O Procurador-Geral da República (PGR), Fernando Pinto Monteiro, garantiu hoje que as investigações criminais em Portugal decorrem “independentemente da condição social, poder económico ou cargo ocupado” pelos suspeitos, sem qualquer distinção entre “políticos e não políticos”.
Fernando Pinto Monteiro frisou, em declarações à Lusa, que "se há alguma coisa que é prioritária para o actual Procurador-Geral da República é o fim do sentimento de impunidade."
"As investigações fazem-se independentemente da condição social, poder económico ou cargo ocupado. Não há distinção entre políticos ou não políticos, mas só entre ilícitos e não ilícitos. A lei é igual para todos", assegurou o procurador-geral.
Num ano marcado por escândalos e investigações relacionadas com a criminalidade económico-financeira, com destaque para o caso BPN e a Operação Furacão, Pinto Monteiro considera que o "combate à corrupção tem que ser constante e sem desânimos".
Na sua opinião, o Ministério Público (MP) tem progredido "na especialização do combate aos crimes económicos, que são os mais difíceis de investigar".
Na semana passada, perante a Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, onde foi ouvido pelos deputados sobre o caso BPN, Pinto Monteiro afirmou que o MP "não está preparado nem especializado para lidar com este crime", devido à sua complexidade.
Outra das prioridades estabelecidas pelo PGR este ano, foi o combate à criminalidade violenta, para a qual criou Unidades Especiais nos Departamentos de Investigação e Acção Penal (DIAP) para funcionarem em cooperação, em especial, com a GNR, PSP e PJ.
No final do mês de Agosto, o Gabinete Coordenador de Segurança divulgou que a criminalidade violenta, nomeadamente assaltos à mão armada a bancos, a carros e a postos de combustível, aumentou cerca de 10% nos primeiros seis meses do ano face ao mesmo período de 2007.
Em resposta às recorrentes queixas dos magistrados sobre a falta de meios e a desadequação de alguns, Pinto Monteiro foi peremptório: "Não adianta falar da falta de meios. Combate-se o crime com os meios de que se dispõe".
Quanto à aplicação do novo mapa judiciário, previsto para Abril de 2009, o Procurador-Geral da República remeteu os comentários para mais tarde, adiantando que "oportunamente se verá como resulta a aplicação na prática."
Comentários:
Carlos
A Prova de que não há distinções foram os processos Saco Azul de Felgueiras e Casa Pia !!. É preciso uma certa lata para vir dizer isto para os Jornais.
CA
Falar até fala bem o problema é passar à prática aquilo que diz e isso é o que ninguém vê,será medo? quem ocupa um lugar destes não tem que ter qualquer tipo de medo seja de quem for,mas inflizmente não é o que se vê!!
xxtokko
Intriga-me que o PGR sinta necessidade de fazer esta afirmação! É, certamente, devido a uma razão, que ele não disse qual era e devia dizê-lo ! Como em qualquer actividade, quando não dispomos de meios e recursos materiais para fazer algo, recorremos ao exterior, em "outsourcing". Se a PGR não tem meios para investigar o crime económico, deve recorrer a meios externos que os há, e pagar por isso ! Se não dispõe de verba, peça-a ! Caso contrário, depois desta afirmação de não ter meios, para investigar o crime económico, os criminosos sentiram-se encorajados pelo Senhor Procurador Geral da República a praticar ainda mais e maiores crimes ! E isso é o fim da Democracia ! Á atenção do Presidente da República, do Governo e da Assembléia da República Se nada fizerem, são todos cúmplices e devem ser condenados por isso !
Fernando Pinto Monteiro frisou, em declarações à Lusa, que "se há alguma coisa que é prioritária para o actual Procurador-Geral da República é o fim do sentimento de impunidade."
"As investigações fazem-se independentemente da condição social, poder económico ou cargo ocupado. Não há distinção entre políticos ou não políticos, mas só entre ilícitos e não ilícitos. A lei é igual para todos", assegurou o procurador-geral.
