terça-feira, 27 de abril de 2010

CRISE - Risco de Portugal é o que mais sobe no mundo


Portugal continua a sofrer com a incerteza em torno do molde e do ‘timing' da ajuda à Grécia.

O risco atribuído a Portugal pelos ‘credit default swaps' (CDS) é hoje o que mais sobe em todo o mundo. O preço desta espécie de seguro contra o incumprimento, para obrigações do Tesouro português a cinco anos, sobe mais de 20 pontos para 332 pontos base, um valor recorde.

Isto significa sobretudo duas coisas. Primeiro que por cada 10 milhões de euros investidos em dívida portuguesa, os investidores pagam agora 332 mil euros anuais para se protegerem da possibilidade de Portugal entrar em incumprimento. Em segundo lugar, o valor faz da dívida pública portuguesa uma das 10 mais arriscadas do mundo, à frente de países como o Líbano e o Cazaquistão.

O mesmo indicador, mas para a Grécia, chegou hoje aos 756 pontos base, estando cada vez mais próximo dos valores da Argentina e da Venezuela, os países mais arriscados do mundo.

"Se a Alemanha decidir rapidamente [sobre a ajuda à Grécia] é expectável que o risco de contágio diminua. No entanto, nesta fase, os mercados estão a cheirar sangue", sublinhava Charles Diebel, do Nomura, em declarações à Reuters.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

"É possível que Espanha, Portugal e Irlanda" sejam intervencionados pelo FMI


Kenneth Rogoff, antigo economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), suspeita que não vai ser apenas a Grécia a bater à porta da comunidade internacional.

Segundo afirmou este fim-de-semana em entrevista telefónica à agência Bloomberg, é “possível” que Espanha, Portugal e Irlanda tenham de pedir assistência a outros Governos dado o custo crescentemente elevado com que se têm financiado nos mercados internacionais.

“Não estou a dizer que eles têm de ter um programa do FMI, mas é possível”. “É muito difícil prever, porque muito depende da vontade política e dos números”. Ainda assim, arrisca, a probabilidade de uma intervenção internacional nestes países é ligeiramente superior à de uma não-intervenção.

"É mais provável que o FMI ajude pelo menos mais um país da Zona Euro, nos próximos dois a três anos, do que o contrário", diz, considerando que Irlanda, Espanha e Portugal são os países "visivelmente (mais) vulneráveis" no contexto da Zona Euro.

sábado, 24 de abril de 2010

Rendeiro recebeu 3 milhões no ano em que o BPP faliu


O ex-presidente do Banco Privado Português (BPP) recebeu três milhões de euros em remunerações do banco em 2008. Segundo avança hoje o semanário Expresso, João Rendeiro recebeu 3.001.750 euros em 2008, ano em que a instituição solicitou a intervenção do Banco de Portugal para evitar a falência, tendo declarado em sede de IRS apenas 616.808 euros. O antigo presidente do BPP foi forçado, no ano passado, a pagar mais de quatro milhões de euros ao fisco por ter declarado menos nove milhões de euros de rendimentos entre 1999 e 2008, a maioria dos quais recebidos através de offshores. Rendeiro avançou com uma acção judicial contra o BPP por considerar que o banco lhe pagou menos do que devia, uma vez que entendia que os 12 milhões de euros que auferiu naqueles dez anos deviam ser líquidos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Custo da dívida portuguesa sobe hoje mais que a grega


As atenções dos investidores voltaram a centrar-se hoje nos títulos de dívida de Portugal e da Grécia. Mas ao contrário do que ocorria até aqui, hoje a pressão é maior sobre a dívida de longo prazo portuguesa.
Os juros das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos estão a subir 15 pontos base para os 4,762%, enquanto as taxas dos títulos de dívida grega a 10 anos sobem 12 pontos. Ainda assim, os investidores continuam a exigir juros bem mais elevados para comprarem títulos helénicos. Os juros a 10 anos gregos aproximam-se dos 8%, ao cotarem nos 7,984%.
É a quarta sessão consecutiva de aumento da pressão sobre o custo da dívida portuguesa. É preciso recuar até 8 de Fevereiro, período em que o mercado começou a acreditar que a Grécia estava a ter dificuldades de acesso a financiamento externo, para encontrar um momento em que os juros exigidos para adquirir dívida portuguesa fossem tão elevados.

1.075 milhões de euros em BT
Portugal coloca mais dívida no mercado do que o inicialmente previsto
O Instituto de Gestão do Crédito Público acaba de colocar duas emissões de bilhetes do Tesouro (BT). Estava inicialmente prevista a colocação de mil milhões, mas o total emitido chegou aos 1.075 milhões de euros, segundo a Bloomberg.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ex-gestores do BCP recebem 6,5 milhões por ano


O Banco Comercial Português paga 6,5 milhões de euros este valor total de reformas a Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, Paulo Teixeira Pinto, Alexandre Gomes, Alípio Dias e Christopher de Beck.

A notícia é avançada hoje pelo “Diário Económico”, que dá conta que em causa estão as pensões de seis antigos responsáveis da instituição: Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, Paulo Teixeira Pinto, Alexandre Bastos Gomes, Alípio Dias e Christopher de Beck.

