sexta-feira, 28 de maio de 2010

Rodeados de abismos


Vivemos, no euro e em Portugal, sob a ameaça de cair em abismos de dimensões diversas. O sistema financeiro criou um problema que gerou uma solução que nos lançou para um novo problema.

A redução do défice público é determinante para evitar um novo abalo na banca europeia com uma tempestade mais violenta que a de 2008 em Portugal.

Olhar para os erros que cometemos no passado só é um exercício útil para não se voltarem a repetir. E um dos mais graves erros do passado, especialmente a partir da segunda metade da década de 90, foi não se terem adoptado políticas económicas no domínio orçamental e financeiro que contrariassem a euforia que alguns viram (e avisaram) que nos ia criar problemas.

Era nessa altura, quando tudo parecia correr bem e festejávamos a lotaria da descida das taxas de juro, que se deveria ter aumentado o IVA e o IRS, que os apoios sociais poderiam ter sido cortados e que os bancos deveriam ter sido obrigados a constituir mais provisões para moderarem a sua euforia de concessão de crédito. Quando hoje se acusa o governo de José Sócrates, devíamos antes olhar para o que devia ter sido feito com António Guterres e José Manuel Durão Barroso e que não se fez. Claro que Sócrates também poderia ter feito mais.

Lamentavelmente, a política económica foi, entre o fim do século passado e o princípio deste, pró-cíclica, como, sem alternativa, o está a ser agora. Lançámos achas para a fogueira quando a economia estava a arder e agora somos obrigados a lançar pedregulhos de gelo para cima de uma economia a desfalecer. Tudo poderia ser muito diferente se a banca portuguesa não estivesse como está, com o crédito concedido a representar 150% dos depósitos. Houve um tempo, recente de década e meia, em que a carteira de crédito era inferior à dos depósitos.
Hoje a banca portuguesa e, por consequência, as empresas e as famílias estão nas mãos da vontade dos credores em emprestar mais dinheiro. E essa vontade de continuar a financiar o País depende da credibilidade das medidas para cortar a face mais visível do endividamento, a dívida pública.

No relatório de Estabilidade do Sistema Financeiro que ontem o Banco de Portugal divulgou pode ler-se praticamente em todos os capítulos o aviso sobre a importância determinante da redução do défice público para a aterragem suave do sistema financeiro. Se a correcção das contas públicas não for credível para os mercados financeiros, o risco do País agrava-se e, com ele, aumentam as já elevadas dificuldades de acesso ao financiamento internacional por parte da banca portuguesa.

À medida que o tempo vai passando, compreende-se melhor por que resolveu o BPI dar aquele contributo para a análise das contas públicas portuguesas e por que é que Fernando Ulrich foi, afinal, tão realista quando nos disse que estamos em risco de bater contra a parede. Ricardo Salgado acabou por dizer o mesmo de outra maneira, quando afirmou esta semana, em Nova Iorque, que a banca depende do BCE e dos depositantes.

O País está rodeado de abismos. Só tem de escolher o caminho para o abismo por onde se cai mais lentamente. Um caminho de queda do nível de vida que tem de ser claramente liderado pelo Estado. Para que todos o sigam e evitem o abismo dos abismos.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Bancos já não se conseguem financiar no mercado interbancário


Os bancos vão à bolsa de Nova Iorque, o presidente do BES disse que o “mercado interbancário está fechado”. Mas que “o país não está num beco sem saída, nem vai contra a parede”.

As instituições deixaram de novo de emprestar dinheiro entre si na Europa, voltando a paralisar o mercado interbancário. O presidente do BES, Ricardo Salgado, afirmou numa conferência de imprensa ao fim da tarde em Nova Iorque ­– fim da noite em Lisboa – que este mercado nunca recuperou totalmente desde a falência do Lehman e que agora voltou a fechar. “Houve uma secagem brutal de liquidez”, disse.
Nas últimas semanas as taxas Euribor, usada na Zona Euro, e as Libor, usadas no Reino Unido e nos EUA, têm vindo a subir num reflexo da menor disponibilidade de liquidez no mercado interbancário.

