segunda-feira, 30 de junho de 2008

A mediação que o BCP quer, é induzir novamente aos lesados, uma "ilusão"...



Enquanto não resolverem o problema hediondo dos pequenos accionistas, aquando da aquisição de créditos de compra de acções BCP, jamais o BANCO VAI TER SOSSEGO!
Em causa está, a chamada “Campanha Accionista Millennium BCP 2000” do BCP, que tinha por objectivo “alargar a base accionista”, e no âmbito da qual o banco “oferecia incentivos e financiamento para compra de acções próprias BCP”. Os “lesados; foram todos os que participaram na ‘Campanha 2000’, aí é que está o problema”, acrescento que “há muitos lesados que não foram aos aumentos de capital que vieram a seguir ; aliás foram muitos!...”.

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BCP : A arte para lesar os clientes


BCP : A arte para lesar os clientes

Uma vez mais o Millennium BCP é notícia. O BCP acaba de apresentar a“Convenção de Mediação” para tratar de convencer os clientes que foram lesados por este "mal chamado banco". O sinistro plano que esta entidade estableceu como prenda para os seus “ fieis clientes”:

1. Desenhou premeditadamente e armou uma armadilha para vender Acções do próprio Banco, com base na publicidade enganosa na ilegalidade dos procedimentos, na gestão danosa, enfim configurando um autentico quadro de estafa premeditada.

2. Incentivou os seus funcionários para atrair os clientes, a todo o custo. Não importava que fossem doutores ou ignorantes, ricos ou pobres, conhecedores ou leigos, na matéria. Se tinham ou não condições para facilitar-lhes esses créditos ( todos sabemos quão difícil é ter todas as garantias para obter um crédito) O importante era conseguir, quantos mais clientes melhor….O plano estava em andamento ! estava bem oleado ! funcionava às mil maravilhas, para os propósitos do banco.

3. Controlou as cotações dessas Acções de maneira ilegal, criando “Off-Shores” Para tal efeito, obedecendo ao plano maquiavélico de crescer a todo o custo, não importando desgraçar a vida de muitos cidadãos. Comprometendo as suas vidas e o futuro dos seus filhos.

4. Com a complacência das autoridades : Banco de Portugal e CMVM que agora tratam de lavar-se as mãos na impunidade, mas os seus responsáveis, deveriam lembrar-se que a Parcialidade, a Omissão,e o desconhecimento dos factos ou que não se querem “ ver” manifesta fraude e ineficiência, é um delito grave de gestão.

Resultado:

Estes srs deixaram um sinistro rastro de desgraça e ruína nas famílias Portuguesas, cujo único erro foi confiar nestes parasitas delinquentes de colarinho branco.



MUITA ATENÇÃO:


Uma Proposta Indecente

O Millennium BCP comprou, vendeu e está a dar-se o troco a si mesmo. continuem a não confiar neste Banco Corrupto.

Recomendo a todos os Lesados , a terem muito cuidado com o que Assinam, assesorem-se bem, porque este plano Chamado “ Convenção de Mediação” é mais uma armadilha que pretende deixar de fora a muitos clientes que foram lesados. Depois não há volta a dar. Desconfiem deste plano porque continua a estar desenhado pelo banco, como sempre com a autorização da CMVM, com o intuito de continuar a lesar as pessoas já fragilizadas por estas entidades perversas, sujas de sangue e suor de tanta gente desgraçada por estes bandidos.

Todas as pessoas que se sintam lesadas têm direito a serem ressarcidas porque as vitimas fomos nós mas eles foram os predadores culpados e prevaricadores.

Pessoalmente pretendo levar o Banco e a CMVM a tribunal porque eu não abdico dos danos morais que me causaram tanta desgraça. O BCP vai perder todos os Casos no tribunal….. são tantas as ilegalidades que não podem tapar o Sol com um dedo. Quando se conhecer toda a porcaria contida no segredo de justiça… será fácil provar todas as falcatruas premeditadas dos gestores deste Banco.

Guerra Avisada não mata soldados !!!

Olhos bem abertos ! leia com atenção !

Leia a “ Convenção de Mediação” e as “Perguntas Frequentes”

no site do millennium bcp donde diz “Convenção de Mediação”

sábado, 28 de junho de 2008

CMVM entrega na PGR relatório final das práticas de crime do BCP, que indicia crime de manipulação de mercado...


