O Ministério Público “não está preparado para investigar crimes económicos”, afirmou hoje o Procurador Geral da República na Comissão Parlamentar de Economia e Finanças sobre o caso BPN, sublinhando a necessidade de mais inspectores tributários.
O PGR explicou que, por exemplo a Operação Furacão tem 25 inspectores tributários, "mas também tenho dois milhões de documentos contabilísticos para investigar", acrescentou, afirmando que “eu próprio pedi ao ministro das Finanças inspectores tributários”.
Isto porque “é evidente este crime (crime económico-financeiro) é o mais difícil de investigar e o Ministério Público não está preparado para o investigar”, alertou o responsável.
“Eu nunca me queixei da falta de meios, porque isso soa-me a um ‘slogan’ antigo. O que digo é que fazemos com os meios que temos. Agora o que é que eu preciso? Precisamos de mais inspectores tributários”, sublinhou Pinto Monteiro.
“E mais, o conceito que temos de crime económico não é igual ao resto do mundo. Ou seja, este tipo de crime é muito complexo e as legislações variam de país para país”, afirmou Pinto Monteiro, acrescentando que estes crimes “são muito difíceis de investigar e minam fundamentos do Estado de direito”.
O responsável falou adiantou ainda que a “morosidade dos processos é muito grande", sublinhando que “ninguém quer colaborar com crimes económicos, nem o que corrompe, nem o corrompido”.
Por isso, é preciso que o MP tenha a humildade de pedir colaboração, mas é preciso notar que não tem capacidade para avaliar sozinho”.
Segundo Pinto Monteiro, estão neste momento a decorrer 4 processos relacionados com o BPN, sendo que dois estão inseridos na Operação Furacão e os restantes devem-se a queixas apresentadas pelo Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, bem como por Miguel Cadilhe, presidente da Sociedade Lusa de Negócios.
O PGR explicou que, por exemplo a Operação Furacão tem 25 inspectores tributários, "mas também tenho dois milhões de documentos contabilísticos para investigar", acrescentou, afirmando que “eu próprio pedi ao ministro das Finanças inspectores tributários”.
Isto porque “é evidente este crime (crime económico-financeiro) é o mais difícil de investigar e o Ministério Público não está preparado para o investigar”, alertou o responsável.
“Eu nunca me queixei da falta de meios, porque isso soa-me a um ‘slogan’ antigo. O que digo é que fazemos com os meios que temos. Agora o que é que eu preciso? Precisamos de mais inspectores tributários”, sublinhou Pinto Monteiro.
“E mais, o conceito que temos de crime económico não é igual ao resto do mundo. Ou seja, este tipo de crime é muito complexo e as legislações variam de país para país”, afirmou Pinto Monteiro, acrescentando que estes crimes “são muito difíceis de investigar e minam fundamentos do Estado de direito”.
O responsável falou adiantou ainda que a “morosidade dos processos é muito grande", sublinhando que “ninguém quer colaborar com crimes económicos, nem o que corrompe, nem o corrompido”.
Por isso, é preciso que o MP tenha a humildade de pedir colaboração, mas é preciso notar que não tem capacidade para avaliar sozinho”.
Segundo Pinto Monteiro, estão neste momento a decorrer 4 processos relacionados com o BPN, sendo que dois estão inseridos na Operação Furacão e os restantes devem-se a queixas apresentadas pelo Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, bem como por Miguel Cadilhe, presidente da Sociedade Lusa de Negócios.
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