"Rating" da República
O Estado vai pagar pelo menos mais 324 milhões de euros pelo aumento da taxa de juro do seu financiamento. Um reflexo de ser agora visto pelos investidores como um devedor mais arriscado.
Já em 2008, ainda não se tinha degradado o 'rating' da República, Portugal pagou juros visivelmente mais elevados do que a taxa de referência para a Área do Euro. O que nunca tinha acontecido desde a adesão à moeda única.
No conjunto de 2008 e 2009, o agravamento dos encargos com juros por efeito de uma maior segmentação do risco por parte dos investidores, pode custar aos cofres do Tesouro, 550 milhões de euros.
Já em 2008, ainda não se tinha degradado o 'rating' da República, Portugal pagou juros visivelmente mais elevados do que a taxa de referência para a Área do Euro. O que nunca tinha acontecido desde a adesão à moeda única.
No conjunto de 2008 e 2009, o agravamento dos encargos com juros por efeito de uma maior segmentação do risco por parte dos investidores, pode custar aos cofres do Tesouro, 550 milhões de euros.
Comentário:
Há milhares de famílias que estão mais endividadas e defraudadas sem poder de compra, devido a estar com "cadastro" por incumprimento no Banco de Portugal, mas sem culpa!... Isto aconteceu depois de certos bancos não terem assumido suas responsabilidades, empurrando criminalmente para certos clientes lesados pelos próprios bancos, em que deram conta do problema muito tarde.
Assim passou-se a "batata quente" para a "vítima cliente", enganando o Supervisor Bancário (BdP)...
Mais de metade do valor dos créditos "Mal Parados em Portugal" estão no bolso de certos gestores bancários ( EXEMPLO: EX GESTORES DO BCP)...
O Banco de Portugal, em vez de ajudar as vítimas, está continuando a ajudar os criminosos gananciosos bancários...
Enfim!... Como iremos sair desta grave crise financeira?
Veja-se o "CASO MILLENNIUM BCP"(um dos principais culpados desta crise financeira em Portugal ) em que o banco desgraçou financeiramente milhares de famílias e ainda acabou por ser apoiado pelo Governo em milhares de milhões de euros de empréstimos!... E depois de haver promessas dos Supervisores bancários, em terem obrigatoriamente de ressarcir essas famílias lesadas (Ex: Campanhas Accionistas Millennium BCP em 2000/2001, etc.)... Mas pelo contrário foram atirados para o chamado "INCUMPRIMENTO nos créditos fraudulentos" de certas Instituições Bancárias (BCP) e neste momento as pessoas lesadas estão bloqueadas na vida, também por culpa gravosa do Banco de Portugal...
Pois estas famílias continuam a sofrer cada vez mais sem ver suas graves situações resolvidas!
NOTÍCIAS HÁ CERCA DE UM MÊS:
A CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) vai enviar mais um relatório sobre o BCP ao Ministério Público para apuramento de eventuais responsabilidades criminais e denunciar um caso de abuso de informação privilegiada.
A notícia surge no mesmo dia em que se soube que o Banco de Portugal acusou sete ex-líderes da instituição de gestão ilícita, depois de na sexta-feira lhe ter instaurado um processo contra-ordenacional – iniciativa que a CMVM já tinha tomado.
O Conselho Directivo da CMVM decidiu "comunicar ao Ministério Público os factos que estiveram subjacentes ao processo de contra-ordenação (...) referido para apuramento de eventuais responsabilidades criminais", refere uma nota do regulador publicada no site da comissão.
A CMVM vai também "denunciar ao Ministério Público indícios de um caso de abuso de informação privilegiada com acções do BCP" e comunicar outras situações de subscrição de acções próprias em condições que indicam violações aos Código das Sociedades Comerciais.
As decisões surgem "no seguimento das acções de supervisão e investigação sobre o Banco Comercial Português, visando apurar a natureza e a actividade de diversas entidades sedeadas em jurisdições “off-shore”, responsáveis por investimentos em valores mobiliários emitidos pelo grupo BCP ou por sociedades com ele relacionadas", esclareceu o supervisor.
Sociedades “off-shore”
O anúncio de hoje acontece depois de, na sexta-feira, a CMVM ter notificado o banco da acusação num processo de contra-ordenação por prestação de informação financeira falsa ao mercado. Quanto as pessoas individuais implicadas e em relação às quais este supervisor já deliberou também deduzir acusação, as notificações ainda não foram feitas mas "seguirão em breve", segundo fonte oficial. Este processo diz respeito a alegadas irregularidades cometidas pelas anteriores gestões do banco e à utilização de um vasto número de sociedades “off-shore” para ocultar operações e informação aos dos supervisores.
Hoje soube-se também que, no apuramento final de responsabilidades a alegados actos ilícitos praticados por antigos administradores do BCP, o Banco de Portugal (BdP) deixou de fora da acusação três ex-executivos, Bastos Gomes, Francisco Lacerda e o polaco Boguslaw Kott. A autoridade de supervisão optou, nesta fase, por não discriminar responsabilidades e notificou sete ex-gestores, incluindo os três últimos ex-presidentes executivos - Jardim Gonçalves, Teixeira Pinto e Filipe Pinhal, e dois directores da instituição.
Na notificação, o BdP não refere ter-se verificado aproveitamento pessoal ou fraude, mas levanta questões graves, designadamente, as relacionadas com as sociedades “off-shore”, que serviram para a compra e venda de acções próprias sem conhecimento das autoridades. Isto porque ao não se terem abatido as acções próprias aos capitais próprios, o valor patrimonial do BCP foi alterado e as acções do banco valorizaram-se artificialmente, gerando distorção das condições de mercado.
Na sexta-feira dia 12 de Dezembro 2008, o BdP instaurou também um processo contra-ordenacional contra o BCP, iniciativa que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já tinha adoptado. O regulador do mercado de capitais decidiu ainda enviar para o Ministério Público novas denúncias.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1353175.
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