CMVM entrega na PGR relatório final que indicia crime de manipulação de mercado...
O presidente da CMVM, Carlos Tavares, entregou hoje na Procuradoria-geral da República (PGR) o relatório final sobre as averiguações referentes ao caso BCP , onde resume todas as provas que indiciam crime de manipulação de mercado...
O presidente da CMVM, Carlos Tavares, entregou hoje na Procuradoria-geral da República (PGR) o relatório final sobre as averiguações referentes ao “CASO BCP”, onde resume todas as provas que indiciam crime de manipulação de mercado.

Seis meses depois de iniciadas as investigações da entidade reguladora, despoletadas na sequência de denúncias de investidores sobre casos de aquisição de acções próprias do BCP através de sociedades sedeadas em “off-shores” detidas pelo próprio banco, Carlos Tavares reuniu-se hoje com o Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, para lhe entregar o dossier final.

Contactada pelo Jornal de Negócios, a PGR confirmou a recepção do relatório e comunicou que o processo seguirá para o Departamento de Investigação e Acção Penal “para competente investigação”...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

BCP recorre à mediação da CMVM para resolver litígios com pequenos investidores... No ano 2000 / 2001...



Aumentos de capital de 2000 e 2001...

BCP recorre à mediação da CMVM para resolver litígios com pequenos investidores...
O Banco Comercial Português vai propor aos pequenos investidores a resolução dos litígios emergentes da subscrição dos aumentos de capital em dinheiro realizados pelo banco, nos anos 2000 e 2001, através de um procedimento de mediação organizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), revelou a instituição financeira em comunicado.
O Banco Comercial Português vai propor aos pequenos investidores a resolução dos litígios emergentes da subscrição dos aumentos de capital em dinheiro realizados pelo banco, nos anos 2000 e 2001, através de um procedimento de mediação organizado pela
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), revelou a instituição financeira em comunicado.
Segundo a mesma fonte, o Conselho de Administração Executivo informou, no decurso da última Assembleia Geral, que iria propor aos pequenos investidores a resolução de eventuais litígios.

Neste contexto, a actual proposta “é dirigida aos investidores que tenham apresentado reclamação ao BCP, ao Provedor do Cliente do BCP, ao Banco de Portugal ou à CMVM ou que tenham proposto acção judicial contra o BCP ou reconvindo em acção judicial proposta pelo BCP”.
A proposta é a estes dirigida desde que, cumulativamente, no conjunto dos dois aumentos de capital, tenham subscrito até 25 mil acções do BCP, com recurso à concessão de crédito pelo BCP ; nos três anos anteriores ao início da subscrição tivessem, directa ou indirectamente, menos de (indicativamente) 20% do seu património aplicado em acções emitidas por quaisquer sociedades anónimas e, por fim, em consequência da subscrição de acções nos aumentos de capital em dinheiro realizados pelo BCP em 2000 e 2001, tenham passado a deter mais de (indicativamente) 25% do seu património em acções do BCP, explica o comunicado.

A mesma fonte acrescenta que, para aceitar este procedimento, “cada investidor que se considere incluído no âmbito das condições expressas no parágrafo anterior deve, até ao dia 28 de Julho, assinar uma proposta de Convenção de Mediação, a qual será igualmente assinada pelo BCP e depois entregue na CMVM”.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Presidente e vice-presidente da CMVM pediram para ser recebidos pelo PGR, encontro agendado para sexta-feira...