Recorrer a emissões de obrigações junto dos investidores internacionais também não é alternativa. “Se o Estado está a pagar 4,3%, os bancos vão pagar ainda mais. Imaginem que ‘spreads’ seria necessário cobrar no crédito”, disse o responsável. “Se formos agora buscar financiamento de médio e longo prazo, com estes ‘spreads’, não conseguimos financiar a economia”.
A solução é aumentar a componente de depósitos. “Neste momento 60% do financiamento do banco vem dos depósitos e vamos ter de aumentar esta componente”, afirmou o presidente do BES. O recurso a esta via significa, no entanto, “desacelerar a concessão de crédito”.

Sem responder se as taxas de juro dos depósitos vão aumentar, o responsável disse, no entanto, que “é natural que a concorrência se possa intensificar no mercado doméstico”. O recurso às linhas de cedência de liquidez do BCE, que representam actualmente cerca de 3% do total de activos da banca portuguesa, deverá também intensificar-se.

domingo, 23 de maio de 2010

Os portugueses têm salários razoáveis...


ARRUMAR A DEMOCRACIA E GERIR MELHOR OS IMPOSTOS !!!!

Ora cá vão uns salariozitos de remediados:

PODE NÃO PARECER, MAS SÃO VALORES MENSAIS!!!!....

-Mata da Costa: Presidente dos CTT, 200.200 Euros
-Carlos Tavares: CMVM, 245.552 Euros
-Antonio Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96.507 Euros
-Guilhermino Rodrigues: ANA, 133.000 Euros
-Fernanda Meneses: STCP, 58.859 Euros
-José Manuel Rodrigues: Carris 58.865 Euros
-Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66.536 Euros
-Vítor Constâncio: Banco de Portugal, 249.448 Euros (este é que pode pagar mais IRS)
-Luís Pardal: Refer, 66.536 Euros
-Amado da Silva: Anacom, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, ex-chefe de gabinete de Sócrates, 224.000 Euros
-Faria de Oliveira: CGD, 371.000 Euros
-Pedro Serra: AdP, 126.686 Euros
-José Plácido Reis: Parpública, 134.197 Euros
-Cardoso dos Reis: CP, 69.110 Euros
-Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia, 233.857 Euros
-Fernando Nogueira: ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247.938 euros (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola !! )
-Guilherme Costa: RTP, 250.040 Euros
-Afonso Camões: Lusa, 89.299 Euros
-Fernando Pinto: TAP, 420.000 Euros
-Henrique Granadeiro: PT, 365.000 Euros
(...)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Malparado no crédito ao consumo aumenta para níveis nunca vistos


As famílias continuam a revelar dificuldades em cumprir com os pagamentos dos seus créditos, em especial no que corresponde aos empréstimos ao consumo, que, em Março atingiu o valor mais elevado desde que há histórico.
Em Março, o peso do malparado entre os particulares aumentou para 2,80% em relação ao total dos empréstimos concedidos. Esta evolução é justificada pelos segmentos de consumo e outros fins, já que no crédito à habitação o malparado diminuiu.
De acordo com o Boletim Estatístico de Março, divulgado hoje pelo Banco de Portugal, o peso do crédito malparado face ao total dos financiamentos da banca às famílias ascendeu a 2,80%, o que compara com os 2,78% registado no mês anterior.
Face ao mesmo período do ano passado, o peso do incumprimento também aumentou, já que em Março de 2009 os incobráveis correspondiam a 2,48% do total dos empréstimos aos particulares.
No total, as famílias portuguesas devem 3,89 mil milhões à banca em incobráveis.
Por segmentos, no crédito à habitação o malparado desceu para 1,72% do crédito concedido, um valor que apesar de representar uma descida em cadeia, corresponde a um aumento face ao mesmo mês de 2009, altura em que este indicador estava nos 1,61%.
Já no crédito ao consumo e para outros fins a evolução foi oposta. O peso do malparado nos financiamentos ao consumo atingiu, em Março, 6,96% do total dos empréstimos, um valor que não tem precedente nos dados do Banco de Portugal, que vão até Dezembro de 1997.
Já no crédito para outros fins, o peso aumentou para 7,11%, o valor mais alto desde Julho de 1999.

