sábado, 31 de janeiro de 2009

Portugal perdeu 12.340 empresas só em Dezembro


Lisboa contou com o maior aparecimento de empresas novas.
Em apenas um mês perderam-se 12.340 empresas em Portugal.
Os 31 dias de Dezembro do ano passado viram desaparecer 15.046 empresas, e assistiram à criação de apenas 2706 sociedades, de acordo com dados enviados pela Informa D&B ao jornal «Público», que recolhe informações empresariais.
Após um início de ano com saldo positivo, com mais aberturas do que encerramentos, o ponto de viragem deu-se em Outubro, quando a crise financeira estava a tornar-se cada vez mais visível. Em Novembro, o número de dissoluções foi quase cinco vezes superior ao surgimento de novos projectos, mas, ainda assim, o pior foi mesmo o resultado de Dezembro.
Processos de falência e insolvência disparam 67% em Portugal
Olhando para o número de criação e encerramento de sociedades ao longo do ano, 35.635 e 44.710, respectivamente, verifica-se que o saldo é claramente negativo, com a perda total de 9075 empresas em 2008.
O distrito de Lisboa é o que sofre mais impactos desta tendência, com 17.556 dissoluções, seguindo-se o Porto com 9779 e Braga com 3969. Na dinâmica de criação de empresas, com uma clara desaceleração a partir do início do segundo semestre, é também nestes três distritos que se registam mais casos de empreendedorismo.
Lisboa é a região que mostra mais dinâmica, com 10.320 novas empresas no ano passado (quase um terço do total). Segue-se o Porto, com 6298, e Braga, com 2766. Indicadores que, mesmo assim, foram insuficientes para inverter o saldo negativo provocado pelos efeitos da crise.
890 fábricas em falência
Cerca de 890 fábricas avançaram com pedidos de insolvência e falência em 2008, ano em que estes processos atingiram 3344 empresas em todo o país.

OBS:
Autoridade
ISTO É RESULTADO DA CRISE FINANCEIRA
TAMBÉM É RESULTADO DESTA VERGONHA NACIONAL E MESMO MUNDIAL, NEM NOS PAÍSES QUE SE DIZEM DO 3º MUNDO; O QUE ESTÁ ACONTECENDO NA BANCA PORTUGUESA!...
- VEJAM O EXEMPLO QUE O BCP ESTÁ A DAR AO PAÍS, EM QUE O BANCO DE PORTUGAL TAMBÉM TEM CULPA:
- CONTINUA A EXTORQUIR E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO (CRC) DO CLIENTE. ASSIM DESTA FORMA O CLIENTE FICA CADASTRADO NO BANCO DE PORTUGAL PARA TODA A SUA VIDA, NÃO PODENDO FAZER QUALQUER MOVIMENTO BANCÁRIO... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS CONTINUAM INTOCÁVEIS E AINDA GOZAM...

Humanos civilizados!?
Ao caminhar por este país fora a gente apercebe-se que algo não bate certo! Nas estradas a grande maioria das máquinas, são, topos de gama! Mas depois, a inadaptação reinante revela com total clareza: que este progresso "vigente" não é nosso com certeza. Dos grandes e volumosos carros na grande maioria das vezes, o que observamos!? A vaidade fulgente! A arrogância deprimente! E tudo isto, dizem... São figuras altamente! Doutores... Engenheiros... Empresários... Digníssimos Banqueiros! E outros... Tal qual estes primeiros salvo, como em todas as situações; as raríssimas excepções. A falta de civismo maduro; o querer o mundo todo e, ainda assim... morrer insaciado! É isto que faz de mim um homem preocupado. Do outro lado: o povo... Escravo e fiel servidor; causa-me tamanha dor! Que entre os dois mundos, eu vivo, com coração de mendigo e alma de sonhador pois, nunca me desvinculo, da viva atracção... Que quer, um mundo melhor! E por isso, aqui estou, vendo o país a girar... Com tanta gente aí a viver bem sem trabalhar, e outros; os deserdados... Que passando a vida a lutar! Nunca deixam de ser desgraçados e esses... Por quem somos governados, de que forma, são, humanos civilizados!?
Por Gilberto Santos, Quarteira Algarve em 30.01.2009 (Público)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O arrastão da desconfiança (crise económica)


O problema central da crise estacionária é a desconfiança. O preço que estamos a pagar pelos enormes desfalques no sistema financeiro internacional não pára de aumentar. A ganância andou anos demais de mãos dadas com delinquentes confundidos com homens de sucesso.
Uns dirão que tudo isto estava no código genético do capitalismo, outros que foi a condescendência com os excessos dos especuladores. Terá sido um pouco de tudo, mas foi decerto sobretudo incúria e impunidade. E o resultado não podia ser mais cruel. Ele aí está rodeado por múltiplas vozes que dizem que o pior está para vir. E o pior é ninguém saber muito bem o que pode acontecer. Para já, as certezas diárias fazem-se de falências e despedimentos. Os números são muito cruéis. O galope do desemprego é assustador e as previsões, quase sempre ultrapassadas pela realidade, dizem que o comportamento da economia está de regresso ao pós-guerra. A Organização Internacional do Trabalho alerta para um cenário de perda de 40 milhões de empregos. A política e a finança alhearam-se de Davos.
Tem pouco para dizer. Ao contrário do Fórum Social que tem muito para protestar. O desencontro não podia ser maior. Os que brincaram com o fogo incendiaram quase tudo e quase todos. E o incêndio alastra indomável desafiando todas as técnicas de neutralização. Uma única certeza: o combate será duradouro e deixará muitos por terra.
A democracia e a economia de mercado são pouco compatíveis com a desconfiança dos cidadãos e dos consumidores. E por isso, enquanto não for possível contrariar a descrença, a democracia e a economia de mercado estão ameaçadas. Há quem insista em manter padrões de funcionamento sem corrigir a linha de rumo, sem clarificar procedimentos e responsabilizar quem exorbitou da confiança de investidores e consumidores. Enquanto assim continuarmos desemprego vai gerar desemprego, e a retracção do consumo e do investimento tenderão a reproduzir-se. A confiança não se injecta, merece-se ou não se merece. É neste caldo de percepções que a vida política tende a ficar à mercê de justiceiros de ocasião. Como o descrédito contagia tudo e todos, isto é, como tudo se reduzirá uma vez mais à porca da política, o demagogo que fizer o discurso mais anti-político e prometer autoridade e justiça a preceito poderá receber os favores dos poucos eleitores seduzíveis. História de outros tempos que poderá ganhar novos tempos. O arrastão da desconfiança segue imparável...
José Sócrates está perdido no seu labirinto. Não bastava a crise interna e externa, é ele próprio um factor de desconfiança. O "caso Freeport" ressuscitou e não podia ser mais perturbador. Todas as declarações de inocência, toda a presunção de inocência, esbarram numa suspeita crescente pejada de peripécias: um licenciamento que não pode esperar por novo governo; familiares que envolvem ministro em negócios; contas bancárias em ‘offshore'; ingleses que suspeitam do ministro agora primeiro-ministro; magistrados e polícias portugueses que se irritam com os seus pares ingleses; príncipes que perderam dinheiro no ‘outlet'; cartas rogatórias sem resposta; um procurador que diz que o caso "está na moda", mas sem suspeitos... Sem suspeitos, mas com demasiada suspeita. Nunca um primeiro-ministro esteve sob o peso de uma suspeição tão grave, mesmo que não directa e formalmente enunciada, mesmo que não existam provas bastantes para o incriminar. Que fazer? Aguardar que se faça justiça?
Que chegue a sua vez, ao ritmo de um processo que se arrasta intermitente há sete anos? Sujeitar-se a depor em tribunal? Responder diariamente às notícias? Ficar em lume brando até às eleições? Abandonar o governo até que se faça justiça, isto é, abdicando de uma recandidatura?
Abandonar o governo e procurar em eleições antecipadas uma relegitimação, como se o voto devesse acertar contas com a justiça? Resistir, resistir? Só a consciência pessoal de José Sócrates pode ditar uma resposta. A certeza actual é que a suspeita que recai sobre o chefe do Governo se está a tornar cada vez mais insustentável. Insustentável para si e para o país. E mesmo que os seus opositores digam que é preciso separar as águas da política e da justiça, sempre vão aproveitando para pôr em causa o seu carácter e o confrontar com o princípio criminoso dos ‘offshore'...
Só nos faltava que o corolário da crise fosse a honra manchada do primeiro-ministro. Ou que tudo não passe de uma maquinação vil. Não sei o que será pior.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Não há banqueiros, há supervisores


Afinal os bancos também podem cair, abatidos pela ganância e invadidos por vigaristas. Esta é a realidade a que nos estamos a habituar desde há quase dois anos, abalados e desnorteados pelo facto de sabermos que o sistema bancário só funciona no actual modelo porque confiamos nele. O que nos pode e deve consolar é a actuação das autoridades e o facto de se estarem a descobrir as vigarices.

A busca incessante de culpados, pelo abalo que parece estar a destruir os alicerces do sistema bancário do mundo ocidental, é a imagem da nossa desorientação, cidadão comum e autoridades. Hoje, com uma grande violência, verificamos que nada nem ninguém tinha condições de proteger as nossas poupanças, se a elas tivessem acesso vigaristas. Como tiveram.
Tínhamos, afinal, na banca uma confiança quase próxima da fé. Sem nunca nos termos dado conta disso. Hoje temos consciência de que também toda a arquitectura da supervisão e regulação estava em grande parte alicerçada na confiança, fundada na carreira e no estatuto de quem dirigia os bancos.

