" Banqueiros e Elite Política" são os culpados da crise
Os ex. administradores bancários, accionistas e outros, deveriam repor os lucros chorudos que obtiveram durante estes últimos anos!!! Assim voltaríamos a ter normalidade no sistema financeiro... Os bancos portugueses deram cerca de 10 milhões de euros de lucros por dia, durante estes últimos anos, agora que paguem os prejuízos...
Temos o exemplo do BCP... Penso que não deveria ser o Governo a dar "avalos" de milhares de milhões de euros aos bancos... Temos que responsabilizar e punir os gananciosos e criminosos bancários, pelos prejuízos monstruosos e desgraças, que criaram a milhares de pessoas inocentes...BCP, BPN, BPP... Como afirmou Saldanha Sanches em 16 ou 17 deste mês... O que mais me entristece no meio de tudo isto é haver uns gajos que não fazem outra coisa senão andar a gamar, armados em sérios gestores, banqueiros e políticos. Estamos entregues a uma cambada que ainda por cima tem a lata de afirmar que se preocupa com o seu semelhante e para salvaguardar os seus interesses é capaz de fazer guerras, de humilhar povos e aqui entra o inevitável, ora em nome da democracia ora em nome da liberdade.
O dinheiro que eles gastam e roubam dava para acabar com a fome no mundo e o que restasse devia ser aplicado na ciência, na descoberta de meios de salvar pessoas que em pleno século XXI continuam a morrer por causa duma simples gripe ou pela mordidela de um mosquito.
A diferença que existe entre um regime totalitário e um regime democrata não é nenhum.
Os primeiros mandam porque tem um partido único, os segundos porque o povo votou neles e agora como partido único no poder, comportam-se exactamente da mesma maneira. "À medida que o tempo passa, começo a perceber melhor porque é que existe terrorismo, não que o apoie obviamente, mas com tanto desequilíbrio no mundo que diferença faz…
A poucos dias do Natal é natural que os indígenas andem preocupados com a quadra, a noite familiar, os presentinhos, os cartões de crédito, as notícias da crise, os fechos de empresas, as quedas das Bolsas, os golpes financeiro, e façam as contas ao que aí vem em 2009, com muitos Cabos Bojadores cheios de perigos e tempestades em que muitos irão naufragar.
É verdade que os tempos presentes são do salve-se quem puder e o futuro é cada vez mais uma lotaria. Mas é verdade também que esta conjuntura violenta poderia ser aproveitada para se fazerem rupturas, procurar dizer umas tantas verdades, acabar com certos tabus e pôr o dedo em muitas das feridas que têm andado escondidas nestes anos de democracia. Mas não. A vidinha neste sítio manhoso, pobre, deprimido, hipócrita e cada vez mais mal frequentado continua pior do que nunca, com as mesmas misérias e os mesmos miseráveis.
A vidinha continua a ser dominada por gente medíocre que tem medo da sombra e passa a vida a varrer das agendas os temas que podem ser verdadeiramente perigosos para os seus interesses e privilégios, a maior parte das vezes ilegítimos.
As grandes discussões destes últimos dias centraram-se na eventualidade de uma Esquerda Marxista, Leninista, Estalinista e Trotskista entrar no arco governamental e no voto vergonhoso dos senhores deputados que aprovaram o Estatuto dos Açores. As palavras de Pinto Monteiro, procurador-geral da República, no Parlamento, foram rapidamente esquecidas, com toda a gente a fingir que o responsável máximo do Ministério Público não disse nada de relevante, merecedor de um amplo debate e, mais do que isso, de um verdadeiro levantamento nacional contra o estado a que as coisas chegaram no sítio.
No seu estilo directo, Pinto Monteiro apenas afirmou que o governador do Banco de Portugal foi alertado em 2004 para uma grande fraude internacional envolvendo o BPN e o famoso Banco Insular de Cabo Verde e nada fez para colaborar com as autoridades na descoberta dos autores desse crime económico, aliás; já tinha sido também alertado para os crimes e fraudes do BCP desde 1999 até aos dias de hoje...
Aos senhores deputados que aprovam as leis, em que são os primeiros responsáveis pela Justiça, em que o Ministério Público não tem capacidade para combater a corrupção e os crimes de colarinho branco, provando-se que não é importante e nada tem de relevante.
As palavras de Pinto Monteiro foram levadas pelo vento, Constâncio continua no lugar e os corruptos podem dormir em paz.
O envolvimento dos administradores do BCP - Acusação do Banco de Portugal ao BCP
Inocêncio
O que é grave é que depois dos desmandos destes vigaristas as pessoas acreditam que haverá uma justiça que julgará esta gente. Pobres ingénuos é mesmo só para crentes. Permitam-me este desabafo os crentes que vão a Fátima a pé faz bem ao colesterol enquanto estes vigaristas vão esbanjar o capital nas águas calientes das Caraìbas. E ainda se poderá ouvir-lhes dizer à boca pequena "são uns pobres de espirito" coitados!
