segunda-feira, 18 de agosto de 2008

CMVM condena BCP ao pagamento de 3 milhões de euros, com suspensão parcial da execução!...




A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) condenou o Banco Comercial Português ao pagamento de uma coima de 3 milhões de euros por um total de 100 sanções. No entanto, o regulador deliberou a suspensão parcial da execução de 2,5 milhões de euros da coima aplicada se o banco indemnizar os clientes prejudicados nas campanhas accionistas de 2000 e 2001. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) condenou o Banco Comercial Português ao pagamento de uma coima de 3 milhões de euros por um total de 100 sanções. No entanto, o regulador deliberou a suspensão parcial da execução de 2,5 milhões de euros da coima aplicada se o banco indemnizar os clientes prejudicados nas campanhas accionistas de 2000 e 2001. A CMVM deliberou aplicar uma coisa de 3 milhões de euros ao BCP pelas infracções de intermediação excessiva, conflito de interesses, dever de conservadoria e qualidade da informação. No total, a CMVM aplicou 100 sanções ao BCP, que totalizavam 5,655 milhões de euros, no entanto, o regulador decidiu “proceder ao cúmulo jurídico das 100 sanções e condenar o arguído numa coima única no montante de 3 milhões de euros”. O organismo liderado por Carlos Tavares decidiu proceder à suspensão parcial da execução de 2,5 milhões de euros da coima aplicada, pelo prazo de dois anos, por considerar que a execução parcial da multa “realiza de forma adequada e suficiente as finalidades da punição, desde que verificadas as condições estabelecidas”. A CMVM justifica a decisão de aplicar a suspensão parcial da execução da coima com a “política assumida pelo actual conselho de administração do arguido”, que enviou a clientes seus uma proposta de Convenção de Mediação tendente ao ressarcimento de eventuais danos; ao facto de no aumento de capital realizado este ano não terem sido detectados “indícios de comportamentos idênticos aos que constituem objecto do presente processo” e à obrigação da sua actividade sancionatória ter “em conta a protecção de investidores concretos”. A suspensão parcial da execução da coima fica condicionada a duas condições:
Condição 1: O BCP, no prazo de 60 dias a contar da data da notificação da presente decisão tem que comunicar à CMVM; o universo total de clientes/accionistas destinatários das Campanhas Accionistas "Millennium bcp" de 2000 e 2001 que manifestaram pretensões indemnizadoras contra o arguído que ainda não tenham sido satisfeitas.
Condição 2: No prazo de um ano a contar da notificação da presente decisão, se verifiquem cumulativamente os seguintes requisitos:
1 - Ressarcimento efectivo pelo arguido dos clientes/accionistas, identificados nos termos da condição 1, pelos danos apresentados no processo de mediação, salvo se a proposta do mediador for recusada pelo cliente/accionista ou se este desistir do procedimento de mediação;
2 - Ressarcimento efectivo pelo arguido da maioria dos clientes/pequenos accionistas identificados nos termos da condição 1 que, não tendo sido abrangidos pelo processo de mediação, devam ser tratados em termos equivalentes por razões de equidade;
3 - O arguido comunique à CMVM as situações de ressarcimento efectivo, acompanhadas dos respectivos documentos comprovativos. A CMVM refere que a suspensão parcial da coima pode ser prorrogada, a pedido do arguído, por um máximo de mais seis meses, desde que, em requerimento fundamentado, este demonstre a necessidade de mais tempo para proceder às indemnizações devidas. Se qualquer das condições impostas pela CMVM não for preenchida nos prazos definidos, a suspensão fica sem efeito e o regulador procede à execução da integralidade da sanção aplicada.


COMENTÁRIOS:

anlopes

Afinal é isto a "JUSTIÇA" Qual foi o montante arrecadado pelo BCP????? Criminalmente quais vão ser os "PASSOS" seguintes. Quem são os senhores (?????) que vão para a "CADEIA" ou será que tudo isto vai ser "BRANQUEADO?????" Se assim for, vamos ter desunião em Portugal. Pois para uns é uma Lei e para outros existe outra Lei. Depois acham "esquisito" os problemas da Quinta do Mocho da Quinta da Fonte, enfim de um País que começamos a não compreender por mais que nos esforçamos. Estamos à beira de um "Conflito Interno", onde todo o "espertalhaço" se serve e os honestos e os trabalhadores são enganados, roubados e explorados. Dizem-me ser isto a DEMOCRACIA. Só que a Democracia é sobretudo um Estado de Direito. Os Investidores "BCP enganados" querem JUSTIÇA. Ou será que a Procuradoria Geral da Republica não vai AGIR. ????? A multa da CMVM foi muito "BRANDA". Agora com o dinheiro dos pequenos accionistas vão "gastar" com os advogados para "passar o sol pela peneira". HAJA DECORO, HONESTIDADE E RESPEITO PELA VIDA HUMANA. OU SEJA PELOS VERDADEIROS HOMENS.

jomera - Multa ao BCP?

