A queda generalizada dos mercados de capitais no ano passado, já se sabe, arrastou as rentabilidades dos fundos de pensões. O Instituto de Seguros de Portugal (ISP) já tinha revelado uma erosão do património sob gestão dos fundos de pensões (abertos e fechados) de 9,5% (esta contabiliza o património, mas também tem em conta as contribuições, excluindo as pensões pagas).
A Mercer contabilizou essas perdas em 7%. E a Watson Wyatt contabilizava a desvalorização em 15%.
A maioria das empresas não financeiras cotadas que já divulgaram o desempenho dos planos de pensões teve um desempenho pior que as estimativas mais optimistas, mas melhor do que a mais pessimista. Considerando apenas o valor dos activos das empresas analisadas (PT, EDP, Galp, REN, Portucel, Brisa, Impresa e Jerónimo Martins), o património sofreu uma erosão de cerca de mil milhões de euros, o que contribuiu para aumentar o défice conjunto em 700 milhões de euros, atingindo 2,8 mil milhões.
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