LOPES
JUSTIÇA!!!!!! QUAL JUSTIÇA ISSO EXISTE ONDE?????????
ludgero santos
Compreendamos-nos. Procura de culpados, arrastamento do processo, contestação judicial, prazos legais com bom aproveitamento. Final do filme que já vai longo: desculpas para os culpados e puniçâo de inocentes.
Bem-vindo ao mundo dos advogado...
Foram concedidos às ‘offshores’ créditos no valor de 590 milhões de euros entre 1999 e 2004, ano em que as sociedades passaram para três accionistas.
Cinco administradores, incluindo Pedro Líbano Monteiro, que não está acusado neste processo, assinaram os créditos e as renovações às dezassete ‘offshores’ que fazem parte da acusação do Banco de Portugal: António Rodrigues, António Castro Henriques, Christopher de Beck e Filipe Pinhal, alguns tinham os pelouros da Direcção Internacional, outros eram os ‘alternantes’, uma vez que no crédito é sempre preciso uma segunda assinatura de um qualquer administrador. Alípio Dias não consta desta lista, porque só interveio mais tarde, nas ‘offshores’ de Goes Ferreira que acabou por extinguir em 2007. Há ainda assinaturas de vinte directores do Grupo BCP (incluindo da sucursal de Cayman) que propunham o crédito. Pedro Líbano Monteiro foi apenas testemunha deste processo, o que se pode explicar pelo facto de as suas assinaturas serem anteriores a 2003, e por isso o seu envolvimento ter prescrito.
Os administradores visados explicam que o facto de assinarem crédito não implicava que soubessem que as ‘offshores’ não tinham ‘beneficial owner’ (e que por isso eram do BCP) só os preocupava a relação crédito /garantias.
Em causa estão empréstimos concedidos para a compra de acções que só tinham as acções como garantia. O montante global de crédito autorizado às 17 sociedades Cayman foi de 525 milhões de euros, tendo em consideração as várias alterações ao limite de crédito que acabou por ser de 590 milhões. Estas operações provocaram elevadas perdas patrimoniais, em consequência da acentuada depreciação que as acções em carteira viriam a sofrer a partir de 2001. Até Dezembro de 2003 os créditos chegaram aos 489 milhões de euros, enquanto que as acções que cobriam esses empréstimos não ultrapassavam 100,5 milhões de euros. No fim desse ano “o BCP terá procurado ocultar, com recurso a pessoas singulares (Frederico Moreira Rato, Bernardino Gomes e Ilídio Monteiro) e colectivas por si instrumentalizadas as perdas”. Os prejuízos das ‘offshores’ acabaram por ser assumidos pela Edifício Atlântico em 2004.
Em 2005, Paulo Teixeira Pinto chega a presidente do BCP, e nesta altura são as ‘offshore’ do Goes Ferreira que acumulam perdas. As sociedades Sevendal, Hendry, Sherwell e Somerset, segundo o BdP, são do BCP e deveriam ter sido contabilizadas as perdas que estas tiveram desde 2001 até 2006, inclusive. Prejuízos de 79,8 milhões em 2001; de 25,3 milhões em 2003; lucros de 25,2 milhões em 2005; perdas de 3,12 milhões em 2006, altura em que foi proposta a sua extinção já com Alípio Dias no pelouro da Direcção Corporate Sul IV, que lhe estava atribuída desde Janeiro de 2006. A 30 de Novembro de 2006 o BCP formalizou a cessão dos créditos sobre a Hendry à Intrum Justitia Debt Finance e estes foram cessados em 28 de Dezembro. Em 28 de Fevereiro foram cedidos os créditos sobre a Somerset à Intrum Justitia e em 31 de Julho de 2007 o BCP cedeu os créditos sobre a Sherwell à Branimo (promoção imobiliária).
Comentários:
Cinco administradores, incluindo Pedro Líbano Monteiro, que não está acusado neste processo, assinaram os créditos e as renovações às dezassete ‘offshores’ que fazem parte da acusação do Banco de Portugal: António Rodrigues, António Castro Henriques, Christopher de Beck e Filipe Pinhal, alguns tinham os pelouros da Direcção Internacional, outros eram os ‘alternantes’, uma vez que no crédito é sempre preciso uma segunda assinatura de um qualquer administrador. Alípio Dias não consta desta lista, porque só interveio mais tarde, nas ‘offshores’ de Goes Ferreira que acabou por extinguir em 2007. Há ainda assinaturas de vinte directores do Grupo BCP (incluindo da sucursal de Cayman) que propunham o crédito. Pedro Líbano Monteiro foi apenas testemunha deste processo, o que se pode explicar pelo facto de as suas assinaturas serem anteriores a 2003, e por isso o seu envolvimento ter prescrito.
