Em entrevista ao jornal Expresso, Carlos Tavares, presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), admite avançar com processos de inibição a antigos administradores do Banco Privado Português (BPP), caso venham a ser provadas práticas ilícitas envolvendo a gestão de carteira dos clientes. E esclarece comparação das práticas na instituição com a fraude Madoff.
O responsável defende que, se se confirmar que os clientes foram enganados, estes devem poder recorrer ao fundo de garantia de depósitos. "Se ficar demonstrado que não quiseram fazer aplicações especulativas, será justo que sejam protegidos", refere.
E esclarece ainda que não quis comparar João Rendeiro, ex-presidente do BPP, ao norte-americano Bernard Madoff, embora afirme que poderá haver operações comuns entre ambos os casos.
"Dei esse exemplo para mostrar que, tal como foi possível à SEC [supervisor norte-americano] descobrir o caso Madoff, construído sobre títulos fictícios, a CMVM encontrou no BPP a construção de entidades alegadamente fictícias, que faziam transacções com os veículos dos clientes, de forma a gerar rendimentos para criar a aparência de que estavam garantidos os rendimentos para pagar aos clientes", esclarece...
O responsável defende que, se se confirmar que os clientes foram enganados, estes devem poder recorrer ao fundo de garantia de depósitos. "Se ficar demonstrado que não quiseram fazer aplicações especulativas, será justo que sejam protegidos", refere.
E esclarece ainda que não quis comparar João Rendeiro, ex-presidente do BPP, ao norte-americano Bernard Madoff, embora afirme que poderá haver operações comuns entre ambos os casos.
"Dei esse exemplo para mostrar que, tal como foi possível à SEC [supervisor norte-americano] descobrir o caso Madoff, construído sobre títulos fictícios, a CMVM encontrou no BPP a construção de entidades alegadamente fictícias, que faziam transacções com os veículos dos clientes, de forma a gerar rendimentos para criar a aparência de que estavam garantidos os rendimentos para pagar aos clientes", esclarece...
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