Debilitado e em esforço para falar devido à paralisação de uma corda vocal, António Marta, antigo vice-governador do Banco de Portugal (BdP), admitiu uma falha no acompanhamento do grupo então liderado por Oliveira e Costa.
'Sabendo o que sei, acho que falhei', disse convicto, acrescentando que 'podia ter pedido uma reunião com o conselho superior' do banco, onde estão representados os accionistas. 'Não me ocorreu.'
Apesar do estado de saúde, António Marta recusou responder por escrito ao Parlamento e fez questão de explicar aos deputados que o BdP acompanhou o BPN desde a criação. Em 1998, uma inspecção detectou 'insuficiências de organização', 'falhas graves na informática' e 'excesso de participação em empresas não financeiras'. Daí ter exigido rácios de solvabilidade, ao banco e ao grupo, acima do legal.
'Dei-me conta que no conselho de administração do banco e do grupo havia pessoas que não tinham conhecimento da situação', pelo que convocou um reunião onde exigiu a presença de administradores, revisores oficiais de contas e da auditoria externa.
António Marta voltou a desmentir Dias Loureiro. 'O que ouvi foram preocupações relativamente ao BdP estar sistematicamente dentro das instalações do BPN'. E mostrou-se disponível para um frente-a-frente com o ex-ministro, ainda que 'não veja valor acrescentado' na acareação.
'Sabendo o que sei, acho que falhei', disse convicto, acrescentando que 'podia ter pedido uma reunião com o conselho superior' do banco, onde estão representados os accionistas. 'Não me ocorreu.'
Apesar do estado de saúde, António Marta recusou responder por escrito ao Parlamento e fez questão de explicar aos deputados que o BdP acompanhou o BPN desde a criação. Em 1998, uma inspecção detectou 'insuficiências de organização', 'falhas graves na informática' e 'excesso de participação em empresas não financeiras'. Daí ter exigido rácios de solvabilidade, ao banco e ao grupo, acima do legal.
'Dei-me conta que no conselho de administração do banco e do grupo havia pessoas que não tinham conhecimento da situação', pelo que convocou um reunião onde exigiu a presença de administradores, revisores oficiais de contas e da auditoria externa.
António Marta voltou a desmentir Dias Loureiro. 'O que ouvi foram preocupações relativamente ao BdP estar sistematicamente dentro das instalações do BPN'. E mostrou-se disponível para um frente-a-frente com o ex-ministro, ainda que 'não veja valor acrescentado' na acareação.
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