Os administradores visados explicam que o facto de assinarem crédito não implicava que soubessem que as ‘offshores’ não tinham ‘beneficial owner’ (e que por isso eram do BCP) só os preocupava a relação crédito /garantias.
Em causa estão empréstimos concedidos para a compra de acções que só tinham as acções como garantia. O montante global de crédito autorizado às 17 sociedades Cayman foi de 525 milhões de euros, tendo em consideração as várias alterações ao limite de crédito que acabou por ser de 590 milhões. Estas operações provocaram elevadas perdas patrimoniais, em consequência da acentuada depreciação que as acções em carteira viriam a sofrer a partir de 2001. Até Dezembro de 2003 os créditos chegaram aos 489 milhões de euros, enquanto que as acções que cobriam esses empréstimos não ultrapassavam 100,5 milhões de euros. No fim desse ano “o BCP terá procurado ocultar, com recurso a pessoas singulares (Frederico Moreira Rato, Bernardino Gomes e Ilídio Monteiro) e colectivas por si instrumentalizadas as perdas”. Os prejuízos das ‘offshores’ acabaram por ser assumidos pela Edifício Atlântico em 2004.
Em 2005, Paulo Teixeira Pinto chega a presidente do BCP, e nesta altura são as ‘offshore’ do Goes Ferreira que acumulam perdas. As sociedades Sevendal, Hendry, Sherwell e Somerset, segundo o BdP, são do BCP e deveriam ter sido contabilizadas as perdas que estas tiveram desde 2001 até 2006, inclusive. Prejuízos de 79,8 milhões em 2001; de 25,3 milhões em 2003; lucros de 25,2 milhões em 2005; perdas de 3,12 milhões em 2006, altura em que foi proposta a sua extinção já com Alípio Dias no pelouro da Direcção Corporate Sul IV, que lhe estava atribuída desde Janeiro de 2006. A 30 de Novembro de 2006 o BCP formalizou a cessão dos créditos sobre a Hendry à Intrum Justitia Debt Finance e estes foram cessados em 28 de Dezembro. Em 28 de Fevereiro foram cedidos os créditos sobre a Somerset à Intrum Justitia e em 31 de Julho de 2007 o BCP cedeu os créditos sobre a Sherwell à Branimo (promoção imobiliária).
Obs...
Também estão em causa estão alegadas irregularidades relacionadas com o financiamento da aquisição de acções do próprio banco por “off-shores”.
Este processo, que se arrasta há mais de um ano, tem assim um primeiro passo positivo ao eliminar quatro nomes ao rol dos possíveis condenados do chamado caso BCP. Começa agora uma outra fase, com o período de contestação pelos nove notificados – sete ex-administradores e dois directores gerais do banco – e a posterior análise e dedução de acusação por parte do Banco de Portugal. Com os prazos legais em vigor, a fixação das sanções por parte da instituição vai ainda demorar algum tempo, podendo ser depois contestada judicialmente. Uma situação que, com as tácticas dilatórias dos advogados, através de pedidos de informação e arrolamento de inúmeras testemunhas, pode atirar uma decisão final para daqui a vários anos.
Esse tipo de situações viveu-se no passado em instituições mais pequenas, como a Caixa Económica Faialense ou a Caixa Económica Açoreana. A grande diferença é que essas instituições acabaram por desaparecer e o BCP é um dos mais importantes bancos portugueses e continua a andar, como já disse um dos seus responsáveis, nas bocas do mundo pelos maus motivos, o que, como refere um comunicado, de sábado, do banco, tem produzido “imputações susceptíveis de afectar o seu bom nome e reputação”.
Sabe-se que, entre os nove notificados pelo Banco de Portugal, existem graduações diferentes de responsabilidades que deverão redundar em diferentes tipos de penalizações. Também se sabe que o banco foi notificado, quer pelo Banco de Portugal, quer pela CMVM, e que a entidade reguladora do mercado de capitais deverá notificar, em breve, as pessoas envolvidas em alegadas irregularidades de mercado. Isto para já não falar dos processos que estão a ser instruídos pelo Ministério Público. Por isso, é bom que a justiça seja célere e os culpados condenados, para bem do banco, das estruturas judiciais e de regulação e do país.(Francisco Ferreira da Silva, DE)
Também estão em causa estão alegadas irregularidades relacionadas com o financiamento da aquisição de acções do próprio banco por “off-shores”.
