O risco de a Grécia, Portugal e Espanha entrarem em incumprimento está a levar as instituições financeiras a tratarem os activos destes países como investimentos "não gratos". Para afastar receios dos investidores, os bancos e seguradoras estão a divulgar ao mercado a exposição dos seus balanços, mesmo quando ela não existe.
O Deutsche Bank foi um dos últimos a esclarecer o mercado, no final da semana passada. "Nenhuma exposição à dívida soberana da Grécia e de Portugal", dizia o título, a letras grandes, no terminal da agência americana de informação Bloomberg. Se muitos optam por dar os números, outros preferem usar adjectivos. "Imaterial", "insignificante" ou "irrelevante" são as expressões usadas.
Este comportamento é uma repetição do que já se assistiu após a falência do Lehman Brothers em Setembro e 2008. E novamente quando foi desvendada a fraude de Bernard Madoff, três meses depois. Das duas vezes assistiu-se a um desfile de reportes pelos bancos.
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