OBS:

O principal culpado é o Millennium BCP desta desgraça que vivemos.


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Grécia vai mesmo entrar em incumprimento e terá de ser novamente salva


A Grécia não vai conseguir cumprir o pagamento da sua dívida e a União Europeia terá de a resgatar uma vez mais. A opinião é do economista Kenneth Rogoff (na foto), que diz que Portugal e a Grécia entraram prematuramente no euro.

“Sejam quais forem os problemas dos EUA, os da Europa são piores. É certo que que o FMI e a União Europeia anunciaram um avultado apoio à Grécia, mas – historicamente - uma em cada três intervenções do FMI falharam no objectivo de impedir um incumprimento da dívida soberana. E isso costuma acontecer um ano depois da atribuição das ajudas”, referiu Rogoff numa conferência em Boston, citado pela “Advisors News”.

O professor de Políticas Públicas da Universidade de Harvard foi mais longe e afirmou que “a Grécia não vai conseguir cumprir as suas obrigações de pagamento da dívida”. Em resposta a isso, Rogoff considera que a UE não terá grande escolha senão resgatar a República Helénica uma vez mais.

O economista, aludindo ao facto de se falar que a UE tem agora a sua própria “bazuca” [o fundo de estabilização financeira no valor de 750 mil milhões de euros], deixou um conselho: “se vão apontar uma bazuca a alguém, certifiquem-se de que está carregada”.

Parte do problema deste pacote de resgate, na opinião de Rogoff, citado pela “Advisors News”, está no facto de a própria Grécia e os restantes membros dos chamados PIIGS – Portugal, Itália, Irlanda e Espanha – terem de contribuir para esse fundo, quando é muito possível que num futuro não muito distante precisem eles próprios de ser resgatados.

Saídas temporárias do euro

Rogoff não descarta a possibilidade de algumas nações incumpridoras poderem ser “retiradas” do euro, uma vez que não será viável resgatar todos os membros que fiquem em apuros. Na sua opinião, se a Grécia não for capaz de honrar os seus compromissos, poderá ser suspensa da Zona Euro como advertência para os restantes 15 membros.

E apesar da aparente robustez económica da Alemanha, este país tem os seus próprios problemas, nomeadamente em matéria de demografia, já que a sua população está em envelhecimento, sublinhou o economista.

Em entrevista à Bloomberg, Rogoff disse que nem o pacote de resgate criado pela UE e pelo FMI será suficiente para impedir os incumprimentos da dívida soberana. O que é preciso, segundo o economista, é um mecanismo que permita a países como a Grécia saírem do euro.

“Seria saudavelmente positivo se a UE encontrasse uma forma de permitir que os países que precisam de reestruturar as suas contas pudessem sair temporariamente do euro e reentrar mais tarde”, declarou.

Portugal integrou demasiado cedo a Zona Euro

Para este economista, que escreveu em co-autoria com Carmen Reinhart o livro intitulado “This Time is Different” [Desta vez é Diferente] – um estudo sobre oito séculos de crises financeiras, Lisboa e Atenas integraram demasiado cedo a Zona Euro.

“A Grécia e Portugal, em particular, entraram no euro prematuramente”, disse, quando questionado sobre se a Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha estavam preparados para o euro.

“Teria sido melhor para todos se eles tivessem passado por um período de transição mais longo”, afirmou à Bloomberg.


