quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Há 416 bancos e seguradoras em dificuldades nos Estados Unidos


Os bancos comerciais e instituições de gestão de poupanças garantidas pela FDIC registaram, no segundo trimestre de 2009, um total agregado de perdas de 3,7 mil milhões de dólares, revela uma nota hoje distribuída pela FDIC. O número de instituições em dificuldades são já 416 e representa um aumento de 30 por cento no último trimestre.

A Federal Deposit Insurance Corporation – FDIC (companhia federal para a garantia dos depósitos) é uma agência independente criada pelo Senado norte-americano para manter a estabilidade e a confiança pública no sistema financeiro.
A nota hoje distribuída sublinha que o total de perdas registado representa, antes, uma quebra efectiva de 8,5 mil milhões de dólares, já que esse grupo de instituições teve, no segundo trimestre de 2008, um lucro acumulado de 4,8 mil milhões de dólares.
De acordo com as suas contas, as companhias seguradoras registaram resultados operacionais líquidos de 424 milhões de dólares mesmo depois de um reforço de 5,5 mil milhões de dólares para o fundo da FDIC.
A nota sublinha que a economia norte-americana começa a despontar e que são já visíveis sinais de inflexão da tendência de queda. “Mas, de momento, as dificuldades e o necessário processo de reconhecimento das perdas com empréstimos e a limpeza dos balanços continuam a reflectir-se no limiar de rentabilidade do sector”, declarou o presidente da FDIC Sheila Bair.
Sheila Bair garante que nenhum depositante perderá alguma vez os seus depósitos. As provisões da FDIC para perdas totalizam 66,9 mil milhões de dólares, ou seja, um aumento de 16,5 mil milhões relativamente ao segundo trimestre de 2008. Mas os indicadores da qualidade dos activos “continuam a degradar-se ao longo do segundo trimestre”, refere a nota distribuída.
De acordo com o mesmo documento da FDIC, no final de Junho havia 416 instituições asseguradas na “lista com problemas”, quando no final de Março eram 315 instituições. Ou seja, um agravamento de 32 por cento num único trimestre e representa o maior número de instituições em dificuldades desde 1994. No total, os activos destas instituições subiram de 220 para 299,8 mil milhões de dólares, ou seja, o valor mais alto desde Dezembro de 1993.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Protesto por poupança desaparecida no Millennium BCP


Em 1999, Carlos Costa descobriu que as poupanças de 23 anos - mais de 640 mil euros - tinham desaparecido do banco, em Santo Tirso. Senta-se, todos os dias, à porta do Millennium BCP, onde, em silêncio, clama por justiça.

"Fui para França com 16 anos e lutei para ganhar o máximo de dinheiro possível. Vim para cá, em 1993, comecei a trabalhar por minha conta e, quando precisei do dinheiro para comprar uns terrenos, descobri que a conta estava a zero", contou, ao JN, Carlos Costa. Corria o mês de Março de 1999 e, até hoje, tudo o que se sabe é que todo o dinheiro que o ex-emigrante amealhou durante mais de duas décadas, e que depositou, em 1995, no antigo Banco Pinto & Sotto Mayor - absorvido, em 2000, pelo Millennium BCP -, no âmbito de um "contrato de aplicação financeira em depósitos a prazo poupança emigrante", desapareceu sem deixar rasto.

Carlos Costa tem, porém, outra teoria: "Há 10 anos que estudo a forma como fui tramado e só cheguei a uma conclusão - que o dinheiro continua na instituição bancária". Para o antigo operário da construção civil, esta é a única explicação plausível, dado que, garante, não existe qualquer registo do levantamento dos mais de 640 mil euros que, em 1999, deveriam estar depositados na sua conta.

"Para se liquidar um depósito a prazo, este tem de passar à ordem e alguém tinha de vir levantá-lo. Desafio o banco a mostrar o dia e a hora em que o dinheiro foi levantado", propõe Carlos Costa que, desde o passado dia 3 de Junho, cumpre as manhãs sentado à porta do Millenium BCP de Santo Tirso, na Rua Carneiro Pacheco, até à canícula do meio-dia, com um cartaz ao pescoço onde clama: "Quero o meu dinheiro". "De tarde, pego forças para tornar a vir no dia seguinte", desabafa, inconformado; a expressão a envelhecê-lo mais do que os 56 anos que conta de vida - com apenas 46, o infortúnio levou-o a ceder ao desespero e aos calmantes…

Lamenta que o caso esteja em tribunal há uma década sem que se conheça o paradeiro do dinheiro, apesar de, na altura, o banco ter instaurado um processo-crime a um subgerente sobre quem recaíram suspeitas de falsificação de documentos e desvio de verbas, incluindo as poupanças de Carlos Costa.

O indivíduo foi despedido e terá chegado a cumprir pena de prisão, mas o ex-emigrante jamais veria um cêntimo do valor confiado ao banco. Este, num relatório então enviado à Polícia e ao qual o JN teve acesso, sustenta que o referido funcionário terá "ficcionado operações meramente informáticas de constituição e imediata anulação" de depósitos, entregando sempre ao cliente comprovativos de cada depósito. "A nenhum destes documentos corresponde qualquer entrada de dinheiro ou outros valores no banco", diz, ainda, a instituição, que garantiu ao ex-emigrante que os mesmos são falsos.

"Todos os documentos têm selo branco e não podem ser falsos. E, se são, o banco é responsável", contrapõe Carlos Costa. Questionado pelo JN, o gerente da agência de Santo Tirso disse que o banco não comenta o caso, referindo que o mesmo está nas mãos da Justiça.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O retrato actual da economia


Os grandes consumidores, estão actualmente endividados para sempre

Por este motivo não há consumo e assim as principais economias do mundo irão cair no "caus" económico...
Cada vez mais desemprego, empresas pedindo insolvências, mais miséria, fome e a pobreza a aumentar...
A banca esteve muitos anos a iludir e a lesar o cidadão comum, agora fecha-lhe as portas, extorquindo-lhe as migalhas que restam aos endividados, com o aval dos governos...
As novas gerações estão bloqueadas devido a não terem criatividade, devido aos seus progenitores estarem com problemas de endividamento e certas depressões...
Os governos de todo o mundo deveriam dar novas chances às famílias endividadas que estão no activo, pois são estas que desenvolvem a economia em todos os sectores da vida económica, mas pelo contrário; estão sim a desmotivá-las...
Estas famílias foram o arranque da economia de outros tempos devido à grande vontade de consumir...
Enfim... Tudo culpa da ganancia bancária...
Vejam o grande exemplo do MILLENNIUM BCP, que desde há cerca de 10 anos para cá, o que fez a milhares de famílias portuguesas...

