a todos. Queremos que Américo Amorim devolva ao país o que é do país", sustentou.
"Acusamos o PS de não querer os meios fundamentais para um combate em nome da justiça portuguesa e contra a corrupção e o enriquecimento ilícito", afirmou, recordando que os socialistas "rejeitaram a introdução de uma lei decisiva para o combate à corrupção: a lei que pune o enriquecimento ilícito".
Adicionalmente, disse Louçã durante um almoço comemorativo dos 10 anos do BE, em Matosinhos, "o Governo não quis ouvir nenhum dos magistrados que se esforça por combater a criminalidade económica e a corrupção e que diz não ter meios para combater a corrupção", como Cândida Almeida ou Maria José Morgado.
"Quando olhamos à nossa volta só vemos casos em que a justiça tem fracassado. Estamos fartos de que não haja justiça, estamos fartos de uma justiça sem meios que não consegue decidir, estamos fartos de uma justiça lenta e cega perante a corrupção", afirmou.
"Estamos fartos desta incompetência no combate à corrupção e de uma justiça que cobra custas judiciais cada vez mais caras para afastar os mais pobres do direito a defender os seus interesses, estamos fartos de uma justiça que é injusta, que é lenta, que é incompetente, que não quer saber e não consegue ter os meios", acrescentou.
Apontando como maus exemplos os cinco anos que já leva o caso Freeport e a condenação por corrupção do empresário Domingos Névoa, da Bragaparques, que se traduziu num valor "equivalente a duas multas de trânsito", Louçã considerou que, "nisto, o PS e o seu Governo de maioria absoluta tem uma imensa responsabilidade".
Para o BE, também essencial no combate à corrupção é o levantamento do sigilo bancário, mas o facto é que "o Governo cala-se perante o abuso económico".
Francisco Louçã voltou ainda a reclamar a nacionalização da Galp, acusando o empresário Américo Amorim de "querer continuar a enriquecer com um monopólio que era do Estado".
"O BE exige que a empresa, que era de todos, seja devolvida a todos. Queremos que Américo Amorim devolva ao país o que é do país", sustentou.
1 comentário:
É lamentável que o Dr. Louçã não afirme também que não se cumpre, por ex.: a lei dos Serviços Públicos essenciais (12/2008) e que se acabem de vez com as taxas ilegais, cartelizadas pelos municípios, IRAR e concessionários, ao mesmo tempo que se devem implementar práticas de boa gestão dos recursos em todas as autarquias. Ou seja, acabe-se com regas a chover e outros desperdícios, como condutas podres que a toda a hora derramam o precioso líquido.
Disso ninguém fala.
Também se calam os desperdícios de água nos campos de golf, e/ou piscinas. Porque não se penalizam esses abusos com taxas de luxo? Porque é disso que se trata - LUXO - enquanto a maioria da população anda a poupar água, porque já quase não a pode pagar, enquanto outros usam e abusam.
Este país só tem é garganta e na pulhítica é o que mais há!
http://www.destak.pt/artigos.php?art=25405
Enviar um comentário