O presidente do Millennium BCP diz não achar normal que as acções do banco estejam a um nível tão baixo. Numa longa entrevista, publicada hoje nas bancas no Negócios, Santos Ferreira fala do valor das cotações.
Numa longa entrevista, publicada hoje nas bancas no Negócios, Santos Ferreira fala do valor das cotações, das razões para o patamar actual e dos "obstáculos estruturais" enunciados pelos analistas que, diz, estão agora ultrapassados.
O presidente do BCP baliza a sua opinião com o valor contabilístico das acções do BCP, que é, segundo a Bloomberg, de 1,08 euros, ou seja, mais 40% do que a cotação actual.
OBS 1:
Algumas questões para o Presidente do BCP e também para os jornalistas do JN.
1- Resultados fracos. Porquê a redução da margem de cobertura do crédito mal parado de 240% para 132% quando o Presidente do BCP afirma que o crédito mal parado vai aumentar ? Foram aí buscar uma boa parte dos resultados, certo ? 2- BCP Banco do regime. É claro que é. O BCP é um caso de uma nacionalização informal (só falta o decreto-lei como no caso do BPN). Vejamos: gestores ex-CGD; um administrador que é do aparelho do partido que tem sido governo; principais accionistas portugueses do BCP financiados pela CGD; Únicos bancos disponíveis na solução para o BPP: CGD e... BCP. Querem mais que isto, para afirmar que o BCP é um banco do regime ? Mas não é o único, o BPI é outro (dos grandes, foi o único que escapou à Operação Furacão e também tem private banking, também tem off-shores e outras coisas consideradas por muitos e erradamente demoníacas. Sabem quem criou os off-shores ? Foram os Estados. 3- Como interpreta a descida de rating logo após os resultados semestrais ? 4- Porque o ambiente no BCP é o pior de sempre ? 5- Chegar ao rácio de 8% no Tier I à custa dos novos trabalhadores que vão começar a descontar 1,5% do vencimento para o fundo de pensões. Assim é fácil, não acha ? Estas eram algumas questões que gostaria de ter visto mais clarificadas na entrevista de hoje do JN.
OBS 2:
Banco com muito má imagem na opinião pública (Nacional e Internacional)...
E milhares de processos contra o banco... Enfim...
Numa longa entrevista, publicada hoje nas bancas no Negócios, Santos Ferreira fala do valor das cotações, das razões para o patamar actual e dos "obstáculos estruturais" enunciados pelos analistas que, diz, estão agora ultrapassados.
O presidente do BCP baliza a sua opinião com o valor contabilístico das acções do BCP, que é, segundo a Bloomberg, de 1,08 euros, ou seja, mais 40% do que a cotação actual.
OBS 1:
Algumas questões para o Presidente do BCP e também para os jornalistas do JN.
1- Resultados fracos. Porquê a redução da margem de cobertura do crédito mal parado de 240% para 132% quando o Presidente do BCP afirma que o crédito mal parado vai aumentar ? Foram aí buscar uma boa parte dos resultados, certo ? 2- BCP Banco do regime. É claro que é. O BCP é um caso de uma nacionalização informal (só falta o decreto-lei como no caso do BPN). Vejamos: gestores ex-CGD; um administrador que é do aparelho do partido que tem sido governo; principais accionistas portugueses do BCP financiados pela CGD; Únicos bancos disponíveis na solução para o BPP: CGD e... BCP. Querem mais que isto, para afirmar que o BCP é um banco do regime ? Mas não é o único, o BPI é outro (dos grandes, foi o único que escapou à Operação Furacão e também tem private banking, também tem off-shores e outras coisas consideradas por muitos e erradamente demoníacas. Sabem quem criou os off-shores ? Foram os Estados. 3- Como interpreta a descida de rating logo após os resultados semestrais ? 4- Porque o ambiente no BCP é o pior de sempre ? 5- Chegar ao rácio de 8% no Tier I à custa dos novos trabalhadores que vão começar a descontar 1,5% do vencimento para o fundo de pensões. Assim é fácil, não acha ? Estas eram algumas questões que gostaria de ter visto mais clarificadas na entrevista de hoje do JN.
OBS 2:
Banco com muito má imagem na opinião pública (Nacional e Internacional)...
E milhares de processos contra o banco... Enfim...
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