Quando se multa o BCP os mais penalizados são os pequenos accionistas, os funcionários e os clientes. São estes que sofrem! Os funcionários são os primeiros e os pequenos accionistas vêm a seguir. Uns são logo pressionados a trabalhar mais, os outros vêm as suas expectativas futuras esfumar-se. AGORA, ouvi dizer que houve pelo menos um admnistrador que saíu com uma indemnização de 10 MILHÕES DE EUROS, outros sairam com reformas e prèmios de gestão do último ano de não-sei-quantos milhões. Mas que é isto? Quando corre bem açambarca-se ao máximo e quando corre mal sacode-se a água do capote? Pensam que o povo é ESTÚPIDO, não, o povo não é estúpido. O povo é SERENO, mas isto vai-se acabar. Melhor dizendo ACABOU. ESTAMOS FARTOS. Se não houver responsabilidades individuais, vocês vão ver. Preparem-se: assaltos, raptos dos filhos dos ricos, tumultos sociais. ESTAMOS FARTOS DISTO, se é para roubar, há que distribuir por todos e não sempre aos mesmos ricaços da treta. VENCEREMOS.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

CMVM admite vir a aplicar sanções individuais contra antigos responsáveis do BCP..



CMVM avalia aplicação de sanções individuais a ex-gestores do BCP...
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) admite vir a aplicar sanções individuais contra antigos responsáveis do BCP, independentemente das acusações que possam vir a ser feitas à própria instituição, no âmbito do processo de investigação que a entidade de supervisão ainda tem em curso.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) admite vir a aplicar sanções individuais contra antigos responsáveis do BCP, independentemente das acusações que possam vir a ser feitas à própria instituição, no âmbito do processo de investigação que a entidade de supervisão ainda tem em curso.
Em causa está a prestação de informação falsa ao mercado, designadamente pelo facto de o banco nunca ter registado acções próprias detidas por sociedades "off-shore" e que foram adquiridas com financiamento da instituição.
O Código de Valores Mobiliários prevê, como "sanções acessórias, a aplicação de penas individuais", cuja aplicação "é algo que será avaliado" quando o processo estiver na fase final, revelou ontem Carlos Tavares, presidente da CMVM, num encontro com jornalistas. O Código admite que, além de coimas, o supervisor possa ditar a "interdição temporária do exercício, pelo infractor, da profissão ou da actividade a que a contra-ordenação respeita".

CMVM LIVRA GESTORES DO BCP...


Autoridade da Bolsa livra gestores do BCP Os administradores do BCP não foram formalmente acusados de nenhum crime pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) nos três processos já concluídos. A entidade supervisora do mercado de capitais tem optado por dirigir todas as acusações contra a instituição financeira Millennium BCP. »


COMENTÁRIOS:


13 Agosto 2008 - 11h02 | luis Fernandes
Bem para mim não é novidade que isso acontecera! Bem desculpem agora me lembrei que estou em Portugal, aqui os pequenos matam-se a porta dos Bancos para que os que são grandes não morram nem sejam julgados é pena e peço desculpa VIVA ESPANHA nem um se escapava como eu vejo em Espanha os grandes a ser condenados!.. Peço desculpa estou em Portugal.

13 Agosto 2008 - 10h45 | José Santos

E alguma vez se pensou noutra coisa ? Neste País basta ter dinheiro para se ter impunidade !


13 Agosto 2008 - 10h26 | Coitadinhos

Não entendo onde está a novidade,ou será que já se esqueceram em que País é que estão.Depois dizem quem há corrupção e trafico de influencias, ai não que não há.


13 Agosto 2008 - 09h59 | alpa

Mesmo sem vontade de rir, consegui-o hoje!....


13 Agosto 2008 - 08h44 | Carlos
São todos amigos e amanhã nunca se sabe se o Z não vai precisar para ele, para um filho, para um primo de emprego no banco X da parte do amigo Y. Em suma, a culpa ainda acabará por ser minha e dos parvos que não conseguem fugir aos impostos. Almada

13 Agosto 2008 - 03h39 | Talaveira

A CMVM não acusou nem tem competência para acusar seja do que for.Tanto mais q essa competência é exclusiva dos Tribunais.Como é q, Carlos Tavares, um economista que não percebe nada de direito poderia alguma vez praticar actos jurisdicionais?!