Em Portugal vemos personalidades acima de qualquer suspeita, pelo que já tinham construído na vida, envolvidas em operações de legalidade no mínimo duvidosa, que puseram em causa poupanças, grandes ou pequenas, pouco importa, de quem confiou nelas. Nos Estados Unidos, onde tudo é sempre muito mais claro, vemos um ex-presidente da autoridade de supervisão da bolsa a liderar operações como as que em Portugal tivemos com a D. Branca, a dita “Banqueira do Povo”.
Como tudo o que acontece e em que não queremos acreditar buscamos culpados. A supervisão tem sido um dos alvos, em Portugal, numa dimensão de agressividade irracional - ou talvez não. Porque, se se pode compreender que um cidadão menos informado culpe o polícia porque foi roubado pela pessoa em quem mais confiava, já menos razoável é que personalidades bem informadas, que sabem bem como funciona o sistema, olhem para a supervisão como a grande responsável, a grande culpada.
Com os olhos do que já vimos nos últimos quase dois anos, é hoje claro que, mais importante do que todas as regras, o sistema bancário estava alicerçado na confiança que as autoridades tinham na capacidade e seriedade dos banqueiros. Não era qualquer um que chegava ao topo de uma instituição financeira. A sua carreira ou a sua história familiar, idónea e profissional, justificavam essa confiança das autoridades. E todo o sistema estava apoiado no pressuposto da seriedade de quem dirigia os bancos. Porque não existem sistemas de informação, em democracia e mercado livre, que tranquem as portas da vigarice.
O mais grave nesta crise bancária é a ferida que se abriu na confiança que tínhamos nos banqueiros e nos bancos. Não apenas nossa, cidadãos comuns, mas também das autoridades. Hoje nenhum supervisor pode confiar num banqueiro com base no quadro de referências que tinha no passado. E, mais grave ainda, sabe que não terá nunca, em democracia e com a banca em mãos privadas, meios para garantir que nada acontecerá a um banco.
A escolha é nossa. Se queremos liberdade e mercado, teremos de nos sujeitar aos riscos dessa opção. Ninguém será capaz de prevenir vigarices. Teremos de ser nós a escolher melhor o nosso banco, estando atentos à informação dos supervisores.
Os banqueiros, como os idealizávamos, podem estar em vias de extinção. Mas, até mais bem do que mal, há supervisores e há a justiça.

OBS:
Muito correcto este comentário...
Os meus parabéns "Helena Garrido"

Comentários:
Autoridade
É VERGONHA MUNDIAL, NEM NOS PAÍSES QUE SE DIZEM DO 3º MUNDO!... VEJAM O EXEMPLO DO BCP:
- CONTINUA A EXTORQUIR E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO (CRC) DO CLIENTE. ASSIM DESTA FORMA O CLIENTE FICA CADASTRADO NO BANCO DE PORTUGAL PARA TODA A SUA VIDA, NÃO PODENDO FAZER QUALQUER MOVIMENTO BANCÁRIO... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS CONTINUAM INTOCÁVEIS E AINDA GOZAM...

convi
Banqueiros oportunistas ou gatunoides?
As duas coisas! Todavia os governantes e o BdP e a CMVM permitem que isto assim continue. E nada lhes sucede. Constâncio ganha que nem um nababo! É um reizinho que falhou na política e que,sendo ou não competente tecnicamente é um péssimo "regulador". Quanto aos administradores bancários são indivíduos sem escrúpulos(obviamente que existem excepções!) já que os casos BCP, BPN e BPP são reveladores de utilização de metodologias que constituem esbulho e fraude.
Afinal o que se aproveita neste país?No futebol... Os árbitros estão sob constante suspeita, na política... É um caos(desde as autarquias até ao poder central), na justiça...
Existe morosidade e suspeição(de ordem técnica ou de competência e de abuso de poder, sendo de trazer à colação as declarações do Sr. Bastonário da Ordem dos Advogados).
Portugal parece um país do terceiro-mundo!

Carlos Tavares defende regulação das práticas de "remuneração de efeitos perversos"


É preciso recuperar a confiança, transparência e a defesa dos interesses dos clientes do sector bancário. E para tal, entre outras medidas, o presidente da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), voltou ontem a defender a eliminação de "práticas de remuneração de efeitos perversos". Mesmo que à força de mais regulação.

Carlos Tavares, que compareceu na Comissão Parlamentar de Economia e Finanças para falar sobre as repercussões da crise no sistema financeiro nacional, retomou assim um discurso do qual tem sido um dos grandes defensores.
A par dos estudos e levantamentos que a CMVM tem feito para apurar os valores pagos pelas empresas cotadas aos seus órgãos máximos de gestão, o presidente da entidade reguladora não tem poupado esforços em fazer passar publicamente a mensagem de que está preocupado com as práticas de remuneração nas instituições financeiras portuguesas.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Caso BPN: Audição na comissão de inquérito - Supervisor admite falha


Debilitado e em esforço para falar devido à paralisação de uma corda vocal, António Marta, antigo vice-governador do Banco de Portugal (BdP), admitiu uma falha no acompanhamento do grupo então liderado por Oliveira e Costa.

'Sabendo o que sei, acho que falhei', disse convicto, acrescentando que 'podia ter pedido uma reunião com o conselho superior' do banco, onde estão representados os accionistas. 'Não me ocorreu.'
Apesar do estado de saúde, António Marta recusou responder por escrito ao Parlamento e fez questão de explicar aos deputados que o BdP acompanhou o BPN desde a criação. Em 1998, uma inspecção detectou 'insuficiências de organização', 'falhas graves na informática' e 'excesso de participação em empresas não financeiras'. Daí ter exigido rácios de solvabilidade, ao banco e ao grupo, acima do legal.
'Dei-me conta que no conselho de administração do banco e do grupo havia pessoas que não tinham conhecimento da situação', pelo que convocou um reunião onde exigiu a presença de administradores, revisores oficiais de contas e da auditoria externa.
António Marta voltou a desmentir Dias Loureiro. 'O que ouvi foram preocupações relativamente ao BdP estar sistematicamente dentro das instalações do BPN'. E mostrou-se disponível para um frente-a-frente com o ex-ministro, ainda que 'não veja valor acrescentado' na acareação.

Carlos Tavares - "Na origem desta crise estão problemas de regulação"


Carlos Tavares afirmou hoje que na origem da crise estão, entre outras razões, os reguladores, nomeadamente os bancos centrais. O responsável apoia as medidas que têm sido implementadas para salvar bancos, mas alerta para o risco de se gerar um clima de impunidade.
Na Comissão de Orçamento e Finanças, o responsável sublinhou que "na origem desta crise estão problemas de regulação".
"Entre os reguladores estão os bancos centrais que, muitas vezes, têm sido esquecidos nesta crise, mas que também têm responsabilidades", acrescentou Carlos Tavares, “porque a política monetária incentivou muito o crédito com taxas muito baixas e privilegiou o objectivo dos preços dos bens e serviços sem ter em conta as "subidas drásticas de preços dos activos reais e financeiros".
O presidente da CMVM disse ainda que “houve algum laxismo de investidores profissionais" na avaliação de riscos de produtos em que investiram” e “problemas de 'corporate governance' e risco moral", com insuficiente fiscalização dos órgãos próprios. “Havia a ideia de que os resultados e os rácios de rentabilidade da banca podiam crescer indefinidamente, lamenta Carlos Tavares, dizendo que não é possível que tal aconteça”, sublinhou.
O responsável avançou ainda que apoia as intervenções que estão a ser feitas de salvamento de bancos, mas diz que “é necessário fiscalizar”, acrescentando que “há o risco moral de agravamento da consciência de que há uma rede de protecção dos bancos" e “o risco de se criar a ideia de que independentemente do que aconteça os bancos serão sempre salvos, o que pode criar um clima de impunidade”.

Accionistas do BCP querem vender ao BBVA


Futuro. Depois da 'guerra' de 2007, um grupo de accionistas do BCP tenta resolver o 'buraco' de 2 mil milhões de euros, ou seja, as imparidades que provocaram junto de alguns bancos portugueses. A meta é vender ao BBVA, mas o banco espanhol só admite a hipótese com o aval das autoridades
Um grupo de accionistas do Banco Comercial Português (BCP) está a tentar convencer o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) a comprar o conjunto das suas participações no banco, que perfaz actualmente cerca de 25% do capital.
Segundo o DN apurou, estes accionistas - onde se inclui a Teixeira Duarte, Joe Berardo, Manuel Fino, o Banco Privado Português (BPP), a Moniz da Maia, a Logoplaste, a Têxtil Manuel Gonçalves e João Pereira Coutinho - terão contraído empréstimos junto da banca portuguesa para comprar acções do BCP, nomeadamente durante a "guerra" para o controlo do banco em 2007.
Com a forte queda do título BCP, acções que serviram de garantia ao financiamento junto dos bancos, estes accionistas estão já em incumprimento no pagamento destes empréstimos. Segundo fontes contactadas pelo DN, os bancos financiadores, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o próprio BCP e o Banco Espírito Santo (BES), estão a braços com imparidades (provisões que são necessárias de constituir) que ascendem a cerca de dois mil milhões de euros, para financiamentos totais concedidos de cerca de três mil milhões de euros.
Só a CGD contará com imparidades entre mil e 1,2 mil milhões de euros.
O DN contactou alguns destes accionistas vendedores e advogados seus representantes, mas ninguém quis prestar esclarecimentos sobre o assunto, sem contudo negar estas negociações.
De acordo com a edição de ontem do Público, o BBVA teria sondado as autoridades portuguesas, nomeadamente o Presidente da República, o primeiro-ministro e o Banco de Portugal. O mesmo jornal tentou obter uma reacção junto destas entidades, mas não foi possível. Ontem, ao DN, um porta-voz de José Sócrates adiantou desconhecer o assunto.
No entanto, fontes contactadas pelo DN garantem que o primeiro- -ministro sabe destes contactos entre accionistas e o BBVA e não terá apontado obstáculos à concretização do negócio.
O BBVA só estará disposto a avançar para uma possível aquisição de 25% ou 30% do BCP com a não oposição das autoridades portuguesas, à semelhança do que já fez em 1999 e 2003, quando sondou as autoridades portuguesas para entrar no BCP, o que chegou a concretizar-se.
Os accionistas vendedores (que esperam a adesão de outros accionistas) estão a contar com a negociação da operação a um preço de 1,8 euros por acções, o que levaria o BBVA a desembolsar 2,1 mil milhões de euros por 25% do BCP. No entanto, este preço é visto como pouco provável, uma vez que a actual cotação do BCP ronda os 0,75 euros.