Taxas de juro historicamente baixas vão continuar


Os dirigentes dos principais bancos centrais do mundo acreditam que a economia mundial já ultrapassou a pior fase da recessão, mas enviaram neste fim-de-semana sinais firmes de que vão manter as taxas de juro em níveis historicamente baixos, até porque subsistem muitas dúvidas sobre a sustentabilidade dos movimentos de recuperação que se têm vindo a observar nas maiores economias do globo.

“Travámos a queda. Mas a grande questão que permanece em aberto é quando vamos assistir a uma retoma do sector privado e, se isso não suceder, o que acontecerá’”, advertiu Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, que participou no encontro informal entre banqueiros centrais que anualmente se realiza em Jackson Hole, nos Estados Unidos.
Em declarações ao “Financial Times” o responsável sublinhou ainda que não pode ser excluída uma longa fase de crescimento travado, ou mesmo um novo recuo da economia, devido ao endividamento elevado e à probabilidade de se assistir a uma subida acentuada da taxa de desemprego.
Esse é um cenário que Nouriel Roubini diz ser o mais provável, caso os bancos centrais e os Governos retirem rapidamente os estímulos à economista. O economista norte-americano, e um dos que melhor conseguiu prever a crise financeira internacional e as suas consequências, diz que, nesse contexto, a recuperação promete ser particularmente efémera, devendo a economia mundial regressar à recessão.
Em artigo hoje publicado no “Financial Times”, Roubini diz ainda que a subida do preço de vários produtos alimentares de base e do petróleo é outro factor de risco que pode pôr termo à ainda frágil dinâmica de recuperação.
O primeiro dia do encontro de Jackson Hole ficou marcado pelo tom optimista das declarações do presidente da Reserva Federal norte-americana, segundo o qual é possível o regresso a curto prazo das economias desenvolvidas ao crescimento.
“Depois de se ter contraído acentuadamente durante o ano passado, a actividade económica parece estar a estabilizar, tanto nos Estados Unidos como no resto do mundo, e as perspectivas de um regresso ao crescimento no curto prazo parecem boas”, disse Ben Bernanke. O presidente da Fed fez contudo questão de alertar que qualquer retoma deverá “ser relativamente lenta” e acompanhada de fracas ou mesmo nenhumas melhorias no mercado de trabalho.
Depois de ter sofrido um movimento de descida mais lento, as taxas de juro na Zona Euro estão actualmente fixadas em 1%. Já nos Estados Unidos, Reino Unido e Japão são virtualmente nulas.

domingo, 23 de agosto de 2009

Bolsa: Mais de 11MEuro de multas aplicadas pela CMVM "presas" nos tribunais


A contestação das sanções aplicadas pela CMVM nos processos mais graves faz com estejam pendentes dos tribunais 11,225 milhões de euros, 92 por cento do valor total de multas infligidas em processos deste tipo no espaço de três anos.

Desde Junho de 2006 [quando a lei passou a prever a publicação das decisões nos casos graves ou muito graves], de 34 decisões do supervisor 26 foram objecto de recursos aos tribunais, segundo os dados divulgados até meados de Agosto pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
As sanções aplicadas nos casos de divulgação obrigatória somam 12,165 milhões de euros, mas só 940 mil euros foram pagos, estando pendentes de decisão judicial os restantes 11,225 milhões de euros.
Este ano, até meio de Agosto, são já sete, num total de nove, as decisões da CMVM em processos de contra-ordenação muito graves impugnadas judicialmente pelos visados, com o montante das coimas devido a somar 5,35 milhões de euros e o valor das sanções acatadas apenas de 165 mil euros.
Tendo em conta as estatísticas, a impugnação judicial das decisões do supervisor apenas atrasa o pagamento, já que desde 1991 e até final do ano passado, em 89,4 por cento dos casos a decisão da CMVM foi mantida.
Num relatório recente, contudo, o supervisor assinala que "a complexidade dos processos objecto de impugnação tem vindo a aumentar, quer no que toca ao seu enquadramento jurídico quer do ponto de vista da produção da prova".
Outro dado relevante é que as coimas mais elevadas de sempre foram aplicadas desde 2006 e estão pendentes dos tribunais, incluindo 5,0 milhões de euros ao BCP já este ano e 3,0 milhões de euros em 2008, uma multa de 950 mil euros ao Citigroup em 2006 e outra de 550 mil euros à EDP, também em 2006.
Recorde-se que o valor das coimas foi recentemente alterado e, desde Junho desde ano, vai até ao máximo de 5,0 milhões de euros nas contra-ordenações muito graves [antes era de 2,5 milhões de euros].
Nas menos graves, que não são tornadas públicas, o valor máximo subiu de 2.500 euros para 500 mil euros.
Desde 1999, o valor das coimas aplicadas reverte integralmente para o Sistema de Indemnização dos Investidores...

Portugueses metem milhões lá fora


Os portugueses aplicaram, no primeiro semestre deste ano, em produtos financeiros sediados em offshores 6,1 mil milhões de euros, valor que representa um aumento de 13,4 por cento face a igual período de 2008. Com a pior fase da crise financeira internacional já ultrapassada, o dinheiro aplicado em paraísos fiscais, entre Janeiro e Junho de 2009, já corresponde a 70 por cento do montante total de dinheiro colocado em paraísos fiscais no ano passado.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ZONA EURO - Citigroup vê regresso iminente da crise de crédito


O Citigroup alertou hoje que a recuperação da economia da zona euro poderá ser ameaçada pela deterioração do crédito, já que os bancos estão a ignorar o aumento da procura de empréstimos.

“A diferença entre a procura de crédito e os empréstimos que são efectivamente concedidos vai aumentar com o tempo, uma vez que os balanços contabilísticos dos bancos ainda estão sob forte pressão”, disse Jürgen Michels, economista-chefe do Citigroup, citado pela Bloomberg.
Para este especialista, “existe o risco de uma crise de crédito nos próximos meses. Estes problemas limitam a retoma e, no pior caso, poderão levar a uma nova recessão”.
O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, tem vindo a apelar aos bancos para que “façam o seu papel, que é o de emprestar”, estando a autoridade monetária europeia a emprestar a estes todo o dinheiro de que necessitem, ao preço historicamente baixo de 1%.

Bancos emprestaram menos 12 mil milhões aos portugueses


O sector público está a segurar a economia com mais dinheiro, os bancos nem por isso. No primeiro semestre, as instituições financeiras cortaram como nunca no novo crédito, apesar dos apelos do governo e de muitas empresas para que os bancos continuem a financiar a economia e, se tudo correr melhor, a retoma.

