As condições económicas actuais alteraram-se substancialmente, devido ao crescimento abismal do endividamento do Estado, das empresas e das famílias que mais consumiam nestes últimos dez anos...
A contracção da economia e a deterioração galopante do mercado de trabalho bem como os elevados níveis de endividamento, deixam antever que o ritmo de concessão de crédito observado durante a última década não se deverá repetir não só pelo reajustamento da dimensão do sistema bancário mas também pela mudança das preferências entre consumo e poupança.
Os crimes bancários perpetuados por certos gestores, como também a perda de valor dos activos imobiliários e financeiros provocaram uma elevada perda na banca. Aliás, acontece também na riqueza das famílias, em que na actualidade já não conseguem suportar os principais empréstimos (crédito habitação, ao consumo, etc) o que conjugado com os elevados níveis de endividamento está a fazer com que aumente a pobreza, devido às dificuldades e responsabilidades para com a banca.
Conclui-se que haverá mais falências nas empresas, pois não conseguem vender seus produtos, subindo cada vez mais o desemprego.
Se o governo não aplica devidamente seus esforços, teremos de certeza um novo ciclo, chamado de "deflacionário"...
A estabilização e reforço da solidez do sistema financeiro serão condições necessárias para a recuperação da economia, mas o governo terá que olhar principalmente para o "público consumidor de verdade" e não sómente para a banca, porque se não houver consumo, iremos entrar numa rotura total económica, como já está acontecendo!..
Contudo, as raízes desta crise assentam em desequilíbrios macroeconómicos globais que não se corrigem apenas pela resolução da crise no sistema financeiro, pelo que a recuperação da economia mundial deverá ser lenta e os níveis de crescimento verificados ao longo desta década demorarão a repetir-se, pois as novas regras que serão implantadas em termos de reforma financeira serão mais credíveis, mas irão demorar outra década.
A maioria das famílias portuguesas com créditos (as mais consumidoras) estão praticamente falidas e bloqueadas financeiramente, devido a não ter formas de voltarem à normalidade, mesmo as que estão no activo, devido também aos tais incumprimentos "fechados " no Banco de Portugal.
Obs:
"Perante a crescente complexidade da criminalidade económica, a Justiça tem primado pela lentidão na investigação e no julgamento dos seus responsáveis e os cidadãos e contribuintes, que estão a pagar anos e anos de incúria de uma supervisão que permitiu todos os excessos e abusos de alguns banqueiros e gestores, não compreendem que cheguem os dedos de uma mão para contar os arguidos nos escândalos BCP, BPN e BPP"...
A contracção da economia e a deterioração galopante do mercado de trabalho bem como os elevados níveis de endividamento, deixam antever que o ritmo de concessão de crédito observado durante a última década não se deverá repetir não só pelo reajustamento da dimensão do sistema bancário mas também pela mudança das preferências entre consumo e poupança.
Os crimes bancários perpetuados por certos gestores, como também a perda de valor dos activos imobiliários e financeiros provocaram uma elevada perda na banca. Aliás, acontece também na riqueza das famílias, em que na actualidade já não conseguem suportar os principais empréstimos (crédito habitação, ao consumo, etc) o que conjugado com os elevados níveis de endividamento está a fazer com que aumente a pobreza, devido às dificuldades e responsabilidades para com a banca.
Conclui-se que haverá mais falências nas empresas, pois não conseguem vender seus produtos, subindo cada vez mais o desemprego.
Se o governo não aplica devidamente seus esforços, teremos de certeza um novo ciclo, chamado de "deflacionário"...
A estabilização e reforço da solidez do sistema financeiro serão condições necessárias para a recuperação da economia, mas o governo terá que olhar principalmente para o "público consumidor de verdade" e não sómente para a banca, porque se não houver consumo, iremos entrar numa rotura total económica, como já está acontecendo!..
Contudo, as raízes desta crise assentam em desequilíbrios macroeconómicos globais que não se corrigem apenas pela resolução da crise no sistema financeiro, pelo que a recuperação da economia mundial deverá ser lenta e os níveis de crescimento verificados ao longo desta década demorarão a repetir-se, pois as novas regras que serão implantadas em termos de reforma financeira serão mais credíveis, mas irão demorar outra década.
A maioria das famílias portuguesas com créditos (as mais consumidoras) estão praticamente falidas e bloqueadas financeiramente, devido a não ter formas de voltarem à normalidade, mesmo as que estão no activo, devido também aos tais incumprimentos "fechados " no Banco de Portugal.
Obs:
"Perante a crescente complexidade da criminalidade económica, a Justiça tem primado pela lentidão na investigação e no julgamento dos seus responsáveis e os cidadãos e contribuintes, que estão a pagar anos e anos de incúria de uma supervisão que permitiu todos os excessos e abusos de alguns banqueiros e gestores, não compreendem que cheguem os dedos de uma mão para contar os arguidos nos escândalos BCP, BPN e BPP"...
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