Presidente da República terá sido convidado por Oliveira e Costa para participar no projecto
Cavaco Silva obteve em 2003 mais-valias de 147,5 mil euros com a venda de acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).
Esses títulos foram comprados pelo actual Presidente da República, em 2001, revela o semanário «Expresso».
Segundo o mesmo jornal, a filha de Cavaco Silva, na mesma altura obteve ganhos de 209,4 mil euros com a venda de acções que também tinha da SLN.
Recorde-se que, em Novembro passado, Cavaco afirmou que não tinha qualquer ligação ao BPN. Não revelou, no entanto, que foi um dos 400 pequenos accionistas da SLN, detentora do banco.
Cavao Silva comprou 105.378 acções da SLN em 2001, a um euro cada.
Não tinha qualquer cargo no grupo - e, terá sido convidado a participar no projecto por Oliveira Costa.
Como o grupo não estava cotado em Bolsa, o preço das acções não era feito pelas regras de mercado.
Em 2003, Cavaco vendeu as acções, nessa altura a 2,4 euros cada, tendo conseguido mais-valias de 147,5 mil euros.
Também a filha do actual PR fez uma operação semelhante, tendo obtido ganhos de 209,4 mil euros.
O semanário Expresso teve acesso às cartas de ordem de venda das acções, tanto de Cavaco como da filha, enviadas ao então presidente da SNL, Oliveira Costa.
O jornal contactou a Presidência da República para perceber como é que Cavaco se tornou accionista do grupo. Em resposta, fonte oficial de Belém diz que «o professor Cavaco Silva e a mulher não têm nada a acrescentar sobre a gestão das suas poupanças, que tudo já foi esclarecido num comunicado emitido a 23 de Novembro de 2008».
Nessa altura, surgiram notícias de possíveis ligações do presidente ao BPN. Nesse comunicado podia ler-se que Cavaco Silva, no exercício da vida profissional, «nunca exerceu qualquer tipo de função no BPN ou em qualquer das empresas, nunca recebeu qualquer remuneração do BPN ou de qualquer das suas empresas, nunca comprou ou vendeu nada ao BPN ou a qualquer das suas empresas».
Comentário:
O que se verifica na realidade, é nunca ter havido alguma reclamação por parte dos BANCOS Portugueses ao Supervisor - Banco de Portugal!
O que é de admirar os casos de outras Instituições!
Penso que o Governador do BdP tentou sempre esconder todas as trapalhadas dos casos mais mediáticos que aconteceu em Portugal (BCP, BPP, BPN e outros)...
Sabemos que existem dois partidos de alternância governativa no espectro politico português, um terceiro que serve de bengala numérica quando necessário e temos mais dois apenas do contra!
Estes três últimos ao contrário do que querem fazer crer estão longe de ser impolutos (quem vive nos conselhos de Almada ou Seixal, como é o meu caso, sabe disso muito bem em relação a pelo menos a um desses três).
Mas para este texto os que me interessam são os dois principais (PS e PSD).
Temos tido de tempos a tempos escândalos com ambos e a forma como esses acontecimentos são relatados nos media varia consoante as pessoas em causa têm ou não mais ou menos suposta “credibilidade”!
Houve comentários sobre Mário Soares e o filho (marfim de Angola), Sá Carneiro (dividas), Guterres (familiares beneficiados), Durão Barroso e Santana (casino Lisboa), Ferro Rodrigues (pedofilia), Sócrates (tantos que é só escolher mas vamos ficar pelo Freeport) entre outros que não foram líderes dos respectivos partidos!
Mas assim que se tocou em Cavaco foi só juras eternas de mãos no fogo pela honestidade do homem. Porquê?
Foi com Cavaco como primeiro-ministro que chegaram os primeiros dinheiros da união europeia, foi com ele que já na altura se dizia que o homem era impoluto mas a corja que estava em volta dele é que não eram de confiar. Lembram-se?
Querem que vos lembre a lista?
Cá vai: Subsídios para cursos de formação (lembram-se desses cursos?).
Subsídios para a agricultura (nunca vi tanta gente a querer ser agricultor em Portugal, até o Philippe Junot cá veio plantar brócolos).
Corrupção no fisco onde o corrupto disse alto e bom som que nunca ganhou tanto com no tempo do Cavaco.
O pai do monstro (segundo o seu mais proeminente ministro das finanças).
Estas são as que me lembro assim de cabeça, mas para o ponto que quero aqui realçar chegam!
No que diz respeito ao carácter do homem e do embevecimento de todos com a lealdade a um amigo e ex-colaborador (Dias Loureiro) esquecendo completamente o que ele fez a outro (Fernando Nogueira) com o seu “Tabu” (ainda hoje o homem não conseguiu tirar a faca das costas tal foi a facada).
A lista podia continuar, mas para a pergunta que quero fazer chega!
E a pergunta é porquê?
Porque é que uns são imediatamente para demitir, para achincalhar e para destruir; enquanto outros parecem ter uma aura de santos onde as alegações (lamacentas ou não) parecem bater em algum campo de forças protector impenetrável.