Segundo números do Banco de Portugal, ontem divulgados, a banca portuguesa vendeu menos 12 mil milhões de euros em crédito nos primeiros seis meses do ano. É uma queda de 28% face a igual período de 2008 e a maior de que há registo. Os novos contratos representam assim, neste período, cerca de 31,5 mil milhões, bem abaixo dos 40 mil milhões ou mais a que os agentes económicos estavam habituados por esta altura do ano. Os economistas reparam que esta tendência penaliza muito actividade, mas que acaba por ser o ajustamento que faltava. Durante muito anos, os portugueses viveram muito acima das suas possibilidades, consumindo mais do que produziam. Foi esse dinheiro do endividamento (que nas famílias equivale a quase 130% do seu rendimento disponível) que permitiu comprar casa própria e consumir produtos e serviços estrangeiros, desequilibrando fortemente a balança comercial com a explosão das importações. Do lado das empresas, financiou investimentos e gastos em sectores, sabe-se hoje, pouco ou nada competitivos, e que hoje agonizam, lançando milhares de pessoas no desemprego. A taxa de desemprego está hoje acima de 9% da população activa e com tendência para se agravar ainda mais.
Estes números relativos aos novos empréstimos dizem respeito ao fluxo de dinheiro fresco que entra (cada vez menos) na economia. Os maiores bancos - os cinco grandes são CGD, BES, BCP, BPI e Santander - mostram os valores do crédito concedido que está em stock (novos e velhos empréstimos). Garantem que a economia continua a ser bem financiada dentro, é claro, dos constrangimentos que ainda existem nos mercados financeiros globais. Os bancos não publicam o andamento do novo crédito.
Dos cinco grandes, apenas o BES registou uma contracção nos empréstimos (stock) a famílias e empresas no primeiro semestre e no mercado nacional.
Mas o banco central mostra que, mesmo aqui (no stock de todos os crédito activos em Portugal), o caminho parece ser o da estagnação. No primeiro semestre, o total de crédito pedido pelas famílias registado nos balanços dos bancos cresceu apenas 1,3% (ou 2,2% se ajustado de operações de titularização). É o aumento mais débil de sempre numa série que remonta ao final de 1979.
No entanto, analisando o crédito novo a situação é muito negativa. A maior queda surge no crédito à habitação (-45% ou -3,5 mil milhões), depois no crédito a grandes empresas (-35% ou -6,4 mil milhões). As operações inferiores a um milhão de euros, associadas ao crédito a PME, caiu 10% ou -1,4 mil milhões. As séries mostram que as contracções são cada vez maiores. Nos três casos, é este primeiro semestre de 2009 é o mais negativo de sempre em termos de variação.
Para o presidente do Montepio, Tomás Correia, estes números fazem sentido. "Não fico surpreendido com a redução dos novos contratos", diz. O banqueiro refere que o banco a que preside registou no primeiro semestre uma estabilização no crédito à habitação, mas há queda de novos contratos, sobretudo ao nível de empréstimos para construção. Já no segmento empresarial, o Montepio cresceu muito porque é uma área nova em que a instituição está a apostar. O BCP remeteu para os resultados semestrais que mostram um crescimento do crédito concedido em Portugal de 4,3%. Fonte da banca explicou que há factores que podem contribuir para um aumento do crédito total concedido sem que isso represente necessariamente novos contratos. "Pode ser renegociação de empréstimos já existentes com a concessão de mais crédito ou a redução do nível de amortizações de empréstimos, que faz com o que um crédito antigo se mantenha nas contas do banco. As instituições não costumam discriminar estes valores."
Filipe Garcia, economista e consultor financeiro de pequenas e médias empresas, garante que apesar dos programas de apoio (como o PME Investe), "as empresas continuam a queixar de que o dinheiro não está a ser libertado", como enfatizam os números do Banco de Portugal.
Sobra o Estado O governo português, à semelhança dos restantes países desenvolvidos, aprovou medidas de apoio à banca (avales) para que esta se consiga financiar e oferecer mais crédito. Tomou ainda decisões de política no sentido de acelerar o investimento público e de dar maior liquidez aos contribuintes.
Até Julho, as administrações públicas injectaram, em termos líquidos, mais de cinco mil milhões de euros do que emigual período do ano anterior. Os valores são líquidos pois resultam quer da menor receita cobrada em impostos (ver caixas), quer do aumento significativo da despesa do governo central e autarquias. A execução do pacote anticrise é ainda é fraca: gastou-se apenas 278,5 milhões dos 1,3 mil milhões programados com base no dinheiro dos contribuintes. Dá 13% do total que deverá ser injectado em 2009. O plano conta com mais 880 milhões de euros em fundos comunitários, o que dá um total de 2,2 mil milhões ou 1,25% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo as contas do executivo.

OBS:
ISTO É RESULTADO DA CRISE FINANCEIRA
TAMBÉM É RESULTADO DESTA VERGONHA NACIONAL E MESMO MUNDIAL, NEM NOS PAÍSES QUE SE DIZEM DO 3º MUNDO; O QUE ESTÁ ACONTECENDO NA BANCA PORTUGUESA!...
- VEJAM O EXEMPLO QUE O BCP ESTÁ A DAR AO PAÍS, EM QUE O BANCO DE PORTUGAL TAMBÉM TEM CULPA:
- CONTINUA A EXTORQUIR E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO (CRC) DO CLIENTE. ASSIM DESTA FORMA O CLIENTE FICA CADASTRADO NO BANCO DE PORTUGAL PARA TODA A SUA VIDA, NÃO PODENDO FAZER QUALQUER MOVIMENTO BANCÁRIO... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS CONTINUAM INTOCÁVEIS E AINDA GOZAM...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Peso do malparado das famílias sobe 50% em dois anos


O balanço do primeiro semestre revela uma evolução preocupante do crédito malparado. Famílias e empresas denotam cada vez mais dificuldades em honrar os pagamentos aos bancos, numa altura em que os banqueiros alertam que o incumprimento vai continuar a aumentar. O peso do malparado nas famílias subiu 47% nos últimos dois anos.

O créditos incobráveis continuam a aumentar. No global, as famílias devem à banca mais de 3,5 mil milhões de euros, o que corresponde a 2,61% do total do crédito concedido. Este é o peso mais alto desde Fevereiro de 1999 e compara com os 1,78% registados em Junho de 2007, ano em que a crise começou.
Mas, segundo os responsáveis do sector, o pior ainda está para vir, uma vez que o desemprego deverá continuar a crescer e, mais para o final de 2010, os juros devem aumentar.
Se as primeiras contas que se deixam de pagar estão relacionadas com bens de consumo e cartões de crédito, nos empréstimos à habitação é cada vez maior o volume de malparado existente. O peso dos incobráveis neste segmento atingiu os 1,67% em Junho, de acordo com os dados do Banco de Portugal. E pior... a taxa de crescimento homólogo do malparado supera os 20%. E este comportamento tem-se verificado desde Julho de 2008.
No crédito ao consumo, o malparado atingiu, em Junho, os 6,21%, o que corresponde ao valor mais alto desde que o Banco de Portugal consolida estes dados.
Os números demonstram que as famílias estão a ter muitas dificuldades em conseguir fazer face às suas despesas. No ano passado, foram as taxas de juro que atingiram níveis nunca vistos na história da Zona Euro. Este ano, é a conjuntura económica que está a levar muitas famílias a ficarem com, pelo menos, um elemento sem emprego, o que dificulta as contas no final do mês.
Mas não são apenas as famílias que estão a passar por estas dificuldades. As empresas também estão. O peso do malparado entre as empresas atingiu os 3,51%, o valor mais elevado desde Novembro de 1999.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Provedores dos clientes da banca não são independentes


O Banco de Portugal (BdP) advertiu as instituições financeiras sobre a falta de independência dos provedores do cliente, recomendando-lhes que confiram a estes serviços autonomia funcional.