Houve demasiada flexibilidade

“De qualquer das formas, toda a Zona Euro foi demasiado flexível com os limites da dívida impostos no Tratado de Maastricht e agora eles estão a pagar o preço”, sublinhou.

Segundo Rogoff, se a Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha forem analisados como mercados emergentes, a sua actual dívida é demasiado elevada. “A dívida externa total da Grécia corresponde a mais de 170% do PIB. A da Irlanda chega aos 300%”, exemplificou.

O professor de Harvard relembrou à Bloomberg que o dinheiro do pacote de resgate provém também dos países actualmente em dificuldades. “A principal questão é saber se esses países conseguirão sustentar o aperto orçamental durante o período necessário para melhorarem os seus rácios da dívida. Todos eles estão em recessão ou à beira da recessão. Por isso, as suas dívidas vão aumentar”, comentou.

“Analisem o programa [de austeridade] da Grécia, que é extremo. É suposto eles estarem em recessão durante mais dois anos. No final desse prazo, o seu rácio da dívida face ao PIB terá passado de cerca de 120% para 150%. De certeza que vão acabar por entrar de novo numa situação de incumprimento. Uma coisa é tomar uma decisão de Ano Novo, outra coisa é mantê-la”, concluiu Rogoff.

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domingo, 16 de maio de 2010

Portugal precisa de 46,5 mil milhões de euros


* País precisa de 46,5 mil milhões de euros
O maior esforço de amortização dos empréstimos
concentra-se nos anos de 2010 e 2011.

* IRS penaliza mais de 700 mil famílias
A sobretaxa de 1,5 por cento de IRS decretada pelo Governo como medida adicional do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) afectará cerca de 700 mil famílias de trabalhadores por conta de outrem e pensionistas. Segundo os últimos dados estatísticos da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), é esse o número de contribuintes com um rendimento colectável superior a 17 979 euros por ano, ou 1284 euros por mês, e integram os escalões mais elevados de IRS.

* Medidas “penalizam” desenvolvimento económico
O ministro da Economia, Vieira da Silva, admitiu esta sexta-feira, em Sines, que as medidas adicionais de austeridade apresentadas ontem por José Sócrates possam vir a ter “impactos que penalizem o desenvolvimento económico”.

Bancos portugueses são os que estão mais expostos à Grécia


Os activos gregos que os bancos portugueses detêm, em proporção do seu capital, excedem os das outras entidades financeiras dos restantes países que compõem a Zona Euro, segundo um relatório da Moody’s Capital Markets Research Group.
Os bancos sedeados em Portugal detêm activos gregos num valor total de quase 23% do seu capital, referiu a Moody’s, citando os dados compilados pelo Banco de Pagamentos Internacionais e pela Moody’s Investors Service.
Na Irlanda e França, que são os segundo e terceiro países mais expostos aos activos gregos, essa proporção é inferior a 13%.
“A saga em torno do risco soberano na Europa está longe de ter terminado”, salientam os analistas Lisa Hintz e David Munves no relatório da Moody’s, citado pela Bloomberg.
“Existem muitos riscos de revisão em baixa dos ‘ratings’ de bancos europeus”, advertiram os mesmos analistas.
As autoridades europeias e o FMI anunciaram a 9 de Maio um fundo de estabilização financeira no valor de 750 mil milhões de euros para conter uma crise que ameaçava levar alguns países a entrarem em incumprimento da dívida, abalando o euro, relembra a Bloomberg.
Depois da Grécia, na quarta-feira foi a vez de Espanha anunciar novas medidas de austeridade. Ontem foi Portugal quem comunicou o endurecimento das medidas que visam conter o défice e que serão aplicadas durante um ano e meio, com início já em Julho.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Banco de Portugal condena BCP com multa de 5 milhões de euros


O Banco de Portugal condenou o BCP a uma coima de 5 milhões de euros e à respectiva publicação da sanção definitiva pela prática de contra-ordenações, que remontam a exercícios anteriores a 2007, informou o banco em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo a mesma fonte, o Banco Comercial Português “informa ter sido hoje notificado de decisão que o Banco de Portugal entendeu adoptar, no âmbito do processo de contra-ordenação 24/07/CO, de condenação do Banco pela prática de contra-ordenações previstas e punidas pelo RGICSF e relativas a exercícios anteriores a 2007”.