Depois da notícia ontem publicada pelo Público, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou os investidores para o facto dos contactos entre o BBVA e as autoridades não estarem confirmados, pelo que será necessário tomar cuidado na tomada de decisões de investimento, com base em informação não confirmada legalmente.|

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Vende-se BCP, só aos próprio


Se avaliássemos o primeiro ano de mandato de Carlos Santos Ferreira pela evolução das acções do BCP, bem podíamos recomendar-lhe que passasse pelos Recursos Humanos e assinasse a carta de despedimento: o banco vale um terço do que então valia. Os donos do banco estão pelas ruas da amargura, arrastando nisso os pequenos investidores. Mas a responsabilidade é de quem? Dos donos...
Nem no futebol às chicotadas psicológicas se seguem sucessos imediatos. E o mandato de Santos Ferreira não foi o de descobrir a pólvora, mas o de evitar que o barril explodisse.

O presidente do BCP arrola entre os seus sucessos ter conseguido mobilizar um aumento de capital, com a prestimosa ajuda da Sonangol; e ter libertado o Cavalo de Tróia chamado BPI, deixando ambos satisfeitos: Tróia e o Cavalo. Mas a maior vitória de Santos Ferreira não está no que fez, mas no que não fez: não minguou o banco, como chegou a parecer inevitável, e mantém nos dedos os seus melhores anéis: Polónia e Grécia. Não por sorte (coisa que tem faltado na Grécia, onde os motins do fim do ano prejudicaram directamente o banco) mas por resiliência. Mais: na próxima apresentação de resultados, estranhamente tardia, é possível que o BCP apresente dos melhores rácios de capital da banca nacional, o que beneficia o banco que, ademais, ganhou um balão de oxigénio quando o Banco de Portugal decidiu agilizar a pressão contabilística sobre os fundos de pensões.

Santos Ferreira fez de facto parte da solução do BCP, quando passou a geri-lo, mas também antes disso. No jogo de poderes em definição, foi ele que, como presidente da Caixa Geral de Depósitos, aprovou o financiamento a Joe Berardo, que agora lidera um rasto de destruição de valor com acções do BCP. E, aqui, os bancos têm culpas: ao não executarem as contrapartidas dos devedores quando as acções começaram a cair, apropriaram-se do risco dessas acções. Agora que as acções caíram muito mais, os bancos já não podem deixar cair os investidores perdulários, sob pena da falência deles ser a sua.

Os accionistas Joe Berardo, Manuel Fino, Teixeira Duarte e Privado Holding estão com a corda na garganta e pedras atadas aos pés. Endividaram-se demais e ficaram com acções que valem raspas. A crise financeira é culpada neste processo (desde o seu início, os bancos mundiais perderam 75% do seu valor!), mas não morre solteira. Houve investimentos temerários no BCP e ganância não foi o único pecado mortal cometido: houve vaidade de quem quis um projecto de poder; houve avareza de quem quis transferir valor do BCP para outras empresas.

A estrutura accionista do BCP está longe de estar pacificada. Mesmo com a Sonangol, Eureko e Stanley Ho disponíveis ou interessados em aumentar a posição, há espaço e preço para novas entradas – e a crise tem mostrado que há atiradores furtivos que beneficiam da desvalorização significativa de activos para comprar posições que lhes permitam sair mais fortes no mapa financeiro mundial que se segue. O BBVA, por exemplo, está a fazê-lo, bem como o Santander. E como mostra o interesse do Sabadell na rede do BPN, o mercado português ainda não se tornou desinteressante para os espanhóis.

A banca já se mostrou terreno inóspito para entradas hostis, mas, num terreno de aflitos, é fácil colocar uma estaca. Santos Ferreira caminha, equilibrista, no fio de uma navalha aguçada. Houve um tempo em que no BCP se geria um equilíbrio de forças. Hoje gere-se um equilíbrio de fraquezas.

Comentário:
Bom análise, mas falta muitas responsabilidades de crimes cometidos na "era" dos ex. gestores do BCP...
Veja-se este "CASO BCP"(um dos principais culpados desta crise financeira em Portugal ) em que o banco desgraçou financeiramente milhares de famílias e ainda acabou por ser apoiado pelo Governo em milhares de milhões de euros de empréstimos!... E depois de haver promessas dos Supervisores bancários, em terem obrigatoriamente de ressarcir essas famílias lesadas (Ex: Campanhas Accionistas Millennium BCP em 2000/2001, etc.)... Mas pelo contrário foram atirados para o chamado "INCUMPRIMENTO no BdP, nos créditos fraudulentos, não pagos," em que os lesados por este banco estão bloqueados na vida, também por culpa gravosa do Banco de Portugal... Pois estas famílias continuam a sofrer cada vez mais sem ver suas graves situações resolvidas!(...)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

CASO BCP - Banco de Portugal recebeu documento com 'offshores'











CASO BCP
A troca de correspondência ocorreu, em 2001, no âmbito de uma inspecção ao crédito de grandes clientes do banco. Do documento constavam cinco das 17 'offshores' agora suspeitas. A listagem foi alterada dias depois, após um telefonema entre as duas instituições, e consta da acusação do BdP

Supervisor acusa BCP de alterar lista para ocultar factos

O BCP comunicou ao Banco de Portugal (BdP) a existência de, pelo menos, cinco das 17 offshores que Vítor Constâncio diz terem sido ocultadas pela administração presidida por Jardim Gonçalves. A comunicação aconteceu em Abril de 2001, no decorrer de uma inspecção do BdP ao crédito dos grandes clientes do BCP, no âmbito da qual o regulador requereu a "listagem dos cem maiores clientes em termos de responsabilidade (crédito directo, crédito por assinatura e títulos) com referência a 31/12/2000 e 31/03/2001".

De acordo com documentos a que o DN teve acesso, e que constam da acusação do BdP ao BCP, a resposta ao pedido de 5 de Abril de 2001 saiu da direcção de auditoria do BCP a 26 do mesmo mês. À data, o Estado surgia no topo da listagem, seguido da Sonae, da Teixeira Duarte, de José Mello e da Associação Nacional de Farmácias. Só muito mais abaixo surgem as referidas offshores, constituídas em 1999 (no então BPA) a partir da sucursal das ilhas Caimão: Golden Securit (74.ª posição), Pacific Port (75.ª), Vickers Invest (81.ª), Anchorage Inv (82.ª) e Pier Secur Ltd (87.ª). Estas cinco sociedades fazem parte do conjunto de 17 que o documento da acusação do BdP ao BCP aponta como terem sido intencionalmente omitidas, "com o estrito objectivo de estas procederem à aquisição de valores mobiliários relativos ao BCP e a outras instituições do grupo".

A listagem remetida inicialmente foi alterada dias depois, tendo a nova versão sido reenviada para o BdP no dia 8 de Maio de 2001, conforme "telefonema" anterior, mencionado pelo membro da direcção de auditoria do BCP aquando do envio da documentação corrigida. A instituição liderada por Vítor Constâncio aceitou a nova listagem e, apesar de se tratar de uma inspecção ao crédito de grandes clientes, não solicitou qualquer outro esclarecimento. Contactado pelo DN, o BdP garante que "a alteração foi feita pelo BCP" e explica que, "portanto, só o segundo documento, que continha muitas outras alterações ao anterior, foi naturalmente considerado na altura".

O DN apurou, porém, que já há testemunhos que contrariam a versão do BdP, afirmando que a listagem só foi alterada por uma questão de critério. Tinha sido pedida a relação de grandes clientes referentes a sucursais nacionais, o que excluía os restantes, nomeadamente as offshores sedeadas nas Caimão, que segundo fontes da anterior administração do BCP eram "regular- mente participadas às autoridades das Caimão".

A verdade é que a comparação das duas listagens demonstra que as alterações foram além da troca de clientes e da consequente alteração do seu lugar na tabela. A empresa AENOR - Auto- -Estradas do Norte, por exemplo, sobe da 85.ª posição para a 57.ª, sem que esse movimento seja justificado pela simples saída de outras empresas da lista.

O DN contactou os advogados que estão a trabalhar a defesa dos ex-administradores do BCP acusados (Jardim Gonçalves, Paulo Teixeira Pinto, Filipe Pinhal, Christopher de Beck, Alípio Dias, António Rodrigues, António Castro Henriques, Filipe Abecassis e Luís Gomes), mas todos remeteram para mais tarde qualquer comentário sobre este assunto.

Confrontado com o facto de Vítor Constâncio ter dito, a 18 de Janeiro de 2008, em sede da comissão de Economia e Finanças da Assembleia da República, que as offshores alegadamente ocultadas pelo BCP "não estavam explicitadas nas contas do banco, nem reportadas ao Banco de Portugal", o supervisor esclarece que "apenas a investigação recente (...) destes documentos permitiu reconstituir este aspecto [a listagem acima referida na qual constavam as cinco offshores], passando a constituir uma prova adicional de intenção de omitir informação relevante ao Banco de Portugal".

domingo, 25 de janeiro de 2009

"Crédito de cobrança duvidosa" das famílias portuguesas continua a aumentar e por culpa de certas instituições bancárias....



O crédito de cobrança duvidosa das famílias portuguesas atingiu um novo recorde em Novembro
Supera pela primeira vez os 3 mil milhões de euros, um valor que supera em mais de 25% o volume registado em Novembro de 2007. Apesar da crise no sector, os bancos continuam a aumentar o crédito concedido a particulares e empresas.
O crédito de cobrança duvidosa das famílias portuguesas aumentou 3,6%, em Novembro face a Outubro, atingindo um novo recorde nos 3,035 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados hoje no Boletim Estatístico do Banco de Portugal.
Contra Novembro de 2007, o aumento do malparado atinge já 26,62%, um aumento em valor de 638 milhões de euros.
O crédito de cobrança duvidosa aumentou em todos os meses desde Dezembro de 2007 até Novembro do ano passado, devido à deterioração das condições económicas em Portugal, que entrou em recessão no terceiro trimestre do ano passado.
O peso do malparado no crédito concedido é agora de 2,28%, acima dos 2,21% verificados em Outubro e os 1,89% registados em Novembro do ano passado.
Quase 5% do crédito ao consumo é de cobrança duvidosa
É no crédito ao consumo que o malparado está a aumentar a um ritmo superior. O crédito de cobrança duvidosa atingiu 755 milhões de euros, mais 5% que em Outubro e um aumento de 75% contra Novembro do ano passado. O peso do malparado no crédito concedido situa-se já nos 4,9%, quando em Novembro de 2007 se situava nos 3,2% (...)

