sábado, 17 de janeiro de 2009

Acordar do pesadelo


A tragédia Bush fica para a história como um intervalo de irracionalidade onde a ganância dos Banqueiros de todo o Mundo , com aval dos Governos aliados, arrastaram multidões para a miséria.
Foram oito anos de profundo retrocesso civilizacional. A poucos dias de sair de cena, a herança de George W. Bush não poderia ser mais negativa. Provavelmente, com ou sem Bush, o rastilho do terrorismo teria sido suficiente para incendiar as relações internacionais e minar a confiança que se respirava antes do 11 de Setembro. Mas Bush conseguiu o impensável: piorar tudo o que foi possível piorar.
Fortaleceu os fundamentalismos, a pretexto do combate ao terrorismo. Começou por desvalorizá-lo, ignorando repetidos avisos, acabou por lançar uma guerra desnecessária, palco para uma longa série de abusos.
Limitou as liberdades no país da liberdade, aproveitou-se do medo e da insegurança para justificar prepotências. Desmascarou-se em Abu Ghraib e em Guantanamo. Fez crescer o Irão. Riu-se do aquecimento global. Alargou as desigualdades.
Alheou-se das desgraças que se abateram sobre o seu próprio povo, como aconteceu com o furacão Katrina. Como se não bastasse, despede-se agora deixando a economia americana e mundial numa das mais graves recessões de sempre.
A tragédia Bush fica para a história como um intervalo de irracionalidade onde a ganância de alguns arrastou multidões para a miséria. Será muito para atribuir a um só homem.
Será desgraça a mais para um presidente duvidosamente eleito em 2000, ainda assim reeleito em tempo de guerra. Será. Mas o vendaval que varre boa parte da Humanidade tem a sua impressão digital, por acção ou omissão.
O balanço não é original nem resulta de qualquer senha antiamericana. Está escrito na imprensa dos EUA, que demorou a aperceber-se da deriva irresponsável e autoritária da administração de George W. Bush. Não sobram defensores deste legado. Cá e lá, já não há quem se atreva a justificar o injustificável. Não há palavras brandas, delicadas, que possam dissimular a tragédia em mero azar da história.
"A história de Bush é uma história de Ícaro - um homem que se despenha porque não compreende os seus limites ou as suas motivações. Ser presidente era algo que estava além das suas capacidades e ele não teve noção disso."
As palavras são de Jacob Weisberg, que examinou exaustivamente a família Bush e o seu círculo de conselheiros. Não é apenas um problema de impreparação, é um impulso de predestinação disparatado, e o desejo de afirmação de um homem vulgar imerso num círculo ideológico de neoconservadores revanchistas.
Não foi agora que se provou a tragédia Bush. O republicano Paul O'Neill, que W. Bush escolheu para seu primeiro secretário do Tesouro, não demorou a perceber que o presidente era como "um cego numa casa de surdos".
Estava O'Neill ainda na administração americana e, ele que trabalhara com o pai, depressa se desiludiu com o filho. A descrição dos seus encontros com o presidente é constrangedora. Silêncios inexpressivos cruzam-se com uma extrema dificuldade de argumentação e uma inabalável vontade de subordinar a decisão política a interesses particulares.
É impressionante reler o livro que Ron Suskind publicou em 2004, "O Preço da Lealdade", escrito a partir de um lote de 19 mil documentos que O'Neill entregou ao jornalista. Importante para perceber o perfil sombrio de Bush e para constatar até que ponto a degradação das finanças públicas americanas, a manipulação dos resultados das empresas, a pouca transparência dos mercados e a falta de independência dos auditores eram já constatáveis.
Paul O'Neill falava em 2002 da necessidade de "restabelecer um sistema de responsabilidade e contabilidade orientados para um crescimento sustentado a longo-prazo, não para uma ganância de mercado a curto-prazo". E o seu amigo Alan Greenspan era ainda mais peremptório.
Numa reunião, realizada em Fevereiro desse ano, o presidente da Reserva Federal não tinha dúvidas: "Brincou-se demasiado com o sistema, até que se rompeu.
O capitalismo deixou de funcionar! Há uma corrupção do sistema capitalista". A diferença entre estes dois homens é que O'Neill apenas se demorou dois anos com Bush, enquanto que Greenspan foi conivente com boa parte deste consulado.
Não espanta que a insanidade necessite da catarse da literatura. Philip Roth, no seu último livro, fala do "vexame sem remissão que consiste em ser um cidadão consciente no reinado de George W. Bush"... O fantasma está a sair de cena. Oxalá Barack Obama tenha a clarividência e a audácia necessárias a tamanho desafio.(...)

Sem comentários:

AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"