O presidente do BPI questionou, ontem, o negócio da venda de dez por cento da Cimpor à CGD, por um prémio de 25 por cento. Fernando Ulrich manifestou ter "muita curiosidade" em saber como é que ao se "comprar um activo acima do valor de mercado se consegue "reduzir as imparidades".
Fernando Ulrich disse mesmo que vai perguntar aos auditores do BPI, que são os mesmos da CGD, como funciona este mecanismo.
Entretanto, a desvalorização das acções da Cimpor, que ontem atingiram os 3,09 € com uma quebra de 0,6%, coloca o prejuízo potencial do negócio da CGD com Manuel Fino acima dos os 50%. O líder do BPI aproveitou ainda uma conferência da Ordem dos Economistas para lançar alertas sobre o aumento do défice externo, o investimento público e até sobre segurança.
Temo que centrar o tema no investimento público possa ser um discurso e uma prática suicidária', afirmou Fernando Ulrich, considerando que o Governo vai ter de fazer opções.
O presidente do BPI avisou também que os sinais que estão a ser passados ao mercado no sentido de se aumentar o investimento e elevar o endividamento externo 'não são desejáveis'.
Fernando Ulrich referiu que actualmente a falta de capitais próprios 'é [um dos] grandes problemas' do sistema financeiro e não 'a falta de financiamento'.
Ulrich defende que os estímulos à actividade económica devem ser feitos abarcando 'de tudo um pouco', mas em 'menor escala' do que o Governo tinha anunciado.
Sobre os problemas que Portugal tem de resolver salientou as questões da Justiça e da Segurança, bem como a necessidade de reforçar a coesão social, advertindo para o facto de a 'população estar assustada'.
Fernando Ulrich disse mesmo que vai perguntar aos auditores do BPI, que são os mesmos da CGD, como funciona este mecanismo.
Entretanto, a desvalorização das acções da Cimpor, que ontem atingiram os 3,09 € com uma quebra de 0,6%, coloca o prejuízo potencial do negócio da CGD com Manuel Fino acima dos os 50%. O líder do BPI aproveitou ainda uma conferência da Ordem dos Economistas para lançar alertas sobre o aumento do défice externo, o investimento público e até sobre segurança.
Temo que centrar o tema no investimento público possa ser um discurso e uma prática suicidária', afirmou Fernando Ulrich, considerando que o Governo vai ter de fazer opções.
O presidente do BPI avisou também que os sinais que estão a ser passados ao mercado no sentido de se aumentar o investimento e elevar o endividamento externo 'não são desejáveis'.
Fernando Ulrich referiu que actualmente a falta de capitais próprios 'é [um dos] grandes problemas' do sistema financeiro e não 'a falta de financiamento'.
Ulrich defende que os estímulos à actividade económica devem ser feitos abarcando 'de tudo um pouco', mas em 'menor escala' do que o Governo tinha anunciado.
Sobre os problemas que Portugal tem de resolver salientou as questões da Justiça e da Segurança, bem como a necessidade de reforçar a coesão social, advertindo para o facto de a 'população estar assustada'.
Sem comentários:
Enviar um comentário