Assim, a decisão passa pela aplicação d e coima única 5.000.000 euros e pela publicação da sanção definitiva.

“O Banco não foi objecto de quaisquer outras medidas na referida decisão”, esclarece o comunicado.

A mesma fonte conclui que “a decisão de impugnação judicial da decisão do Banco de Portugal está a ser estudada e será tomada pelos órgãos competentes em função da protecção dos interesses últimos da Instituição e dos seus accionistas e clientes”.

Portugal vai vender mais 500 milhões de Bilhetes do Tesouro


Portugal vai voltar ao mercado de dívida na próxima semana. A 19 de Maio, o IGCP vai realizar um leilão de Bilhetes do Tesouro (BT) com uma maturidade de 9 meses, sendo o montante indicativo de 500 milhões de euros.
De acordo com a informação avançada no “site” da entidade presidida por Alberto Soares, será efectuado “um leilão da linha de BT com maturidade em Fevereiro de 2011” com “um montante indicativo de 500 milhões”.
Na semana passada, o IGCP realizou uma emissão de BT, também de 500 milhões de euros, mas com uma maturidade a 6 meses. Nesta operação, pagou uma taxa de juro de 2,955%, quatro vezes mais do que na última emissão com esta maturidade.
Ontem, Portugal voltou a ir ao mercado numa operação de financiamento através de Obrigações do Tesouro (OT). Colocou o montante máximo previsto (1.000 milhões de euros) com um juro ligeiramente superior a 4,5%, beneficiando já do impacto positivo que o fundo europeu teve nas “yields” das OT.

OBS:
O que Portugal e Espanha estão a fazer para cortar o défice
No Ecofin extraordinário do passado domingo, Portugal e Espanha comprometeram-se a acelerar a redução do défice e a apresentar medidas mais austeras. Os resultados aí estão: Espanha e Portugal vão cortar ao défice deste ano 5 mil milhões e 2,1 mil milhões de euros. Compare aqui as duas "receitas".
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=425395

terça-feira, 11 de maio de 2010

João Duque conclui que "offshores" estabilizaram cotação do BCP


As transacções com acções do Banco Comercial Português realizadas por 22 sociedades "offshore", no início da década, e que terão permitido à instituição esconder prejuízos, resultaram numa "estabilização" do título.
Isto porque levaram a uma "sustentação" das desvalorização da cotação e a uma "consolidação" das subidas. A conclusão é de João Duque, professor de Finanças do Instituto Superior de Economia e Gestão, e consta da perícia realizada a pedido da juíza que vai decidir se cinco antigos administradores do BCP vão ser julgados por manipulação de mercado.

PS:
O banco comercial português apresenta um dos piores desempenhos no sector financeiro europeu num dia em que os mercados accionistas dão novos sinais de nervosismo.
Num dia negativo em toda a Europa, os títulos do BCP destacam-se com uma queda de 5,91% para cotarem nos 0,68 euros mas já estiveram a perder 6,88%. Um desempenho que coloca o BCP, que tem um banco na Grécia, no 'top 5' das maiores descidas na banca europeia.

Comentários:

fernando silva, Porto | 11/05/10 15:34
O BCP está novamente a ser alvo de shorts. Enquanto os senhores da CMVM, permitirem isto em tempo de crise, a delapidação do n/ património far-se-á. Dá a sensação que muita gente está a ganhar com essa permissão, pois são eles os primeiros a saber quando existem os shorts, beneficiando dessa informação enganando os pequenos accionistas.

pedro, | 11/05/10 15:49
este banco já deu o que tinha a dar. Essa é que é essa.

rr, | 11/05/10 20:23
para o Fernando Silva

Esses mesmos shorts, fizeram com que o BCP ontem tivesse uma forte subida, cerca de 17%, por causa deles, ontem ganhei uma pipa de massa.

