O Banco de Portugal estava já muito preocupado em 2001 com a situação do BPN, mas preferiu “não ter mau feitio” para com a instituição, disse hoje o jornalista Camilo Lourenço, ex-director da revista “Exame”.
“Tenho muita dificuldade em perceber que o Banco de Portugal não soubesse nada do que se estava a passar no BPN”, afirmou Camilo Lourenço, na audição na Comissão de Inquérito parlamentar sobre a Nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN).
Em Março de 2001, a “Exame” fez capa com o tema do BPN, chamando a atenção para o elevado ritmo de crescimento da actividade do banco, as elevadas taxas dos depósitos, o excesso de concentração do negócio nos seus accionistas.
Camilo Lourenço disse ter tido informações, por parte de fonte do Departamento de Supervisão do Banco de Portugal, de que o supervisor bancário estava “estupefacto” sobre o que se estava a passar no BPN. O sentimento no banco central era de “grande preocupação [para com o BPN]”, acrescentou. (...)
“Tenho muita dificuldade em perceber que o Banco de Portugal não soubesse nada do que se estava a passar no BPN”, afirmou Camilo Lourenço, na audição na Comissão de Inquérito parlamentar sobre a Nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN).
Em Março de 2001, a “Exame” fez capa com o tema do BPN, chamando a atenção para o elevado ritmo de crescimento da actividade do banco, as elevadas taxas dos depósitos, o excesso de concentração do negócio nos seus accionistas.
Camilo Lourenço disse ter tido informações, por parte de fonte do Departamento de Supervisão do Banco de Portugal, de que o supervisor bancário estava “estupefacto” sobre o que se estava a passar no BPN. O sentimento no banco central era de “grande preocupação [para com o BPN]”, acrescentou. (...)
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