A acusação do Ministério Público a parte da antiga administração do BCP é sustentada por informação transmitida pelo Banco de Portugal, no que diz respeito aos aspectos contabilísticos, e pela CMVM, relativamente à manipulação das acções do banco.
A queixa de Joe Berardo é a origem do processo de acusação a Jardim Gonçalves, Cristopher Beck, Filipe Pinhal, Castro Henriques e António Rodrigues. O processo só conseguiu ser construído graças às posteriores investigações e informações fornecidas pelo Banco de Portugal e Comissão de Mercados de Valores Mobiliários, apurou o Negócios.
A Procudoria Geral de República deverá ainda hoje emitir um comunicado sobre o processo.
Os cinco ex-administradores são acusados de manipulação de mercado, falsificação da contabilidade e burla qualificada. Jardim Gonçalves e Cristopher Beck são puníveis com pena de prisão até três anos, sendo que o crime de burla pode chegar aos oito anos de prisão.
A manipulação de mercado é matéria que está no âmbito das competências de supervisão do mercado de capitais e como tal da CMVM. A contabilidade é avaliada pelo Banco de Portugal.
Além dos processos crime, os administradores do BCP estão sujeitos a sanções por parte das autoridades de supervisão.
O Ministério Público acusa os cinco administradores de terem provocado um prejuízo da ordem dos 600 milhões de euros ao BCP e de terem recebido indevidamente 24 milhões de euros.
Em termos genéricos, o que está em causa é a acusação de compra de acções do BCP através de veículos e crédito do próprio banco – o que terá empolado a cotação accionista do banco – e a posterior não contabilização de perdas na contabilidade – o que empolou os lucros. Com base nesses resultados terão sido calculados os prémios atribuídos aos administradores.
A queixa de Joe Berardo é a origem do processo de acusação a Jardim Gonçalves, Cristopher Beck, Filipe Pinhal, Castro Henriques e António Rodrigues. O processo só conseguiu ser construído graças às posteriores investigações e informações fornecidas pelo Banco de Portugal e Comissão de Mercados de Valores Mobiliários, apurou o Negócios.
A Procudoria Geral de República deverá ainda hoje emitir um comunicado sobre o processo.
Os cinco ex-administradores são acusados de manipulação de mercado, falsificação da contabilidade e burla qualificada. Jardim Gonçalves e Cristopher Beck são puníveis com pena de prisão até três anos, sendo que o crime de burla pode chegar aos oito anos de prisão.
A manipulação de mercado é matéria que está no âmbito das competências de supervisão do mercado de capitais e como tal da CMVM. A contabilidade é avaliada pelo Banco de Portugal.
Além dos processos crime, os administradores do BCP estão sujeitos a sanções por parte das autoridades de supervisão.
O Ministério Público acusa os cinco administradores de terem provocado um prejuízo da ordem dos 600 milhões de euros ao BCP e de terem recebido indevidamente 24 milhões de euros.
Em termos genéricos, o que está em causa é a acusação de compra de acções do BCP através de veículos e crédito do próprio banco – o que terá empolado a cotação accionista do banco – e a posterior não contabilização de perdas na contabilidade – o que empolou os lucros. Com base nesses resultados terão sido calculados os prémios atribuídos aos administradores.
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