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=FIX_COMENTARIOS&id=350520&idCom=1

OBS:
Há milhares de famílias que estão mais endividadas e defraudadas sem poder de compra, devido a estarem com "cadastro" por incumprimento no Banco de Portugal, mas sem culpa!... Isto aconteceu depois de certos bancos não terem assumido suas responsabilidades, empurrando criminalmente para certos clientes lesados pelos próprios bancos, em que o cliente deu conta do problema muito tarde!
Assim a banca passou a "batata quente" para a "vítima cliente", enganando o Supervisor Bancário (BdP)...
Mais de metade do valor dos créditos "Mal Parados em Portugal" estão no bolso de certos gestores bancários ( EXEMPLO: EX GESTORES DO BCP)...
O Banco de Portugal, em vez de ajudar as vítimas, está continuando a ajudar os criminosos gananciosos bancários...
Enfim!... Como iremos sair desta grave crise financeira...
O BCP DESGRAÇOU MILHARES DE INOCENTES...
Este "CASO MILLENNIUM BCP" (um dos principais culpados desta crise financeira em Portugal ) em que o banco desgraçou financeiramente milhares de famílias e ainda acabou por ser apoiado pelo Governo em milhares de milhões de euros de empréstimos!... E depois de haver promessas dos Supervisores bancários, em terem obrigatoriamente de ressarcir essas famílias lesadas (Ex: Campanhas Accionistas Millennium BCP em 2000/2001, etc.)... Mas pelo contrário foram atirados para o chamado "INCUMPRIMENTO nos créditos fraudulentos" de certas Instituições Bancárias (BCP) e neste momento as pessoas lesadas estão bloqueadas na vida, também por culpa gravosa do Banco de Portugal... Pois estas famílias continuam a sofrer cada vez mais sem ver suas graves situações resolvidas!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Fernando Ulrich (BPI) disse ontem que "havia vários bancos (BCP...) que faziam batota".


Fernando Ulrich disse ontem que a concorrência no sistema bancário português esteve distorcida, uma vez que "havia vários bancos que faziam batota". Para o CEO do BPI, è importante que "desapareçam este tipo de práticas que distorcem a concorrência".
“O que verificamos é que durante vários anos a concorrência esteve distorcida. Havia vários bancos que faziam batota, porque não estavam sujeitos às mesmas regras e tiravam beneficio disso”, afirmou o presidente executivo do BPI, quando questionado sobre as alegadas irregularidades cometidas pelo Banco Português de Negócios, Banco Privado Português e Banco Comercial Português (BCP).
Na conferência de imprensa para apresentação de resultados de 2008, Fernando Ulrich adiantou que, enquanto agente do mercado, “o que é importante” para o BPI é que os “outros bancos respeitem as regras da concorrência” e “que desapareçam este tipo de práticas que distorcem a concorrência”.
“O que interessa ao BPI é que desapareçam as praticas desleais” acrescentou Ulrich, afirmando que tal pode suceder através da liquidação dessas instituições, da sua absorção por outras instituições, ou vendidas na totalidade ou aos bocados.
O presidente do BPI afirmou que existem pelos três casos que se sabe agora que «faziam batota» que são «o BCP do passado, o BPN e BPP», e insistiu em que o importante é que «desapareçam esse tipo de práticas».«Estamos cansados da concorrência desleal», porque «a demora na solução destas coisas mina a credibilidade de todos os que têm responsabilidades nestes casos, que são as administrações, os auditores e os supervisores», sublinhou.

COMENTÁRIOS:
cflores
A certeza como cliente
Como cliente do BPI desde 1997 nunca tive qualquer problema com o mesmo e sempre vi nele cumpridor das regras. Já quanto ao BCP e muito recentemente quando efectuei um pedido de crédito foi-me apresentada uma solução de crédito acompanhada da aquisição de acções do próprio, o que na altura me deixou de pé atrás. Em todo o relacionamento que tenho tido com o BPI nunca em situação alguma me foram apresentadas situações dúbias. Por isso compreendo as palavras do Sr.Ulrich e já não entendo os comentários efectuados poa algumas pessoas que se escondem.

Autoridade
TEMOS O GRAVE EXEMPLO DO BCP QUE DESGRAÇOU MILHARES DE INOCENTES...
Veja-se o "CASO MILLENNIUM BCP"(um dos principais culpados desta crise financeira em Portugal ) em que o banco desgraçou financeiramente milhares de famílias e ainda acabou por ser apoiado pelo Governo em milhares de milhões de euros de empréstimos!... E depois de haver promessas dos Supervisores bancários, em terem obrigatoriamente de ressarcir essas famílias lesadas (Ex: Campanhas Accionistas Millennium BCP em 2000/2001, etc.)... Mas pelo contrário foram atirados para o chamado "INCUMPRIMENTO nos créditos fraudulentos" de certas Instituições Bancárias (BCP) e neste momento as pessoas lesadas estão bloqueadas na vida, também por culpa gravosa do Banco de Portugal... Pois estas famílias continuam a sofrer cada vez mais sem ver suas graves situações resolvidas!

OBS:
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) condenou o Banco Comercial Português ao pagamento de uma coima de 3 milhões de euros por um total de 100 sanções. No entanto, o regulador deliberou a suspensão parcial da execução de 2,5 milhões de euros da coima aplicada se o banco indemnizar os clientes prejudicados nas campanhas accionistas de 2000 e 2001. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) condenou o Banco Comercial Português ao pagamento de uma coima de 3 milhões de euros por um total de 100 sanções. No entanto, o regulador deliberou a suspensão parcial da execução de 2,5 milhões de euros da coima aplicada se o banco indemnizar os clientes prejudicados nas campanhas accionistas de 2000 e 2001. A CMVM deliberou aplicar uma coisa de 3 milhões de euros ao BCP pelas infracções de intermediação excessiva, conflito de interesses, dever de conservadoria e qualidade da informação. No total, a CMVM aplicou 100 sanções ao BCP, que totalizavam 5,655 milhões de euros, no entanto, o regulador decidiu “proceder ao cúmulo jurídico das 100 sanções e condenar o arguído numa coima única no montante de 3 milhões de euros”.(Jornal de Negócios - 18/08/2008)

Sem justiça aumenta a corrupção
O Grupo BCP por intermédio das suas redes: BPSM, Corporate / Empresas, Private, P&N, NovaRede, Banco7, ExpressoAtântico e Atlântico levou a cabo no ano 2000 e 2001, várias Campanhas para a venda aos clientes de Acções BCP de forma abusiva tendo utilizado Publicidade Enganosa, criando objectivos elevados paras as redes cumprirem, instituindo incentivos financeiros para a sua colocação. Tendo tambem criado linhas de crédito para a aquisição destas Acções nas quais o seu montante ultrapassava os 100% do valor das respectivas acções.

Os funcionários de boa fé e vítimas da estratégia do BCP, venderam estas Acções de forma sistemática, não tendo em consideração a cultura e a capacidade financeira dos clientes, tendo vendido Acções a jovens, idosos, analfabetos, pessoas sem ou com baixos recursos financeiros, tendo também utilizado contas de clientes de Gestão de Património com promesssas de um INVESTIMENTO LUCRATIVO, resultando ás vitimas dessas Campanhas elevadíssimos prejuízos financeiros, graves danos na saúde física e psíquica situações que ainda hoje se mantêm, havendo situações de pessoas a passar fome e jovens com o futuro hipotecado.
Somos um grupo de clientes e ex-funcionarios do Banco, que queremos acima de tudo justiça, unir e ajudar todos os lesados, precisamos de mais, precisamos de si.
Toda a ajuda é importante , não temos meios, mas temos a razão, ajude-nos a fazer justiça e a combater a corrupção.

Afinal é isto a "JUSTIÇA" Qual foi o montante arrecadado pelo BCP????? Criminalmente quais vão ser os "PASSOS" seguintes. Quem são os senhores (?????) que vão para a "CADEIA" ou será que tudo isto vai ser "BRANQUEADO?????" Se assim for, vamos ter desunião em Portugal. Pois para uns é uma Lei e para outros existe outra Lei. Depois acham "esquisito" os problemas da Quinta do Mocho da Quinta da Fonte, enfim de um País que começamos a não compreender por mais que nos esforçamos. Estamos à beira de um "Conflito Interno", onde todo o "espertalhaço" se serve e os honestos e os trabalhadores são enganados, roubados e explorados. Dizem-me ser isto a DEMOCRACIA. Só que a Democracia é sobretudo um Estado de Direito. Os Investidores "BCP enganados" querem JUSTIÇA. Ou será que a Procuradoria Geral da Republica não vai AGIR. ????? A multa da CMVM foi muito "BRANDA". Agora com o dinheiro dos pequenos accionistas vão "gastar" com os advogados para "passar o sol pela peneira". HAJA DECORO, HONESTIDADE E RESPEITO PELA VIDA HUMANA. OU SEJA PELOS VERDADEIROS HOMENS.

jomera - Multa ao BCP?
Quando se multa o BCP os mais penalizados são os pequenos accionistas, os funcionários e os clientes. São estes que sofrem! Os funcionários são os primeiros e os pequenos accionistas vêm a seguir. Uns são logo pressionados a trabalhar mais, os outros vêm as suas expectativas futuras esfumar-se. AGORA, ouvi dizer que houve pelo menos um admnistrador que saíu com uma indemnização de 10 MILHÕES DE EUROS, outros sairam com reformas e prèmios de gestão do último ano de não-sei-quantos milhões. Mas que é isto? Quando corre bem açambarca-se ao máximo e quando corre mal sacode-se a água do capote? Pensam que o povo é ESTÚPIDO, não, o povo não é estúpido. O povo é SERENO, mas isto vai-se acabar. Melhor dizendo ACABOU. ESTAMOS FARTOS. Se não houver responsabilidades individuais, vocês vão ver. Preparem-se: assaltos, raptos dos filhos dos ricos, tumultos sociais. ESTAMOS FARTOS DISTO, se é para roubar, há que distribuir por todos e não sempre aos mesmos ricaços da treta.
VENCEREMOS.
PROVA-SE QUE A CRISE ECONÓMICA QUE SE FAZ SENTIR É MESMO DA CULPA DO SISTEMA BANCÁRIO...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Risco da dívida em alta "custa" pelo menos mais 32 euros por pessoa (BCP com grande culpa)


"Rating" da República
O Estado vai pagar pelo menos mais 324 milhões de euros pelo aumento da taxa de juro do seu financiamento. Um reflexo de ser agora visto pelos investidores como um devedor mais arriscado.
Já em 2008, ainda não se tinha degradado o 'rating' da República, Portugal pagou juros visivelmente mais elevados do que a taxa de referência para a Área do Euro. O que nunca tinha acontecido desde a adesão à moeda única.
No conjunto de 2008 e 2009, o agravamento dos encargos com juros por efeito de uma maior segmentação do risco por parte dos investidores, pode custar aos cofres do Tesouro, 550 milhões de euros.