- O procurador-geral da República reúne sexta-feira com o presidente e o vice-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a pedidos destes, dois meses depois da entrega dos relatórios preliminares das investigações do supervisor ao BCP.
A audiência de Pinto Monteiro com o presidente e o vice-Presidente da CMVM, Carlos Tavares e Amadeu Ferreira, respectivamente, será na PGR e faz-se a pedido dos responsáveis do órgão de supervisão, adiantaram a agência Lusa fontes oficiais.
Recorde-se que CMVM e o ministério público estão a desenvolver investigações adenúncias contra o banco Comercial Português (BCP) e antigos responsáveis deste bancopor alegados crimes de mercado.A CMVM encaminhou para o Ministério Público, em meados de Abril, dois relatórios preliminares das suas investigações ao BCP no caso que pode configurar crimes de manipulação de mercado.
"Têm sido encaminhados para o processo pela CMVM vários elementos auxiliares do estudo do caso", confirmou, na altura, à agência Lusa fonte do gabinete do Procurador-Geral da República (PGR), sem adiantar pormenores sobre a informação recebida já que, como sublinhou, "o caso está em segredo de justiça".
À CMVM não cabe, nos casos de eventuais crimes de manipulação de mercado, a punição, mas sim detectar e averiguar os indícios, fundamentá-los e comunicar depois os casos ao Ministério Público para posterior investigação.
O presidente da CMVM, Carlos Tavares, tinha já revelado que as investigações na área de competência deste órgão de supervisão estavam concluídas faltando apenas a identificação de responsáveis individuais.
Este caso, recorde-se, está a ser investigado pela PGR, a CMVM e o Banco de Portugal, depois de denúncias feitas por investidores, e diz respeito à aquisição de acções próprias do BCP através de sociedades sedeadas em "off-shores" financiadas pelo próprio banco...


Comentário:

João Silveira (Jocarsilveira@spo.pt)

Mas a estes senhores não acontece nada! Eles são amigos dos amigos que estão colocados nos lugares certos, perceberam??? Não? ..Pois é; este país não percebe nada há oitocentos anos, desde que um tipo considerado herói,lutou com mãe para ser Rei. Nunca mais se percebeu nada no País de Viriato (que é Espanhol)... Entenderam?? Não, o "Soldadinho de Chumbo" por roubar uma galinha para matar a fome à mãe e aos irmãos, apanhou com 18 anos de cadeia. Estes "S"enhores que , agora, duplicam a fortuna ANUALMENTE são uns heróis nacionais, com COMENDAS, MEDALHAS E GRÃO CRUZES. VIVA república das bananas...

domingo, 22 de junho de 2008

CMVM acredita que o MILLENNIUM BCP vai ter consequências graves nas investigações iniciais e que irão acabar em contra-ordenações!...



O presidente da Comissão de Mercado e Valores Mobiliários acredita que as investigações que estão a ser feitas ao BCP vão ter consequências. No programa Discurso Directo, da TSF e do DN, Carlos Tavares disse ainda que quer isolar os que não são responsáveis por estas ilegalidades.O presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) acredita que as investigações que estão a ser feitas por este organismo às alegadas irregularidades cometidas pelo BCP vão acabar em contra-ordenações e vão confirmar as investigações iniciais...

Em entrevista ao programa Discurso Directo, da TSF e do DN, Carlos Tavares confirmou ainda que as investigações ao maior banco privado português estão praticamente no fim.

«Não correríamos o risco de pedir a publicitação de factos se não estivessem já na altura suficientemente documentados. Tudo aquilo que foi dito na altura por nós e que os factos que apontámos confirmam-se e que as conclusões de 23 de Dezembro estão hoje reforçadas, estão mais fundamentadas», explicou.

Carlos Tavares pretende ainda isolar aqueles que não tiveram responsabilidades nestas irregularidades, mas por outro lado, quer que os responsáveis sejam punidos.

«Acho que deve haver consequências. É a aplicação da lei. O nosso mandato principal é aplicar a lei e defender os interesses dos accionistas das empresas em geral, os que compram e aplicam as suas acções», adiantou.

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Irregularidades

CMVM admite consequências após investigação ao BCP
O presidente CMVM, Carlos Tavares, admitiu hoje que vai haver consequências sobre a investigação em curso às alegadas irregularidades cometidas pelo BCP...

«Acredito que vai haver consequências. Tendo em conta as investigações que já estão feitas e aquilo que já foi apurado, acredito que haverá consequências, de acordo com a lei», disse Carlos Tavares em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF.

O responsável considerou que é «importante para a credibilidade do mercado e do próprio BCP, depois da exposição pública, que se saiba o que passou e que se retirem todas as consequências».

«Não é com o intuito de perseguir ninguém, é porque o mercado de capitais e os bancos vivem da confiança e as pessoas tem que ter confiança», sublinhou, adiantando que «se houver infracções elas devem ser punidas».