Este processo, que se arrasta há mais de um ano, tem assim um primeiro passo positivo ao eliminar quatro nomes ao rol dos possíveis condenados do chamado caso BCP. Começa agora uma outra fase, com o período de contestação pelos nove notificados – sete ex-administradores e dois directores gerais do banco – e a posterior análise e dedução de acusação por parte do Banco de Portugal. Com os prazos legais em vigor, a fixação das sanções por parte da instituição vai ainda demorar algum tempo, podendo ser depois contestada judicialmente. Uma situação que, com as tácticas dilatórias dos advogados, através de pedidos de informação e arrolamento de inúmeras testemunhas, pode atirar uma decisão final para daqui a vários anos.
Esse tipo de situações viveu-se no passado em instituições mais pequenas, como a Caixa Económica Faialense ou a Caixa Económica Açoreana. A grande diferença é que essas instituições acabaram por desaparecer e o BCP é um dos mais importantes bancos portugueses e continua a andar, como já disse um dos seus responsáveis, nas bocas do mundo pelos maus motivos, o que, como refere um comunicado, de sábado, do banco, tem produzido “imputações susceptíveis de afectar o seu bom nome e reputação”.
Sabe-se que, entre os nove notificados pelo Banco de Portugal, existem graduações diferentes de responsabilidades que deverão redundar em diferentes tipos de penalizações. Também se sabe que o banco foi notificado, quer pelo Banco de Portugal, quer pela CMVM, e que a entidade reguladora do mercado de capitais deverá notificar, em breve, as pessoas envolvidas em alegadas irregularidades de mercado. Isto para já não falar dos processos que estão a ser instruídos pelo Ministério Público. Por isso, é bom que a justiça seja célere e os culpados condenados, para bem do banco, das estruturas judiciais e de regulação e do país.(Francisco Ferreira da Silva, DE)
Comentários:
vg
Com os Códigos complexos e contraditórios que temos e uma boa equipa de advogados, tudo se resolverá. Aliás o "politicamente correcto" está cada vez mais a favor de banqueiros golpistas
Realista
Se eu entendi bem este artigo tem apenas uma finalidade: indicar os nomes dos administradores que não foram incriminados pelo BdP. Ora bolas! PS. Quero ver se este comentário passa.
Tribunus
Este senhor está cheio de fé numa justiça mais celere! com este ministro da justiça não vamos a lado nenhum e antes pelo contrario em 4 anos piorámos...........
Zé Cardoso
"Justiça mais célere", pelo menos em teoria assim parece, na prática dará quase de certeza em muito pouco. Benefício da dúvida até quando? "Caça grossa", poderosos, se for preciso compram a justiça com os muitos milhões que roubaram, e fica o assunto encerrado. É urgente criar "comissões de populares" para vigiarem estes casos!
fsantos (osanto@hotmail.com)
o que estes rapazes fizeram,não é para já estarem presos como o do bpn? sabemos que há varias leis neste pais para o mesmo crime mas assim tão à descarada parece-me mau.
Xabregas
A ver Vamos .... a casa pia deve ser o exemplo a que se refere .... são todos uns santinhos.
ENCARNAÇÃO
É MUITO IMPORTANTE ANALISAR E FAZER SENTIR O PROBLEMA ACTUAL... Por causa deste banco, há cerca de 100 mil famílias a passar grandes dificuldades... Mais de metade dessas 100 mil famílias portuguesas, neste momento passam fome e miséria, é mesmo por culpa do BCP. Aliás; continua a extorquir os bens a essas ""famílias endividadas pela manipulação dos créditos das acções BCP em 2000/2001"" burladas na venda fraudulenta de Acções Próprias BCP e que hoje estão com o seu nome cadastrado no BdP, não podendo fazer movimentações em termos de créditos ou reformas de empréstimos de habitação e outros!... Estas "dívidas de créditos manipulados, " estão contabilizadas no BdP... São as tais dívidas que jamais serão pagas, porque tem a haver com os tais famigerados créditos de milhões de acções próprias BCP em 2000/2001. Aliás; depois de provado estes crimes e outros, a "Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já tinha condenado o BCP ao pagamento de uma coima de 3 milhões de euros por um total de 100 sanções. No entanto, o regulador deliberou a suspensão parcial da execução de 2,5 milhões de euros da coima aplicada se o banco indemnizar os clientes prejudicados nas campanhas accionistas de 2000 e 2001". Os responsáveis destas extorsões, devem ser severamente castigados. Investiguem os principais ex-administradores culpados e interlocutores dessas negociações, por exº: Dr. João Lourenço, Dr. Paulo Roriz, Dr. Rui Lopes, Dr. Spartlei, Dr. António Maria Lencastre, Drª Olga Cardoso, Dr. Jorge Silva e outros. Penso que ainda anda muito criminoso encoberto.(...)
ACR
Haverá algum português que acredite que um único destes administradores venha a ser penalizado? As nossas leis são feitas por advogados, para "enrolar", recorrrer uma vez, outra vez ... até que um juiz aplica uma pena suspensa. Qualquer português já interiorizou como funciona a justiça dos ricos. Os pobres, não.São condenados, presos!!!!
