Carlos Tavares (na foto) reiterou hoje que há semelhanças entre o caso BPP e a fraude Madoff e revelou que a CMVM enviou novos dados para a investigação do Ministério Público.
"Há alguns elementos na área da gestão de activos [do BPP] em que podemos encontrar algumas situações do mesmo tipo do caso Madoff", afirmou Carlos Tavares à margem do seminário que assinala os 35 anos da DECO, citado pela "Lusa".
O presidente da CMVM frisou ainda as irregularidades "num caso e noutro não foram detectadas atempadamente pelas supervisões próprias".
Não é a primeira vez que Carlos Tavares associa a gestão de João Rendeiro ao esquema Ponzi de Bernard Madoff.
Na semana passada, no Parlamento, o presidente da CMVM disse haver "semelhanças" entre o Privado "com o caso Madoff". Estas declarações motivaram uma queixa de João Rendeiro por atentado ao bom nome.
Em declarações ao Diário Económico, João Rendeiro disse mesmo que "comparar-me a Madoff vai ter consequências graves".
OBS:
Este Sr. fala muito mas decide pouco ou nada, pois a justiça não funciona...
Veja-se estes exemplos e em que os casos BPN, BPP e outros vêm a reboque do caso hediondo "" MILLENNIUM BCP "" que contagiou a crise económica a outras instituições financeiras...
(...)
[A CMVM divulga conclusão de caso de pequenos accionistas até Abril. Responsável alerta para imputação de responsabilidades no banco, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) diz que irá divulgar a conclusão da investigação a um primeiro caso de pequenos accionistas do BCP entre Março e Abril deste ano. «Em Março ou Abril teremos a divulgação de um primeiro caso de pequenos accionistas», afirmou aos jornalistas o presidente da instituição, Carlos Tavares. Quanto ao processo «grande», esse ainda está a ser «desenvolvido». «Há uma situação importante que é a imputação de responsabilidades, desde os que conceberam, executaram ou tiveram conhecimento», adiantou o responsável, sublinhando que «os crimes são de pessoas e não da instituição». O presidente da CMVM salientou que o processo está, em algumas partes, próximo do fim, mas que estão dependentes do trabalho do Ministério Público para também concluírem o seu. «O nosso interesse não é demorar, até porque temos outros casos para tratar», terminou. Recorde-se que também ontem, o novo presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira, garantiu que irá encontrar uma solução para os pequenos accionistas até à próxima Assembleia-geral (AG) do banco. Estas queixas estão relacionadas com os problemas ocorridos, em 2001, devido ao aumento do capital do banco e que resultaram que elevadas perdas para os pequenos accionistas. (10/03/2008)]
(...)
O Banco Comercial Português (BCP), o maior banco privado que responde por cerca de 25% do mercado financeiro do país, atravessa prolongada crise de gestão e alguns dos seus principais administradores em Portugal são suspeitos de diversas irregularidades e crimes financeiros, sob investigação do Banco de Portugal.
Para o ministro luso das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, as denúncias de “operações ilegais” e “ ilícitos criminais” no BCP devem ser investigadas e os culpados devem ser punidos. “É importante que as autoridades prossigam a sua actividade até ao fim e é importante que punam seja quem for e doa a quem doer”, disse Teixeira à rádio TSF, de Lisboa.
Segundo ele, foram “enunciadas publicamente um conjunto de operações ilegais, operações que indiciam ilícitos de natureza criminal que estão sob investigação do Banco Portugal, da CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e do próprio DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal”.
De acordo com o Jornal de Negócios, o BCP teria concedido financiamentos de pelo menos 700 milhões de euros a sociedades "off-shores" que com esses fundos adquiriram acções do banco nos aumentos de capital feitos desde 2000. Uma prática que, a ser confirmada pelas investigações da CMVM e do Banco de Portugal, configura uma violação ao Código das Sociedades Comerciais e à lei bancária.
Na sexta-feira, 18 de Janeiro, o governador do Banco de Portugal (BdP) falou por quase seis horas durante audiência na Assembleia da República, após muita polémica sobre o adiamento da data. Ele afirmou que a criação de 17 sociedades off-shore pelo Millenniumbcp para compra de acções próprias nunca foi comunicada pelos auditores externos. Os partidos da oposição, de esquerda e direita, consideram insatisfatórios os esclarecimentos de Vítor Constâncio, e o assunto está em todos os jornais lusos. (28/03/2008)
Enfim...
http://bankbcp.blogspot.com/2009/02/bcp-considerado-o-cancro-da-economia-em.html
"Há alguns elementos na área da gestão de activos [do BPP] em que podemos encontrar algumas situações do mesmo tipo do caso Madoff", afirmou Carlos Tavares à margem do seminário que assinala os 35 anos da DECO, citado pela "Lusa".