Sobre as investigações, Carlos Tavares apenas disse que «estão em fase final os processos que dizem respeito à CMVM», terminando alguns em processos de contra-ordenação, tendo em conta que a CMVM só pode aplicar coimas.

«Nos casos em que há indícios de crimes de mercados ou manipulação de mercado serão entregues ao Ministério Público», afirmou, sublinhando que «todas as investigações serão canalizadas para o Banco de Portugal que tem por missão avaliar a idoneidade dos membros dos órgãos».

Escusando-se a antecipar qualquer resultado ou a revelar qualquer conclusão, o responsável frisou que neste momento a CMVM conhece os factos.

«Havia muita informação dispersa e difusa. (…) Pedimos apenas ao BCP que publicasse os factos não é um julgamento», realçou.

Carlos Tavares defendeu que os accionistas devem dispor de toda a informação para justificar a altura em que se iniciou a investigação às alegadas irregulares do BCP, vésperas de uma assembleia-geral, em Dezembro último.

«Na véspera da assembleia-geral do BCP (23 Dezembro) resolvemos informar os accionistas que estávamos a fazer a supervisão e que ainda não havia resultados dessa audição, para que não ficasse a dúvida», salientou, referindo que «haveria razões para críticas à CMVM se ela estivesse na posse de elementos e não prestasse informação».

Entre as alegadas irregularidades cometidas pelo BCP, estarão empréstimos a sociedade “off-shore” controladas por accionistas ou pelo próprio banco, com vista à compra da instituição.

Carlos Tavares não revelou o número de “off-shore” criadas, afirmando que «não é importante fixar o número, mas sim o tipo de operações».

Segundo o responsável, «a óptica da CMVM é diferente da óptica providencial do Banco de Portugal».

«Para nós interessa saber a informação que foi prestada ao mercado, se foi correcta ou não, se há factores de distorção da informação, se há indícios de manipulação de mercado, e para isso interessa não só as ´off-shores´ criados pelo próprio banco, mas também aquelas que pertencem a terceiros e tinham uma gestão feito pelo próprio banco», destacou.

Em relação ao Banco Português de Negócios (BPN), que é um dos alvo da “Operação Furacão” e que está a ser investigado pelo Banco de Portugal devido à possibilidade do grupo ter utilizado ilegalmente sociedades “off-shore”, Carlos Tavares disse que este caso «é diferente» do BCP, uma vez que o Banco Comercial Português está cotado em bolsa, «o que faz toda a diferença».

Na entrevista, o presidente da CMVM falou ainda da transferência de um dos supervisores da CMVM para o BPN, referindo que «não há períodos de nojo que substituam o carácter e a ética das pessoas».

«Eu não acho que exista um problema. Pode haver sempre um problema em função da forma como as pessoas se comportam. Mas não é o caso», disse.

sábado, 21 de junho de 2008

MILLENNIUM BCP CONTINUA A PERDER NOS TRIBUNAIS, DEVIDO ÀS FAMIGERADAS MANIPULAÇÕES DE 2000 E 2001...



Albicastrense Moisés dos Santos bate o pé ao BCP no caso das acções de 2000 e 2001 No Distrito de Castelo Branco há, pelo menos, 11 pessoas que podem avançar com acções judiciais contra o Banco Comercial Português, para exigirem indemnizações para danos patrimoniais e/ou morais. Seis ponderam, mas cinco já terão decidido que sim. Moisés dos Santos é uma dessas pessoas e já está a preparar as acções.

O albicastrense Moisés Manuel Ramalhoso dos Santos vai avançar com uma acção judicial contra o Banco Comercial Português, na qual alegará o direito a ser indemnizado, por danos patrimoniais e não patrimoniais. Em causa está a sua adesão à Campanha Accionista do BCP, lançada em 2000, e que acabou por o arrastar para quatro processos judiciais, movidos pelo banco, dos quais já conseguiu ganhar três, estando actualmente a preparar o recurso em relação ao quarto.

Na altura, Moisés Martins comprou acções do Banco Comercial Português, recorrendo a empréstimos concedidos pelo próprio banco, e com a alegada promessa que se tratava de investimento de baixo risco e com lucros garantidos. Os empréstimos tinham um período de carência de seis meses, pelo que, ao vender as acções antes desse período, só teria lucro e não pagaria juros.

