Para fazer política, Governo e Oposição precisam de uma máquina de fotocópias para reproduzir todas as políticas espalhadas pela Europa.
O mundo vive um intervalo de felicidade - Portugal espera pela União Europeia, a Europa aguarda pelos Estados Unidos e a América anseia pela esperança de Barack Obama.
Neste paraíso provisório e artificial, o país não precisa de pensar a política nem necessita de ter políticos com imaginação e recursos.
Numa viagem virtual pelo Mundo, Governo e Oposição estudam apressados as soluções políticas de outros Governos e as propostas de alternativa de tantos partidos na Oposição.
Aliás, a política em Portugal é um fenómeno aparente e acessório. Para fazer política, Governo e Oposição precisam simplesmente de uma máquina de fotocópias para reproduzir a infinidade de políticas espalhadas pela Europa. Depois é só dispersar tudo pelo país e celebrar a nova estratégia nacional.
As prelecções várias que informam os portugueses insistem no optimismo e no futuro moralmente maior. Em Portugal existe a crise sem austeridade, fenómeno que estimula o consumo nacional dos cidadãos mais endividados.
Depois, o Governo anuncia uma ofensiva de investimentos públicos úteis, inúteis e duvidosos com a impassividade que o analfabetismo político sempre permite. Para felicidade do povo de Esquerda, as autoridades exibem nos Paços Perdidos da Assembleia da República o único banqueiro detido por alegados delitos económicos. A figura de um banqueiro preso é a evidência máxima da natureza perversa do capitalismo e um velho sonho dos tempos do PREC.
Os portugueses dormem mais tranquilos quando vêem a justiça a ser feita. Por esse imenso país, as autarquias são autorizadas a fazer obra até ao limite máximo dos 5 milhões de euros sem concurso público ou incómodo de maior.Esta medida de descentralização política é um instrumento para a modernidade e um incentivo para a dívida. Já a dívida da República Portuguesa está sob vigilância negativa, o que significa o aumento do preço do dinheiro para o Estado português, o que por sua vez implica o aumento da dívida e dos juros a pagar em empréstimos futuros. Convém referir que a dívida e os juros são pagos com os impostos.
O patriotismo do Governo e a passividade da Oposição representam um imposto sobre as gerações futuras, o que tanto pode representar a incúria e a incompetência dominantes, como pode ser considerado um crime económico.Afinal como se governa um país? Os políticos contam pequenas mentiras aos jornalistas.
Os políticos lêem os jornais e acreditam piamente nas grandes verdades que se publicam.
Vamos pois comemorar uma crise feliz.(...)
O mundo vive um intervalo de felicidade - Portugal espera pela União Europeia, a Europa aguarda pelos Estados Unidos e a América anseia pela esperança de Barack Obama.
Neste paraíso provisório e artificial, o país não precisa de pensar a política nem necessita de ter políticos com imaginação e recursos.
Numa viagem virtual pelo Mundo, Governo e Oposição estudam apressados as soluções políticas de outros Governos e as propostas de alternativa de tantos partidos na Oposição.
Aliás, a política em Portugal é um fenómeno aparente e acessório. Para fazer política, Governo e Oposição precisam simplesmente de uma máquina de fotocópias para reproduzir a infinidade de políticas espalhadas pela Europa. Depois é só dispersar tudo pelo país e celebrar a nova estratégia nacional.
As prelecções várias que informam os portugueses insistem no optimismo e no futuro moralmente maior. Em Portugal existe a crise sem austeridade, fenómeno que estimula o consumo nacional dos cidadãos mais endividados.
Depois, o Governo anuncia uma ofensiva de investimentos públicos úteis, inúteis e duvidosos com a impassividade que o analfabetismo político sempre permite. Para felicidade do povo de Esquerda, as autoridades exibem nos Paços Perdidos da Assembleia da República o único banqueiro detido por alegados delitos económicos. A figura de um banqueiro preso é a evidência máxima da natureza perversa do capitalismo e um velho sonho dos tempos do PREC.
Os portugueses dormem mais tranquilos quando vêem a justiça a ser feita. Por esse imenso país, as autarquias são autorizadas a fazer obra até ao limite máximo dos 5 milhões de euros sem concurso público ou incómodo de maior.Esta medida de descentralização política é um instrumento para a modernidade e um incentivo para a dívida. Já a dívida da República Portuguesa está sob vigilância negativa, o que significa o aumento do preço do dinheiro para o Estado português, o que por sua vez implica o aumento da dívida e dos juros a pagar em empréstimos futuros. Convém referir que a dívida e os juros são pagos com os impostos.
O patriotismo do Governo e a passividade da Oposição representam um imposto sobre as gerações futuras, o que tanto pode representar a incúria e a incompetência dominantes, como pode ser considerado um crime económico.Afinal como se governa um país? Os políticos contam pequenas mentiras aos jornalistas.
Os políticos lêem os jornais e acreditam piamente nas grandes verdades que se publicam.
Vamos pois comemorar uma crise feliz.(...)
Sem comentários:
Enviar um comentário