Se alguém me explicar esta dualidade de critérios dos media eu agradeço...
Cavaco Silva obteve em 2003 mais-valias de 147,5 mil euros com a venda de acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).
Esses títulos foram comprados pelo actual Presidente da República, em 2001, revela o semanário «Expresso».
Segundo o mesmo jornal, a filha de Cavaco Silva, na mesma altura obteve ganhos de 209,4 mil euros com a venda de acções que também tinha da SLN.
Recorde-se que, em Novembro passado, Cavaco afirmou que não tinha qualquer ligação ao BPN. Não revelou, no entanto, que foi um dos 400 pequenos accionistas da SLN, detentora do banco.
Cavao Silva comprou 105.378 acções da SLN em 2001, a um euro cada.
Não tinha qualquer cargo no grupo - e, terá sido convidado a participar no projecto por Oliveira Costa.
Como o grupo não estava cotado em Bolsa, o preço das acções não era feito pelas regras de mercado.
Em 2003, Cavaco vendeu as acções, nessa altura a 2,4 euros cada, tendo conseguido mais-valias de 147,5 mil euros.
Também a filha do actual PR fez uma operação semelhante, tendo obtido ganhos de 209,4 mil euros.
O semanário Expresso teve acesso às cartas de ordem de venda das acções, tanto de Cavaco como da filha, enviadas ao então presidente da SNL, Oliveira Costa.
O jornal contactou a Presidência da República para perceber como é que Cavaco se tornou accionista do grupo. Em resposta, fonte oficial de Belém diz que «o professor Cavaco Silva e a mulher não têm nada a acrescentar sobre a gestão das suas poupanças, que tudo já foi esclarecido num comunicado emitido a 23 de Novembro de 2008».
Nessa altura, surgiram notícias de possíveis ligações do presidente ao BPN. Nesse comunicado podia ler-se que Cavaco Silva, no exercício da vida profissional, «nunca exerceu qualquer tipo de função no BPN ou em qualquer das empresas, nunca recebeu qualquer remuneração do BPN ou de qualquer das suas empresas, nunca comprou ou vendeu nada ao BPN ou a qualquer das suas empresas».
Comentário:
O que se verifica na realidade, é nunca ter havido alguma reclamação por parte dos BANCOS Portugueses ao Supervisor - Banco de Portugal!
O que é de admirar os casos de outras Instituições!
Penso que o Governador do BdP tentou sempre esconder todas as trapalhadas dos casos mais mediáticos que aconteceu em Portugal (BCP, BPP, BPN e outros)...
Sabemos que existem dois partidos de alternância governativa no espectro politico português, um terceiro que serve de bengala numérica quando necessário e temos mais dois apenas do contra!
Estes três últimos ao contrário do que querem fazer crer estão longe de ser impolutos (quem vive nos conselhos de Almada ou Seixal, como é o meu caso, sabe disso muito bem em relação a pelo menos a um desses três).
Mas para este texto os que me interessam são os dois principais (PS e PSD).
Temos tido de tempos a tempos escândalos com ambos e a forma como esses acontecimentos são relatados nos media varia consoante as pessoas em causa têm ou não mais ou menos suposta “credibilidade”!
Houve comentários sobre Mário Soares e o filho (marfim de Angola), Sá Carneiro (dividas), Guterres (familiares beneficiados), Durão Barroso e Santana (casino Lisboa), Ferro Rodrigues (pedofilia), Sócrates (tantos que é só escolher mas vamos ficar pelo Freeport) entre outros que não foram líderes dos respectivos partidos!
Mas assim que se tocou em Cavaco foi só juras eternas de mãos no fogo pela honestidade do homem. Porquê?
Foi com Cavaco como primeiro-ministro que chegaram os primeiros dinheiros da união europeia, foi com ele que já na altura se dizia que o homem era impoluto mas a corja que estava em volta dele é que não eram de confiar. Lembram-se?
Querem que vos lembre a lista?
Cá vai: Subsídios para cursos de formação (lembram-se desses cursos?).
Subsídios para a agricultura (nunca vi tanta gente a querer ser agricultor em Portugal, até o Philippe Junot cá veio plantar brócolos).
Corrupção no fisco onde o corrupto disse alto e bom som que nunca ganhou tanto com no tempo do Cavaco.
O pai do monstro (segundo o seu mais proeminente ministro das finanças).
Estas são as que me lembro assim de cabeça, mas para o ponto que quero aqui realçar chegam!
No que diz respeito ao carácter do homem e do embevecimento de todos com a lealdade a um amigo e ex-colaborador (Dias Loureiro) esquecendo completamente o que ele fez a outro (Fernando Nogueira) com o seu “Tabu” (ainda hoje o homem não conseguiu tirar a faca das costas tal foi a facada).
A lista podia continuar, mas para a pergunta que quero fazer chega!
E a pergunta é porquê?
Porque é que uns são imediatamente para demitir, para achincalhar e para destruir; enquanto outros parecem ter uma aura de santos onde as alegações (lamacentas ou não) parecem bater em algum campo de forças protector impenetrável.
Se alguém me explicar esta dualidade de critérios dos media eu agradeço...
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