sábado, 26 de setembro de 2009

Caso BCP - Funcionário denuncia em tribunal: BCP pressionou gerentes para vender acções


Um empresário de Leiria moveu um processo ao BCP. Em tribunal, um dos gerentes confirmou a pressão para convencer clientes a comprar acções

Os funcionários do BCP tiveram ordens directas para pressionar os clientes do banco a comprarem acções para aumentar rapidamente o capital da instituição entre os naos de 2000 e 2001. O banco que a CMVM acusa de "crime de manipulação de mercado" enfrenta a fúria dos clientes que se consideram enganados. Os processos em tribunal aumentam e os pequenos investidores procuram recuperar o dinheiro perdido.

Num destes casos, em Leiria, um funcionário revelou em tribunal a estratégia do banco: convencer os clientes a comprar acções do BCP e disponibilizar os empréstimos necessários para garantir o negócio.

"Instabilidade na família, noites sem dormir e nervos à flor da pele." É assim que Américo Mangas define o rumo da sua vida desde de 2001, data em que gastou cerca de "1,1 milhão de euros na compra de acções do BCP". Este empresário de construção civil, em Leiria, queixa-se de ter sido enganado pelo banco quando, nesse ano, o gerente da sua conta lhe propôs um grande negócio - "por ser um bom cliente" - que o transformaria "num cliente de prestígio", conta ao i.

O cliente garante que a sua empresa foi à falência depois do processo que o BCP lhe moveu por incumprimento do encargo com o empréstimo que contraiu para comprar as acções. "Os bens foram arrestados", recorda, e a falência foi inevitável porque nem os seus "pertences podia vender".

O empresário resolveu então avançar com um processo contra o BCP e pedir uma indemnização por todos os prejuízos que sofreu - e que incluem a falência da empresa e os montantes que não realizou desde essa época.

O caso está nas instâncias cíveis do Tribunal de Leiria e, a 15 de Setembro, em tribunal, a juíza titular do processo deu como provado que o gestor de conta do banco em causa convenceu o empresário a comprar títulos do BCP.

A decisão refere que o gestor de conta garantiu a Américo Mangas que a compra das acções era um "bom negócio e de baixo risco". A prova foi também obtida através dos depoimentos do funcionário que confirmou ao tribunal a estratégia da direcção do BCP e a pressão exercida sobre os seus funcionários para vender acções.

Américo Mangas conta que assinou de cruz. Por confiar no BCP e no gerente. E porque, basicamente, "foi a instituição que se encarregou de obter um empréstimo e de o transformar em títulos do próprio banco".

O empresário lembra que, em 2003, começou "a não ter capacidade de pagar os juros" e logo a seguir foi "confrontado com o arresto dos bens". Contestou o arresto e ainda conseguiu que "alguns bens, poucos, fossem libertados".

No documento que dá como provados alguns dos factos, o tribunal estabelece que na estratégia do BCP, ao propor a compra de acções, havia argumentos e financiamentos disponibilizados pelo banco e direccionados apenas para a aquisição dos títulos.

No processo pode ler-se que as acções do empresário de Leiria desvalorizaram pelo menos 36%, numa compra em que os clientes seguiram os conselhos do gestor de conta.

Numa comunicação interna do BCP - ao que tudo indica da direcção de marketing do banco, datada de Janeiro de 2001 - pode ler-se que a "rede comercial deverá actuar já e com rapidez". Entre outras recomendações consta esta: "A Rede deve persuadir os clientes de forma a que todos os accionistas vão ao aumento de capital". Como "recomendação final", o documento refere que "a rede deverá aproveitar todos os contactos para acções de venda sistematizada de acções do BCP e estimular o 'cross selling', nomeadamente no crédito à habitação e crédito pessoal".

Finalmente, a direcção de Marketing do banco sugere que se use como argumentos, entre outros, que "o título BCP apresenta um historial de sucesso e de valorização superior, no longo prazo, ao próprio mercado."

Contactado pelo i, o Millennium BCP informou que "não comenta situações em concreto" e reitera que iniciou "um processo de mediação, promovido pela CMVM, com vista a resolver eventuais situações anómalas decorrentes da colocação de acções do BCP". O processo deve "estar concluído até ao final do mês de Outubro".

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CONTINUAÇÂO DO CRIME NA BANCA PORTUGUESA

Millenniumbcp - Joe Berardo afirma que responsáveis por problemas do BCP continuam «a viver à grande e à francesa»


O terceiro maior accionista do Banco Comercial Português (BCP) e presidente do Conselho de Remunerações do banco, Joe Berardo, afirmou, em declarações à TSF, que os responsáveis pelos problemas na instituição continuam «a viver à grande e à francesa», enquanto os accionistas enfrentam dificuldades todos os dias.

Joe Berardo afirma que ainda há mais casos no BCP para resolver (Peq. accionistas)

Joe Berardo sublinha que estas regalias concedidas a antigos responsnáveis do BCP avião privativo, dezenas de seguranças privados, etc...) são ilegais

O terceiro maior accionista do BCP e presidente do Conselho de Remunerações do banco, Joe Berardo, afirmou, este domingo à TSF, que não se conforma enquanto uns enfrentam dificuldades, outros continuam «a viver à grande e à francesa».

