Portugal deverá viver uma recessão "severa" e um ciclo eleitoral "exigente" este ano, antecipam especialistas do Economist Intelligence Economist, que organiza até terça-feira a quarta mesa redonda empresarial com o Executivo, considera que Portugal tem de enfrentar em 2009 um desafio duplo: a "recessão económica severa" e o "ciclo eleitoral exigente", pode ler-se na página de Internet do Economist Intelligence Unit (EIU), equipa de técnicos que pertence no grupo editorial do Economist.
Para este ano estão marcadas eleições legislativas, autárquicas e para o Parlamento Europeu.
Segundo o relatório do Economist, a economia portuguesa deverá contrair-se 2% em 2009 e 0,10% em 2010.
Os analistas do EIU antecipam que o Governo de Sócrates centre este ano a sua actividade em medidas de amortecimento da crise, a caminho das eleições.
O PS deverá voltar a sair vencedor das eleições legislativas, mas desta vez sem a maioria absoluta, numa altura em que o maior partido da oposição, o PSD, continua a esforçar-se por aparecer como um "adversário sério", segundo os analistas do Economist.
Segundo os analistas, a consolidação orçamental conseguida em Portugal nos últimos tempos será provavelmente anulada em 2009 e 2010, dado o abrandamento da economia, com o défice orçamental a subir para os 4,50% do PIB este ano e para os 4,80% em 2010, ultrapassando por dois anos o limite dos 3% do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Tal como habitualmente, o encontro organizado pelo Economist será à porta fechada, tendo como tema este ano "Construir uma economia baseada no conhecimento".
O impacto da crise mundial em Portugal, as qualificações dos trabalhadores portugueses e a possibilidade de Portugal se tornar num centro de investigação, desenvolvimento e inovação serão alguns dos assuntos em cima da mesa, bem como a competitividade da economia portuguesa e as políticas prioritárias do Governo para este ano.
O primeiro-ministro afirmou no início de Dezembro que, em consequência das políticas de investimento realizadas ao longo dos últimos três anos, Portugal gastou 1,18% do PIB em ciência e que o sector privado ultrapassou pela primeira vez o Estado no investimento total nesta área.
Da lista de participantes na conferência do Economist fazem parte diversos membros do Governo (o primeiro-ministro e os ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Economia e Inovação, e o secretário de Estado do Orçamento) e o governador do Banco de Portugal.
No rol de empresários encontram-se ainda responsáveis da Sonae, Alcatel, BES, Mota Engil, Iberol e da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), entre outros.
O Economist Conferences, organizador da mesa redonda, pertence ao grupo Economist, que publica a revista britânica The Economist.
Para este ano estão marcadas eleições legislativas, autárquicas e para o Parlamento Europeu.
Segundo o relatório do Economist, a economia portuguesa deverá contrair-se 2% em 2009 e 0,10% em 2010.
Os analistas do EIU antecipam que o Governo de Sócrates centre este ano a sua actividade em medidas de amortecimento da crise, a caminho das eleições.
O PS deverá voltar a sair vencedor das eleições legislativas, mas desta vez sem a maioria absoluta, numa altura em que o maior partido da oposição, o PSD, continua a esforçar-se por aparecer como um "adversário sério", segundo os analistas do Economist.
Segundo os analistas, a consolidação orçamental conseguida em Portugal nos últimos tempos será provavelmente anulada em 2009 e 2010, dado o abrandamento da economia, com o défice orçamental a subir para os 4,50% do PIB este ano e para os 4,80% em 2010, ultrapassando por dois anos o limite dos 3% do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Tal como habitualmente, o encontro organizado pelo Economist será à porta fechada, tendo como tema este ano "Construir uma economia baseada no conhecimento".
O impacto da crise mundial em Portugal, as qualificações dos trabalhadores portugueses e a possibilidade de Portugal se tornar num centro de investigação, desenvolvimento e inovação serão alguns dos assuntos em cima da mesa, bem como a competitividade da economia portuguesa e as políticas prioritárias do Governo para este ano.
O primeiro-ministro afirmou no início de Dezembro que, em consequência das políticas de investimento realizadas ao longo dos últimos três anos, Portugal gastou 1,18% do PIB em ciência e que o sector privado ultrapassou pela primeira vez o Estado no investimento total nesta área.
Da lista de participantes na conferência do Economist fazem parte diversos membros do Governo (o primeiro-ministro e os ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Economia e Inovação, e o secretário de Estado do Orçamento) e o governador do Banco de Portugal.
No rol de empresários encontram-se ainda responsáveis da Sonae, Alcatel, BES, Mota Engil, Iberol e da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), entre outros.
O Economist Conferences, organizador da mesa redonda, pertence ao grupo Economist, que publica a revista britânica The Economist.
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