terça-feira, 17 de dezembro de 2013

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Ex-director do BCP e actual supervisor da CMVM diz que criou 'offshores' por ordem de Líbano Monteiro

O antigo director do BCP e actualmente director de supervisão da CMVM disse hoje em tribunal que foi por indicação de Líbano Monteiro que criou cinco das 17 'offshores' Cayman que estão a ser investigadas no processo BCP. "Recebia instrução, orientação do meu administrador" para a constituição de sociedades 'offshore', disse hoje Miguel Namorado Rosa, no julgamento do processo-crime do BCP, no campus da Justiça, em Lisboa, acrescentando que não se revê "na palavra 'criador'" de sociedades 'offshore'. "Não sou autor, nem criador, eu transmitia ordens no sentido da sua criação a quem as vai operacionalizar", afirmou a testemunha. O ex-responsável do banco especificou que foi o então administrador do Banco Português de Negócios (BPA) Pedro Líbano Monteiro, a quem reportava, que deu indicção para a constituição de 'offshore' em conversas pessoais com o objectivo de "fazer investimento em acções do BPA". Cada uma destas sociedades tinha um limite de crédito de 10 milhões de euros para realizar esse investimento. Miguel Namorado Rosa foi ouvido hoje como testemunha chamada pelo Ministério Público devido a ter exercido funções (entre 1998 e 2000) no BPA, acumulando-as então com as que desempenhava no Centro Corporativo do BCP (entidade de que era funcionário desde 1989). O BPA foi comprado pelo BCP em 1995, mas a fusão apenas seria concluída em 2000, quando se dá a oferta pública de troca de acções do BPA por títulos do BCP. O depoimento de Miguel Namorado Rosa tornou-se mediático depois de, no início de Janeiro, no último dia do julgamento em que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) acusava sete ex-gestores do BCP de prestarem informações falsas ao mercado (em que na sentença o antigo fundador do banco, Jardim Gonçalves, foi condenado a pagar uma coima de um milhão de euros e a inibição de ocupar cargos no sector financeiro durante cinco anos), o director do BCP Miguel Magalhães Duarte ter dito que Miguel Namorado Rosa, que teria afirmado em tribunal ser o autor de cinco das 17 'offshore' sediadas nas ilhas Caimão, foi nomeado no início do ano para um cargo de supervisão CMVM. Na sessão de hoje, Namorado Rosa (que confirmou que saiu do BCP no final do ano passado e que, desde o início de Janeiro, é director do Departamento de Supervisão de Mercados, Emitentes e Informação do regulador dos mercados financeiros) esteve "tenso", como qualificou a juíza Anabela Morais, que pediu à testemunha para estar "à vontade" na colaboração com o tribunal e não se preocupar com o que "diz a comunicação social". Ainda sobre as 'offshore', o actual responsável da CMVM disse que não tinha conhecimento dos últimos beneficiários ('donos') das sociedades de que propôs a criação, mas que isso não lhe permite dizer "que eram pessoas fantasmas, que não existiam", acrescentando que acredita que estes investidores existiam. Esta foi mais uma sessão do julgamento do ex-presidente do BCP Jardim Gonçalves e dos ex-gestores Filipe Pinhal, Christopher de Beck e António Rodrigues pelos crimes de manipulação de mercado e falsificação de documentos. Os arguidos são imputados a prática daqueles crimes através da actividade de 'offshore' criadas e detidas pelo BCP para o efeito de influenciar a liquidez do título.
 href="http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/ex_director_do_bcp_e_actual_supervisor_da_cmvm_diz_que_criou_offshores_por_ordem_de_libano_monteiro.html">to

sábado, 19 de janeiro de 2013

Caso BCP - Tribunal confirma condenação de Jardim Gonçalves e outros administradores.


A juíza do Tribunal de Pequena Instância Criminal confirmou nesta sexta-feira a sentença aplicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a Jardim Gonçalves, fundador do BCP.

