BCP mantém em funções directores acusados pelo Banco de Portugal
O Millennium bcp mantém em funções os dois altos quadros do banco notificados pelo Banco de Portugal de acusação no processo e reserva para depois da análise dos documentos uma posição pública sobre a acusação formulada também contra a própria instituição.
"São colaboradores do banco e vão continuar em funções", disse hoje à agência Lusa fonte do Millennium bcp, questionada sobre se poderia haver suspensão, pelo menos durante o decorrer do processo, de Luís Gomes e Filipe Abecassis.
Estes dois altos quadros integram a lista de dez acusados, incluindo o próprio pelo banco, que na sexta-feira passada receberam notificações de acusação em processos contra-ordenacionais contra si instaurados pelo Banco de Portugal.
Para já não há apuramento de responsabilidades individuais mas foram notificados de acusação os 3 antigos presidentes do banco - Jardim Gonçalves, Paulo Teixeira Pinto e Filipe Pinhal - e os ex-administradores António Rodrigues, Alípio Dias e António Castro Henriques e Christopher de Beck, além dos dois altos quadros referidos.
Quanto à acusação feita à instituição, o Millennium Bcp diz que, face à "extensão dos documentos de acusação recebidos", não pode fazer "qualquer comentário sobre os seus conteúdos antes de concluída a análise a que vai proceder."
Concluída essa análise, o BCP esclarecerá publicamente o que for essencial para a correcta informação da opinião pública e/ou para defesa do seu bom nome", disse o banco em comunicado divulgado sábado ao mercado, em que confirmava ter recebido acusações tanto do BdP como da CMVM, estando em causa "alegadas irregularidades relacionadas com o financiamento de aquisição de acções emitidas pelo Banco por sociedades off-shore.
Os acusados pelo banco de Portugal dispõem de 30 dias corridos para se defenderem, individualmente, apresentado testemunhas e provas que contradigam a acusação, e cabe depois ao supervisor analisar essas provas e ouvir testemunhas de defesa que sejam apresentadas.
Só depois o BdP tomará a decisão e se provar a acusação aplicará penas, que além de multas - no máximo um milhão de euros por infracção - podem incluir a inibição do exercício de funções de gestão bancária, por um período máximo de até dez anos.
Comentário:
Por causa deste banco, há cerca de 100 mil famílias a passar grandes dificuldades... Mais de metade dessas 100 mil famílias portuguesas, neste momento passam fome e miséria, é mesmo por culpa do BCP. Aliás; continua a extorquir os bens a essas ""famílias endividadas pela manipulação dos créditos das acções BCP em 2000/2001"" burladas na venda fraudulenta de Acções Próprias BCP e que hoje estão com o seu nome cadastrado no BdP, não podendo fazer movimentações em termos de créditos ou reformas de empréstimos de habitação e outros!... Estas "dívidas de créditos manipulados, " estão contabilizadas no BdP... São as tais dívidas que jamais serão pagas, porque tem a haver com os tais famigerados créditos de milhões de acções próprias BCP em 2000/2001. Aliás; depois de provado estes crimes e outros, a "Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já tinha condenado o BCP ao pagamento de uma coima de 3 milhões de euros por um total de 100 sanções. No entanto, o regulador deliberou a suspensão parcial da execução de 2,5 milhões de euros da coima aplicada se o banco indemnizar os clientes prejudicados nas campanhas accionistas de 2000 e 2001". Os responsáveis destas extorsões, devem ser severamente castigados. Investiguem os principais ex-administradores culpados e interlocutores dessas negociações, por exº: Dr. João Lourenço, Dr. Paulo Roriz, Dr. Rui Lopes, Dr. Spartlei, Dr. António Maria Lencastre, Drª Olga Cardoso, Dr. Jorge Silva e outros. Penso que ainda anda muito criminoso encoberto.(...)
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