A questão é que as acções, compradas a cerca de cinco euros cada, desceram nos meses seguintes até cerca de 50 por cento. Assim, além de não poder vender com lucro, teve de começar a pagar os juros dos empréstimos que tinha contraído para comprar as acções. Uma das soluções era vender, a perder dinheiro, mas no banco ter-lhe-ão dito para não o fazer, pois “em 2001 haveria um aumento de capital que faria subir as acções, pelo que poderiam vender com lucro”.

A garantia é do próprio Moisés dos Santos, em declarações feitas em conjunto com a sua advogada, Ana Rita Calmeiro. O certo é que o preço das acções nunca permitiu o lucro. Apesar disso, procurou cumprir com o pagamento de juros dos empréstimos, o que se revelou impossível quando já se tinha desfeito de alguns bens e quando tinha perdido o negócio de compra e venda de mobiliário. Seguiram-se acções do BCP contra Moisés dos Santos, em virtude de não conseguir pagar os valores exigidos.

Quatro acções e três vitórias

Por cada empréstimo contraído, Moisés dos Santos terá assinado “uma livrança em branco”. O banco executou então as várias livranças, em quatro acções judiciais diferentes. A resposta do cliente do banco foi o encaminhamento para Tribunal. Uma acção foi ganha na primeira instância. De outra, o banco recorreu e só acabou no Supremo, mas com vitória para o cliente. A terceira dizia respeito a cinco livranças, sendo que ganhou na primeira instância em relação a duas delas, e na Relação de Coimbra, no que se referia às outras três. Em relação à quarta acção, perdeu na primeira instância, mas recorreu para a Relação de Coimbra.

Em relação às três acções já resolvidas, Ana Rita Calmeiro refere que “foram consideradas procedentes as oposições dos executados, ou seja, considerou-se que o banco não poderia cobrar o pagamento dos valores que reclamava”. Algo que a advogada espera vir a acontecer em relação à quarta acção, pois “nós alegamos que o banco fez uma manipulação do mercado, ou seja, inflacionou as suas próprias acções e, ao mesmo tempo que o fazia, transaccionava acções. O caso está a ser investigado pela Comissão de Mercados de Valores Imobiliários, pelo Banco de Portugal e pelo próprio Ministério Público”.

Perante esta situação, Moisés dos Santos decidiu avançar com acções judiciais para “reclamar indemnizações relacionadas com o valor do empréstimo, mas também com outros danos, designadamente patrimoniais e morais”. Mas neste caso, não será o único que o poderá fazer. Na última Assembleia Geral do BCP, o actual presidente do banco, Santos Ferreira, referiu que existirão 200 processos em Tribunal relativos a pequenos investidores. Processos que pretende resolver através da mediação voluntária de conflitos. Resta saber se o consegue fazer.

Mais pedidos de indemnização?

No Distrito de Castelo Branco existem pelo menos 10 pessoas que estão a ponderar avançar com pedidos de indemnização semelhantes aos de Moisés dos Santos. Apesar de algumas delas não terem visto as livranças executadas, terão sofrido prejuízos consideráveis. Quem o afirma é Ana Rita Calmeiro, segundo a qual “quatro dessas pessoas já decidiram que irão avançar com pedidos de indemnização, entre elas um menor, de 11 anos, a quem o banco concedeu um financiamento para adquirir acções, o que não é caso único em termos nacionais”. As outras seis pessoas ainda estão a ponderar a decisão.

No caso concreto de Moisés dos Santos, os pedidos de indemnização destinam-se a compensar os prejuízos, mas sobretudo “a limpar a honra de alguém que teve sempre uma vida certinha e que se viu na ruína, alguém que se sentiu profundamente humilhado e vexado, sem que fosse o devedor, mas porque se verificou um comportamento ilícito contra ele”.

Ana Rita Calmeiro refere ainda que algumas pessoas se depararam de repente com situações em que “as prestações eram superiores a mil euros por mês” e que “nem o facto do banco ter alargado o período do empréstimo, de três para cinco anos, resolveu o problema”. Adianta ainda que há funcionários do banco com problemas. “Os funcionários recebiam incentivos pela venda de acções, mas só quando atingiam determinados objectivos. Por isso, para os atingirem, muitos compraram acções ou levaram familiares a comprá-las”, conclui.

