Manuel Nogeira, pequeno accionista do BCP, surpreendeu hoje a assembleia geral do banco, com um cartaz em que promete lutar até ao fim contra os crimes que terão sido cometidos na instituição. "Se me deixarem viver, estes crimes não vão esquecer", lia-se no cartaz.
O cartaz do pequeno accionista mostrava uma capa do "Diário Económico" com uma fotografia de Carlos Tavares, presidente do BCP, e o título "CMVM segura de crime no BCP".
Manuel Nogeira, assim como Rohit Dataniu, são pequenoas accionistas do BCP que têm marcado as reuniões do banco com actos de contestação.
"Não tenho medo. Daqui a 20 anos, estarei cá com a mesma vitalidade", prometeu Manuel Nogueira, que numa anterior assembleia chegou a vestir-se de Senhor dos Passos para se manifestar contra o banco.
Nas últimas reuniões de accionistas, os pequenos investidores, que adquiriram acções nos aumentos de capital de 2000 e 2001 com crédito do banco, fizeram ruidosos protestos dentro e fora das AG. Reclamavam uma solução para os seus casos, por considerarem que tinham sido levados a comprar os títulos pelo próprio banco que queria executar créditos que estes clientes não conseguiam pagar, também devido à desvalorização das acções.
Na AG de Maio do ano passado, Santos Ferreira prometeu uma solução para estes clientes e, passado umas semanas, propôs um procedimento de mediação, ao qual puderam aceder quase 340 accionistas, cujos créditos excederão os sete milhões de euros...
O cartaz do pequeno accionista mostrava uma capa do "Diário Económico" com uma fotografia de Carlos Tavares, presidente do BCP, e o título "CMVM segura de crime no BCP".
Manuel Nogeira, assim como Rohit Dataniu, são pequenoas accionistas do BCP que têm marcado as reuniões do banco com actos de contestação.
"Não tenho medo. Daqui a 20 anos, estarei cá com a mesma vitalidade", prometeu Manuel Nogueira, que numa anterior assembleia chegou a vestir-se de Senhor dos Passos para se manifestar contra o banco.
Nas últimas reuniões de accionistas, os pequenos investidores, que adquiriram acções nos aumentos de capital de 2000 e 2001 com crédito do banco, fizeram ruidosos protestos dentro e fora das AG. Reclamavam uma solução para os seus casos, por considerarem que tinham sido levados a comprar os títulos pelo próprio banco que queria executar créditos que estes clientes não conseguiam pagar, também devido à desvalorização das acções.
Na AG de Maio do ano passado, Santos Ferreira prometeu uma solução para estes clientes e, passado umas semanas, propôs um procedimento de mediação, ao qual puderam aceder quase 340 accionistas, cujos créditos excederão os sete milhões de euros...
Processo de mediação para os mais de 300 accionistas ainda não está concluído...
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