13 Agosto 2008 - 02h33 | A.Baptista
Os grandes nunca serão julgados...é assim a (in)justiça em Portugal...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Carlos Tavares respondeu hoje às críticas de Jardim Gonçalves...


Carlos Tavares respondeu hoje às críticas de Jardim Gonçalves de que as notícias que têm saído sobre as investigações ao BCP dão uma “sensação de julgamento antecipado”. O presidente da CMVM diz que “não se pode dizer que houve julgamento antecipado”.
>Num encontro com jornalistas sobre as novas medidas de prevenção e combate ao abuso de mercado, Carlos Tavares garante que o regulador cumpriu a lei no que respeita aos esclarecimentos prestados sobre o caso do financiamento da aquisição de acções próprias do BCP através de sociedades “offshore”.
“Deu-se informação até ao limite que a lei permitia. Apontar factos não é julgar antecipadamente”, afirmou o presidente da CMVM.
“O que a CMVM fez em Dezembro foi apresentar conclusões preliminares relativas a factos. A CMVM não o faria se não tivesse segurança. E os factos são, de facto, graves. Desde então, foram confirmados e reforçados. A comunicação de Dezembro não é uma situação normal mas o código penal prevê excepções para assegurar a tranquilidade pública”, acrescentou o responsável.
"Questionado sobre se teme que o processo de investigação ao BCP possa ser impugnado por erros processuais, Carlos Tavares sublinhou: “De maneira nenhuma”.
“Este processo exige provas bem fundamentadas e tem vindo a dar origem a contra-ordenações e ao envio de indícios para o Ministério Público”, recordou o presidente do regulador.

COMENTÁRIOS:

pertinaz
Quem pensa que é o Sr. JG? Algum de nós teria o tratamento que tem tido o Sr.JG? Já basta! A PGR que avance rapidamente e faça o que se faz nos países desenvolvidos: CADEIA!

Beagle
Estou na dúvida se será julgamento antecipado ou efectivamente (muito) atrasado.... o melhor, após tantas ligações e negócios em offshores, e perdões de milhões de dívidas e outras coisas mais, seria ficar impune a usufruir dos milhões da reforma!... O que, neste País, não deixará de ser uma opção válida!...
A dívida do filho maculou a sua imagem, insofismávelmente. Porém, foi dos mais brilhantes banqueiros e gestores que este País alguma vez teve. O sucesso do BCP foi um 'case study' em todo o Mundo, contrariando a realidade Portuguesa de quase nunca passar de confrangedora mediocridade, na qual se multiplicam políticos e gestores incompetentes (muitos), oportunistas (vários) e esbanjadores dos recursos e da riqueza gerada,(quase todos). Mas, pelos vistos, isto não preocupa, nem choca muitos cidadãos; resigna-os. No caso vertente não se dão ao trabalho de comparar, por exemplo, os contributos para a economia deste país dados pelo Sr. Engº. Jardim Gonçalves e pelo Sr. Joe Berardo, nem de discernirem sobre o que terão andado a fazer, estes anos todos, as Autoridades (Reguladora e de Supervisão) dos mercados financeiros, para nunca se terem apercebido de eventuais irregularidades. Ou ainda, porque é que se fala muito dos off-shores e não se acaba com eles? Quem é que os criou, autorizou e com que finalidades... quem beneficia com a sua existência? Que raio de apetência têem muitos cidadãos deste país para a maledicência escamoteando o reconhecimento das virtudes, mesmo que elas sejam bem evidentes ?

Leandro Coutinho
O "senhor engenheiro" é do género, Deus no céu e ele na terra.. Infalível, sem mácula e acima do comum dos mortais.. Os outros todos é que são uns malandros que querem fazer-lhe maldades.. Quando andou pegado com Teixeira Pinto, teve apoios nas Assembleias Gerais para impor o seu diktat..(para continuar a esconder as trampolinices).. De seguida ainda suspirou e tentou a retirada airosa, acolhendo a "fusão" dos bpi's.. saiu torto porque o Ulrich do bpi seguia a escola de um soixante huitard propondo o impossível.. O Jardim começou a ficar só e com a careca descoberta (se ele permanecesse á frente do Bcp mais dez anos, alguma vez se saberia do calote pregado pelo filho Filipe?).. foi obrigado a bater retirada.. os accionistas espoliados, os clientes lesados e os funcionários estupefactos passaram a deixar de o considerar e, pasme-se, até lhe exigem indemnização!! Que malandros.. Ainda por cima, as autoridades avançaram mesmo com processos e podem puni-lo.. Que malvadas estas autoridades.. Há julgamento público e isso não pode ser.. A opinião pública só pode receber notícias boas do Bcp e panegíricos acerca do Jardim.. (Na primavera de Praga, Brejnev comentou com os generais que preparam a invasão.: «se o povo tem essa atitude de não aceitar o socialismo científico, temos de mudá-lo até que aceite».. Voilá Jardim.. se as notícias sobre ele e o Bcp são más, temos de alterá-las.. (Até já anda a ser preparado um livro com a biografia do homem, não é?)...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

BCP aceita 52 investidores para o processo de mediação...