Joe Berardo refere-se, deste modo, ao facto de Jardim Gonçalves, que abandonou a presidência do BCP há ano e meio, continuar a ter regalias de luxo.

O BCP paga ao antigo presidente um avião a jacto para viagens pessoais e 40 seguranças privados. Uma situação com a qual Joe Berardo quer acabar, revelando que esta é só uma das situações para resolver na instituição.

«Há muitas coisa más pendentes, mas espero que em breve sejam anunciados os nossos outros problemas. Não sei como é possível que ainda hoje se abuse do que está a acontecer no BCP. Os accionistas são prejudicados todos os dias, e esses meninos que fizeram o problema todo continuam a viver à grande e à francesa», sublinhou Joe Berardo.

O presidente do Conselho de Remunerações do BCP assume mesmo que estes benefícios são ilegais.

«O problema é que há coisas foram feitas de forma ilegal hoje e no passado», frisou.

Este domingo, o Diário Notícias avançou que o antigo presidente da instituição faz viagens num jacto pago pelo BCP e tem ainda direito a 40 seguranças privados.

Contactado pela TSF, a administração do BCP não quis fazer qualquer comentário a esta questão.

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OBS:
Jardim Gonçalves é considerado um dos maiores criminosos financeiros do mundo...Continua a ter avião privativo do BCP e cerca de 40 seguranças privados 24 horas por dia pagos pelo BCP... Devido a este indivíduo, há milhares de famílias a passar fome... E é causador da crise financeira, que se passa em Portugal...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

BCP corta regalias a Jardim e a antigos administradores


O Conselho de Remunerações do banco, liderado por Joe Berardo, vai mexer nos privilégios dos ex-administradores reformados.

O Conselho de Remunerações e Previdência, presidido por Joe Berardo, está a estudar uma forma de pôr fim a algumas das regalias dos ex-administradores reformados, adquiridas ao abrigo dos anteriores regulamentos de reforma.
Nos próximos dias, aquele órgão social deverá levar ao Conselho Geral e de Supervisão e depois à mesa da Assembleia Geral uma proposta de regulamento que impõe aos anteriores gestores reformados as mesmas regras que foram aprovadas em 2008, e que vigoram para os actuais administradores.
Desta forma, todos os ex-administradores do BCP que passaram à reforma antes das novas regras - como Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto - perderão o direito a algumas regalias de segurança, viagens e outras, que estavam previstas nos regulamentos anterior. Antigamente os administradores que passavam à reforma tinham direito a manter "os direitos adquiridos no exercício da actividade profissional anterior, podendo estes ser titulados por contrato".

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Banca - Bruxelas cria quatro novos reguladores para apertar supervisão na Europa


Regulação europeia terá poder reforçado mas não explica como dividir custos se um banco falir.


Quatro novos conselhos de supervisão financeira - risco sistémico, banca, seguros e mercados de valores - serão criados já em 2010, segundo a proposta que a Comissão Europeia vai hoje apresentar. A iniciativa, no plano político, tem o apoio das capitais, mas a sua concretização, como o método de decisão por maioria simples ou as consequências orçamentais de uma decisão da autoridade europeia, ainda cria algumas resistências, nomeadamente na Alemanha e no Reino Unido.
Este é um dos "trabalhos de casa" encomendados na última cimeira global de Londres que faltava fazer para os europeus aparecerem amanhã de consciência tranquila no G20 de Pittsburg, nos EUA, onde a UE avançará também com um plano para limitar os prémios aos gestores.
Segundo uma versão preliminar da proposta, esta nova arquitectura para a supervisão financeira, por agora, adianta pouco ao acordo obtido entre os ministros das Finanças em Junho. E sobretudo não resolve com clareza a questão da partilha de custos no caso de um banco transnacional quebrar nas mãos dos reguladores, como ocorreu no caso do Fortis, por exemplo.