O presidente da CMVM frisou ainda as irregularidades "num caso e noutro não foram detectadas atempadamente pelas supervisões próprias".
Não é a primeira vez que Carlos Tavares associa a gestão de João Rendeiro ao esquema Ponzi de Bernard Madoff.
Na semana passada, no Parlamento, o presidente da CMVM disse haver "semelhanças" entre o Privado "com o caso Madoff". Estas declarações motivaram uma queixa de João Rendeiro por atentado ao bom nome.
Em declarações ao Diário Económico, João Rendeiro disse mesmo que "comparar-me a Madoff vai ter consequências graves".
OBS:
Este Sr. fala muito mas decide pouco ou nada, pois a justiça não funciona...
Veja-se estes exemplos e em que os casos BPN, BPP e outros vêm a reboque do caso hediondo "" MILLENNIUM BCP "" que contagiou a crise económica a outras instituições financeiras...
(...)
[A CMVM divulga conclusão de caso de pequenos accionistas até Abril. Responsável alerta para imputação de responsabilidades no banco, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) diz que irá divulgar a conclusão da investigação a um primeiro caso de pequenos accionistas do BCP entre Março e Abril deste ano. «Em Março ou Abril teremos a divulgação de um primeiro caso de pequenos accionistas», afirmou aos jornalistas o presidente da instituição, Carlos Tavares. Quanto ao processo «grande», esse ainda está a ser «desenvolvido». «Há uma situação importante que é a imputação de responsabilidades, desde os que conceberam, executaram ou tiveram conhecimento», adiantou o responsável, sublinhando que «os crimes são de pessoas e não da instituição». O presidente da CMVM salientou que o processo está, em algumas partes, próximo do fim, mas que estão dependentes do trabalho do Ministério Público para também concluírem o seu. «O nosso interesse não é demorar, até porque temos outros casos para tratar», terminou. Recorde-se que também ontem, o novo presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira, garantiu que irá encontrar uma solução para os pequenos accionistas até à próxima Assembleia-geral (AG) do banco. Estas queixas estão relacionadas com os problemas ocorridos, em 2001, devido ao aumento do capital do banco e que resultaram que elevadas perdas para os pequenos accionistas. (10/03/2008)]
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O Banco Comercial Português (BCP), o maior banco privado que responde por cerca de 25% do mercado financeiro do país, atravessa prolongada crise de gestão e alguns dos seus principais administradores em Portugal são suspeitos de diversas irregularidades e crimes financeiros, sob investigação do Banco de Portugal.
Para o ministro luso das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, as denúncias de “operações ilegais” e “ ilícitos criminais” no BCP devem ser investigadas e os culpados devem ser punidos. “É importante que as autoridades prossigam a sua actividade até ao fim e é importante que punam seja quem for e doa a quem doer”, disse Teixeira à rádio TSF, de Lisboa.
Segundo ele, foram “enunciadas publicamente um conjunto de operações ilegais, operações que indiciam ilícitos de natureza criminal que estão sob investigação do Banco Portugal, da CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e do próprio DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal”.
De acordo com o Jornal de Negócios, o BCP teria concedido financiamentos de pelo menos 700 milhões de euros a sociedades "off-shores" que com esses fundos adquiriram acções do banco nos aumentos de capital feitos desde 2000. Uma prática que, a ser confirmada pelas investigações da CMVM e do Banco de Portugal, configura uma violação ao Código das Sociedades Comerciais e à lei bancária.
Na sexta-feira, 18 de Janeiro, o governador do Banco de Portugal (BdP) falou por quase seis horas durante audiência na Assembleia da República, após muita polémica sobre o adiamento da data. Ele afirmou que a criação de 17 sociedades off-shore pelo Millenniumbcp para compra de acções próprias nunca foi comunicada pelos auditores externos. Os partidos da oposição, de esquerda e direita, consideram insatisfatórios os esclarecimentos de Vítor Constâncio, e o assunto está em todos os jornais lusos. (28/03/2008)
Enfim...
http://bankbcp.blogspot.com/2009/02/bcp-considerado-o-cancro-da-economia-em.html
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