Apesar de a crise financeira ter provocado uma elevada erosão nos grandes patrimónios, os portugueses ainda tinham em offshores cerca de 5% da riqueza produzida no País durante um ano. São quase nove mil milhões de euros, o que dava para pagar o novo aeroporto de Lisboa, a terceira travessia do Tejo, entre Chelas e Barreiro, e ainda sobrariam algumas centenas de milhões de euros.
Há duas motivações fundamentais para a aplicação do dinheiro em paraísos fiscais. A mais frequente é o chamado ‘planeamento fiscal’, uma forma legal de pagar menos impostos. Mas também há um importante fluxo de dinheiro ilícito. Nem todos os offshores são iguais mas qualquer pequeno barão da droga sabe quais são os paraísos fiscais que lavam mais branco e de forma segura.A maior parte do dinheiro português em offshores é de fortunas legítimas e de empresas, especialmente bancos e financeiras, os grandes especialistas em ‘planeamento fiscal’. Este fenómeno é global.
Acontece em toda a Europa, nos EUA e noutros países ricos, mas não deixa de ser irónico que os contribuintes que não têm maneira de escapar às obrigações fiscais sejam agora os fiadores de muitas entidades que ganharam milhões por escaparem ao pagamento de impostos graças ao sofisticado ‘planeamento fiscal’.
Há duas motivações fundamentais para a aplicação do dinheiro em paraísos fiscais. A mais frequente é o chamado ‘planeamento fiscal’, uma forma legal de pagar menos impostos. Mas também há um importante fluxo de dinheiro ilícito. Nem todos os offshores são iguais mas qualquer pequeno barão da droga sabe quais são os paraísos fiscais que lavam mais branco e de forma segura.A maior parte do dinheiro português em offshores é de fortunas legítimas e de empresas, especialmente bancos e financeiras, os grandes especialistas em ‘planeamento fiscal’. Este fenómeno é global.
Acontece em toda a Europa, nos EUA e noutros países ricos, mas não deixa de ser irónico que os contribuintes que não têm maneira de escapar às obrigações fiscais sejam agora os fiadores de muitas entidades que ganharam milhões por escaparem ao pagamento de impostos graças ao sofisticado ‘planeamento fiscal’.
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