O BdP tem recebido reclamações de clientes a queixarem-se de "falta de independência e imparcialidade" demonstrada por serviços designados como "Provedor do Cliente", diz o supervisor numa carta circular de final de Julho e incluída no boletim de Agosto divulgado ontem.
Por estarem integrados na estrutura orgânica das instituições de crédito, esses serviços "não gozam do estatuto de independência orgânica e funcional que esta designação [provedor] inculca", entende o BdP. Por isso, o supervisor recomenda às instituições de crédito "que concedam aos provedores do cliente um estatuto de autonomia funcional" para que os mesmos sejam "uma segunda instância na apreciação das reclamações". Para corrigir esta situação, o banco recomenda às instituições financeiras alterações nestes serviços, que nalgumas instituições são assegurados por um gabinete do banco e não por uma pessoa designada para o efeito...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A confiança


A falta de confiança é hoje o diagnóstico mais frequente para a incapacidade de crescimento da economia portuguesa durante os últimos anos. Em tempo de entrada em campanha eleitoral, todos os líderes políticos querem gerar confiança. Tarefa quase impossível, no estado em que está a sociedade.

Em entrevista ao Negócios, nesta edição, uma das responsáveis pelo relatório sobre desenvolvimento das Nações Unidas, a portuguesa Isabel Pereira afirma que "Portugal enfrenta um problema de confiança". Como ilustra ela essa falta de confiança? "Parece-me existir um grande descontentamento com as instituições o que gera algum desalento e frustração", diz.
Eis como uma simples constatação toca na ferida que está cada vez mais aberta em Portugal. As instituições não funcionam, não garantem a cada um de nós, em igualdade, que podemos iniciar um negócio com a certeza de que as regras do jogo do mercado serão cumpridas.
Se nos colocarmos no lugar de um pequeno empresário, com vontade de arriscar mas que não conhece ninguém no Governo ou na administração pública de topo, veremos que a sua vida será tudo menos fácil.
O primeiro embate que sofre é na altura em que tem de cobrar o que lhe devem. Andará anos nos tribunais para garantir que, o que é seu, para as suas mãos regressará.
Ao mesmo tempo enfrenta um rendilhado de regras, boa parte delas irracionais e a maioria pouco ou nada divulgadas.
Repentinamente vê-se nas mãos de funcionários de um instituto ou de uma direcção-geral, sob a ameaça de encerramento do negócio ou pagamento de elevadas multas. Pouco ou nada o ajudam a cumprir as regras. Ou limitam-se a indicar umas empresas que o podem apoiar.
Estas e outras histórias são e serão contadas por uns e outros empresários. Ficará a mensagem para quem quer arriscar: "Vê lá, tem cuidado no que te metes, viste o que aconteceu a fulano, o negócio até corria bem mas não lhe pagaram, o tribunal nunca decidiu nada e teve de fechar as portas a dever dinheiro a outros...".
Ou ainda, "vê lá, não será melhor arranjares um emprego na Câmara ou no Estado, tens um amigo que te pode meter lá... lembras-te do que aconteceu a fulano, foi lá o instituto não sei quantos e aplicaram-lhe uma multa que teve de fechar as portas ...ainda hoje anda pelos tribunais".
E há ainda as histórias que vão passando de boca a ouvido dos casos de corrupção, fraudes e outros crimes envolvendo figuras mediáticas e que ficam sem castigo.
A falta de confiança tem as suas raízes no caos e opacidade das regras do jogo dos negócios e na incapacidade do regime fazer cumprir a mais simples das leis, que é obrigar quem deve a pagar.
Não se consegue gerar confiança com discursos ou com imagens mais sérias e credíveis. Não hoje, depois da sociedade portuguesa estar infectada com tantas histórias de fracasso gerado pelo mau funcionamento das instituições.
A confiança, como dizem Akerloff e Shiller, gera-se pela confiança que vemos nos outros. E hoje é quase nenhuma a confiança que percebemos na nossa rede social.

Obs:
Veja-se por exemplo o "CASO BCP" que desgraçou milhares de famílias portuguesas...

domingo, 16 de agosto de 2009

Portugal - Desemprego: Homens ultrapassam as mulheres


Há 507 mil pessoas sem emprego. É um número recorde desde, pelo menos, 1983. A taxa é a mais alta em 23 anos.

Tem entre 25 e 34 anos, escolaridade básica, vive no Norte e, pela primeira em dez anos, é do sexo masculino. Este pode ser um esboço do retrato do desempregado em Portugal, traçado a partir dos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Os números do segundo trimestre de 2009 mostram que foi ultrapassada a barreira do meio milhão de desempregados em Portugal. São 507 mil pessoas, o que representa 9,1% da população activa, a taxa mais elevada desde o primeiro trimestre de 1986.
É um crescimento de 1,8 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2008, e de 0,2 pontos percentuais face aos primeiros três meses deste ano. Mas mais que a continuação do aumento do desemprego, já esperado, é o facto de os homens terem ultrapassado as mulheres no número do desemprego que surpreende. São 257 mil homens para 250 mil mulheres. O INE atribui o grosso da subida dos números ao acréscimo de desempregados masculinos (mais 69,4 mil indivíduos) que explica 71% do aumento global do desemprego.
E por que razão tantos homens perderam o emprego? Uma pista possível está na distribuição por actividades. A construção, sector predominantemente masculino, foi o que mais empregos perdeu (42,7 mil). Seguem-se a indústria transformadora e a agricultura. A maior perda de trabalho deu-se no grau de escolaridade mais baixo, que também é comum aos trabalhadores da construção.
A tese ganha força com as explicações de Cristina Casalinho. A economista-chefe do BPI lembra que a construção em Espanha tem absorvido muita da mão- -de-obra portuguesa. A maioria dessas pessoas, que hoje não encontra alternativa de emprego no país vizinho, é das zonas fronteiriças e do Norte do país.
A economista vê sinais positivos nesta evolução: "A estrutura do trabalho está a mudar. A procura está a centrar--se nos empregos com mais qualificações." Há 20% de mulheres activas com qualificação superior para apenas 10% de homens. "Isso pode explicar o porquê do desemprego ser agora maior nos homens." Mas admite que o facto de as mulheres receberem menos que os homens em sectores de mão-de-obra intensiva pode explicar a manutenção do emprego feminino.
Custos com desemprego disparam Além do impacto social e humano, o desemprego custa cada vez mais ao Estado. Até Junho, as despesas com o subsídio de desemprego e apoio ao emprego subiram 24%, para 960 milhões de euros. Só no segundo trimestre, a factura foi de 510 milhões de euros, mais 13% que nos primeiros três meses do ano.
Poucos duvidam de que a taxa continuará a crescer no curto prazo. As opinião dividem-se sobre o timing da recuperação efectiva de postos de trabalho. O primeiro-ministro, José Sócrates, está convicto de que a partir de 2010 os números vão melhorar. E sublinha que a subida, que supera a previsão do governo, foi inferior à de outros países da Europa. Já o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, acredita que a taxa de desemprego não vai chegar aos dois dígitos (10%).
Além de ser contestada pela oposição (ver pág. do lado), a visão do governo também é contrariada por alguns economistas. Nogueira Leite acha que o limiar dos 10% será ultrapassado e estima que só daqui a dois anos haverá criação sustentada de empregos. Rui Constantino, economista-chefe do Banco Santander, realça que a economia nacional só cria emprego quando o PIB está a crescer a mais de 1% ao ano. "Para o desemprego voltar abaixo dos 8% era necessário um crescimento sustentado sempre acima de 1,5%. Os dois concordam que o desemprego estrutural ficará mais alto do que no passado. Com F. P. C. e N. A.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mercados de acções - "O que significa 15%"