Comentário:

Há milhares de famílias que estão mais endividadas e defraudadas sem poder de compra, devido a estar com "cadastro" por incumprimento no Banco de Portugal, mas sem culpa!... Isto aconteceu depois de certos bancos não terem assumido suas responsabilidades, empurrando criminalmente para certos clientes lesados pelos próprios bancos, em que deram conta do problema muito tarde.
Assim passou-se a "batata quente" para a "vítima cliente", enganando o Supervisor Bancário (BdP)...
Mais de metade do valor dos créditos "Mal Parados em Portugal" estão no bolso de certos gestores bancários ( EXEMPLO: EX GESTORES DO BCP)...
O Banco de Portugal, em vez de ajudar as vítimas, está continuando a ajudar os criminosos gananciosos bancários...
Enfim!... Como iremos sair desta grave crise financeira?

Veja-se o "CASO MILLENNIUM BCP"(um dos principais culpados desta crise financeira em Portugal ) em que o banco desgraçou financeiramente milhares de famílias e ainda acabou por ser apoiado pelo Governo em milhares de milhões de euros de empréstimos!... E depois de haver promessas dos Supervisores bancários, em terem obrigatoriamente de ressarcir essas famílias lesadas (Ex: Campanhas Accionistas Millennium BCP em 2000/2001, etc.)... Mas pelo contrário foram atirados para o chamado "INCUMPRIMENTO nos créditos fraudulentos" de certas Instituições Bancárias (BCP) e neste momento as pessoas lesadas estão bloqueadas na vida, também por culpa gravosa do Banco de Portugal...
Pois estas famílias continuam a sofrer cada vez mais sem ver suas graves situações resolvidas!

NOTÍCIAS HÁ CERCA DE UM MÊS:
A CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) vai enviar mais um relatório sobre o BCP ao Ministério Público para apuramento de eventuais responsabilidades criminais e denunciar um caso de abuso de informação privilegiada.

A notícia surge no mesmo dia em que se soube que o Banco de Portugal acusou sete ex-líderes da instituição de gestão ilícita, depois de na sexta-feira lhe ter instaurado um processo contra-ordenacional – iniciativa que a CMVM já tinha tomado.
O Conselho Directivo da CMVM decidiu "comunicar ao Ministério Público os factos que estiveram subjacentes ao processo de contra-ordenação (...) referido para apuramento de eventuais responsabilidades criminais", refere uma nota do regulador publicada no site da comissão.

A CMVM vai também "denunciar ao Ministério Público indícios de um caso de abuso de informação privilegiada com acções do BCP" e comunicar outras situações de subscrição de acções próprias em condições que indicam violações aos Código das Sociedades Comerciais.

As decisões surgem "no seguimento das acções de supervisão e investigação sobre o Banco Comercial Português, visando apurar a natureza e a actividade de diversas entidades sedeadas em jurisdições “off-shore”, responsáveis por investimentos em valores mobiliários emitidos pelo grupo BCP ou por sociedades com ele relacionadas", esclareceu o supervisor.

Sociedades “off-shore”

O anúncio de hoje acontece depois de, na sexta-feira, a CMVM ter notificado o banco da acusação num processo de contra-ordenação por prestação de informação financeira falsa ao mercado. Quanto as pessoas individuais implicadas e em relação às quais este supervisor já deliberou também deduzir acusação, as notificações ainda não foram feitas mas "seguirão em breve", segundo fonte oficial. Este processo diz respeito a alegadas irregularidades cometidas pelas anteriores gestões do banco e à utilização de um vasto número de sociedades “off-shore” para ocultar operações e informação aos dos supervisores.

Hoje soube-se também que, no apuramento final de responsabilidades a alegados actos ilícitos praticados por antigos administradores do BCP, o Banco de Portugal (BdP) deixou de fora da acusação três ex-executivos, Bastos Gomes, Francisco Lacerda e o polaco Boguslaw Kott. A autoridade de supervisão optou, nesta fase, por não discriminar responsabilidades e notificou sete ex-gestores, incluindo os três últimos ex-presidentes executivos - Jardim Gonçalves, Teixeira Pinto e Filipe Pinhal, e dois directores da instituição.

Na notificação, o BdP não refere ter-se verificado aproveitamento pessoal ou fraude, mas levanta questões graves, designadamente, as relacionadas com as sociedades “off-shore”, que serviram para a compra e venda de acções próprias sem conhecimento das autoridades. Isto porque ao não se terem abatido as acções próprias aos capitais próprios, o valor patrimonial do BCP foi alterado e as acções do banco valorizaram-se artificialmente, gerando distorção das condições de mercado.

Na sexta-feira dia 12 de Dezembro 2008, o BdP instaurou também um processo contra-ordenacional contra o BCP, iniciativa que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já tinha adoptado. O regulador do mercado de capitais decidiu ainda enviar para o Ministério Público novas denúncias.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1353175.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Risco da dívida pública portuguesa dispara o máximo em dois anos


A rentabilidade das obrigações do tesouro portuguesas a 10 anos atingiu hoje os 4,669%, um aumento de 24 pontos base, que foi o maior desde Julho de 2006. devido ao corte do “rating” ontem efectuado pela Standard & Poor’s, o diferencial para as obrigações alemãs situa-se agora no nível mais elevado desde pelo menos 12 anos.
A evolução das “yields” das obrigações portuguesas reflecte a percepção dos investidores do maior nível de risco da dívida pública portuguesa, na sequência do corte do “rating”, de AA- para A+, ontem anunciado pela agência de notação financeira S&P.
A “yield” das OT a 10 anos subiu hoje para os 4,669%, o que representa o nível mais elevado no espaço de dois meses. A subida diária de hoje, segundo os registos da Bloomberg é a mais elevada desde 13 de Junho de 2006.
O diferencial para as “bunds” (obrigações alemãs) está agora nos 159 pontos base, o que, segundo a agência de notícias corresponde ao “spread” mais elevado desde, pelo menos, Fevereiro de 1997.
Desde 12 de Janeiro, véspera do anúncio da S&P de que a dívida pública portuguesa estava em vigilância negativa, a “yield” das OT portuguesas dispararam 625 pontos base. O preço das OT, que variam em sentido inverso ao das “yields”, passou de103,12 para 98,35.
A subida das “yields” reflectem o facto de os investidores estarem a exigir agora uma maior taxa de rentabilidade para comprarem divida publica portuguesa.

As taxas de juro descem mas os bancos continuam a serem donos de tudo, subindo ao "spread"...


Milhares de famílias pedem conselho à Deco porque estão afogadas em dívidas à banca e não têm hipóteses alguma em termos de poder de compra...
Continuam a ser burladas por publicidades enganosas, (exemplo BCP) em que muitas delas, foram à margem da lei. São pessoas que ainda têm vontade e esperança de cumprir os seus compromissos. Mas há milhares que já não pagam o que devem e outras que já só vivem para a prestação da casa. Com o aumento sustentado dos juros ultimamente, ( a baixa dos juros ainda não é sentida nos créditos) uma crise muito séria, que irá continuar a galope, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. Daí que os manda-chuvas dos BCP, BES, BPI etc, se permitiram andar muitos meses numa pedinchice ao Governo; dizendo que os problemas da solvência é devido à crise económica!.. Ninguém se rala porque, num país em que os bancos são donos e senhores de quase tudo, esses milhares de millões de euros do "avalo do Estado", acabará por continuar a ir parar às mãos dos altos gestores.
Indicam-nos que os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais .
Temos o exemplo da campanha do Prof. Dr. Cavaco Silva, em que Jardim Gonçalves, foi um dos principais patrocinadores da "campanha para Presidente da República!" Aliás este Sr: Jardim Gonçalves, teria de ter sido arguído e estar a prestar contas à Justiça, como está a ser o ex-Secretário de Estado Oliveira e Costa do antigo Governo do Prof. Cavaco Silva...

OBS:
Os ex. administradores bancários, accionistas e outros, deveriam repor os lucros chorudos que obtiveram durante estes últimos anos!!! Assim voltaríamos a ter normalidade no sistema financeiro...
Os bancos portugueses deram cerca de 10 milhões de euros de lucros por dia, durante estes últimos anos, agora deveriam ser eles a pagarem os prejuízos e a crise, mas pelo contrário ainda são ajudados pelo Governo...
Temos o exemplo do BCP, que é o principal culpado da nossa crise económica...
Penso que não deveria ser o Governo a dar "avales" de milhares de milhões de euros aos bancos...
Mas sim; quem recebeu nestes últimos anos, milhões de euros em prémios chorudos e milhões de euros em pensões vitalícias
!... Estes é que haviam de repor os capitais no seu devido lugar...