Viriato
Porque é que na América, o gatuno da fraude da piramide (ex-presidente do Nasdaq)foi logo preso e para sair teve de pagar uma caução de 10 Milhões? Porque é que aqui nunca se prende ninguém, pelo menos os ricos,e as cauções são sempre anedóticas?
Silvares - Mª Grande
Éramos clientes do BPSMayor desde 97.Quando recorremos ao crédito para habitação (construção) fomos encaminhados para o CPP. Tudo bem. Quando o BPSMayor passa para o Universo do MillenniumBCP, fomos obrigados a transferir igualmente o empréstimo. Em 2000/2001 fomos "convidados" a adquirir 1.500 acções por 17.500 euros, resultando dessa compra, mais-valias e melhores condições no crédito. Uma farsa e quando estavam a 3,54euros vendemo-las. Apresentámos agora a reclamação e foi-nos dito que não reuníamos as condições necessárias para sermos ressarcidos pela diferença. É vergonhoso apresentarem desculpas esfarrapadas quando "sacaram" cada um dos administradores e o seu chefe mor muitos milhões nestes últimos anos. Irei remeter o dossier à CMVM, ao Banco de Portugal, à PGR, mas se entretanto encontrar algum destes mafiosos na rua, terei todo o gosto em lhes assentar umas palmadas. Até o Alípio das sementes do Porto, bom rapaz, não consegue manter a coluna vertebral na posição normal. Este processo é em tudo idêntico ao do BPN. Clamamos por Justiça nem que seja a de Fafe. Cumprimentos aos vigarizados! Aos vigaristas que paguem o que roubaram.
Com os Códigos complexos e contraditórios que temos e uma boa equipa de advogados, tudo se resolverá. Aliás o "politicamente correcto" está cada vez mais a favor de banqueiros golpistas
Realista
Se eu entendi bem este artigo tem apenas uma finalidade: indicar os nomes dos administradores que não foram incriminados pelo BdP. Ora bolas! PS. Quero ver se este comentário passa.
Tribunus
Este senhor está cheio de fé numa justiça mais celere! com este ministro da justiça não vamos a lado nenhum e antes pelo contrario em 4 anos piorámos...........
Zé Cardoso
"Justiça mais célere", pelo menos em teoria assim parece, na prática dará quase de certeza em muito pouco. Benefício da dúvida até quando? "Caça grossa", poderosos, se for preciso compram a justiça com os muitos milhões que roubaram, e fica o assunto encerrado. É urgente criar "comissões de populares" para vigiarem estes casos!
fsantos (osanto@hotmail.com)
o que estes rapazes fizeram,não é para já estarem presos como o do bpn? sabemos que há varias leis neste pais para o mesmo crime mas assim tão à descarada parece-me mau.
Xabregas
A ver Vamos .... a casa pia deve ser o exemplo a que se refere .... são todos uns santinhos.
ENCARNAÇÃO
É MUITO IMPORTANTE ANALISAR E FAZER SENTIR O PROBLEMA ACTUAL... Por causa deste banco, há cerca de 100 mil famílias a passar grandes dificuldades... Mais de metade dessas 100 mil famílias portuguesas, neste momento passam fome e miséria, é mesmo por culpa do BCP. Aliás; continua a extorquir os bens a essas ""famílias endividadas pela manipulação dos créditos das acções BCP em 2000/2001"" burladas na venda fraudulenta de Acções Próprias BCP e que hoje estão com o seu nome cadastrado no BdP, não podendo fazer movimentações em termos de créditos ou reformas de empréstimos de habitação e outros!... Estas "dívidas de créditos manipulados, " estão contabilizadas no BdP... São as tais dívidas que jamais serão pagas, porque tem a haver com os tais famigerados créditos de milhões de acções próprias BCP em 2000/2001. Aliás; depois de provado estes crimes e outros, a "Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já tinha condenado o BCP ao pagamento de uma coima de 3 milhões de euros por um total de 100 sanções. No entanto, o regulador deliberou a suspensão parcial da execução de 2,5 milhões de euros da coima aplicada se o banco indemnizar os clientes prejudicados nas campanhas accionistas de 2000 e 2001". Os responsáveis destas extorsões, devem ser severamente castigados. Investiguem os principais ex-administradores culpados e interlocutores dessas negociações, por exº: Dr. João Lourenço, Dr. Paulo Roriz, Dr. Rui Lopes, Dr. Spartlei, Dr. António Maria Lencastre, Drª Olga Cardoso, Dr. Jorge Silva e outros. Penso que ainda anda muito criminoso encoberto.(...)