A juíza considerou que o gestor actuou com dolo directo e considerou os castigos aplicados pela CMVM correctos e proporcionais ao acto. Jardim Gonçalves terá de pagar uma coima de um milhão de euros e fica inibido de exercer funções na banca por cinco anos.
A CMVM acusava nove membros da anterior gestão do banco de terem prestado informação falsa ao mercado entre 2002 e 2007. Em consequência dessa acusação, a CMVM aplicou coimas aos nove ex-gestores e decretou a inibição da actividade bancária a oito deles pelo máximo de cinco anos, mas os visados recorreram da decisão.
Alvo destas acusações estão Jorge Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, Christopher de Beck, António Rodrigues, Alípio Dias, António Castro Henriques e Paulo Teixeira Pinto, assim como Luís Gomes e Miguel Magalhães Duarte, ainda em funções no banco.
A juíza confirmou também a acusação contra Paulo Teixeira Pinto, por ser negligente dada a sua experiência profissional e os conhecimentos que tinha no banco (foi secretário geral do BCP até 2005, acompanhando as reuniões do conselho de administração, e presidente de 2005 até 2007). (...)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Caso BCP - Sentença da CMVM contra equipa de Jardim Gonçalves proferida a 18 de Janeiro

Terminou esta segunda-feira o julgamento do recurso das condenações da CMVM aos sete ex-administradores do BCP (Jorge Jardim Gonçalves, Christopher de Beck, Filipe Pinhal, António Rodrigues, Alípio Dias, Paulo Teixeira Pinto e António Castro Henriques) e a dois directores (Magalhães Duarte e Luís Gomes), tendo a juíza marcado a leitura da sentença para o próximo dia 18 deste mês, às 15 horas, no Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa.A CMVM acusou os sete ex-gestores do BCP de prestarem informações falsas ao mercado, entre 2002 e 2007, e aplicou-lhes coimas no valor total de 4,325 milhões de euros, que variaram entre um milhão de euros (Jardim Gonçalves) e 200 mil euros (Teixeira Pinto e Alípio Dias), e inibições de actividade por períodos entre dois e cinco anos. Todos recorreram dos castigos, processo que está em fase de conclusão.O último dia do julgamento, no Parque das Nações, ficou marcado pelas declarações finais do director do BCP, Miguel Magalhães Duarte, que, até há dois meses, exercia o cargo de director de comunicação do banco, e era, à data dos factos, responsável pela direcção de relações com investidores.Magalhães Duarte iniciou o seu depoimento, realizado no recurso interposto à contra-ordenação da CMVM, afirmando desconhecer as razões que levaram o supervisor a castigá-lo (ao pagamento de uma multa de 75 mil euros, sem inibição de actividade), dado ter sido ouvido, noutros processos, nomeadamente no quadro das investigações realizadas pelo Banco de Portugal (BdP) aos actos de gestão da equipa liderada por Jardim Gonçalves, e não ter sido acusado. Observou que esta mesma decisão foi, igualmente, a seguida pelo Ministério Público, depois de a Polícia Judiciária o ter inquirido no âmbito do processo-crime aberto pelas autoridades. O ainda director do BCP garantiu que a CMVM o acusou e o condenou sem o ouvir primeiro.De seguida, Magalhães Duarte declarou, ainda, que desejava prestar uma informação que considerava relevante para a decisão da juíza [que comunicará a sentença a 18 deste mês], pois tinha sido informado que o ex-director do BCP, Miguel Namorado Rosa, que tinha sido seu colega e contra o qual nada tinha, ter começado, esta segunda-feira, a exercer as funções de director do departamento de supervisão da CMVM. E lembrou que Namorado Rosa já confirmou em tribunal ter sido o autor de cinco das 17 sociedades off-shores das ilhas Caimãs que estão sob suspeita das autoridades, um facto conhecido do conselho directivo da CMVM. Por esta razão, Magalhães Duarte admitiu que o convite da CMVM a Namorado Rosa possa significar que o supervisor não vê na constituição das referidas sociedades off-shores qualquer ilícito.Miguel Namorado Rosa, que foi testemunha de defesa de Paulo Teixeira Pinto, de quem foi, aliás, chefe de gabinete quando este liderou o BCP, declarou em tribunal que constituiu as cinco off-shores, em 1999, no âmbito do BPA (que era do BCP), e por indicação de Pedro Líbano Monteiro, que integrou a equipa de Jardim Gonçalves.O PÚBLICO confirmou junto da CMVM que o convite endereçado a Namorado Rosa, para ser director do departamento de supervisão da instituição foi aceite. O supervisor notou, ainda, que o ex-director do BCP não só não foi constituído arguido em qualquer processo, como se trata, aliás, de alguém com ampla experiência nos mercados, nomeadamente financeiros. Namorado Rosa foi recrutado, explicou a mesma fonte, na sequência da saída, no Verão do ano passado, do anterior director do gabinete de supervisão da CMVM.
AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
_______________________________________________________________________________________________________

DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"