As quedas nos mercados de acções podem parecer mais ou menos violentas, de acordo com o ponto de vista de observação do fenómeno. Falar, sem mais, numa descida de 50% pode ser o bastante para deixar espantados e receosos os mais intrépidos...
As quedas nos mercados de acções podem parecer mais ou menos violentas, de acordo com o ponto de vista de observação do fenómeno. Falar, sem mais, numa descida de 50% pode ser o bastante para deixar espantados e receosos os mais intrépidos investidores. O número, só por si, é impressionante, caso se pense que quem sofra uma deterioração daquela amplitude na sua carteira de investimentos terá "perdido" metade do património.
Há outra conta que se pode juntar a esta. Permite colocar no devido contexto os movimentos de recuperação nas cotações que se seguem a fases de descida de grande amplitude. Uma desvalorização média de 50% necessitará de ser seguida de uma subida de 100% só para que o mercado consiga regressar ao nível anterior àquela queda.
A recente retoma das acções, sustentada por notícias na frente macro-económica e nas contas das empresas mais positivas do que aquelas que se chegaram a temer, está a lançar as raízes para um ambiente de maior confiança nas bolsas. Mas o ganho de 15% já alcançado pelo PSI 20, principal índice da praça lisboeta, representa ainda um progresso curto para um mercado que, em 2008, fechou o exercício com uma descida superior a 51%. Ou seja, Lisboa está a um pouco mais de 85 pontos percentuais do nível em que se situava quando o ano passado, histórico na vida dos mercados financeiros, estava ainda a arrancar.
Há razões para acreditar que o pior já terá passado, mas convém manter os pés assentes na terra. É isso que parecem fazer alguns dos gestores que são citados pela revista "Smart Money", elementos daquele pequeno grupo de responsáveis pela gestão do dinheiro dos outros que foram criticados e até perderam clientes por, antes de a tempestade se abater nas bolsas, terem decidido converter aplicações em acções em obrigações e liquidez. Uma leitura pelo artigo em que aquela publicação promete revelar o que dizem actualmente quatro "gurus" do investimento, não deixa dúvidas.
O tom geral é de prudência. Robert Rodriguez, por exemplo, descarta uma recuperação rápida da economia global, diz que a subida actual não é consistente e acredita que, num prazo de cinco anos, o petróleo vai regressar aos 150 dólares, no que constituirá mais um obstáculo à aceleração do crescimento. Joel Tillinghast, que se concentra em pequenas e médias capitalizações, diz que serão necessárias mais certezas sobre a solidez da retoma na economia chinesa. Anne Gudefin considera que não terá visto os mercados baterem no fundo, enquanto não assistir a uma retoma mais substancial das empresas com capitalizações bolsistas mais elevadas. Bill Gross é mais dramático: "os próximos quatro a 12 anos não vão ser amigos dos investidores" e "quando a crise de curto prazo estiver terminada, teremos uma inflação elevada".
As rentabilidades passadas não são garantia de obtenção de retornos futuros. Do mesmo modo, a visão correcta com que estes quatro gestores de fundos decidiram afastar-se das acções antes de a crise rebentar não prova que desta vez também terão razão. Mas há uma lição de prudência a retirar das suas análises e uma razoável certeza de que será necessário muito tempo apenas para recuperar o que ficou perdido entre a tempestade quase perfeita de 2008.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

"Ainda é cedo para falar em retoma"


Helena Garrido comenta na RTP os dados do INE que apontam para uma recuperação da economia portuguesa no segundo trimestre. Para a directora-adjunta do Negócios ainda é cedo para falar em retoma.
Ver vídeo:

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Bancos portugueses já pediram 13 mil milhões de euros este ano


Só este ano os principais bancos portugueses já pediram mais de 13 mil milhões de euros em empréstimos nos mercados financeiros internacionais.

A Caixa-Geral de Depósitos foi a que mais pediu, num total de 5 mil milhões de euros.
Apesar de os bancos terem de pagar juros mais elevados ao exterior por causa da crise, a facilidade em obter crédito é vista como uma situação de maior conforto.
De referir que a ajuda do Estado português com a concessão de avales para a banca se financiar foi decisiva para desbloquear o mercado do crédito.

Entre os principais bancos nacionais só o BPI não usou o aval do Estado.