Euribor em mínimos de Outubro de 2005


As Euribor voltaram a cair, levando a taxa a três e seis meses para o valor mais baixo desde Outubro de 2005. As reduções de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE) e a expectativa de novos cortes são as principais razões para as descidas destas taxas. As famílias continuam com motivos para respirar de alívio, uma vez que os encargos com os empréstimos vão descer.
A taxa "Euribor a três meses" caiu para os 2,254% e a "Euribor a seis meses" recuou para os 2,341%. Com a descida de hoje ambas as taxas tocaram no valor mais baixo desde Outubro de 2005.
As taxas Euribor estão em queda desde Outubro, a reflectirem as descidas de juro já realizadas pelo BCE e a expectativa de novas reduções.
Entre Outubro e Janeiro, o BCE já cortou o preço do dinheiro de 4,25% para os actuais 2%. E o presidente da autoridade monetária, Jean-Claude Trichet, já indicou novos cortes de juro para Março.
As taxas Euribor, que costumam acompanhar a evolução dos juros de referência para a Zona Euro, estão a assim a reflectir os cortes já realizados e a aproximarem-se mais da taxa de referência, numa altura em que se aguardam novos cortes e em que não se prevê que o BCE volte a subir os juros tão cedo.



quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

BCP, BES e BPI perdem mais de mil milhões em 2009


Os três maiores bancos cotados portugueses já perderam 1,18 mil milhões de euros em bolsa este ano. Hoje, as acções do BCP, BES e BPI estão em forte queda pelo terceiro dia consecutivo.
A banca nacional está a ser contagiada pelo desempenho negativo do sector financeiro europeu. Apesar dos planos de ajuda à banca da parte dos governos, o mercado teme que as instituições tenham de voltar a reforçar os seus capitais e, em alguns casos, que tenham mesmo que ser nacionalizadas.
O Banco Espírito Santo (BES) está hoje a cair mais de 4% para 5,41 euros, elevando para 640,50 milhões de euros o total de perdas deste ano. Em 2009, os títulos do banco liderado por Ricardo Salgado desvalorizaram 19%, o pior desempenho no PSI 20.
Já o BCP, o maior banco privado português, viu o seu valor de mercado emagrecer 356,78 milhões de euros em Janeiro.
As acções do BCP perdem 1,99% para 0,74 euros na sessão desta quarta-feira.
Por último, o BPI descia 3,27% para 1,54 euros. Os títulos do banco entraram em 2009 a valer 1,75 euros, pelo que o BPI já perdeu 189 milhões de euros em bolsa este ano.
Fernando Ulrich apresenta as contas de 2008 esta sexta-feira, sendo que o mercado espera que os lucros do BPI tenham caído para metade.
Esta semana, os analista do JP Morgan disseram que os três maiores bancos cotados portugueses poderão ter que reforçar o seu capital em 3,2 mil milhões de euros.

Comentário:

E assim vai continuando a desgraça da nossa economia financeira e principalmente devido à teimosia e demora do BCP resolver os processos a que se propôs (Convenção de Mediação - "C. Accionista Millennium BCP 2000/2001")!...
Lá continua a sua queda... ainda deu esperanças aos accionistas, mas afinal não passou de pumping que a notícia dos 28 ex-gestores recebendo milionariamente ainda pelo Banco, veio rapidamente esfriar.
Esta gestão já mostrou do que não é capaz: ou seja, a sua incapacidade para devolver ao BCP o lugar que este banco deveria ter na Banca Nacional e que já perdeu. Estes senhores ganham principescamente para fazer tão pouco...
Sinceramente acho que há gente que se candidataria a fazer muito mais por muito menos... o mal é também este Banco estar controlado pelo Governo... não sendo público, a sua mãozinha está lá... e a mãozinha de Sócrates estraga tudo aquilo em que mexe... é pena.(...)

coveiro
Terrorismo económico
... será um novo conceito que vamos aprender demasiado tarde. Nesta crise que ja dura à quase dois anos, só faz dinheiro quem anda nos shorts, quem nos garante que esses não andam a mando de empresas ou estados contra o ocidente. O Irão o ano passado, pelas inspecções ao seu programa nuclear, ameaçou retirar todos os seus petrodólares dos fundos europeus, o que por si so fez cair as bolsas nessa altura. O empurrar para o fundo as bolsas tem enriquecido poucos, os governos estão cada vez mais fragilizados, o que pode ser uma forma de derruba-los e outros chegarem ao poder, ao fim de contas quem é que neste momento olha para os fundos de pensões, haverá futuro para eles, e os bancos que tem metade das suas riquezas traduzidas em acções, neste momento caem a pique, será facil derruba-los a continuar assim, como muitos ja foram, arriscamos-nos a ver surgir no meio disto alguém que nunca desejamos... ao fim e ao cabo para que colocar bombas, destruir edificios se é mais fácil tornar-nos a todos pobres... É a globalização no seu pior! Estarei cá para vos enterrar! (Negócios)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

BCP cai mais de 3% e BES 6% pressionando o PSI 20


A bolsa nacional perdeu 1% penalizada pelos títulos da banca. O BES liderou as descidas e afundou 6%.
O PSI 20 terminou a desvalorizar 1,08% para os 6.294,31 pontos, com 13 títulos no vermelho.
No resto da Europa, os índices sofreram quedas entre 1 e 2%, com os investidores a temerem uma deterioração dos lucros das empresas e mais nacionalizações de bancos, devido à crise económica.
Em Lisboa, o BES liderou as quedas. O banco comandado por Ricardo Salgado tombou 5,92% para os 5,64 euros e já acumula uma desvalorização de 15,62% desde o arranque do ano, a mais acentuada entre as cotadas do PSI 20.
Na restante banca, o BCP perdeu 3,21% para os 0,75 euros, numa altura em que a CMVM está prestes a concluir mais um processo em que o banco é acusado de prestação de informação falsa ao mercado, desta vez ao supervisor.
O BPI deslizou 1,73% para os 1,59 euros. A instituição liderada por Fernando Ulrich, que apresenta as suas contas na sexta-feira, terá sofrido uma queda em 47% dos lucros em 2008 para 188,6 milhões de euros, segundo a Lisbon Brokers.

Ontem, a JP Morgan estimou que os três maiores bancos portugueses precisem de 3,15 mil milhões de euros em injecções de capital para fortalecerem os rácios de solvência.

Neste dia de tomada de posse de Obama, as Bolsas Americanas caem mais de 2% penalizadas pela banca.
As bolsas norte-americanas acentuaram a tendência negativa com o aumento dos receios de que os resultados das empresas sejam severamente afectados pela crise financeira. O Dow Jones perdia 2,02%, o Nasdaq descia 2,47% e o S&P recuava 2,75%.

Comentários:
Beagle
O BCP...
... lá continua a sua queda... ainda deu esperanças aos accionistas, mas afinal não passou de pumping que a notícia dos 28 ex-gestores recebendo milionariamente ainda pelo Banco, veio rapidamente esfriar.
Esta gestão já mostrou do que não é capaz: ou seja, a sua incapacidade para devolver ao BCP o lugar que este banco deveria ter na Banca Nacional e que já perdeu. Estes senhores ganham principescamente para fazer tão pouco...
Sinceramente acho que há gente que se candidataria a fazer muito mais por muito menos... o mal é também este Banco estar controlado pelo Governo... não sendo público, a sua mãozinha está lá... e a mãozinha de Sócrates estraga tudo aquilo em que mexe... é pena.(...)

verdadeiro
São mentirosos e continuam criminosos, não respeitando a LEI; ignoram o que assinaram ("Convenção de Mediação" - "Campanha Accionista Millennium BCP 2000/2001).
Nós vivemos esta crise económica, principalmente por culpa do BCP, na lógica do aval do Governo e Banco de Portugal.

Beagle
Há que tempos...
... que eu ando aqui a dizer que o BCP anda a fugir do anúncio dum aumento de capital, como o diabo da cruz... mas é inevitável... e quanto mais tempo passar até que esse anúncio seja feito, maiores irão ser os danos para a cotação do BCP em bolsa... claro que Santos Ferreira lembra-se bem que os accionistas que subscreveram o anterior aumento de capital,( ainda não vai há 1 ano!) pagaram (incluindo direitos de subscrição) 1,91 EUR por acção... as mesmas acções que agora estão a 0,78 EUR... para além de sabermos agora que o BCP continua a pagar ordenados milionários a ex-gestores que, não estando no BCP, continuam a receber por ali... e de sabermos que, apesar das dificuldades que o obrigam a endividar-se mais (por isso precisou da garantia do Estado), ainda tem a "coragem" de prever 20 milhões de EUR em despesas para campanhas publicitárias privilegiando familiares de amigos dos amigos... como se nós precisássemos de publicidade para saber o que é o BCP... que dinheiro mais mal gasto... mas é como ouvimos dizer os políticos neste país... não é por mais 20 milhões gastos que o problema se agrava... pois não... o problema são os muitos 20 milhões... aqui, acolá, acoli... pobre Portugal que te estás a afundar mais rápido que o Titanic...

O factor Vara ( BCP )