ACR
Haverá algum português que acredite que um único destes administradores venha a ser penalizado? As nossas leis são feitas por advogados, para "enrolar", recorrrer uma vez, outra vez ... até que um juiz aplica uma pena suspensa. Qualquer português já interiorizou como funciona a justiça dos ricos. Os pobres, não.São condenados, presos!!!!
Viriato
Porque é que na América, o gatuno da fraude da piramide (ex-presidente do Nasdaq)foi logo preso e para sair teve de pagar uma caução de 10 Milhões? Porque é que aqui nunca se prende ninguém, pelo menos os ricos,e as cauções são sempre anedóticas?
Silvares - Mª Grande
Éramos clientes do BPSMayor desde 97.Quando recorremos ao crédito para habitação (construção) fomos encaminhados para o CPP. Tudo bem. Quando o BPSMayor passa para o Universo do MillenniumBCP, fomos obrigados a transferir igualmente o empréstimo. Em 2000/2001 fomos "convidados" a adquirir 1.500 acções por 17.500 euros, resultando dessa compra, mais-valias e melhores condições no crédito. Uma farsa e quando estavam a 3,54euros vendemo-las. Apresentámos agora a reclamação e foi-nos dito que não reuníamos as condições necessárias para sermos ressarcidos pela diferença. É vergonhoso apresentarem desculpas esfarrapadas quando "sacaram" cada um dos administradores e o seu chefe mor muitos milhões nestes últimos anos. Irei remeter o dossier à CMVM, ao Banco de Portugal, à PGR, mas se entretanto encontrar algum destes mafiosos na rua, terei todo o gosto em lhes assentar umas palmadas. Até o Alípio das sementes do Porto, bom rapaz, não consegue manter a coluna vertebral na posição normal. Este processo é em tudo idêntico ao do BPN. Clamamos por Justiça nem que seja a de Fafe. Cumprimentos aos vigarizados! Aos vigaristas que paguem o que roubaram.
Inocêncio
O que é grave é que depois dos desmandos destes vigaristas as pessoas acreditam que haverá uma justiça que julgará esta gente. Pobres ingénuos é mesmo só para crentes. Permitam-me este desabafo os crentes que vão a Fátima a pé faz bem ao colesterol enquanto estes vigaristas vão esbanjar o capital nas águas calientes das Caraìbas. E ainda se poderá ouvir-lhes dizer à boca pequena "são uns pobres de espirito" coitados!
LOPES
JUSTIÇA!!!!!! QUAL JUSTIÇA ISSO EXISTE ONDE?????????
ludgero santos
Compreendamos-nos. Procura de culpados, arrastamento do processo, contestação judicial, prazos legais com bom aproveitamento. Final do filme que já vai longo: desculpas para os culpados e puniçâo de inocentes.
Bem-vindo ao mundo dos advogado...
'Offshores' empolaram as contas do BCP em 520 milhões - Acusação do Banco de Portugal ao BCP 2008-12-22 00:05...
“O Banco de Portugal (BdP) concluiu que o BCP promoveu a criação de um grupo de sociedades em centros ‘offshore’, que manteve sob o seu exclusivo domínio e com a gestão efectiva delas, com o estrito objectivo de estas procederem à aquisição de valores mobiliários relativos ao BCP e a outras instituições do grupo” refere o documento da acusação do Banco de Portugal ao BCP e ex-administradores, a que o Diário Económico teve acesso. A instituição liderada por Vítor Constâncio conclui que o banco terá ocultado, deliberamente, ao BdP a existência de dezassete dessas sociedades (as quais só seriam conhecidas pela equipa de Vitor Constâncio no decurso das averiguações agora concluídas), e nunca tendo reflectido na sua contabilidade a relação de controlo que sempre manteve com aquelas entidades.
A história remonta a 1999, altura em que a partir da sucursal de Cayman do BCP viriam a ser constituídas, as dezassete sociedades, das quais cinco por iniciativa do antigo BPA, então incorporado em 2000 (Junho) no BCP. O capital destas dezassete sociedades era detido por quatro ‘holdings’ sediadas nas ilhas britânicas: Meadowcroft; Osterdal; Daman Group; e Geafield Holding.
As quatro ‘holdings’ que detinham as dezassete (e por isso é o prejuízo destas) registaram um resultado negativo acumulado de 413 milhões de euros, ao longo de quatro anos (até 2004). Em 1999 tiveram 62 mil euros de lucro; valor que subiu em 2000 para os 9,4 milhões de euros. Mas em 2001 o prejuízo ascendeu a 20,6 milhões, montante que subiu estrondosamente em 2002 (256,9 milhões de prejuízo). É um facto que o BCP não contabilizou as perdas, mas também não contabilizou os lucros das ‘offshores’ nas suas contas de 1999 e 2000.