O BCP já assinou com 52 investidores a convenção para integrarem o processo de mediação para a resolução do conflito relacionado com a aquisição de acções nos aumentos de capital de 2000 e 2001, através de empréstimos. Os números são avançados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a entidade que vai mediar o litígio.

O número de queixas incluídas no processo de mediação representam, no entanto, cerca de um quarto do total de reclamações remetidas à CMVM (cerca de 100) e ao BCP (outras tantas). Pelo que o número poderá crescer nos próximos dias.

Ao aderirem ao processo de mediação, os investidores esperam ver perdoados os créditos contraídos para a aquisição das acções nas operações de aumento de capital, receberem indemnizações (a principal pretensão dos pequenos investidores) ou terem condições preferenciais para a compra de acções.

O prazo para os queixosos aderirem à mediação terminou no dia 28 de Julho. Neste momento, o BCP está a analisar se as queixas cumprem os requisitos expressos no processo de mediação proposto à CMVM pela actual administração, encabeçada por Carlos Santos Ferreira.
Apenas serão aceites queixas de investidores que tenha adquirido até 25 mil acções a crédito, que até 2000/2001 tivessem menos de 20% do seu património investido em acções e que, depois disso, tenham ficado com cerca de 25% do património investido em títulos do BCP.

A CMVM espera que o processo de mediação possa estar concluído até ao fim do primeiro trimestre do próximo ano. As reuniões entre o banco e os queixosos começam já em Agosto, na sede do regulador.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

CMVM assume hoje mediação do BCP...




Caso BCP 2008-08-05 00:05

CMVM assume hoje mediação do BCP

Os accionistas que reclamaram dos aumentos de capital serão contactados nas próximas semanas.

O processo de mediação entre o BCP e os accionistas que se consideram lesados pelo banco vai passar, já esta semana, para as mãos da CMVM.

Terminou ontem o prazo para que o BCP entregasse ao regulador todas as convenções assinadas pelos queixosos e cujo número, apurou o Diário Económico, subiu bastante nas últimas semanas, face às 200 noticiadas anteriormente. Ao início da noite de ontem o banco não tinha ainda entregue toda a documentação.

Segundo o processo de mediação, o próximo passo é a nomeação de um mediador por parte da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Já foi designado o responsável geral pelo processo, mas terão de ser, agora, atribuídos mediadores que ficarão encarregues de processos específicos. Segue-se a notificação aos investidores que assinaram as convenções e as enviaram ao BCP; estes serão chamados a, no prazo de dez dias úteis, “apresentarem, de forma sintética, o objecto e fundamentos da sua pretensão e os documentos considerados relevantes para a apreciação desta, bem como uma estimativa do valor dessa pretensão”, segundo as regras da mediação.

O processo poderá arrastar-se até ao final do ano, uma vez que, após a apresentação da argumentação dos investidores, o BCP dispõe de 45 dias para analisar e responder. Só então o mediador designado pelo BCP sentará as partes à mesma mesa, procurando que se atinja um consenso.

Associação Defcon aconselhou adesão
A Defcon, associação criada este ano para defender os direitos dos clientes e ex-funcionários do banco que se sentem lesados pelas campanhas accionistas do início da década, aconselhou os seus membros a aderirem à mediação. Ainda assim, mantém-se algo céptica em relação aos resultados e, sobretudo, muito crítica em relação à atitude das chefias do banco à altura. Segundo José Silva e Abílio Abreu, que dirigem a associação, “o que aconteceu em 2000 e 2001 no BCP foi tão grave que era impossível imaginar que uma instituição de crédito com auditorias e supervisores conseguisse concretizar tais factos”. A principal queixa desta associação foi a forma como foi feita a venda “agressiva” de acções, com objectivos de colocação de títulos junto de clientes, independentemente do seu nível de conhecimento financeiro. Um dos episódios relatados por estas fontes foi a venda de acções BCP com recurso a crédito do banco “para uma conta que tinha como titular uma criança de 11 anos”. Nesta situação estiveram ainda muitos clientes idosos, entre os quais “uma senhora analfabeta de 90 anos”. Para além da recuperação dos eventuais prejuízos, a associação pretende, sobretudo, “acabar com a publicidade enganosa” que, na sua opinião, esteve na origem dos problemas das campanhas accionistas do BCP, de 2000 e 2001.

