As novas previsões económicas apresentadas pelo Banco Central Europeu (BCE) apelam a uma política monetária mais expansionista e mais rápida, considera o Departamento de Estudos do Montepio. Com base nestas projecções, os modelos macroeconómicos do banco sinalizam a possibilidade da taxa de juro da Zona Euro atingir os 0% já no terceiro trimestre deste ano.
Na última quinta-feira, Jean-Claude Trichet, presidente da autoridade monetária da Zona Euro, anunciou um corte de 0,50 pontos percentuais no preço do dinheiro para os 1,5%, um mínimo histórico. Na mesma data, o BCE anunciou as suas novas previsões para a economia da região. Estas projecções “conseguiram, inclusivamente, ampliar o cenário económico (já extremamente sombrio!) perspectivado, em Janeiro, pela Comissão Europeia (CE) e pelo Fundo Monetário Internacional”, refere a nota divulgada pelo Departamento de Estudos do Montepio.
O BCE estima “que a Zona Euro registe uma contracção de 2,7%, em termos de ponto médio do intervalo de previsão), quando, em Dezembro, projectava uma contracção de apenas 0,5%” e “para o próximo ano, a autoridade avança com uma estagnação, quando, anteriormente, antevia um crescimento médio de 1,0%”.
Quanto à inflação, as previsões do BCE colocam-na em níveis abaixo do objectivo definido como sendo aconselhável para a estabilidade de preços na região, estimando uma taxa de 0,4%, este ano, e de 1,0%, em 2010.
“Este novo enquadramento macroeconómico não veio apenas corroborar o corte de 50 pontos base efectuado na taxa de juro, no passado dia 5 de Março, como também veio apelar a uma política monetária ainda mais expansionista e com uma maior rapidez de execução”, adianta o Departamento de Estudos do Montepio.
A mesma fonte sublinha que os modelos macroeconómicos desenvolvidos pelo Departamento de Estudos do Montepio, tendo como base as novas previsões do BCE, “sinalizam a possibilidade desta taxa [de juro] atingir 0,0% já no terceiro trimestre de 2009 (mesmo quando consideramos que a autoridade monetária actua com alguma inércia)”.
Deste modo, o Departamento de Estudos do Montepio antevê que a autoridade monetária continue a efectuar cortes de taxas de juro, frisando que reduções inferiores a 0,50 pontos percentuais deverão ser evitadas, “até que a taxa se encontre num nível que seja baixo, mas não suficientemente baixo para suscitar os problemas tipicamente associados a situações de taxas de juro muito próximas de zero”.
O Departamento de Estudos do Montepio apresenta os 0,5% como “um limite mais razoável” das taxas de juro, justificando esta posição com o “tradicional conservadorismo” do BCE e o facto de ser “suficientemente afastado de zero”.
Na última quinta-feira, Jean-Claude Trichet, presidente da autoridade monetária da Zona Euro, anunciou um corte de 0,50 pontos percentuais no preço do dinheiro para os 1,5%, um mínimo histórico. Na mesma data, o BCE anunciou as suas novas previsões para a economia da região. Estas projecções “conseguiram, inclusivamente, ampliar o cenário económico (já extremamente sombrio!) perspectivado, em Janeiro, pela Comissão Europeia (CE) e pelo Fundo Monetário Internacional”, refere a nota divulgada pelo Departamento de Estudos do Montepio.
O BCE estima “que a Zona Euro registe uma contracção de 2,7%, em termos de ponto médio do intervalo de previsão), quando, em Dezembro, projectava uma contracção de apenas 0,5%” e “para o próximo ano, a autoridade avança com uma estagnação, quando, anteriormente, antevia um crescimento médio de 1,0%”.
Quanto à inflação, as previsões do BCE colocam-na em níveis abaixo do objectivo definido como sendo aconselhável para a estabilidade de preços na região, estimando uma taxa de 0,4%, este ano, e de 1,0%, em 2010.
“Este novo enquadramento macroeconómico não veio apenas corroborar o corte de 50 pontos base efectuado na taxa de juro, no passado dia 5 de Março, como também veio apelar a uma política monetária ainda mais expansionista e com uma maior rapidez de execução”, adianta o Departamento de Estudos do Montepio.
A mesma fonte sublinha que os modelos macroeconómicos desenvolvidos pelo Departamento de Estudos do Montepio, tendo como base as novas previsões do BCE, “sinalizam a possibilidade desta taxa [de juro] atingir 0,0% já no terceiro trimestre de 2009 (mesmo quando consideramos que a autoridade monetária actua com alguma inércia)”.
Deste modo, o Departamento de Estudos do Montepio antevê que a autoridade monetária continue a efectuar cortes de taxas de juro, frisando que reduções inferiores a 0,50 pontos percentuais deverão ser evitadas, “até que a taxa se encontre num nível que seja baixo, mas não suficientemente baixo para suscitar os problemas tipicamente associados a situações de taxas de juro muito próximas de zero”.
O Departamento de Estudos do Montepio apresenta os 0,5% como “um limite mais razoável” das taxas de juro, justificando esta posição com o “tradicional conservadorismo” do BCE e o facto de ser “suficientemente afastado de zero”.
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