O Banco de Portugal parte das provisões para fazer face às perdas das ‘offshores’ (primeiro das dezassete, depois das quatro de Goes Ferreira) para calcular o empolamento das contas. Assim em termos de resultados consolidados, em 2001 os lucros do BCP terão sido empolados em 58,9 milhões; em 2002 em 66 milhões e em 2003 em 193,3 milhões. Em 2004 (já com as ‘offshores’ fora do banco), os lucros foram de 513 milhões e o BdP considera que deveriam ter sido de 301,8 milhões. Ao longo de quatro anos o BCP deveria ter constituído provisões de 520 milhões. Nos dois primeiros anos de existência aqui analisados, as ‘offshores’ ainda apresentaram lucros, mas a partir de 2001 (por via da desvalorização dos títulos em bolsa, fruto do ‘crash’ bolsista após o ataque terrorista de 11 de Setembro) as dezassete não pararam de acumular prejuízos.
Depois há a parte da receita que veio dos créditos concedidos às ‘offshores’. Em termos de juros, foram cobrados entre 1999 a 2004 cerca de 63,99 milhões em juros dos descobertos, que foram debitados nas contas das sociedades pelo banco quando não deveriam ter sido, segundo o BdP. Já em comissões, e no mesmo período, o BCP recebeu 446 mil euros. Em cada ano, segundo o BdP, estas teriam que ser consideradas nulas, uma vez que o beneficiário do crédito seria o próprio banco. As contas de Constâncio estão entretanto a ser reanalisadas pelos visados da acusação e há alguns que questionam a veracidade desses números, por as “contas não estarem bem feitas, há itens somados duas vezes”, refere um dos ex-administradores do BCP.
Três accionistas chegam às ‘offshores’
As ‘offshores’ chegaram a ter cerca de 5% do BCP, quando em Novembro de 2002 se dá o contrato com o ABN de venda das acções e da emissão de ‘equity linked notes’, com base nessas acções. A partir do fim de 2003 até Abril de 2004 as ‘offshores’ passaram a ter três ‘beneficial owners’ (donos), Frederico Moreira Rato, Bernardino Gomes e Ilídio Monteiro. Ainda em 2004 são transferidas para a Edificio Atlântico de Miguel Paupério naquilo que o BdP chama de processo de “dissimulação das perdas num contexto não financeiro”.
Durante os anos 1999 a 2003 as dezassete sociedades viriam a ser beneficiárias de avultados financiamentos concedidos exclusivamente pela sucursal de Cayman, através de descobertos em contas de depósito bancário, destinado a financiar a única actividade prosseguida por aquelas sociedades: a negociação de títulos relacionados com o grupo BCP (BPA, BCP, ADR, BPSM, Banco Mello e Império). Os resultados, positivos ou negativos dos investimentos das ‘offshores’ estavam reflectidos nas respectivas contas de depósitos à ordem. Os empréstimos às sociedades serviram também para a realização do capital social das ‘offshores’, refere o documento.
Até Dezembro de 2003, altura em que os créditos chegaram aos 489 milhões de euros, as acções que cobriam esses empréstimos não ultrapassavam 100,5 milhões. Quando os três accionistas assumiram as ‘offshores’, o crédito às sociedades estava já em 590 milhões de euros e o valor dos títulos não chegava a 20% desse crédito.
Segundo o BdP os resultados do BCP deveriam ter sido corrigidos nos respectivos anos para reflectir a actividade destas sociedades. O que não aconteceu. Mas os juristas da defesa argumentam que só em 2005 é que entraram em vigor as normas que obrigavam à consolidação dos veículos sempre que o risco dos activos fosse predominantemente o banco.
(O Diário Económico teve acesso à acusação do Banco de Portugal no caso BCP)A história remonta a 1999, altura em que a partir da sucursal de Cayman do BCP viriam a ser constituídas, as dezassete sociedades, das quais cinco por iniciativa do antigo BPA, então incorporado em 2000 (Junho) no BCP. O capital destas dezassete sociedades era detido por quatro ‘holdings’ sediadas nas ilhas britânicas: Meadowcroft; Osterdal; Daman Group; e Geafield Holding.
As quatro ‘holdings’ que detinham as dezassete (e por isso é o prejuízo destas) registaram um resultado negativo acumulado de 413 milhões de euros, ao longo de quatro anos (até 2004). Em 1999 tiveram 62 mil euros de lucro; valor que subiu em 2000 para os 9,4 milhões de euros. Mas em 2001 o prejuízo ascendeu a 20,6 milhões, montante que subiu estrondosamente em 2002 (256,9 milhões de prejuízo). É um facto que o BCP não contabilizou as perdas, mas também não contabilizou os lucros das ‘offshores’ nas suas contas de 1999 e 2000.