Ultimamente tenho sido industriado num conceito novo sobre a vida que é também uma filosofia de vida: ser "leve". Ser "leve" é o contrário de ser "pesado", é, parece, a capacidade de levar as coisas sempre de uma forma ligeira, de não se preocupar demasiadamente com nada nem dar demasiada importância a coisa alguma. Aconteça o que acontecer, façam o que fizerem, as pessoas "leves" levam tudo na despreocupada: nada deve ser suficientemente grave ou importante para que deixem de rir e de sorrir todo o tempo e em todas as circunstâncias. Trata-se de um conceito moderno e urbano, que a mim me deixa um pouco baralhado, até porque nos últimos anos tenho aprendido a preferir cada vez mais a chuva no campo do que os dias cinzentos na cidade.
É verdade que os portugueses sorriem pouco e que sorrir faz bem à saúde e torna as pessoas mais bonitas. Mas lembro-me de a minha mãe dizer que os que vivem eternamente felizes e despreocupados, sempre a rir ou a sorrir, ou são parvos ou são inconscientes. Sim, porque é difícil distinguir onde acabam as virtudes de ser "leve" e começa a estupidez de ser leviano. A fronteira não é clara e há-de ser estreita.
Mas de uma coisa estou certo: só se pode levar as coisas numa "leve" quando se tem condições para tal. Quem vive em quadros de miséria e carência, quem tem da vida urbana uma paisagem de subúrbios desumanizados, quem tem problemas sérios de saúde, quem viu morrer um filho ou alguém muito próximo e amado, quem viu morrer uma após outra todas as ilusões, ou não é "leve" ou anda a Prozac. Poder ser "leve" é um privilégio, não toca a todos.
Mas tenho andado a pensar seriamente no assunto - tentando, claro, pensar de uma forma "leve", para que faça sentido. Muita gente, e leitores meus, acham que eu me indigno vezes de mais com coisas de mais. Não valeria a pena. Há um tipo que escreve sobre mim num blogue e que se irrita sobremaneira com o que ele acha ser a minha indignação permanente e traça de mim um retrato, até físico, que me deixa abalado. Preocupam-me, então, duas coisas: a minha recorrente indignação, tal como ele a descreve, e o facto de a minha indignação acarretar a indignação dele. Vou tentar mudar, a bem dos dois.
Em vez de dizer que as coisas me indignam ou revoltam, vou passar a dizer suavemente que elas me deprimem. Por exemplo: a história de Armando Vara, promovido ao nível máximo de vencimento na Caixa Geral de Depósitos e para efeitos de reforma futura, depois de já estar há dois meses a trabalhar na concorrência do BCP, é uma história que me deprime. Não, não, acreditem que, apesar de isto envolver o dinheiro que pago em impostos, esta história não me revolta nem me indigna, apenas me deprime. E de forma leve. Eu explico.
Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que, aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte. Uma sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido uma irresistível vocação de militante socialista, que para sempre lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD lá na terra. Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao exaltante trabalho político no PS, cimentando um currículo de que, todavia, a nação não conhece, em tantos anos de deputado ou dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória. Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro da Administração Interna - em cuja pasta congeminou a genial ideia de transformar as directorias e as próprias funções do Ministério em Fundações, de direito privado e dinheiros públicos. Um ovo de Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação de despesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do costume. Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a irritação de Jorge Sampaio e forçou Guterres a dispensar os seus dedicados serviços. E assim acabou - "voluntariamente", como diz o próprio - a sua fase de dedicação à causa pública. Emergiu, vinte anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agora promovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa pasta da "segurança". E assim se manteve um par de anos, até aparecer também subitamente licenciado em Relações Qualquer Coisa por uma também súbita Universidade, entretanto fechada por ostensiva fraude académica. Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora dr. Armado Vara viu-se promovido - por mérito, certamente, e por nomeação política, inevitavelmente - ao lugar de administrador da CGD: assim nasceu um banqueiro. Mas a sua sorte não acabou aí: ainda não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer ter de o nacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para a administração, em lugar dos desacreditados administradores de "sucesso". A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que para lá levou dois homens de confiança sua, entre os quais o sortudo dr. Vara. E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes a presidência da CGD e assim a meteórica ascensão do dr. Vara na banca nacional acabou por ser assumida com um sorriso e um tom "leve".
Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem que ele tenha sido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que, mesmo depois de ter saído da CGD, conseguiu ser promovido ao escalão máximo de vencimento, no qual vencerá a sua tão merecida reforma, a seu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal "Público", é prática comum do "grupo" promover todos os seus administradores-quadros ao escalão máximo quando deixam de lá trabalhar. Fico feliz por saber que o banco público, onde os contribuintes injectaram nos últimos seis meses mil milhões de euros para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiro emprestado ao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde se pratica actualmente o maior spread no crédito à habitação, tem uma política tão generosa de recompensa aos seus administradores - mesmo que por lá não tenham passado mais do que um par de anos. Ah, se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores!
Eu bem tento sorrir apenas e encarar estas coisas de forma leve. Mas o 'factor Vara' deixa-me vagamente deprimido. Penso em tantos e tantos jovens com carreiras académicas de mérito e esforço, cujos pais se mataram a trabalhar para lhes pagar estudos e que hoje concorrem a lugares de carteiros nos CTT ou de vendedores porta a porta e, não sei porquê, sinto-me deprimido. Este país não é para todos.
P.S. - Para que as coisas fiquem claras, informo que o sr. (ou dr.) Armando Vara tem a correr contra mim uma acção cível em que me pede 250.000 euros de indemnização por "ofensas ao seu bom nome". Porque, algures, eu disse o seguinte: "Quando entra em cena Armando Vara, fico logo desconfiado por princípio, porque há muitas coisas no passado político dele de que sou altamente crítico".
Aparentemente, o queixoso pensa que por "passado político" eu quis insinuar outras coisas, que a sua consciência ou o seu invocado "bom nome" lhe sugerem. Eu sei que o Código Civil diz que todos têm direito ao bom nome e que o bom nome se presume. Mas eu cá continuo a acreditar noutros valores: o bom nome, para mim, não se presume, não se apregoa, não se compra, nem se fabrica em série - ou se tem ou não se tem. O tribunal dirá, mas, até lá e mesmo depois disso, não estou cativo do "bom nome" do sr. Armando Vara. Era o que faltava!

Comentários:
Fidem 1 ponto , ontem às 14:28
Caro Miguel de Sousa Tavares. Não basta dizer que subscrevo a sua crónica sobre Armando Vara; tenho que dizer-lhe que neste País há poucos jornalistas dispostos a dizer o que o Miguel diz! Porque será? Também eles serão "Varas" nos seus poisos? O visado Vara é o exemplo flagrante do estado de um Partido, de um país e de uma Instituição que se presume ser respeitável, mas que adopta um conjunto de procedimentos, uns de carácter interno, outros externos, que são claramente LESIVOS do interesse dos seus depositantes e dos seus accionistas. Este País não tem cultura democrática para poder sindicar os actos dos seus governantes, tão só, porque não existe democracia e o seu sistema judicial é claramente um embuste. Isto é uma treta!

Sem Papas na Lingua 2 pontos (Interessante), ontem às 18:56
Pagamos impostos para: - Termos 20 anos de pedofilia impune. - Vermos o dinheiro dos nossos impostos ser roubado e entregue a grandes construtoras que sobre-facturam obras publicas, ou para pagar pensões vitalícias a políticos incompetentes e desonestos. - Vermos o Estado pagar indemnizações a pedófilos com dinheiro de contribuintes. - Todos os dias e durante anos, sermos vítimas da incompetência, da demora e do mal funcionamento da justiça. - Vermos soltar ladrões que roubam, assassinos que matam, pedófilos que violam. - Vermos o Estado perseguir cidadãos que trabalham por salários de miséria e que não conseguem pagar seus altos impostos, enquanto gastam milhões de Euros dos nossos impostos para tapar buracos de bancos com gestão danosa e fraudulenta. - Vermos a ASAE perseguir as alheiras, queijos da serra e restaurantes típicos e não vermos ninguém perseguir ladrões de colarinho branco, políticos corruptos e pedófilos. - Vermos 5 testemunhas serem credíveis em relação a todos os pedófilos e não serem credíveis quando um dos pedófilos é político. - Verificar que um dos nossos embaixadores é expulso por pedofilia de 4 países e ainda assim continuou a representar o nosso país. - Vermos milhares de jovens talentosos e competentes emigrar porque Varas, Loureiros, Coelhos e demais corja política ocupam lugares pelo “Mérito do Cartão” - Vermos um povo, que já foi tão grande, definhar e tolerar toda esta MERDA passivamente. O Miguel deprime-se, eu Emigrei.

gonjpc4 pontos (Bem Escrito), ontem às 15:13
Estes políticos tão competentes, são mestres no compadrio, desprezam as pobres gentes que sofrem com tanto fastio! Tudo isto é normal para esta gentalha respeitável, muito mal está Portugal com esta democracia deplorável! O descaramento é total destes políticos tão generosos, o desprezo é colossal para estes "profissionais" vergonhosos. Esta criatura foi promovida depois de o lugar deixar, tão escandalosa é esta "trapalhada" de gente habituada a pulular! Amêijoa Fresca...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Banca Nacional regista forte queda com sector e receios de aumento de capital



Os três maiores bancos nacionais cotados fecharam em forte queda, a acompanharem a tendência do sector na Europa e em reacção a um “research” do JPMorgan, onde o banco considera que o BCP, o BES e o BPI vão necessitar de um máximo de 3,1 mil milhões de euros para fortalecerem os rácios de solvabilidade.

As acções dos três bancos reagiram em forte queda à divulgação desta nota, tendo também sido pressionadas pelo dia negativo registado pelo sector na Europa, que caiu para mínimos de 12 anos. O DJ Stoxx Banks caiu mais de 7% e já perde mais de 15% este ano.

O BCP perdeu 4,06% para os 0,78 euros, o BES recuou 3,23% para os 6,00 euros e o BPI deslizou 4,20% para os 1,62 euros. Os bancos portugueses estão todos em terreno negativo em 2009, ainda assim acima dos mínimos fixados em 2008.
O BES perde 10,31%, o BCP cai 4,29% e o BPI cede 7,43%. (...)

OBS:
BCP, BES e BPI perderam 319 milhões de euros na sessão de hoje, dia em que o JP Morgan avisou que os bancos portugueses poderão voltar a reforçar o seu capital.
Têm vindo a público notícias muito negativas para o sector. Desde os problemas com o Citigroup e o Bank of America na semana passada", até às más notícias de hoje do Royal Bank of Scotland, disse um analista ao Económico.
A mesma fonte precisou que, "com notícias destas, não há volta a dar" ao sentimento do mercado para com o sector financeiro
.(...) D. Económico

JPMorgan corta previsões de lucros e baixa "targets" para BCP (0,71), BES (8,00)e BPI (1,80)


O JPMorgan acredita que os três maiores bancos nacionais cotados, o BCP, o BES e o BPI, vão necessitar de um máximo de 3,1 mil milhões de euros para fortalecerem os rácios de solvabilidade, sendo a instituição liderada por Carlos Santos Ferreira aquela que suscita maior preocupação ao banco de investimento norte-americano.

“Estamos preocupados com as posições de capital dos bancos portugueses, receando que não seja fortes o suficiente para lidarem com o actual ambiente” económico, referem os analistas Ignacio Cerezo e Andrea Unzueta, do JPMorgan, numa nota de “research” sectorial emitida hoje, a que o Negócios teve acesso.

O BES apresenta um “core tier 1” de 5,5%, o BCP de 6,1% e o BPI de 7%, segundo o banco de investimento. Nesta base, “advogamos uma recapitalização generalizada dos bancos portugueses”, salienta.

O JPMorgan estima “as necessidades de capital em 850 milhões a 1,6 mil milhões de euros para o BCP, entre 850 milhões e 1,2 mil milhões para o BES e cerca de 350 milhões para o BPI”.

Queda de 26% dos lucros ao ano até 2011

Na mesma nota de investimento, o JPMorgan efectuou um corte de 55% a 70% nas estimativas de resultados do BCP, BES e BPI. Assim, o banco norte-americano prevê uma quebra acentuada dos lucros das três instituições financeiras cotadas nacionais.

Antecipa uma descida média anual de 26% nos resultados líquidos agregados, entre 2008 e 2011, como reflexo do “anémico crescimento na concessão de crédito, queda na margem financeira e do aumento gradual do crédito malparado”.

“Targets” descem e BCP com margem para cair

Com base neste cenário, os analistas Ignacio Cerezo e Andrea Unzuet reviram as avaliações atribuídas a cada um dos três bancos. As recomendações mantiveram-se, mas os “targets” caíram, sendo o BCP o único a apresentar potencial de queda face à cotação actual.

