quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Entre rumores de falência até à troika. Os dias difíceis de Santos Ferreira

Santos Ferreira não deve terminar o segundo mandato à frente do BCP. Já admitiu, sem o referir, dar lugar a "sangue novo". Eleito em Janeiro de 2008, foi reeleito em Abril do ano passado. Terminaria mandato em 2013. A história dos dias difíceis.
O actual presidente do BCP não teve dias fáceis à frente da instituição financeira. Aliás, logo a entrada foi atribulada. Santos Ferreira demitiu-se da concorrente Caixa Geral de Depósitos para assumir a presidência do Millennium bcp em Janeiro de 2008. Defrontando, na assembleia geral de accionistas, a candidatura de Miguel Cadilhe, Santos Ferreira sairia, nesse 15 de Janeiro de 2008, vencedor sem margem para dúvidas. A lista de Santos Ferreira conseguiu 97,76% dos votos. Cadilhe, derrotado com 2%, não chegou para dividir accionista.

A polémica da eleição não tinha apenas a ver com a entrada de Santos Ferreira, directamente vindo da Caixa Geral de depósitos. Com ele levou mais dois administradores do banco público, Armando Vara e Vítor Fernandes. E por isso se falou da politização de um banco privado. Os três administradores tinham sido escolhidos para a Caixa pelo Governo de Sócrates e agora passavam directamente para a banca privada. Armando Vara e Santos Ferreira são assumidamente socialistas. O Governo era liderado pelo PS.

Armando Vara não chegou ao fim do mandato. Demitiu-se, em Julho de 2010, na sequência do seu envolvimento no processo Face Oculta, onde é arguido. Demitiu-se nessa altura, mas mantinha-se no banco desde 2009, com o aval do presidente do BCP, que, no entanto, não deixou de afirmar que o envolvimento do seu administrador no processo afectou a imagem do banco. Armando Vara suspendeu o mandato na administração em Novembro de 2009, mas só se demitiu em 2010. Entretanto, manteve-se no banco, a receber, mas sem funções específicas.

Passado o caso Vara, Santos Ferreira ainda teve de enfrentar um outro caso: WikiLeaks. Em Dezembro de 2010, a notícia caia ao colo de Santos Ferreira. O presidente do Millennium BCP terá proposto aos Estados Unidos fornecer informações sobre as actividades financeiras do Irão como contrapartida para manter boas relações com Washington e realizar negócios com Teerão. O Millennnium bcp negou.
Mas num momento em que a banca atravessa acabam por ser episódios isolados e quase gotas no oceano que se chama crise de crédito e financeira.
Quando assumiu a presidência, Santos Ferreira apontava como principais desafios recuperar os resultados do BCP e recuperar a sua cotação, mas logo nesse ano leva com a falência da Lehman Brothers. Durante o mandato de Santos Ferreira, a cotação do banco desceu para níveis nunca atingidos. A 11 de Novembro de 2011, o BCP fixou o seu mínimo histórico nos 9,7 cêntimos por acção.
Esperam-se os resultados de 2011 do BCP a 6 de Fevereiro. Podem não ser uma boa surpresa, mas desde que assumiu a liderança do banco o BCP conseguiu levantar 2,5 mil milhões de euros em capital, o que permitiu à instituição mais do que duplicar o nível de solvabilidade. O “core tier 1” passou de 4,3% em 2007 para 9,1% em Outubro. Como explica hoje o Negócios, um pouco mais de metade deste esforço foi conseguido com recurso aos accionistas.
As exigências de capital à banca nunca foram tão severas por imposição da troika, mas também por imposições da associação bancária europeia. O que tem exigido reforço de capital.
Os bancos estão ainda obrigados a diminuir a desalavancagem, diminuindo o peso dos créditos face aos depósitos. O BCP, como a maior parte dos bancos, sofre com a crise, mas a instituição de Santos Ferreira chegou a ter de fazer um comunicado desmentido o cenário de falência que estava a ser avançado em missivas propagadas pela Internet e por SMS. Desmentiu e fez queixa à Procuradoria-Geral da República.
A análise ao primeiro mandato do BCP e o início deste segundo, que vai até 2013, não fica concluída sem as mudanças accionistas. Santos Ferreira entra no meio de uma guerra fratricida entre accionistas. Acalmou por momentos, mas o BCP esteve sempre no radar de possíveis mudanças accionistas. A Sonangol, com 12,5%, poderá reforçar até aos 15%. E poderá estar a negociar com bancos brasileiros e chineses a tomada de posição de uma participação no capital do banco.

Os desafios ainda são muitos. Santos Ferreira deixa uma instituição relativamente diferente do que era quando chegou. Não vendeu, como chegou a pretender, a operação na Polónia, mas reforçou em África. Também “apanhou” com a crise soberana grega, onde o BCP tem uma operação. Pode-se dizer que Santos Ferreira levou com quase tudo. Mas manteve-se para o segundo mandato. Agora, abre caminho para a sua substituição.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

BCP chama accionistas para discutir entrada do Estado


BCP vai convocar uma assembleia-geral em Fevereiro. O Banco de Portugal recebe hoje os planos de recapitalização do sector.

O BCP e o BPI vão recorrer à linha de recapitalização do Estado, sabe o Diário Económico, confirmando a possibilidade que já tinham assumido publicamente. Já o BES opta por recorrer aos accionistas para reforçar os rácios de capital e espera-se para breve o anúncio de um aumento de capital, que os analistas estimam que possa oscilar entre 1.000 e 1.500 milhões.

No caso do BCP, o banco já tem previsto convocar uma AG extraordinária para Fevereiro, para levar aos accionistas o recurso à linha de recapitalização dos 12 mil milhões, que implica que o Estado pode vir a tornar-se accionista, em caso de incumprimento, ao fim dos cinco anos. A nova lei prevê que neste período inicial o Estado possa nomear "um membro não executivo para o órgão de administração e ou um membro para o órgão de fiscalização da instituição de crédito".(...)
AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
_______________________________________________________________________________________________________

DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"