Nesta crise em que vivemos, houve já quem viesse apontar os seus efeitos nocivos como potenciares de criminalidade.
Não serão os ricos a contribuir para as estatísticas criminais mas sim os pobres, porque, segundo essas teorias, quanto mais pobre, mais gatuno!...
"Esquecem-se de que esta crise, provém de atitudes de banqueiros, altos cargos políticos, maus investidores e homens ricos."
Não são os pobres os responsáveis da criminalidade e crise económica, mas sim os "ricos gananciosos e criminosos da alta finança..." Em vez de se entrar nesta lógica de cordel, devíamos pensar na razão da pobreza, por que somos pobres e o que fazer para extermina-la... Não é com os milhões de euros dados pelos Estados aos bancos que se termina com a pobreza e miséria.
Também não o será com uma política popular de subsídios. Recordo-me daqueles fornecidos aos pescadores para abate de embarcações, aquando da adesão à CEE. Ficámos sem barcos e sem pescado. E o que aconteceu a esses pescadores? Tornaram-se pobres mas não engrossaram as estatísticas criminais.
Só que a crise das pescas se tornou eterna e alguns dos mais novos, sem saídas profissionais e esperança, engrossaram redes de tráfico de drogas. Daqui pode concluir-se que a crise não nos torna, automaticamente, criminosos mas perdurando no tempo nos pode tornar prestadores de serviços.
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