Os responsáveis pela crise financeira "continuam a ser capazes de condicionar as políticas públicas."
O alerta foi feito ontem Presidente da República, que aconselhou os governos a não cederem às pressões, para agirem e a ponderarem as decisões, de forma a não desperdiçarem os recursos públicos. Ou pior, "concentrar esses recursos nas mãos de uns poucos, precisamente aqueles que detêm já maior influência junto dos decisores".
Para Cavaco Silva, não há dúvidas: "Na génese da crise financeira e económica que o mundo enfrenta, muito pesaram a violação de normas éticas e a adopção de comportamentos de risco". "Muitos foram os gestores financeiros que, simplesmente, perderam o sentido da decência", sublinhou Cavaco Silva na sessão de abertura do 4º Congresso da Associação Cristã de Empresários e Gestores, que decorreu na Universidade Católica, onde estiveram também o Cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
O Chefe de Estado considerou por isso "urgente que os decisores reajustem as prioridades e corrijam as injustiças e os erros que a crise desmascarou". Mais: "Seria um erro muito grave, verdadeiramente intolerável, que, na ânsia de obter estatísticas económicas mais favoráveis e ocultar a realidade, se optasse por estratégias de combate à crise que ajudassem a perpetuar os desequilíbrios sociais existentes."
Para o Governo, Cavaco Silva deixou recados directos: "Não se trata de governar para os números, nem para as estatísticas. "Não é altura para intervencionismos populistas ou voluntaristas sem sentido. Os recursos do País são escassos e é muito o que há ainda por fazer. É preciso garantir o máximo de transparência na utilização dos dinheiros públicos", avisou o Presidente.
E foi mais longe: "Empresários, gestores e banqueiros submissos em relação a ministros e secretários de Estado ou outros agentes políticos pouco contribuem para o desenvolvimento sustentável do nosso País."
FRASES
"Este é um risco efectivo. Muitos dos agentes que beneficiaram do status quo e que tiveram um papel activo na crise financeira continuam a ser capazes de condicionar as políticas públicas."
"Esta não é altura para intervencionismos populistas ou voluntarismos."
"O pior que nos poderia acontecer era a crise acentuar a tendência de as empresas procurarem a protecção do Estado para a realização dos seus negócios."
"É preciso ter coragem de,em vários domínios, começar de novo."
Cavaco Silva
COMENTÁRIOS:
18 Abril 2009 - 14h43 | Ze na vota
Porque não referenda o PR o sistema eleitoral..o tal que permite as sobras na Suiça..
18 Abril 2009 - 14h42 | Yanik
Só lamento que o CM aceite o que um analfabeto, tipo ZÉ da picheleira verberreie. Que nojento!
18 Abril 2009 - 14h35 | Contribuinte
O Srº PR tem razão, existem alguns que só na Tailãndia é que lhe davam o que eles merecem,mas como estão a salvo.LX
18 Abril 2009 - 14h20 | Zé
Será que o Presidente apenas faria um discurso se o país estivesse assim e o Primeiro Ministro fosse Santana Lopes?
18 Abril 2009 - 14h02 | carlos
sr.PR,se existem gestores sem ética,é porque o país näo tem pessoas à altura para gerir o país! (lei óo pa pobre?)certo?
18 Abril 2009 - 13h23 | A S-Lx
É impossível erradicar vícios cultivados desde sempre.
18 Abril 2009 - 12h42 | luis
sr.presidente V.Exa tem um no conselho de estado e nada faz.obrigado pelo apoio ao povo
18 Abril 2009 - 12h06 | observador
Diante de tantos maus exemplos dos governantes, fica dificil um governante falar isso. Ou só eles podem?