O Banco de Portugal parte das provisões para fazer face às perdas das ‘offshores’ (primeiro das dezassete, depois das quatro de Goes Ferreira) para calcular o empolamento das contas. Assim em termos de resultados consolidados, em 2001 os lucros do BCP terão sido empolados em 58,9 milhões; em 2002 em 66 milhões e em 2003 em 193,3 milhões. Em 2004 (já com as ‘offshores’ fora do banco), os lucros foram de 513 milhões e o BdP considera que deveriam ter sido de 301,8 milhões. Ao longo de quatro anos o BCP deveria ter constituído provisões de 520 milhões. Nos dois primeiros anos de existência aqui analisados, as ‘offshores’ ainda apresentaram lucros, mas a partir de 2001 (por via da desvalorização dos títulos em bolsa, fruto do ‘crash’ bolsista após o ataque terrorista de 11 de Setembro) as dezassete não pararam de acumular prejuízos.
Depois há a parte da receita que veio dos créditos concedidos às ‘offshores’. Em termos de juros, foram cobrados entre 1999 a 2004 cerca de 63,99 milhões em juros dos descobertos, que foram debitados nas contas das sociedades pelo banco quando não deveriam ter sido, segundo o BdP. Já em comissões, e no mesmo período, o BCP recebeu 446 mil euros. Em cada ano, segundo o BdP, estas teriam que ser consideradas nulas, uma vez que o beneficiário do crédito seria o próprio banco. As contas de Constâncio estão entretanto a ser reanalisadas pelos visados da acusação e há alguns que questionam a veracidade desses números, por as “contas não estarem bem feitas, há itens somados duas vezes”, refere um dos ex-administradores do BCP.
Três accionistas chegam às ‘offshores’
As ‘offshores’ chegaram a ter cerca de 5% do BCP, quando em Novembro de 2002 se dá o contrato com o ABN de venda das acções e da emissão de ‘equity linked notes’, com base nessas acções. A partir do fim de 2003 até Abril de 2004 as ‘offshores’ passaram a ter três ‘beneficial owners’ (donos), Frederico Moreira Rato, Bernardino Gomes e Ilídio Monteiro. Ainda em 2004 são transferidas para a Edificio Atlântico de Miguel Paupério naquilo que o BdP chama de processo de “dissimulação das perdas num contexto não financeiro”.
Durante os anos 1999 a 2003 as dezassete sociedades viriam a ser beneficiárias de avultados financiamentos concedidos exclusivamente pela sucursal de Cayman, através de descobertos em contas de depósito bancário, destinado a financiar a única actividade prosseguida por aquelas sociedades: a negociação de títulos relacionados com o grupo BCP (BPA, BCP, ADR, BPSM, Banco Mello e Império). Os resultados, positivos ou negativos dos investimentos das ‘offshores’ estavam reflectidos nas respectivas contas de depósitos à ordem. Os empréstimos às sociedades serviram também para a realização do capital social das ‘offshores’, refere o documento.
Até Dezembro de 2003, altura em que os créditos chegaram aos 489 milhões de euros, as acções que cobriam esses empréstimos não ultrapassavam 100,5 milhões. Quando os três accionistas assumiram as ‘offshores’, o crédito às sociedades estava já em 590 milhões de euros e o valor dos títulos não chegava a 20% desse crédito.
Segundo o BdP os resultados do BCP deveriam ter sido corrigidos nos respectivos anos para reflectir a actividade destas sociedades. O que não aconteceu. Mas os juristas da defesa argumentam que só em 2005 é que entraram em vigor as normas que obrigavam à consolidação dos veículos sempre que o risco dos activos fosse predominantemente o banco.
OBS:
Percebe-se mesmo que o exemplo que O MILLENNIUM BCP, está a dar ao país e ao mundo, é mesmo de um banco CRIMINOSO:
Não se percebe de tudo o que se passa no Millennium Bcp, mas percebe-se bem a tentativa desta Administração em ocultar a anterior pelos seguintes sinais ;
- Não desencadeou nenhuma medida judicial cautelar relativamente ao património dos antigos Administradores (ao contrário por exemplo do que está a ser feito no BPN/SLN), como ainda o que é verdadeiramente escandaloso é que está a pagar a sua defesa jurídica ; - pagou largos milhões de euros a Francisco Lacerda, António Rodrigues e Castro Henriques- jamais o deveria ter feito, devia aguardar o terminus das investigações para pagar fosse o que fosse , até porque relativamente a (pelo menos) dois deles afinal o credor será o BANCO...
- Por último e o que considero mais gritante relativamente a membros da Alta Direcção que são constituídos arguidos , não só não os suspende(como deveria fazer), se uma funcionário do Banco BCP comete um ilícito bem menor e que não lesa o Banco em milhões de euros é imediatamente suspenso até ao terminus do processo disciplinar como é o Banco(melhor os accionistas ) que está a custear os larguíssimos milhares de euros que custa a sua defesa jurídica...
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