Enfim, a culpa é sempre dos especuladores..

Quanto ao BCP, é bom que se continue a apostar nele, eu também apostarei quando as acções andarem pelos 0,40 € ou um pouco menos.
Este Banco tem uma dívida brutal, com os depósitos, que os tens que dar como garantidos a todos os seus clientes, e com o resto das dívidas contraídas, tem uma dívida aproximada de 70 mil milhões de euros, os depósitos, acho que são menos de 40 mil milhões.

"Económico"...

domingo, 9 de maio de 2010

Euro pode atingir paridade com dólar


A moeda única deve continuar a perder força face ao dólar. Quem o diz é o economista chefe do Deutsche Bank. "Penso que vamos ver [o euro] nos 1,20 dólares, prosseguindo a descida, e a paridade com o dólar é absolutamente possível", defendeu Thomas Mayer, citado no jornal alemão ‘Bild am Sonntag'. Este comentário surge depois de o euro ter estado sob forte pressão nos últimos dias devido à crise da dívida soberana na Europa e aos receios de que o problema grego se contagie a outras economias da região, como a portuguesa e a espanhola. Contas feitas, a moeda única europeia tombou mais de 4% na semana passada, tendo chegado a cotar nos 1,26 dólares, um mínimo de 14 meses. Perante o ataque dos especuladores ao euro, os líderes europeus decidiram montar um mecanismo para ajudar países com dificuldades em financiar-se nos mercados internacionais. Os detalhes desta "linha de defesa do euro", como lhe chamou Jean-Claude Trichet, vão ser revelados esta tarde e deverão estar operacionais antes da reabertura dos mercados, esta segunda-feira.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

BCP cai mais de 6% e está entre os bancos que mais descem na Europa


A banca portuguesa está a acompanhar a descida do sector na Europa, com o BCP a liderar as perdas da banca nacional e a ser o oitavo que mais desce entre os seus pares europeus.
Os títulos do BCP recuam 4,75% para 0.662 euros depois de já ter chegado a perder 6,33%. Já o BPI desce 3,27% para 1,596 euros, enquanto o BES, que ontem apresentou resultados animadores, declina 2,86% para 3,40 euros.
O índice de referência para as cotadas do sector financeiro europeu, Europe Stoxx 600, desce 2,76%, com o BCP a ser o oitavo que mais desce na Europa, num dia em que os 55 títulos que integram este índice negoceiam em baixa.
O sector da banca tem sido dos mais penalizados pela crise orçamental grega, que ameaça contagiar os países com maiores défices orçamentais e viu o impacto dos receios de incumprimento materializarem-se na descida do “rating” da dívida portuguesa em dois níveis, para “AA-”.
Uma descida que se reflectiu na avaliação da qualidade de crédito dos bancos portugueses, dado que “os riscos que os bancos portugueses enfrentam estão a aumentar”, segundo explicou a Standard & Poor’s no dia 27 de Abril.
Apesar de registar a menor descida da sessão entre os seus pares nacionais, o banco liderado por Ricardo Salgado é o que acumula a maior queda desde o início do ano, ao desvalorizar 25,51%. Já o BPI deprecia 24,72% no mesmo período, enquanto o BCP, que é o único com uma classificação da dívida inferior ao da Republica, desce 21,66% e é o menos penalizado face ao seu valor no final do ano passado.

OBS:

Moody"s avisa que pode baixar "rating" de Portugal em dois níveis
A agência de notação financeira Moody"s colocou hoje a dívida soberana portuguesa sob alerta, avisando que pode cortar o "rating" da República Portuguesa em dois níveis dentro de três meses.

AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"