Nessa altura, as agências do grupo BCP recebiam ordens muito intensas de venda de acções aos clientes, se necessário com recurso a crédito do banco e com os próprios títulos como garantia. Havia igualmente um sistema de incentivos à venda de acções, com os colaboradores do banco a receberem 25 euros por cada novo accionista angariado e 10 cêntimos por cada acção colocada. A posterior queda do valor das acções levou a que a garantia - as próprias acções - não chegasse para cobrir os créditos, levando ao incumprimento e a execuções judiciais do património dos devedores.

sábado, 2 de agosto de 2008

Jardim Gonçalves tinha processado Joe Berardo!








Joe Berardo desconhece processo interposto por Jardim Gonçalves



O Ex-presidente do banco exige retratação pública ou indemnização a Joe Berardo disse esta quinta-feira à Agência Financeira que desconhece qualquer notificação judicial relacionada uma retratação pública ou uma indemnização exigida pelo antigo presidente do BCP, Jorge Jardim Gonçalves.

Mas a verdade é que o ex-presidente do banco garantiu esta quinta-feira ter interposto uma acção judicial contra o investidor Joe Berardo e exige agora uma retratação pública das acusações que este fez ou uma indemnização de 500 mil euros.

«Ainda não recebi nada e desconheço isso. Mas gostava que ele [Jardim Gonçalves] fizesse isso e só espero que isto ande para a frente. Quem fez mal aos accionistas foi ele, não fui eu», disse o empresário madeirense à AF, acusando ainda Jardim Gonçalves de «fazer aldrabices para ganhar mais dinheiro».

Berardo afirmou ainda que espera que «o Banco de Portugal (BdP) acabe com isto o mais rápido possível».

Recorde-se que o comendador, um dos maiores accionistas do Millennium Bcp, disse no passado dia 18, em entrevista à «SIC Notícias», que ia processar judicialmente ex-administradores da instituição bancária devido à «aldrabice que andaram a fazer naquela instituição».

Na mesma entrevista, Berardo comparou Jardim Gonçalves ao ditador Salazar, considerando que ambos começaram por fazer um bom trabalho mas não souberam sair pela porta grande.


Comentários:


  • Realmente é um valor simbólico!!!!!! (ler)
    É preciso ter muita lata para vir dizer que o valor de 500 mil euros de indemnização é apenas um valor simbólico!!! Realmente, os portugueses estão todos a nadar em dinheiro que 500 mil euros não é nada! Como diz o Rei vizinho - Porque não se calam TODOS... DE VEZ!!!!!

  • Manuel Belinha2008-07-31 15:19
    Bailinho da Madeira (ler)

    O melhor irem os dois para a Madeira e juntarem-se ao Alberto João...chega de lixar os accionistas e depositantes do BCP...

LEOLEO
... 2008-07-31 14:42

É Preciso Ter Lata
  • O Sr. Jardim tem cá uma lata!!!500000? "é valor simbólico"só se for para quem arranja milhões sem saber como.
    E deixem Salazar em paz. Era um homem simples, humilde e que nunca foi acusado de aldrabices.

Zé Povinho2008-07-31 14:21
  • Estais bem um para o outro!!!
    Estes dois grandes empresários portugueses estão bem um para o outro. Um ao que parece não era tão sério como parecia... o outro aparece em Portugal milionário, ninguém sabe como... empresas para empregar pessoas, produzir algo para exportar, nada... parabéns "GRANDES EMPRESÁRIOS PORTUGUESES".
Silva... 2008-07-31 14:16
  • Zangam-se as Comadres, Descobrem-se as Verdades
    Caros é um proverbio popular do tempo dos nossos antepassados,
    Joe Berardo e Jardim Gonçalves foram grandes amigos e parceiros financeiros, hoje zangados, vão descobrindo e dizendo as suas verdades...
. tnm... 2008/08/04

Salazar foi o maior Português de sempre...
A maioria dos Portugueses sabe que o Salazar ao lado dos políticos de treta que
andam por aí foi um grande homem, tirou o país da bancarrota e era honesto
(virtude que hoje falta). Por amor de Deus comparar um "artista" como o JG ao
Salazar ao Salazar é uma blasfémia, tinha de vir do tosco do Berardo. Por isto
acho muito bem que o Berardo tenha mesmo de pagar a indemnização...
AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"