Receita do IVA cai mais de 10 por cento...
A contracção da economia portuguesa no início deste ano está já a ameaçar as projecções do Governo para a receita fiscal. Nos dois primeiros meses do ano, anunciou ontem a Direcção-Geral do Orçamento, a cobrança de impostos foi 9,5 por cento inferior à do mesmo período do ano passado. Se é verdade que a quebra forte da receita de IRC (57,5 por cento) se pode dever em parte a diferentes calendários de reembolsos, a perda ao nível do IVA (10,2 por cento) tem a sua explicação na diminuição do consumo e do investimento.
Na última versão do Orçamento para 2009, o Governo reviu em baixa as suas estimativas para a receita fiscal. Ainda assim, está à espera de uma quebra na cobrança de impostos face ao ano passado de apenas 0,7 por cento, com o IVA a cair 0,4 por cento. A manter-se a tendência dos dois primeiros meses, a surpresa negativa do Executivo ao nível da receita poderá comprometer de forma muito significativa o objectivo para o défice público, situado em 3,9 por cento do PIB. Para já, até Fevereiro), o défice registado foi cerca de 12 vezes maior do que em idêntico período do ano passado.
A contracção da economia portuguesa no início deste ano está já a ameaçar as projecções do Governo para a receita fiscal. Nos dois primeiros meses do ano, anunciou ontem a Direcção-Geral do Orçamento, a cobrança de impostos foi 9,5 por cento inferior à do mesmo período do ano passado. Se é verdade que a quebra forte da receita de IRC (57,5 por cento) se pode dever em parte a diferentes calendários de reembolsos, a perda ao nível do IVA (10,2 por cento) tem a sua explicação na diminuição do consumo e do investimento.
Na última versão do Orçamento para 2009, o Governo reviu em baixa as suas estimativas para a receita fiscal. Ainda assim, está à espera de uma quebra na cobrança de impostos face ao ano passado de apenas 0,7 por cento, com o IVA a cair 0,4 por cento. A manter-se a tendência dos dois primeiros meses, a surpresa negativa do Executivo ao nível da receita poderá comprometer de forma muito significativa o objectivo para o défice público, situado em 3,9 por cento do PIB. Para já, até Fevereiro), o défice registado foi cerca de 12 vezes maior do que em idêntico período do ano passado.
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