A Presidência da República, Banco de Portugal, Autoridade da Concorrência, Educação, Universidades...
Estão a ser alvos, que têm sido a justiça e o sistema de saúde. Não temos razões de queixa? Claro que temos. Mas entre a destruição e a crítica vai uma longa distância.
Nas últimas semanas multiplicaram-se as análises que em geral se rematam como "isto só em Portugal". Como se os regimes democráticos de economia mais ou menos liberal não partilhassem defeitos, tal como nos oferecem inúmeras qualidades. Mesmo aquele que se pode considerar como o problema mais grave e ameaçador do regime, a justiça, tem estrangulamentos que partilha com países como a Itália.
O discurso "as nossas instituições são as piores", os seus protagonistas são os piores, o país é todo do pior... atingiu nos últimos tempos um nível de irracionalidade que só se compreende num quadro de confronto político irresponsável ou recorrendo a receitas explicativas como a "cultura de fado e falta de auto-estima". A irresponsabilidade política é a causa mais provável. Já que é impossível estarmos perante casos generalizados de ignorância.
Olhemos para os "casos BCP, BPP, BPN" e outros ... As fraudes detectadas no banco, a sua nacionalização e as ajudas ao sistema financeiro deveriam ter desencadeado nos representantes políticos dos portugueses as mais variadas actuações em defesa do interesse público.
Por exemplo, é defender o interesse dos eleitores e contribuintes acompanhar de perto os encargos que o Estado vai ter na recuperação do banco. É defender o interesse público avaliar as responsabilidades da ex-administração e dos accionistas que fundamentem ou não um apoio político e até financeiro mais alargado a quem era dono do banco.
É uma ameaça ao interesse público insistir em culpar as instituições desfocando a atenção dos efectivos responsáveis. É uma ameaça ao interesse público usar relações pessoais para insinuar comportamentos menos éticos ou mesmo irregulares.
A história financeira e empresarial é rica em exemplos de fraudes não detectadas pelas autoridades.
As desgraças do povo que trabalha, são enormes por culpa da ganância e o Governo continua cego e surdo...
Estão a ser alvos, que têm sido a justiça e o sistema de saúde. Não temos razões de queixa? Claro que temos. Mas entre a destruição e a crítica vai uma longa distância.
Nas últimas semanas multiplicaram-se as análises que em geral se rematam como "isto só em Portugal". Como se os regimes democráticos de economia mais ou menos liberal não partilhassem defeitos, tal como nos oferecem inúmeras qualidades. Mesmo aquele que se pode considerar como o problema mais grave e ameaçador do regime, a justiça, tem estrangulamentos que partilha com países como a Itália.
O discurso "as nossas instituições são as piores", os seus protagonistas são os piores, o país é todo do pior... atingiu nos últimos tempos um nível de irracionalidade que só se compreende num quadro de confronto político irresponsável ou recorrendo a receitas explicativas como a "cultura de fado e falta de auto-estima". A irresponsabilidade política é a causa mais provável. Já que é impossível estarmos perante casos generalizados de ignorância.
Olhemos para os "casos BCP, BPP, BPN" e outros ... As fraudes detectadas no banco, a sua nacionalização e as ajudas ao sistema financeiro deveriam ter desencadeado nos representantes políticos dos portugueses as mais variadas actuações em defesa do interesse público.
Por exemplo, é defender o interesse dos eleitores e contribuintes acompanhar de perto os encargos que o Estado vai ter na recuperação do banco. É defender o interesse público avaliar as responsabilidades da ex-administração e dos accionistas que fundamentem ou não um apoio político e até financeiro mais alargado a quem era dono do banco.
É uma ameaça ao interesse público insistir em culpar as instituições desfocando a atenção dos efectivos responsáveis. É uma ameaça ao interesse público usar relações pessoais para insinuar comportamentos menos éticos ou mesmo irregulares.
A história financeira e empresarial é rica em exemplos de fraudes não detectadas pelas autoridades.
As desgraças do povo que trabalha, são enormes por culpa da ganância e o Governo continua cego e surdo...
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