Por: José Júlio Cruz

sexta-feira, 20 de junho de 2008

"MILLENNIUM BCP" NOS TRIBUNAIS...



Revela Joe Berardo

BCP: «É preciso solução urgente para pequenos accionistas»

Recorde-se que cerca de 100 clientes do banco avançaram com processos em tribunal por se sentirem lesados pelo BCP, porque foram enganados; ao comprarem acções do banco nos aumentos de capital de 2000 e 2001. Aliás, o antigo presidente do banco, Paulo Teixeira Pinto, saiu da instituição financeira em Agosto passado sem conseguir resolver esta situação, apesar da promessa feita aos pequenos accionistas durante as várias Assembleias-gerais a que presidiu.


sábado, 14 de junho de 2008

O crime é compensado depois de 13 anos! ( É muito interessante ser criminoso no BCP )

Multas entre 18 mil e 45 mil euros ( o crime
compensa mesmo )

OPA ao BPA: condenados dois arguídos por abuso
de informação...
28.04.2008 - 16h35 Lusa
Os dois arguidos no caso de informação privilegiada ("insider trading")
ocorrida na Operação Pública de Aquisição (OPA) do BCP ao BPA
foram
hoje condenados pela prática de co-autoria do crime de abuso de
informação, tendo sido aplicadas multas entre os 18.000 e os
45.000 euros.
A José Neves Ferreira Magalhães, membro do conselho superior
do BCP
dos factos, foi aplicada uma multa de 150 dias, correspondente a
300 euros
por dia, num montante total de 45.000 euros.
A Américo Godinho, responsável pela gestão das carteiras
da família Guimarães, foi aplicada uma multa de 120 dias,
a 150 euros diários, num total de 18.000 euros.
Os dois arguidos foram acusados de terem adquirido acções
do BPA antes do lançamento da OPA pelo BCP, em 2000, com
base em informação privilegiada obtida por José João Neves
Ferreira Magalhães, na reunião do conselho superior do BCP.














Comentário 28.04.2008 - 18h27 - A. Magalhães Pinto, Matosinhos
Duas notas apenas, envergonhadas com a Justiça que temos. Em primeiro lugar,
foram necessários TREZE anos para fazer alguém pagar por um crime. É risível
chamar a isto
Justiça! Nenhuma sentença é justa ao fim de treze anos. Tomando isto como padrão,
a condenação dos eventuais desmandos praticados no BCP recentemente serão
julgados no próximo século, seguramente. Em segundo lugar, uma dúvida assalta
quem lê a notícia: os condenados SÓ ganharam, no máximo, a ridicularia das multas
que lhes foram aplicadas?

terça-feira, 3 de junho de 2008

Carlos Tavares diz que Menezes Cordeiro usou “tom desrespeitoso” ao falar da CMVM...


O presidente da CMVM, Carlos Tavares, considera que o presidente da mesa da assembleia geral do BCP, António Menezes Cordeiro, usou um “tom desrespeitoso” quando se referiu à entidade de supervisão na reunião de accionistas do BCP. “Não podemos aceitar o tom desrespeitoso de alguns comentários.




O presidente da CMVM, Carlos Tavares, considera que o presidente da mesa da assembleia geral do BCP, António Menezes Cordeiro, usou um “tom desrespeitoso” quando se referiu à entidade de supervisão na reunião de accionistas do BCP. “Não podemos aceitar o tom desrespeitoso de alguns comentários.

Não temos outro interesse a defender que não seja o do mercado e o dos accionistas”, adiantou aos jornalistas, à margem da sessão especial de bolsa da oferta inicial de venda da EDP Renováveis.

Questionado sobre a reeleição da KPMG para auditor do BCP depois de o supervisor ter informado o banco de que as suas investigações prosseguem, o líder da CMVM limitou-se a afirmar que “é uma decisão dos accionistas”.

Na semana passada, na AG do BCP, Menezes Cordeiro afirmou que a carta que a CMVM enviou ao conselho geral e de supervisão do banco, informando que iria continuar a investigar a actuação da KPMG nas irregularidades que terão sido cometidas pela instituição “é uma simpática e respeitável prosa que não tem base legal”. O presidente da mesa do BCP chegou ainda a classificar de “brilhantes” as prosas que o supervisor costuma elaborar.
AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"