O balanço do primeiro semestre revela uma evolução preocupante do crédito malparado. Famílias e empresas denotam cada vez mais dificuldades em honrar os pagamentos aos bancos, numa altura em que os banqueiros alertam que o incumprimento vai continuar a aumentar. O peso do malparado nas famílias subiu 47% nos últimos dois anos.
O créditos incobráveis continuam a aumentar. No global, as famílias devem à banca mais de 3,5 mil milhões de euros, o que corresponde a 2,61% do total do crédito concedido. Este é o peso mais alto desde Fevereiro de 1999 e compara com os 1,78% registados em Junho de 2007, ano em que a crise começou.
Mas, segundo os responsáveis do sector, o pior ainda está para vir, uma vez que o desemprego deverá continuar a crescer e, mais para o final de 2010, os juros devem aumentar.
Se as primeiras contas que se deixam de pagar estão relacionadas com bens de consumo e cartões de crédito, nos empréstimos à habitação é cada vez maior o volume de malparado existente. O peso dos incobráveis neste segmento atingiu os 1,67% em Junho, de acordo com os dados do Banco de Portugal. E pior... a taxa de crescimento homólogo do malparado supera os 20%. E este comportamento tem-se verificado desde Julho de 2008.
No crédito ao consumo, o malparado atingiu, em Junho, os 6,21%, o que corresponde ao valor mais alto desde que o Banco de Portugal consolida estes dados.
Os números demonstram que as famílias estão a ter muitas dificuldades em conseguir fazer face às suas despesas. No ano passado, foram as taxas de juro que atingiram níveis nunca vistos na história da Zona Euro. Este ano, é a conjuntura económica que está a levar muitas famílias a ficarem com, pelo menos, um elemento sem emprego, o que dificulta as contas no final do mês.
Mas não são apenas as famílias que estão a passar por estas dificuldades. As empresas também estão. O peso do malparado entre as empresas atingiu os 3,51%, o valor mais elevado desde Novembro de 1999.
O créditos incobráveis continuam a aumentar. No global, as famílias devem à banca mais de 3,5 mil milhões de euros, o que corresponde a 2,61% do total do crédito concedido. Este é o peso mais alto desde Fevereiro de 1999 e compara com os 1,78% registados em Junho de 2007, ano em que a crise começou.
Mas, segundo os responsáveis do sector, o pior ainda está para vir, uma vez que o desemprego deverá continuar a crescer e, mais para o final de 2010, os juros devem aumentar.
Se as primeiras contas que se deixam de pagar estão relacionadas com bens de consumo e cartões de crédito, nos empréstimos à habitação é cada vez maior o volume de malparado existente. O peso dos incobráveis neste segmento atingiu os 1,67% em Junho, de acordo com os dados do Banco de Portugal. E pior... a taxa de crescimento homólogo do malparado supera os 20%. E este comportamento tem-se verificado desde Julho de 2008.
No crédito ao consumo, o malparado atingiu, em Junho, os 6,21%, o que corresponde ao valor mais alto desde que o Banco de Portugal consolida estes dados.
Os números demonstram que as famílias estão a ter muitas dificuldades em conseguir fazer face às suas despesas. No ano passado, foram as taxas de juro que atingiram níveis nunca vistos na história da Zona Euro. Este ano, é a conjuntura económica que está a levar muitas famílias a ficarem com, pelo menos, um elemento sem emprego, o que dificulta as contas no final do mês.
Mas não são apenas as famílias que estão a passar por estas dificuldades. As empresas também estão. O peso do malparado entre as empresas atingiu os 3,51%, o valor mais elevado desde Novembro de 1999.
1 comentário:
e a solução não é visível , pois não havendo tecido empresarial activo, não haverá sustentabilidade do Estado e da economia ... muito preocupante e os governantes nacionais e internacionais estão longe de saber como resolver
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