Os trabalhadores dos impostos consideram "fundamental" a derrogação do sigilo bancário para que "exista um eficiente combate à fraude e à evasão fiscal". Marcel Castro , vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) disse ao CM que "ao Fisco não interessa saber como os portugueses gastam o dinheiro, mas sim como ganharam esse dinheiro".
No próximo dia 16 será votado na Assembleia da República a proposta do Bloco de Esquerda (BE) para o fim do sigilo bancário. O projecto dos bloquistas prevê "o levantamento completo do segredo bancário para efeitos da comparação anonimizada entre depósitos bancários e declarações de IRS, com a verificação de todos os desvios expressivos".
Segundo apurou o CM, a maioria socialista poderá viabilizar esta pretensão do Bloco de Esquerda.
Actualmente, o Fisco já pode, administrativamente, derrogar o sigilo bancário de uma forma directa quando o contribuinte for sujeito a uma inspecção. Mas a eficácia deste mecanismo é limitado, uma vez que não se aplica quando os fluxos financeiros são desviados para outras contas que não pertencem ao contribuinte objecto de inspecção.
"Existem vários casos de inspecções, em que se detectam desvios de dinheiro para contas de familiares dos donos das empresas, e aí não se pode aplicar a derrogação do sigilo bancário. É preciso conseguir investigar até ao fim", afirmou ao CM um inspector tributário.
LEI AMEAÇA ASSOCIAÇÕES
A actual direcção do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), liderada por Hélder Ferreira, vai apresentar uma moção de estratégia no próximo congresso, a realizar nos próximos dias 22 e 23, com o objectivo de reestruturar o funcionamento daquela estrutura sindical. "Face às ameaças que a Lei 59/2008 (que define o Contrato em Funções Públicas) colocou às pequenas associações sindicais, é preciso profissionalizar as estruturas representativas dos trabalhadores", afirmou ao CM Marcel Castro, vice-presidente do STI.
O sindicato, que representa cerca de dez mil trabalhadores dos impostos, tem representação em 22 distritos. O objectivo é juntar várias dessas estruturas e obter uma maior representação ao nível regional. "Temos uma estrutura pesada, herdada dos anos 70 que é preciso modernizar", referiu aquele responsável sindical.
No próximo dia 16 será votado na Assembleia da República a proposta do Bloco de Esquerda (BE) para o fim do sigilo bancário. O projecto dos bloquistas prevê "o levantamento completo do segredo bancário para efeitos da comparação anonimizada entre depósitos bancários e declarações de IRS, com a verificação de todos os desvios expressivos".
Segundo apurou o CM, a maioria socialista poderá viabilizar esta pretensão do Bloco de Esquerda.
Actualmente, o Fisco já pode, administrativamente, derrogar o sigilo bancário de uma forma directa quando o contribuinte for sujeito a uma inspecção. Mas a eficácia deste mecanismo é limitado, uma vez que não se aplica quando os fluxos financeiros são desviados para outras contas que não pertencem ao contribuinte objecto de inspecção.
"Existem vários casos de inspecções, em que se detectam desvios de dinheiro para contas de familiares dos donos das empresas, e aí não se pode aplicar a derrogação do sigilo bancário. É preciso conseguir investigar até ao fim", afirmou ao CM um inspector tributário.
LEI AMEAÇA ASSOCIAÇÕES
A actual direcção do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), liderada por Hélder Ferreira, vai apresentar uma moção de estratégia no próximo congresso, a realizar nos próximos dias 22 e 23, com o objectivo de reestruturar o funcionamento daquela estrutura sindical. "Face às ameaças que a Lei 59/2008 (que define o Contrato em Funções Públicas) colocou às pequenas associações sindicais, é preciso profissionalizar as estruturas representativas dos trabalhadores", afirmou ao CM Marcel Castro, vice-presidente do STI.
O sindicato, que representa cerca de dez mil trabalhadores dos impostos, tem representação em 22 distritos. O objectivo é juntar várias dessas estruturas e obter uma maior representação ao nível regional. "Temos uma estrutura pesada, herdada dos anos 70 que é preciso modernizar", referiu aquele responsável sindical.
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