Já no que diz respeito a Portugal a S&P refere especificamente que o risco de o Partido Socialista sair das eleições deste ano com uma maioria relativa diminui a possibilidade de implementação de reformas estruturais, o que será determinante para o país.
É evidente que o facto de Portugal estar sob vigilância negativa não significa que venha, em definitivo, a sofrer um ‘downgrade' do seu ‘rating', mas pode dizer-se que é meio caminho andado. E o facto de Espanha estar, como terá afirmado um analista da S&P, com 50% de hipóteses de sofrer um revisão em baixa retira margem de manobra a Portugal, uma vez que, com a desaceleração económica do país vizinho, as exportações para Espanha (nosso principal cliente) irão, por certo, diminuir, afectando os nossos rácios de crescimento económico e de desemprego e obrigando a um maior endividamento, com reflexos também no défice.
Mas a dúvida sobre a notação de ‘rating' da República Portuguesa teve efeitos imediatos, sobretudo ao nível das Obrigações do Tesouro a 10 anos, cujo diferencial para as obrigações alemãs (consideradas o referencial para a Europa) aumentou para 114 pontos base, o maior desde há mais de dez anos. Se a descida do ‘rating' vier a acontecer...Outra consequência que advirá de uma descida do ‘rating' da República será o aumento do preço do dinheiro para os bancos que emitam dívida ao abrigo das garantias do Estado.
Qualquer banco que efectue uma emissão de dívida no mercado internacional já não deverá conseguir as mesmas condições obtidas nos últimos dias pelo BES e pelo BCP.
Uma situação que afectará ainda mais a dívida do país e das suas empresas num momento económico já de si tão difícil.
É evidente que o facto de Portugal estar sob vigilância negativa não significa que venha, em definitivo, a sofrer um ‘downgrade' do seu ‘rating', mas pode dizer-se que é meio caminho andado. E o facto de Espanha estar, como terá afirmado um analista da S&P, com 50% de hipóteses de sofrer um revisão em baixa retira margem de manobra a Portugal, uma vez que, com a desaceleração económica do país vizinho, as exportações para Espanha (nosso principal cliente) irão, por certo, diminuir, afectando os nossos rácios de crescimento económico e de desemprego e obrigando a um maior endividamento, com reflexos também no défice.
Mas a dúvida sobre a notação de ‘rating' da República Portuguesa teve efeitos imediatos, sobretudo ao nível das Obrigações do Tesouro a 10 anos, cujo diferencial para as obrigações alemãs (consideradas o referencial para a Europa) aumentou para 114 pontos base, o maior desde há mais de dez anos. Se a descida do ‘rating' vier a acontecer...Outra consequência que advirá de uma descida do ‘rating' da República será o aumento do preço do dinheiro para os bancos que emitam dívida ao abrigo das garantias do Estado.
Qualquer banco que efectue uma emissão de dívida no mercado internacional já não deverá conseguir as mesmas condições obtidas nos últimos dias pelo BES e pelo BCP.
Uma situação que afectará ainda mais a dívida do país e das suas empresas num momento económico já de si tão difícil.
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