Os acontecimentos precipitam-se, dia a dia, hora a hora.
A crise capitalista mundializa-se atingindo os mais diversos países, desde a Islândia até ao Paquistão.
Nos EUA e na Europa as repercussões são mais do que muitas. Já se fala em estagnação.
Contudo, os jornais portugueses apresentam uma rósea visão mistificadora desta macro crise — não reconhecem sequer que se trata do início de uma depressão.
É a desinformação no seu mais alto grau, tanto pela acção de branqueamento como pela omissão.
Ainda mais importante do que a informação é a compreensão. Neste aspecto os media lusos são absolutamente lastimáveis, com os seus comentadores de serviço que debitam vulgaridades. Promovem assim a incompreensão das causas e consequências da crise.
Querem manter o povo sossegado para que o grande capital financeiro possa preparar o seu próprio salvamento.
O Governo Sócrates, por sua vez, continua a falar insensatamente em projectos megalómanos como o do novo aeroporto, TGV, terceira ponte rodoviária sobre o Tejo, etc, etc. Além de não reconhecer a realidade do Pico Petrolífero, agora tão pouco reconhece a realidade da crise (a que chama de simples recessão). É o autismo elevado ao mais alto grau.
Portugal perde assim um tempo precioso. Este período deveria ser aproveitado para tomar medidas destinadas a minimizar o impacto da depressão mundial que se avizinha, em concomitância com o fim do "plateau" petrolífero.
Enquanto a banca gerir e mandar no País, jamais o Governo poderá ter sossego na economia do cidadão comum!...
AVAL: ESTÍMULO AO AUMENTO DA DÍVIDA EXTERNA
http://www.indexmundi.com/map/?v=94&l=pt
A dívida externa bruta de Portugal era de 416 biliões de euros até "1 Janeiro de 2008... Com o aval de 20 mil milhões de euros, que o Estado agora concedeu aos banqueiros portugueses, pode-se dizer que a dívida externa do país irá aumentar no mesmo montante.
A banca portuguesa é a principal responsável pelo endividamento externo do país. Ela tem exercido um papel de intermediário: toma empréstimos no estrangeiro e concede-os a retalho no mercado interno português, a taxas mais elevadas. Com a garantia agora oferecida pelo Estado, os banqueiros locais serão estimulados a incrementar esta prática.
As condições do aval não estão claras. Será que esta medida extraordinária beneficiará alguma coisa os 1.310.000 mutuários do crédito à habitação? Ou as PMEs? Irá o governo fixar um spread máximo como contrapartida a este aval?
Exigirá o Governo que o Estado receba acções ordinárias dos bancos caso tenha de despender recursos financeiros em decorrência desta garantia?
A crise capitalista mundializa-se atingindo os mais diversos países, desde a Islândia até ao Paquistão.
Nos EUA e na Europa as repercussões são mais do que muitas. Já se fala em estagnação.
Contudo, os jornais portugueses apresentam uma rósea visão mistificadora desta macro crise — não reconhecem sequer que se trata do início de uma depressão.
É a desinformação no seu mais alto grau, tanto pela acção de branqueamento como pela omissão.
Ainda mais importante do que a informação é a compreensão. Neste aspecto os media lusos são absolutamente lastimáveis, com os seus comentadores de serviço que debitam vulgaridades. Promovem assim a incompreensão das causas e consequências da crise.
Querem manter o povo sossegado para que o grande capital financeiro possa preparar o seu próprio salvamento.
O Governo Sócrates, por sua vez, continua a falar insensatamente em projectos megalómanos como o do novo aeroporto, TGV, terceira ponte rodoviária sobre o Tejo, etc, etc. Além de não reconhecer a realidade do Pico Petrolífero, agora tão pouco reconhece a realidade da crise (a que chama de simples recessão). É o autismo elevado ao mais alto grau.
Portugal perde assim um tempo precioso. Este período deveria ser aproveitado para tomar medidas destinadas a minimizar o impacto da depressão mundial que se avizinha, em concomitância com o fim do "plateau" petrolífero.
Enquanto a banca gerir e mandar no País, jamais o Governo poderá ter sossego na economia do cidadão comum!...
AVAL: ESTÍMULO AO AUMENTO DA DÍVIDA EXTERNA
http://www.indexmundi.com/map/?v=94&l=pt
A dívida externa bruta de Portugal era de 416 biliões de euros até "1 Janeiro de 2008... Com o aval de 20 mil milhões de euros, que o Estado agora concedeu aos banqueiros portugueses, pode-se dizer que a dívida externa do país irá aumentar no mesmo montante.
A banca portuguesa é a principal responsável pelo endividamento externo do país. Ela tem exercido um papel de intermediário: toma empréstimos no estrangeiro e concede-os a retalho no mercado interno português, a taxas mais elevadas. Com a garantia agora oferecida pelo Estado, os banqueiros locais serão estimulados a incrementar esta prática.
As condições do aval não estão claras. Será que esta medida extraordinária beneficiará alguma coisa os 1.310.000 mutuários do crédito à habitação? Ou as PMEs? Irá o governo fixar um spread máximo como contrapartida a este aval?
Exigirá o Governo que o Estado receba acções ordinárias dos bancos caso tenha de despender recursos financeiros em decorrência desta garantia?
1 comentário:
Quando um governo desgraça a população, está num impasse Jurássico.
José Sócrates é, como chefe do Executivo português, a pessoa que tem poder em mais empresas estratégicas portuguesas. Segue-se-lhe José Eduardo dos Santos. Nenhum privado português tem poder em tantos conselhos de administração como aqueles dois estadistas.
In
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=346106
E os patrões não nos pagavam pelo trabalho que fazíamos, porque aplaudiam, riam, da nossa superstição divina. A religião encosta-se sempre nas ditaduras, porque nelas se protegem, vingam na falta de instrução dos povos. E quanto mais analfabetismo melhor, mais facturação. Então mais tarde, descobrimos a verdade que é a falsidade da Igreja.
E prosseguimos, e queríamos estudar numa universidade, mas vimos que estas coisas também são para falsos ricos. Porque todos os que são ricos, necessariamente tiveram que roubar. E facilmente se prova, basta um Técnico de Contas experimentado apenas analisar alguns documentos da contabilidade de uma empresa. Por exemplo: Belmiro de Azevedo, Américo Amorim e Fernando Ulrich que se calem. Deixem de falar para analfabetos. Roubaram e roubam o povo português. Porque num mundo selvagem de gatunos – onde tudo é falso – para sobreviver é imperioso roubar. Serão devidamente julgados e condenados pelas forças populares, já que os tribunais não funcionam. Quem é honesto, tem a prisão ou a morte certa, garantida.
Os banqueiros e os seus bancos malditos.
Este edifício sociológico que ergueram na falsidade e na maldade, do mesmo modo será destruído.
Meus senhores… vamos a eles!
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