18 Abril 2009 - 11h22 | António
patrões e gestores no 24 abril nem piavam quanto mais pedir ajudas.Agora sempre aflitos coitados,ve-se vencimentos deles
18 Abril 2009 - 11h16 | vasconcelos
Muito bem sr.presidente,mas deve começar tb pelo governo.Quem levou o pais a este estado foram os politicos e banqueiros
O alerta foi feito ontem Presidente da República, que aconselhou os governos a não cederem às pressões, para agirem e a ponderarem as decisões, de forma a não desperdiçarem os recursos públicos. Ou pior, "concentrar esses recursos nas mãos de uns poucos, precisamente aqueles que detêm já maior influência junto dos decisores".
Para Cavaco Silva, não há dúvidas: "Na génese da crise financeira e económica que o mundo enfrenta, muito pesaram a violação de normas éticas e a adopção de comportamentos de risco". "Muitos foram os gestores financeiros que, simplesmente, perderam o sentido da decência", sublinhou Cavaco Silva na sessão de abertura do 4º Congresso da Associação Cristã de Empresários e Gestores, que decorreu na Universidade Católica, onde estiveram também o Cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
O Chefe de Estado considerou por isso "urgente que os decisores reajustem as prioridades e corrijam as injustiças e os erros que a crise desmascarou". Mais: "Seria um erro muito grave, verdadeiramente intolerável, que, na ânsia de obter estatísticas económicas mais favoráveis e ocultar a realidade, se optasse por estratégias de combate à crise que ajudassem a perpetuar os desequilíbrios sociais existentes."
Para o Governo, Cavaco Silva deixou recados directos: "Não se trata de governar para os números, nem para as estatísticas. "Não é altura para intervencionismos populistas ou voluntaristas sem sentido. Os recursos do País são escassos e é muito o que há ainda por fazer. É preciso garantir o máximo de transparência na utilização dos dinheiros públicos", avisou o Presidente.
E foi mais longe: "Empresários, gestores e banqueiros submissos em relação a ministros e secretários de Estado ou outros agentes políticos pouco contribuem para o desenvolvimento sustentável do nosso País."
FRASES
"Este é um risco efectivo. Muitos dos agentes que beneficiaram do status quo e que tiveram um papel activo na crise financeira continuam a ser capazes de condicionar as políticas públicas."
"Esta não é altura para intervencionismos populistas ou voluntarismos."
"O pior que nos poderia acontecer era a crise acentuar a tendência de as empresas procurarem a protecção do Estado para a realização dos seus negócios."
"É preciso ter coragem de,em vários domínios, começar de novo."
Cavaco Silva
COMENTÁRIOS:
18 Abril 2009 - 14h43 | Ze na vota
Porque não referenda o PR o sistema eleitoral..o tal que permite as sobras na Suiça..
18 Abril 2009 - 14h42 | Yanik
Só lamento que o CM aceite o que um analfabeto, tipo ZÉ da picheleira verberreie. Que nojento!
18 Abril 2009 - 14h35 | Contribuinte
O Srº PR tem razão, existem alguns que só na Tailãndia é que lhe davam o que eles merecem,mas como estão a salvo.LX
18 Abril 2009 - 14h20 | Zé
Será que o Presidente apenas faria um discurso se o país estivesse assim e o Primeiro Ministro fosse Santana Lopes?
18 Abril 2009 - 14h02 | carlos
sr.PR,se existem gestores sem ética,é porque o país näo tem pessoas à altura para gerir o país! (lei óo pa pobre?)certo?
18 Abril 2009 - 13h23 | A S-Lx
É impossível erradicar vícios cultivados desde sempre.
18 Abril 2009 - 12h42 | luis
sr.presidente V.Exa tem um no conselho de estado e nada faz.obrigado pelo apoio ao povo
18 Abril 2009 - 12h06 | observador
Diante de tantos maus exemplos dos governantes, fica dificil um governante falar isso. Ou só eles podem?
18 Abril 2009 - 11h22 | António
patrões e gestores no 24 abril nem piavam quanto mais pedir ajudas.Agora sempre aflitos coitados,ve-se vencimentos deles
18 Abril 2009 - 11h16 | vasconcelos
Muito bem sr.presidente,mas deve começar tb pelo governo.Quem levou o pais a este estado foram os politicos e banqueiros
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