sábado, 18 de abril de 2009

Cavaco alerta para gestores sem ética


Os responsáveis pela crise financeira "continuam a ser capazes de condicionar as políticas públicas."

O alerta foi feito ontem Presidente da República, que aconselhou os governos a não cederem às pressões, para agirem e a ponderarem as decisões, de forma a não desperdiçarem os recursos públicos. Ou pior, "concentrar esses recursos nas mãos de uns poucos, precisamente aqueles que detêm já maior influência junto dos decisores".
Para Cavaco Silva, não há dúvidas: "Na génese da crise financeira e económica que o mundo enfrenta, muito pesaram a violação de normas éticas e a adopção de comportamentos de risco". "Muitos foram os gestores financeiros que, simplesmente, perderam o sentido da decência", sublinhou Cavaco Silva na sessão de abertura do 4º Congresso da Associação Cristã de Empresários e Gestores, que decorreu na Universidade Católica, onde estiveram também o Cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
O Chefe de Estado considerou por isso "urgente que os decisores reajustem as prioridades e corrijam as injustiças e os erros que a crise desmascarou". Mais: "Seria um erro muito grave, verdadeiramente intolerável, que, na ânsia de obter estatísticas económicas mais favoráveis e ocultar a realidade, se optasse por estratégias de combate à crise que ajudassem a perpetuar os desequilíbrios sociais existentes."
Para o Governo, Cavaco Silva deixou recados directos: "Não se trata de governar para os números, nem para as estatísticas. "Não é altura para intervencionismos populistas ou voluntaristas sem sentido. Os recursos do País são escassos e é muito o que há ainda por fazer. É preciso garantir o máximo de transparência na utilização dos dinheiros públicos", avisou o Presidente.
E foi mais longe: "Empresários, gestores e banqueiros submissos em relação a ministros e secretários de Estado ou outros agentes políticos pouco contribuem para o desenvolvimento sustentável do nosso País."

FRASES
"Este é um risco efectivo. Muitos dos agentes que beneficiaram do status quo e que tiveram um papel activo na crise financeira continuam a ser capazes de condicionar as políticas públicas."
"Esta não é altura para intervencionismos populistas ou voluntarismos."
"O pior que nos poderia acontecer era a crise acentuar a tendência de as empresas procurarem a protecção do Estado para a realização dos seus negócios."
"É preciso ter coragem de,em vários domínios, começar de novo."
Cavaco Silva

COMENTÁRIOS:
18 Abril 2009 - 14h43 | Ze na vota
Porque não referenda o PR o sistema eleitoral..o tal que permite as sobras na Suiça..

18 Abril 2009 - 14h42 | Yanik
Só lamento que o CM aceite o que um analfabeto, tipo ZÉ da picheleira verberreie. Que nojento!

18 Abril 2009 - 14h35 | Contribuinte
O Srº PR tem razão, existem alguns que só na Tailãndia é que lhe davam o que eles merecem,mas como estão a salvo.LX

18 Abril 2009 - 14h20 | Zé
Será que o Presidente apenas faria um discurso se o país estivesse assim e o Primeiro Ministro fosse Santana Lopes?

18 Abril 2009 - 14h02 | carlos
sr.PR,se existem gestores sem ética,é porque o país näo tem pessoas à altura para gerir o país! (lei óo pa pobre?)certo?

18 Abril 2009 - 13h23 | A S-Lx
É impossível erradicar vícios cultivados desde sempre.

18 Abril 2009 - 12h42 | luis
sr.presidente V.Exa tem um no conselho de estado e nada faz.obrigado pelo apoio ao povo

18 Abril 2009 - 12h06 | observador
Diante de tantos maus exemplos dos governantes, fica dificil um governante falar isso. Ou só eles podem?

18 Abril 2009 - 11h22 | António
patrões e gestores no 24 abril nem piavam quanto mais pedir ajudas.Agora sempre aflitos coitados,ve-se vencimentos deles

18 Abril 2009 - 11h16 | vasconcelos
Muito bem sr.presidente,mas deve começar tb pelo governo.Quem levou o pais a este estado foram os politicos e banqueiros

Sem comentários:

AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"