O novo preço-alvo para as acções do liderado por Carlos Santos Ferreira é de 0,71 euros, o que compara com os anteriores 1,25 euros, e a cotação actual de 0,81 euros. O BCP tem potencial para cair 12,35%, sendo “o menos preferido” do JPMorgan para quem os títulos “não incluem o provável aumento de capital”.


A avaliação do BPI, “a nossa preferência”, foi a que sofreu a maior redução, mas o “target” continua a conferir margem de progressão de 7,78% face ao novo preço-alvo de 3,70 euros. O BES, apresenta um potencial de subida de quase 30%, apesar do corte de 37,5% do “target” para 8,00 euros.

‘Buraco’ do BPN sobe a 1,3 mil milhões


Auditoria aponta para perdas maiores...

Uma nova auditoria da consultora Deloitte, entregue na passada semana à administração de Francisco Bandeira, revela que o ‘buraco’ do BPN subiu dos 700 milhões indicados por Miguel Cadilhe para 1,3 mil milhões de euros.


Comentários:
IMPRESSIONANTE O SILÊNCIO DOS MAIORES CULPADOS DE TUDO O QUE ESTÁ ACONTECER NESTE PAÍS.DEIXOU DE SER UM PAÍS PACATO, RESPEITADOR,HONESTO,AMIGO DO SEU AMIGO,(PORTUGUÊS E NÃO PORTUGALÊS DE FRANÇA). E PASSOU A SER UM AUTÊNTICO PARAÍSO DE LADRÕES E CORRUPTOS,VIGARISTAS E DELINQUENTES,ALGUNS ENVIADOS POR GOVERNANTES DITADORES DEMOCRATAS E ANTI-CRISTÃOS
RESULTADO? ESTA CONSTANTE AGONIA DE UM POVO QUE NUNCA FOI TÃO MAL TRATADO DESDE A NOSSA FORMAÇÃO COMO NAÇÃO.
O QUE HAVEMOS DE FAZER? (DIZER BASTA BASTA COM ACTOS)
AMP48, em 2009-01-18 11:43:34
Justticeira

Acuse tudo e todos, deixe de acusar uns para poupar outros para ser JUSTICEIRA.
Esqueceu-se do Compadre dele o FERRO Rodrigues.
BLOCO CENTRAL de PSD e PS são os culpados de tudo de mal neste País excepto deixarem por enquanto a gente aqui falar (Escrever)ou falar nas Ruas e cafés. Mas...
Eram todos em dia de eleições ninguém ir votar.
CAMBADA de CORRUPTOS-Ladrões-Mafiosos....TODOS.
juncal, em 2009-01-18 02:04:49

Os xuxas apressadamente nacionalizaram um buraco. Depois fizeram uma lei específica para esta nacionalização. Agora pretendem justificar a m.e.r.d.a. onde se meteram, com o dinheiro transpirado dos nossos impostos.
JJBAUBAU, em 2009-01-18 01:18:01

troia, o Dias Loureiro diz aos amigos, que nada lhe vai acontecer, porque se acontecesse seria um desastre para muita gente.
Ainda por cima faz chantagem e sabe porquê?
Porque os amigos dele, são o Jorge Coelho, que está sempre na casa dele, o Relvas, o Arnault etc etc etc.
É como a Casa Pia, BCPS, BPPs, etc, existem culpados que nunca conheceremos e jamais serão acusados porque são MUITO IMPORTANTES.
Justticeira, em 2009-01-18 00:13:06

vmos, faço minhas as suas palavras, mas não se esqueça que a velhota que meteu ao bolso um desodorizante de 76 cêntimos, conseguiu provar que tinha pago o desodorizante.
em relacção ao BPN, SERÃO MESES E ANOS, PARA QUE DÊ TEMPO AOS GATUNOS ESCONDEREM O QUE LHES APETECER E AINDA LHES SOBRA TEMPO E AO POVO ESQUECER.
Justticeira, em 2009-01-17 23:53:05

Ó "ZÉ DA TASCA", então o Sócrates garantiu as poupanças dos portugueses? Valha-te Deus, então aquele Banco era só dos ricos e depositantes ricos, os pobres não tinham lá dinheiro. Parabéns aos que roubaram, até mereciam uma medalha de ouro coberta a diamantes, por ter roubado aos ricos, que por sua vez terão roubado aos portugueses e para quem trabalhava para eles.
Madureira Silva, em 2009-01-17 21:42:12

A escumalha dos Dias Loureiro, Rui Manchete,Vakil e outros deveriam estar de cadeia ou pelo menos interditados de exercer a actividade bancária.
A procissão ainda vai a meio.
troia, em 2009-01-17 15:48:12

eu tenho um buraco de 40 mil euros e o governo não entar com dinheiro......mas para tapar buracos de milhões don sócrates acha BESTIAL (de besta) para o bem da nossa
economia
mrspock, em 2009-01-17 11:43:21

para o hpv, a maior forca de milhões que vieram de CEE foram na era Cavaquista e foram investidos a maior parte deles em vivendas automóveis e jeeps topo de gama dos que tinham o cartão cor de laranja. para a agricultura ia dinheiro pra comprar maquinas e tractores, mas saiam dos stands era Mercedes e BMW, cursos de formação profissional fantasma e tudo o resto. acerca de estradas também foram feitas algumas por valores absolutamente escandalosos. CCB que ultrapassou o orçamento quase 10 vezes. e por ai fora. este escândalo do BPN se fosse nessa altura não se passava era abafado e pronto tudo bem vivíamos todos encantados porque não se sabia de nada.
Paulozapata, em 2009-01-17 08:45:34

Ainda bem que o Teixeira dos Santos nacionalizou o BPN, o Governo salvou assim os postos de trabalho de todas as agências espalhadas pelo país
E fez também outra coisa porventura mais importante - Garantiu aos portugueses que todas as suas poupanças nos bancos estão salvaguardadas.
Zé da Tasca, em 2009-01-17 03:36:13
BANCO DE GESTORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA!!!

0 BPN FOI UMA AUTÊNTICA UNIVERSIDADE DE MAMÕES DA POLÍTICA.
enviado, em 2009-01-17 02:56:11
Alertar sobre conteúdo impróprio
alexandrecosta~

Á muito boa gente a a pedir por favor que um qualquer avc fulmine oliveira e costa!
Se ele abrisse a boca!
mas infelizmente eles comem todos do mesmo prato . com certeza vai -se encontrar uma maneira de arquivar o processo é depois já ninguém se lembra que não eram 900m€ mas 1,3mm€!
Se pensarmos bem , onde estão investidos os m de € que entraram diariamente nestes país nos últimos anos!
Em estradas?
Pontes?
Então e o que é que se investiu nos portugueses?
hvp, em 2009-01-17 00:51:38

Alertar sobre conteúdo impróprio
1,3 mil milhões neste Pais não é roubo,são aplicações na conta pessoal....uma velhota no Lidl meter um desodorizante de 76 cêntimos ao bolso é que é roubo e a prova é que foi julgada no dia seguinte...
vmos, em 2009-01-16 23:56:26

Ponham cá "fora" a Lista dos beneficiários.E,já agora não se esqueçam,também,da Lista dos corruptos XUXAS,que mamaram do Freeport.Vão ter uma grande´"Surpresa...". Ai vão,vão....
ram, em 2009-01-16 23:40:32

Isto é só para começar porque o milhões não vão ficar por aqui....srs da C.G.D e ministro das finanças não mintam mais as pessoas... além de viver mos num pais que as pessoas já não vão tendo dinheiro para comprar os jornais diários ainda tem que ouvir tanta mentira e omissão....coitado do oliveira e costa que é de outra cor politica e teve que amargar com a pastilha...bem ele pelo que parece ele também nao se andava a portar bem.... e agora se ele começar a falar e começar a mostrar as luvas pagou por ai e por ali...porque ele teve por lá tantos anos que muitas cabeças rolarão....governos...banco de Portugal...etc etc...
Bem agora só espero que seijão sinceros e mostrem ao pais os negócios que a S.L.N tem por aqui Algarve e vendam bem aos ingleses para tapar o buraco....já aprovados claro....ou será que a S.L.N comprou por 1000 e registou por 100000000....bem já não digo mais nada....espero que esta crise dos MADOFF acabem com a entrada de gente boa e nova no final deste Ano...
Alexandre Costa, em 2009-01-16 23:20:25

Ainda bem que no Sol há pluralismo!
Então o senhor Vakil, à frente do Banco ECISA - financiado pelo Banco Insular - desconhecia a sua existência? José Lamego e Oliveira Martins devem ser da mesma opinião!
E o vakil, com as ligações políticas que se lhe conhecem, ainda vem fazer o frete ao PS e ao Vitor Constâncio instalando no Parlamento a grande mentira de que o Banco de Portugal há muito que pedia informações sobre este paraíso financeiro?
Ainda não li neste artigo - mas espero por amanhã - a resposta de Miguel Cadilhe, deixada bem clara no parlamento, de que Vitor Constâncio mente. Mas, há umas semanas, li neste mesmo jornal um artigo da Felícia Cabrita, que se antecedeu a Cadilhe, desmentindo o Constâncio. A semana passada também desmentiu o PGR.... O que é que, para a semana, a jornalista vai desmentir? Talvez se venha a dedicar ao apoio que o PGR está a dar à equipa furacão que investiga o BPN (que anda a ser roubado pela Mª José Morgado) retirando elementos à equipa de investigação.
Que ordens foram dadas pelo PGR ao DCIAP?
Investiga Felícia...

Má língua, em 2009-01-16 22:25:13
Alertar sobre conteúdo impróprio
mas o homem tem culpa de viver num pais de otários? NÃO! Deixem de ser lamechas e metam mãos á obra: ROUBEM TUDO, MAS TUDO O QUE PODEREM DO ESTADO! Eu sei que para roubar tanto como estes "Srs" não é fácil, mas grão a grão enche a galinha o papo... não vale a pena estarmos aqui a queixar e lamentar porque a festa continua... meus caros amigos, façam-se de convidados porque no fim de contas somos nós que estamos a pagar o banquete... tenham uma boa noite!
madmax, em 2009-01-16 22:10:20
AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
_______________________________________________________________________________________________________

DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"