A reforma mais significativa é, de longe, a de Jardim, consequência do cargo de presidente do conselho de administração executivo que ocupou até 2004, mas também dos prémios recebidos nos últimos anos de mandato. O antigo líder do BCP recebe mais de dois milhões de euros por ano - o equivalente a cerca de 173,8 mil euros por mês.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Wall Street intensifica quedas depois de SEC acusar Goldman Sachs de fraude


As principais praças norte-americanas encerraram em baixa, pressionadas pelo anúncio de que a autoridade reguladora dos mercados de capitais nos EUA (SEC) acusou o Goldman Sachs e um dos seus vice-presidentes de defraudarem os investidores. Esta notícia intensificou os receios de que os efeitos adversos da crise financeira ainda não tenham terminado.

As bolsas tinham já aberto em queda, penalizadas pela desvalorização dos títulos da Google, cujos resultados ficaram aquém do estimado. A tecnológica ofuscou assim os resultados acima do esperado da General Electric e do Bank of America.

O índice industrial Dow Jones fechou a ceder 1,12%, fixando-se nos 11.020,02 pontos. O S&P 500 caiu 1,61% para se estabelecer nos 1.192,19 pontos.

Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq desvalorizou 1,37% para 2.481,26 pontos.

O Goldman Sachs mergulhou 16%, naquela que foi a descida mais acentuada dos últimos 15 meses, depois de a Securities and Exchange Commission ter processado o banco por defraudar e omitir factos sobre obrigações de dívida indexada a crédito hipotecário de alto risco.

Os restantes títulos financeiros foram contagiados negativamente, com os 27 títulos deste grupo listado no S&P a cederem terreno. O JPMorgan, Bank of America e Morgan Stanley declinaram cerca de 4%. O Bank of America abriu a subir mais de 1%, depois de apresentar resultados superiores ao estimado, mas acabou por ser arrastado pelo processo da SEC intentado contra o Goldman Sachs.

A Google, detentora do mais popular motor de busca da Internet, afundou perto de 7%, depois de ontem ter reportado lucros abaixo das estimativas dos analistas.

“Os resultados da Google decepcionaram, pois esperava-se que fossem melhores. Os investidortes estão receosos em relação ao custo da expansão da empresa”, comentou à Bloomberg um operador da Equinet, Thomas Nagel.

A ConocoPhillips e a Exxon Mobil também fecharam em queda, pressionadas pela descida dos preços do petróleo.

Esta seria a sétima semana consecutiva de ganhos das bolsas norte-americanas, o que corresponderia à mais longa série de subidas desde Maio de 2007, mas a forte queda de hoje arrastou o saldo semanal para o vermelho. O S&P500 perdeu 0,19% na semana.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Descarta fusão com BCP - "BES é um banco de todos os regimes"


O Banco Espírito Santo (BES) descarta, nesta altura, qualquer hipótese de fusão com o BCP, diz Ricardo Salgado, numa entrevista ao "DN" e "TSF", refutando a ideia de que o BES é um banco do regime.
"Se houvesse uma fusão destas duas instituições, teríamos necessariamente de encerrar balcões e despedir pessoas. Ora, isso é tudo o que não se deve fazer nesta altura", diz Ricardo Salgado, explicando que "não só pela crise, como também pelos encargos que iria levantar, em termos dos fundos de pensões, que hoje já representam um peso considerável para o sistema bancário".
Questionado, directamente, sobre a possibilidade de o BES poder adquirir o BCP, Ricardo Salgado admite que o BCP é o maior banco portugueses em dimensão. O BES é o maior em capitalização. "Mas o BCP já tem uma dimensão muito grande em Portugal. E julgo que foi a dimensão do BCP que o levou a ter de sair para fora das nossas fronteiras".
Por isso, o "BCP hoje tem uma dimensão tal que qualquer fusão com outro banco iria provocar um esforço colossal de racionalização".
Quanto à possibilidade genérica de haver mais concentração no mercado bancário português, Ricardo Salgado diz que "a lógica, quer em termos de viabilidade económica, quer em termos do risco do sector bancário, não aconselha a que haja a partir de uma certa dimensão maiores concentrações. E tem de haver alguma concorrência em Portugal".
Sobre a ideia existente de que o BES é um banco do regime, Ricardo Salgado é peremptório: "o BES é um banco de todos os regimes", lembrando a história de 140 anos. E lembra que "dos talvez dez ministros das Finanças que o País teve [desde as privatizações], cinco entraram ou saíram de outros bancos em Portugal e nenhum para o BES".
Durão Barroso, diz, foi conselheiro do BES e Manuel Pinho foi de facto do grupo.
Por outro lado, para Ricardo Salgado, "os banqueiros são obrigados a ter contactos com o Governo e, também, naturalmente com o primeiro-ministro".

Executivos ganham 18 vezes mais que colaboradores


Para alcançar o salário médio anual de um administrador executivo das empresas do PSI-20, um colaborador das cotadas teria de trabalhar, em média, 18 anos. Se a remuneração considerada for a do presidente executivo, o número de anos aumentaria para 26. Estas são algumas conclusões dos cálculos efectuados pelo Negócios com base nos relatórios divulgados por 16 cotadas.

Cada trabalhador das 17 empresas em análise recebeu, em média, 39 mil euros ilíquidos no ano passado, valor que se pode traduzir num ordenado bruto mensal de 2,8 mil euros. O seu salário anual médio é 18 vezes inferior à remuneração de um administrador executivo das cotadas, que ganhou, em média, 706 mil euros no ano passado, valor que corresponde a uma média mensal bruta superior a 50 mil euros.
AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"