Número de desempregados sem subsídio cresce mais rapidamente que o desemprego


O número de desempregados sem qualquer subsídio de desemprego está a crescer ao dobro da subida do desemprego. Em Maio passado, o desemprego registado cresceu 27,6 por cento face ao mesmo período de 2008. Mas, com base nos dados do Ministério do Trabalho, o número dos desempregados em busca de novo emprego e que não recebem subsídio aumentou 53 por cento.
O fenómeno não é de agora. Aparentemente, segue de perto a subida abrupta do desemprego. A explosão verificada desde Outubro de 2008 fez aumentar o número de trabalhadores que recorreram aos centros de emprego, tivessem ou não direito a subsídio de desemprego. Mas desde Maio de 2008 que se observa essa nova situação. Aliás, a subida do número de desempregados sem direito a qualquer subsídio iniciou-me mesmo três meses antes da subida explosiva do desemprego e só posteriormente começou a afectar os desempregados com direito a subsídio (ver gráfico).
Nos primeiros cinco meses de 2008, havia uma média de 98 mil desempregados sem apoio social e que procuravam um novo emprego (ou seja, sem contar com os 30 mil jovens que buscam o primeiro emprego). Mas nos primeiros cinco meses de 2009, esse número subiu para 138 mil. Em Maio de 2008, eram 24,6 por cento do universo global de desempregados. Um ano depois, eram já 29 por cento do universo.
O grupo de beneficiários de subsídio de desemprego ou subsídio social de desemprego tem vindo, assim, a reduzir-se, enquanto o dos desempregados não apoiados (sem jovens) regista subidas cada vez mais pronunciadas (ver gráfico).
Face a esta evolução, os serviços do Ministério do Trabalho adiantam duas explicações. A primeira é a de que essa tendência acompanha a entrada dos jovens no mercado de trabalho. A segunda prende-se com o facto de os desempregados terem esgotado o período de concessão tanto do subsídio de desemprego como do subsídio social de desemprego. O subsídio social de desemprego é atribuído a quem não tem direito a subsídio de desemprego ou já esgotou o seu prazo de concessão.
Mas os números não corroboram totalmente essa tese. Retirando o universo dos jovens, o grupo dos desempregados sem protecção tem crescido no último ano. Depois, desde a explosão do desemprego em Novembro passado, os números mensais revelam que a tendência é para um crescimento de todos os grupos. Novos desempregados começaram a chegar aos centros de emprego e aumentou o número dos que recebem subsídio de desemprego (mais 19 por cento nos cinco primeiros meses de 2009 face aos de 2008). Mas aumentou ainda mais rapidamente o daqueles que recebem o subsídio social de desemprego (27 por cento). E cresceu ainda mais rapidamente o número dos que não recebem qualquer subsídio de desemprego (41 por cento).
Esta realidade dá, por outro lado, indícios da estrutura do mercado de trabalho. Tem direito a subsídio de desemprego quem tenha feito 450 dias de descontos nos últimos dois anos anteriores ao desemprego. Já para receber o subsídio social de desemprego é obrigatório ter feito mais de 180 dias de descontos.
Se o desemprego começou a afectar cada vez mais trabalhadores sem direito a subsídio de desemprego ou mesmo a subsídio social é porque parte considerável do mercado de trabalho não possui esses períodos de descontos. Seja porque se torna cada vez mais difícil encontrar empregos com prazos prolongados de desconto e os contratos a prazo não permitem aceder ao subsídio; ou porque formalmente não têm qualquer tipo de contrato, como é o caso dos "falsos recibos verdes".
No primeiro trimestre de 2008, havia, segundo o INE, quase 900 mil trabalhadores sem contratos permanentes e o seu número crescera mais de 2,5 por cento face ao mesmo período de 2007. Um ano depois, reduzira-se para 837 mil trabalhadores (menos 4,4 por cento), quando os trabalhadores com contrato permanente cresceram 1 por cento.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Classe média já está a falhar pagamentos aos bancos


As famílias com rendimentos mais elevados estão a pedir ajuda aos gabinetes de sobreendividados.

Os salários em atraso, o fim das horas extraordinárias e o desemprego estão a levar mais famílias - e com rendimentos mensais cada vez mais elevados - a entrar em incumprimento nos empréstimos junto da banca.
Quem o diz é o Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da Deco, que até Julho deste ano registou um aumento de 74% nos pedidos de ajuda face aos mesmos sete meses de 2008.
A maioria das famílias em situações de sufoco tem rendimentos mensais acima dos 1.500 euros(...)

OBS:
O principal culpado do endividamento das famílias portuguesas é o Millennium BCP.
Continua ignorando no sistema bancário Português, os crimes perpetuados a milhares de famílias, sendo o CANCRO DA NOSSA ECONOMIA... Lógico será escusado dizer que o BdP e a CMVM também tem culpa... Depois das manipulações de mercado, "off-shores", prémios astronómicos para Administradores e outros, continua extorquindo e tirando saldos das contas das vítimas (clientes) silenciadas e indefesas, dando seguimento para o Banco de Portugal, como sendo dívida incobrável (CRC) por parte do cliente. Assim desta forma criminosa por parte do BCP, o cliente fica cadastrado no BdP para toda a sua vida ou até pagar a dívida de incumprimento ao BdP... E assim jamais poderá fazer qualquer movimento bancário em seu nome! Os responsáveis continuam intocáveis e ainda gozam com as vítimas... Muitas promessas! Acabando no ignorar e deixar passar o tempo... Este caso BCP continua dando frutos para a grande crise financeira que o País atravessa... Vejam os valores dos títulos do banco... Enfim...

sábado, 8 de agosto de 2009

Salvar BPP com dinheiros dos contribuintes não é matéria de "interesse público"


O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse hoje em Loulé, Algarve, que salvar Banco Privado Português (BPP) com o dinheiros dos contribuintes portugueses não é matéria de "interesse público" nem "nacional".


"Nós não entendemos que salvar o banco do BPP com o dinheiros dos contribuintes seja uma matéria de interesse público", declarou Teixeira dos Santos, à margem da visita a um "roadshow" das energias renováveis que está a ter lugar em Loulé.
Logo em Fevereiro, quando nos foi apresentado um primeiro plano para saneamento financeiro da instituição, o Governo tornou claro que entendia que não deveria haver o envolvimento de dinheiros públicos na capitalização deste banco".
"O ministério das Finanças apenas entende que tem um interesse superior a defender que é o interesse dos contribuintes portugueses e entende que só deve envolver os dinheiros públicos em matérias que sejam de interesse público e nacional", acrescentou o ministro.
A administração do Banco Privado Português (BPP), liderada por Adão da Fonseca, vai sair no final de Agosto da instituição que está intervencionada pelo Banco de Portugal, depois de ter apresentado a 20 de Julho o pedido de substituição.
O presidente do Conselho de Administração do BPP pediu a 20 de Julho ao Banco de Portugal para substituir a actual administração da instituição(...)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