Num ano marcado por escândalos e investigações relacionadas com a criminalidade económico-financeira, com destaque para o caso BPN e a Operação Furacão, Pinto Monteiro considera que o "combate à corrupção tem que ser constante e sem desânimos".
Na sua opinião, o Ministério Público (MP) tem progredido "na especialização do combate aos crimes económicos, que são os mais difíceis de investigar".
Na semana passada, perante a Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, onde foi ouvido pelos deputados sobre o caso BPN, Pinto Monteiro afirmou que o MP "não está preparado nem especializado para lidar com este crime", devido à sua complexidade.
Outra das prioridades estabelecidas pelo PGR este ano, foi o combate à criminalidade violenta, para a qual criou Unidades Especiais nos Departamentos de Investigação e Acção Penal (DIAP) para funcionarem em cooperação, em especial, com a GNR, PSP e PJ.
No final do mês de Agosto, o Gabinete Coordenador de Segurança divulgou que a criminalidade violenta, nomeadamente assaltos à mão armada a bancos, a carros e a postos de combustível, aumentou cerca de 10% nos primeiros seis meses do ano face ao mesmo período de 2007.
Em resposta às recorrentes queixas dos magistrados sobre a falta de meios e a desadequação de alguns, Pinto Monteiro foi peremptório: "Não adianta falar da falta de meios. Combate-se o crime com os meios de que se dispõe".
Quanto à aplicação do novo mapa judiciário, previsto para Abril de 2009, o Procurador-Geral da República remeteu os comentários para mais tarde, adiantando que "oportunamente se verá como resulta a aplicação na prática."
Comentários:
Carlos
A Prova de que não há distinções foram os processos Saco Azul de Felgueiras e Casa Pia !!. É preciso uma certa lata para vir dizer isto para os Jornais.
CA
Falar até fala bem o problema é passar à prática aquilo que diz e isso é o que ninguém vê,será medo? quem ocupa um lugar destes não tem que ter qualquer tipo de medo seja de quem for,mas inflizmente não é o que se vê!!
xxtokko
Intriga-me que o PGR sinta necessidade de fazer esta afirmação! É, certamente, devido a uma razão, que ele não disse qual era e devia dizê-lo ! Como em qualquer actividade, quando não dispomos de meios e recursos materiais para fazer algo, recorremos ao exterior, em "outsourcing". Se a PGR não tem meios para investigar o crime económico, deve recorrer a meios externos que os há, e pagar por isso ! Se não dispõe de verba, peça-a ! Caso contrário, depois desta afirmação de não ter meios, para investigar o crime económico, os criminosos sentiram-se encorajados pelo Senhor Procurador Geral da República a praticar ainda mais e maiores crimes ! E isso é o fim da Democracia ! Á atenção do Presidente da República, do Governo e da Assembléia da República Se nada fizerem, são todos cúmplices e devem ser condenados por isso !
Zé
Haverá algum português que acredite que os administradores do BCP, BPN, BPP e outros, venha a ser penalizado? As nossas leis são feitas por advogados, para "enrolar", recorrer uma vez, outra vez ... até que um juíz aplica uma pena suspensa. Qualquer português já interiorizou como funciona a justiça dos ricos. Os pobres, não. São condenados, presos!!!!
Tribuna
Haverá algum português que acredite que os administradores do BCP, BPN, BPP e outros, venha a ser penalizado? As nossas leis são feitas por advogados, para "enrolar", recorrer uma vez, outra vez ... até que um juíz aplica uma pena suspensa. Qualquer português já interiorizou como funciona a justiça dos ricos. Os pobres, não. São condenados, presos!!!!
Tribuna
Fazia-se bem em castigar os gestores da "ganância"... Os gestores bancários assaltaram os seus próprios bancos, foi assim o resultado dos desfalques e da usura nunca quantificável nesta grande crise financeira.
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