O economista Nouriel Roubini acredita que se pode evitar um colapso da união monetária europeia, mas considera que esse seria o verdadeiro teste à estabilidade do sistema.
Em entrevista à “Times Magazine”, quando questionado sobre a possibilidade de desmoronamento da união monetária da UE, Roubini referiu que não pensa que isso acontecerá, mas que a probabilidade de isso acontecer tem vindo a aumentar. “Neste momento, estamos a enfrentar uma situação em que muitos países estão com sistemas bancários demasiado grandes para irem à falência e também demasiado grandes para serem salvos”, afirmou.
“Se a Irlanda ou a Grécia estoirarem, existe já um compromisso da Alemanha e da França para resgatar esses países, porque eles sabem que se não o fizerem, a união monetária irá colapsar. Mas se for preciso resgatar também a Áustria e Itália, Portugal e Espanha, bem como a Bélgica e a Holanda, então penso que isso deixará de ser possível”, acrescentou o “chairman” da empresa de consultoria RGE Monitor.
Roubini, que é também professor na Universidade de Nova Iorque, declarou que o seu pior receio, neste momento, é que esta recessão em forma de U possa transformar-se em algo “muito mais feio”, ou seja uma Depressão em forma de L, ao estilo japonês – o que significa uma estagflação.
“Estamos na pior recessão mundial sincronizada dos últimos 60 anos. Se não tomarmos as devidas medidas, acabaremos perto de uma Depressão. Há seis meses, eu não quis usar este termo. Na altura, dizia que as probabilidades de uma quase Depressão eram de apenas 10%. Mas agora essa probabilidade subiu para cerca de 33%”, salientou Roubini na entrevista publicada anteontem na “Time Magazine”. (...)
Em entrevista à “Times Magazine”, quando questionado sobre a possibilidade de desmoronamento da união monetária da UE, Roubini referiu que não pensa que isso acontecerá, mas que a probabilidade de isso acontecer tem vindo a aumentar. “Neste momento, estamos a enfrentar uma situação em que muitos países estão com sistemas bancários demasiado grandes para irem à falência e também demasiado grandes para serem salvos”, afirmou.
“Se a Irlanda ou a Grécia estoirarem, existe já um compromisso da Alemanha e da França para resgatar esses países, porque eles sabem que se não o fizerem, a união monetária irá colapsar. Mas se for preciso resgatar também a Áustria e Itália, Portugal e Espanha, bem como a Bélgica e a Holanda, então penso que isso deixará de ser possível”, acrescentou o “chairman” da empresa de consultoria RGE Monitor.
Roubini, que é também professor na Universidade de Nova Iorque, declarou que o seu pior receio, neste momento, é que esta recessão em forma de U possa transformar-se em algo “muito mais feio”, ou seja uma Depressão em forma de L, ao estilo japonês – o que significa uma estagflação.
“Estamos na pior recessão mundial sincronizada dos últimos 60 anos. Se não tomarmos as devidas medidas, acabaremos perto de uma Depressão. Há seis meses, eu não quis usar este termo. Na altura, dizia que as probabilidades de uma quase Depressão eram de apenas 10%. Mas agora essa probabilidade subiu para cerca de 33%”, salientou Roubini na entrevista publicada anteontem na “Time Magazine”. (...)
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