Faz hoje três anos que o BCP, na altura comandado por Teixeira Pinto e Jardim Gonçalves, avançou com uma OPA sobre o BPI. Muita coisa mudou na vida do maior banco privado português desde então.
Paulo Teixeira Pinto estava calmo e seguro quando anunciou a OPA, a 13 de Março de 2006. "O BCP não tem qualquer ânimo hostil em relação ao BPI (...) Temos o maior apreço pela gestão, pelos clientes e pelos colaboradores do BPI", disse. "Se fosse possível propor uma fusão unilateral, tê-la-íamos feito", explicou.
A resposta chegou por Fernando Ulrich: "Para quem chegou à gestão bancária há pouco mais de um ano, [Paulo Teixeira Pinto] está muito atrevido".
O BPI sempre considerou os 5,70 euros um "preço baixo" e o sentimento não se alterou quando o BCP subiu a fasquia para sete euros por título
Nessa altura, Teixeira Pinto quase confessou um desfecho que o mercado já tinha como certo: "Não há graus de probabilidade numa operação de mercado: ou é zero ou 100%", afirmou o presidente do BCP.
>Esta estratégia, conhecida no banco por "Rottweiller" (quando pega já não larga), não abalou a administração do BPI. "Quem não tenciona vender um activo não está à espera de preço nenhum". Foi assim que Ulrich respondeu aos sete euros por acção oferecidos pelo BCP.
A OPA não só fracassou, como Teixeira Pinto abanou o banco nos meses seguintes na célebre guerra de poder que disputou com Jardim Gonçalves, que também foi afastado do BCP.A 25 de Outubro de 2007 o feitiço virou-se contra o feiticeiro, com o BPI a propor uma fusão amigável com BCP. Amigável ou hostil, nenhuma das operações resultou. E se a estrutura do BPI se manteve quase intacta desde então, no BCP, quase tudo mudou.Jardim Gonçalves saiu. Carlos Santos Ferreira entrou.
Paulo Teixeira Pinto estava calmo e seguro quando anunciou a OPA, a 13 de Março de 2006. "O BCP não tem qualquer ânimo hostil em relação ao BPI (...) Temos o maior apreço pela gestão, pelos clientes e pelos colaboradores do BPI", disse. "Se fosse possível propor uma fusão unilateral, tê-la-íamos feito", explicou.
A resposta chegou por Fernando Ulrich: "Para quem chegou à gestão bancária há pouco mais de um ano, [Paulo Teixeira Pinto] está muito atrevido".
O BPI sempre considerou os 5,70 euros um "preço baixo" e o sentimento não se alterou quando o BCP subiu a fasquia para sete euros por título
Nessa altura, Teixeira Pinto quase confessou um desfecho que o mercado já tinha como certo: "Não há graus de probabilidade numa operação de mercado: ou é zero ou 100%", afirmou o presidente do BCP.
>Esta estratégia, conhecida no banco por "Rottweiller" (quando pega já não larga), não abalou a administração do BPI. "Quem não tenciona vender um activo não está à espera de preço nenhum". Foi assim que Ulrich respondeu aos sete euros por acção oferecidos pelo BCP.
A OPA não só fracassou, como Teixeira Pinto abanou o banco nos meses seguintes na célebre guerra de poder que disputou com Jardim Gonçalves, que também foi afastado do BCP.A 25 de Outubro de 2007 o feitiço virou-se contra o feiticeiro, com o BPI a propor uma fusão amigável com BCP. Amigável ou hostil, nenhuma das operações resultou. E se a estrutura do BPI se manteve quase intacta desde então, no BCP, quase tudo mudou.Jardim Gonçalves saiu. Carlos Santos Ferreira entrou.
Armando Vara também transitou da Caixa Geral de Depósitos. A Sonangol atingiu os 10% do capital e, pelo caminho, a CMVM e o Banco de Portugal avançaram com vários processos contra a antiga administração do BCP.
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