"Tolerância zero para banca" francesa e mundial


A Ministra francesa da Economia faz finca pé e promete "tolerância zero para os excessos da banca". Numa entrevista ao jornal francês "Le Monde", Christine Lagarde deixa críticas abertas a bancos estrangeiros e ao banco francês BNP Paribas.
Em entrevista ao "Le Monde", a Ministra francesa defende uma "desintoxicação" da banca europeia e mundial e aponta os prémios financeiros aos gestores, como "uma das ameaças à estabilidade financeira internacional". Diz Christine Lagarde, que a distribuição de prémios é uma "prática incompreensível", sobretudo num momento de profunda recessão mundial, durante o qual "é pedido aos contribuintes um esforço adicional".
De olhos postos no BPN Paribas, a Ministra não poupa críticas ao banco que recentemente esteve no centro de mais um escândalo financeiro, ao distribuir cerca de 1 milhão de euros em prémios aos altos quadros do banco, meses depois de ter recebido dos cofres do Estado cerca de 5 milhões de euros em ajudas para a crise.
Mas as críticas da Ministra francesa não se ficam pela banca francesa Christine Lagarde aponta baterias à banca mundial e lança o alerta: "certos bancos estrangeiros não estão a cumprir os princípios definidos na última cimeira do G20".
Em Abril, Londres recebeu mais uma cimeira do grupo dos 20 países mais ricos do mundo. Do encontro, saiu um conjunto de princípios, com o objectivo de minimizar os efeitos da crise e estabilizar as principais economias mundiais - entre eles, a limitação dos prémios a atribuir aos gestores e administradores.
Para a Ministra francesa, vários bancos em todo o mundo estão a fugir às regras do G20, pondo em causa o esforço global para travar a crise mundial. Pela parte do Governo francês, o assunto será incluído na agenda da próxima reunião do G20, já agendada para os dias 24 e 25 de Setembro, em Pittsburgh, nos Estados Unidos.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Grande destaque de "The Wall Street Journal"


Bank of Americia multado por causa da Merrill Lynch.
Acordou pagar 33 milhões de dólares para resolver um processo civil que alega que o banco enganou os accionistas sobre milhões de dólares em bónus prometidos a empregados da Merrill.

OBS:
Cá em Portugal, apenas pagam os contribuintes pela culpa da "ganância bancária"...

"Não acho normal que as acções do BCP estejam abaixo do valor contabilístico"


O presidente do Millennium BCP diz não achar normal que as acções do banco estejam a um nível tão baixo. Numa longa entrevista, publicada hoje nas bancas no Negócios, Santos Ferreira fala do valor das cotações.
Numa longa entrevista, publicada hoje nas bancas no Negócios, Santos Ferreira fala do valor das cotações, das razões para o patamar actual e dos "obstáculos estruturais" enunciados pelos analistas que, diz, estão agora ultrapassados.
O presidente do BCP baliza a sua opinião com o valor contabilístico das acções do BCP, que é, segundo a Bloomberg, de 1,08 euros, ou seja, mais 40% do que a cotação actual.

OBS 1:
Algumas questões para o Presidente do BCP e também para os jornalistas do JN.
1- Resultados fracos. Porquê a redução da margem de cobertura do crédito mal parado de 240% para 132% quando o Presidente do BCP afirma que o crédito mal parado vai aumentar ? Foram aí buscar uma boa parte dos resultados, certo ? 2- BCP Banco do regime. É claro que é. O BCP é um caso de uma nacionalização informal (só falta o decreto-lei como no caso do BPN). Vejamos: gestores ex-CGD; um administrador que é do aparelho do partido que tem sido governo; principais accionistas portugueses do BCP financiados pela CGD; Únicos bancos disponíveis na solução para o BPP: CGD e... BCP. Querem mais que isto, para afirmar que o BCP é um banco do regime ? Mas não é o único, o BPI é outro (dos grandes, foi o único que escapou à Operação Furacão e também tem private banking, também tem off-shores e outras coisas consideradas por muitos e erradamente demoníacas. Sabem quem criou os off-shores ? Foram os Estados. 3- Como interpreta a descida de rating logo após os resultados semestrais ? 4- Porque o ambiente no BCP é o pior de sempre ? 5- Chegar ao rácio de 8% no Tier I à custa dos novos trabalhadores que vão começar a descontar 1,5% do vencimento para o fundo de pensões. Assim é fácil, não acha ? Estas eram algumas questões que gostaria de ter visto mais clarificadas na entrevista de hoje do JN.

OBS 2:
Banco com muito má imagem na opinião pública (Nacional e Internacional)...
E milhares de processos contra o banco... Enfim...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"Coima da CMVM" - BCP sobreavaliou o capital próprio em mais de 20% em 2002


Depois do BCP ter impugnado a contra-ordenação aplicada pela CMVM, o regulador publicou hoje os argumentos que consubstanciam a decisão de aplicar a coima de 5 milhões de euros. O regulador acusa do BCP de ter violado a lei por seis vezes e de, em 2002, ter sobreavaliado o capital próprio em 21%.

Na decisão hoje publicada pela CMVM, o regulador afirma que o processo contra o Banco Comercial Português tem por objecto seis violações ao dever de prestar informação verdadeira.

“O BCP entre 1999 e 2006 praticou factos e realizou operações que nunca deu a conhecer ao mercado, comportamento que integrou uma acção planificada e orientada no sentido de alterar o juízo dos investidores em relação à real situação do BCP”, refere o documento publicado pela CMVM.

Segundo o regulador o “BCP utilizou um conjunto de 31 sociedades off-shore, por si controladas com a finalidade de adquirir e transaccionar acções próprias não declaradas como tal”.

A CMVM argumenta que o banco, na altura liderado por Jardim Gonçalves, “omitia perdas realizadas e potenciais nas acções adquiridas pelas referidas sociedades, assim sobrevalorizando os resultados líquidos e os capitais próprios”.

Em 2002 e 2003 o capital próprio estava sobreavaliado em 21% e em 2004 em 17% e o BCP, no final de 2007, reiterou que esta informação das contas reflectia as perdas com as “off-shores”, o que “não era verdadeiro”.

Quanto às seis violações da lei de que é acusado, a CMVM detalha que estas foram efectuadas na apresentação dos resultados de 2003, 2004, 2005 e 2006; referente à sua actividade, resultados e situação económica e financeira no terceiro trimestre de 2007 e do comunicado de 23 de Dezembro de 2007, em que confirma a veracidade das contas.

No total, a CMVM deliberou aplicar cinco coimas ao BCP, no valor de 1,25 milhões de euros e outra de 1,5 milhões de euros, que perfaz um total de 7,75 milhões de euros.

Devido ao cúmulo jurídico a pena foi reduzida para 5 milhões de euros.

O BCP decidiu contestar esta coima, pelo que prescindiu da redução da multa para 2,5 milhões de euros, caso optasse por não avançar com a impugnação.


