A economia vai contrair 3,5%, o consumo privado 1%, a inflação será negativa, as exportações irão recuar 14,2% e o investimento quase 15%. Estas são as novas previsões do Banco de Portugal (BdP) para 2009 e são as mais negativas até agora publicadas.
A contracção do PIB, por exemplo, duplica os -1,6% revistos pela Comissão Europeia em Janeiro. E para 2010? Na verdade, não se sabe muito bem. Tudo depende dos EUA, que, por sua vez, puxarão pela Europa, e só depois chegará a retoma portuguesa. Por agora fica a certeza de que 2009 será o ano da maior recessão em trinta anos.
Vítor Constâncio chegou ontem à tarde à conferência de imprensa com um ar carregado, que antecipava a primeira frase da sua intervenção: "No contexto da maior crise económica mundial desde a Grande Depressão de 1930, Portugal iniciou no segundo semestre do ano passado um período recessivo que se antevê como o mais profundo e prolongado das últimas décadas".
Seguiu-se um rol de números negros sobre a economia - eis a sua comparação histórica: a queda do PIB é a maior desde, pelo menos, 1975. O recuo no investimento supera o registado em 1984, período em que Portugal sofreu uma crise na balança de pagamentos. As exportações caem mais do que em qualquer outro período, fazendo as crises anteriores parecerem pequenos percalços.
E o consumo das famílias, pressionado pelo desemprego e pelo receio sobre o futuro vai recuar, apesar do rendimento disponível das famílias, apoiado nas baixas taxas de inflação e juro, dever crescer de 2% em termos reais. Os números vieram acompanhados do já habitual aviso "todas as previsões estão rodeadas de enorme incerteza".
Vítor Constâncio chegou ontem à tarde à conferência de imprensa com um ar carregado, que antecipava a primeira frase da sua intervenção: "No contexto da maior crise económica mundial desde a Grande Depressão de 1930, Portugal iniciou no segundo semestre do ano passado um período recessivo que se antevê como o mais profundo e prolongado das últimas décadas".
Seguiu-se um rol de números negros sobre a economia - eis a sua comparação histórica: a queda do PIB é a maior desde, pelo menos, 1975. O recuo no investimento supera o registado em 1984, período em que Portugal sofreu uma crise na balança de pagamentos. As exportações caem mais do que em qualquer outro período, fazendo as crises anteriores parecerem pequenos percalços.
E o consumo das famílias, pressionado pelo desemprego e pelo receio sobre o futuro vai recuar, apesar do rendimento disponível das famílias, apoiado nas baixas taxas de inflação e juro, dever crescer de 2% em termos reais. Os números vieram acompanhados do já habitual aviso "todas as previsões estão rodeadas de enorme incerteza".
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