COMENTÁRIOS:
As evidências!!!
É demasiado evidente que tudo isto é uma grande farsa para entreter o pacóvio!!!! Ora vejamos o que me leva a esta conclusão: 1. Um processo de mediação, que tal como a própria palavra significa seria mediado pela CMVM, mas não o foi. O BCP liderou o processo do início ao fim! 2. Num processo de mediação as regras são definidas pelo mediador ou mais justamente de forma consensual por este e representantes das partes interessadas. Também não foi o caso, o BCP definiu as regras, numa primeira fase admitiu ao processo de mediação quem a ele se candidatou, mas quando confrontado com os valores em jogo logo tratou de excluir os lesados. 3. O dinheiro das multas recolhido pela CMVM não deveria ser destinado a reembolsar os milhares de lesados pelas três ovelhas negras da banca nacional a bem da credibilização do sector. 4. Os gestores directamente envolvidos não são considerados arguidos e muito menos se lhes é exigido que paguem pelos crimes que cometeram. 5. Por último a Comunicação Social deveria fazer uma reportagem de fundo com os candidatos ao processo de mediação do BCP par divulgarem os comportamentos miseráveis dos representantes do BCP e o silêncio da CMVM...
Por jhc, Porto em 03.08.2009

Informação fraudulenta
Para os Bancos abrem as perninhas todas que nem as teenagers, isto é uma vergonha este País, o roubo e a vigarice andam de mãos dadas por cá no Burgo, agora até se dão ao luxo de fabricar crises para correrem com os trabalhadores sem terem de cumprir as suas obrigações, isto só vai lá quando este povo os encostar á parede pois de outra maneira vamos ser chupados até ao tutano por esta gente sem escrúpulos, é caso para dizer, políticos,justiça e bancos, andam todos de mão dada, isto é que é cá uma açorda.
Por Anónimo, Porto em 03.08.2009

OBS:

"Vamos relembrar um bocado do passado... "

http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=90761&visual=3&layout=10

Alegados crimes punidos “doa a quem doer”

06 Janeiro '08

Teixeira dos Santos saiu em defesa de Vítor Constâncio, que tem sido criticado pelos partidos da direita
RTP
O Ministro das Finanças exige que a investigação às eventuais irregularidades no BCP e ilícitos criminais vá até ao fim e que os culpados sejam punidos. Teixeira dos Santos anunciou que o défice das contas públicas é inferior a três por cento do PIB.
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“O Governo não interferiu, não sugeriu, não propôs, não indicou qualquer nome a qualquer accionista para a constituição da equipa que pode vir a governar o Banco Comercial Português”, declarou Teixeira dos Santos.

Apesar de ser uma matéria da responsabilidade dos accionistas, o ministro afirma que não podem ser ignoradas as denúncias públicas de operações ilegais e eventuais ilícitos criminais no BCP, que estão a ser investigadas pelo Banco de Portugal, CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal).

“É importante que as autoridade prossigam a sua actividade até ao fim e é importante que punam seja quem for e doa a quem doer”, afirmou o ministro, numa alusão às críticas que têm sido feitas ao Governador do Banco de Portugal.

Teixeira dos Santos manifestou apoio às instituições que estão a investigar as denúncias relativas a práticas no BCP. “É extemporâneo, é injustificável a todo o título que se procure fragilizar essas instituições atacando-as de forma injustificada. A quem serve questionar a independência das autoridades quando elas estão a desenvolver um processo de investigação?", questionou.

sábado, 1 de agosto de 2009

BCP BURLOU MUITA GENTE INOCENTE


O BCP para além das trafulhices e roubos que são conhecidas nos meios de comunicação, também criou uma modalidade de escravatura. Às vítimas burladas em 2000 e 2001, na qual o BCP (Millennium bcp) roubou o património dessas vítimas, penhorou os ordenados, as reformas, condenou muitas famílias à fome e à doença, colocando o bom nome dessas vítimas, na lista negra do Banco de Portugal, como de "crédito ao consumo" ou crédito de tesouraria se tratasse .

Já foi denunciado esta situação ao (BdP) Sr. Vitor Constâncio, mas continua tudo na mesma. Todas as administrações que se seguiram neste banco, continuaram com os mesmos crimes e a actual (CARLOS SANTOS FERREIRA e ARMANDO VARA) fez mais uma FRAUDE, para perpetuarem estes crimes, a que chamaram "CONVENÇÃO DE MEDIAÇÃO". JULGO SER ALTURA DO SR. PRESIDENTE DA REPUBLICA INTERVIR FIRMEMENTE, se ainda for a tempo de impedir o colapso deste banco que nos irá afectar negativamente a todos nós.

OBS:
Agora diz-se:
Num ápice o BCP atinge o (Tier 1) de 8%. Acredita-se mesmo que este banco viveu de mentiras e trafilhices e parece continuar...O BdP deveria "aprovar" se atingiu ou não!
Penso que para o BCP voltar a ter paz e êxito, terá de ter a coragem de ressarcir quem roubou, de contrário jamais terá paz...
Aliás; está bem provado, que a crise financeira que se está a passar em Portugal ,é fruto dos crimes feitos pelo BCP...

Falência do BPP põe trabalhadores em xeque


Os empregados garantem que, para além das dificuldades de sustento em que muitos se encontram, cerca de 15 funcionários encontram--se de baixa médica e muitos outros a receber apoio psicológico por não conseguirem lidar com a situação.

Todos falam dos clientes e nós compreendemos. Mas há casais a trabalhar no banco, funcionários com rendas em atraso por causa do impasse no Banco Privado Português. E o Governo rejeita todas as propostas de salvação", refere de forma indignada Miguel Trindade, porta-voz dos mais de 150 colaboradores do BPP que foram ontem recebidos pelos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças.
"Nós confiávamos no banco. Também investimos aqui as nossas poupanças, dos nossos familiares e agora não temos respostas para lhes dar. É uma dupla angústia", salienta Miguel Trindade.
Quando confrontado com as diversas referências do Governo e personalidades do sector bancário sobre a inexistência de risco sistémico se o BPP falir, a reacção é de espanto. "Acho isso uma irresponsabilidade. Se o BPP falir não há uma corrida aos balcões. Mas está a passar-se a mensagem de que os bancos pequenos ou médios podem cair de um momento para o outro. Assim, quem é que mete o dinheiro num banco pequeno?", questiona.
Os trabalhadores estão fartos de esperar por uma solução e garantem que os sucessivos atrasos na apresentação de uma solução só tem uma explicação: "O problema é do calendário eleitoral", alegando que apresentar uma solução antes das eleições poderia custar votos ao PS.

COLABORAR COM A JUSTIÇA
O procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, admitiu ontem que a alteração da medida de coacção a Oliveira e Costa, antigo presidente do BPN, "provavelmente também será um sinal" para quem queira ou possa colaborar com a Justiça. Escusando-se a falar acerca de processos concretos, Pinto Monteiro recordou que a medida de coacção é alterada quando os investigadores o entendem.
Cerca de 25 por cento dos trabalhadores do BPP já abandonaram a instituição.

PLANO ARQUIVADO
O mais recente plano para salvar o BPP, apresentado pelo grupo Orey, foi arquivado pelo Banco de Portugal (BdP).

DEMISSÃO REJEITADA
Insatisfeito com a falta de solução, o presidente do BPP, Fernando Adão da Fonseca, pediu a demissão, mas o BdP rejeitou.
AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"