Dinheiro


domingo, 20 de setembro de 2009

Fim da pobreza requer um novo modelo económico


Conferência juntou diversos especialistas para apresentar soluções para os carenciados
Em Portugal, 18% da população é pobre e assim continuará se insistirmos na lógica assistencialista e no actual modelo económico. Assim se concluiu, ontem, sábado, num debate sobre a pobreza, na Faculdade de Economia do Porto.
A iniciativa - designada "O que sabemos sobre a pobreza em Portugal" e que juntou vários especialistas, pretendendo ser uma justa homenagem à investigadora Leonor Vasconcelos Ferreira, que dedicou parte significativa da sua vida e carreira académica às questões da pobreza - partiu do princípio de que a pobreza involuntária não pode ser vista como uma fatalidade, mas como uma violação dos direitos humanos.
É, portanto, toda a sociedade que tem que se comprometer com este problema. "As medidas pontuais não vão ao fundo da questão. A pobreza e a crise económica são consequência também da própria crise do actual modelo económico que tem que ser alterado", começou Manuela Silva, professora do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).
Rever o conceito de empresa
Aquela especialista acrescenta que "a economia tem que estar ao serviço das pessoas, ideia que impõe a revisão do próprio conceito de empresa"." A empresa tem que ter responsabilidade social, porque a empresa não é só capital, é uma realidade social complexa", defendeu.
E porque a economia deveria ser inclusiva - isto é, dar oportunidade a todos quantos queiram de ter uma vida com dignidade - deveria apostar em medidas de fundo como, por exemplo, o microcrédito. "O microcrédito é, sobretudo, um processo de inserção que, criando emprego sustentável, beneficia a sociedade inteira pelas vantagens que a inserção de todos traz", explicou Manuel Brandão Alves, ex-presidente da Associação Nacional de Direito ao Crédito e professor do ISEG.
Acima de tudo porque uma economia que não é sustentável, ou seja, que produz pobreza, é uma economia que quebra a coesão social, que "ameaça a paz", reiterou Manuela Silva. Uma paz que deve ter na sua base a Educação.
"Quanto mais instrução tem a pessoa, menor é o risco de pobreza. Quanto mais educação, maior é a participação no mercado", argumentou Nuno Alves, do Banco de Portugal. "Um quarto da população pobre é trabalhadora, mas condenada à precariedade, devido à parca instrução", informou.
Estas seriam medidas de fundo essenciais para se acabar também com uma lógica meramente assistencialista. "É indispensável que as ajudas sociais sejam acompanhadas de capacitação dos beneficiários para que, no final do apoio, possam estar realmente preparados para integrar o mercado", relembrou Isabel Jonet, do Banco Alimentar. Tudo isto acompanhado de "uma boa rede de equipamentos sociais", terminou Ana Cardoso, investigadora do centro de Estudos para a Intervenção Social.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ex-banqueiro do Morgan Stanley condenado a 7 anos de prisão


Um antigo banqueiro do Morgan Stanley foi hoje condenado a sete anos de prisão e multado em dois milhões de euros por aquele que é o maior caso de ‘inside trading’ de Hong Kong.


Com 40 anos, Du Jun não demonstrou qualquer arrependimento no julgamento. "Não consigo pensar em outra razão senão a pura ganância" afirmou, por seu turno, o juiz.

Du Jun foi condenado à pena máxima que o tribunal pode atribuir por informação privilegiada, depois de ter sido confirmado que o antigo director realizou um encaixe de 3 milhões de euros com posições ilegais.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Portugal terá 650 mil sem trabalho


OCDE: Organização apela à promoção do emprego
Portugal chegará ao próximo ano com 650 mil desempregados. Mais 126 mil do que as actuais 524 mil pessoas que segundo as estatísticas não têm emprego. A estimativa é da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) no seu relatório sobre perspectivas de emprego.
De acordo com as projecções da organização, Portugal fechará o próximo ano com uma taxa de desemprego de 11,7 por cento, um valor que contrasta com a taxa registada no final de Junho último (9,4 por cento).
As contínuas subidas no desemprego são ainda mais evidentes na comparação com os valores de 2007. Há dois anos, em Dezembro de 2007, existiam em Portugal 440 mil desempregados, o que representava uma taxa de 7,9 por cento.
Contas feitas, a confirmarem-se as previsões da OCDE, em Dezembro de 2010, o País terá visto a taxa de desemprego aumentar 47,9 por cento e o número de pessoas sem emprego subir 210 mil em três anos.
O nosso país não é o único a enfrentar um aumento de desemprego. A OCDE prevê que o conjunto dos seus trinta Estados-membros termine o próximo ano com um total de 57 milhões de desempregados – um recorde no período pós--Segunda Guerra Mundial.
Neste quadro, a OCDE defende que o emprego deve ser a prioridade dos governos e incentiva os Estados-membros a focar-se no apoio aos cidadãos que procuram trabalho. Apoiar os jovens que procuram colocação, aumentar a formação dos desempregados para que a sua contratação seja mais atractiva para as empresas, apoiar os esforços dos desempregados para obter novo emprego são as pistas de acção recomendadas pela organização no seu relatório.
Caso contrário, a instituição teme que haja um risco de que a subida do número de pessoas sem emprego possa resultar num nível permanente de desemprego elevado que leve vários anos a recuar.

0,3 % DO PIB GASTO EM POLÍTICAS ACTIVAS
Portugal gastou, em média, mais 0,3 por cento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em medidas e políticas activas de emprego especificamente direccionadas para o combate à crise, o que coloca o País no topo dos Estados--membros da OCDE que maior verba dedicaram a esta área, de acordo com o relatório da organização ontem divulgado.
O Governo português, recorde-se, lançou, em Dezembro, doze medidas de apoio ao emprego que terão o custo de 580 milhões de euros, 300 dos quais sairão do Orçamento do Estado de 2009.
Acima de Portugal, só a Polónia reservou maior verba para o combate ao aumento do desemprego em época de crise.

SAIBA MAIS

RISCO DE POBREZA
Oitenta por cento dos trabalhadores em idade activa vivem em risco de pobreza, segundo dados avançados pela OCDE.

18%
Espanha é actualmente o país da OCDE com a mais alta taxa de desemprego.

635 000
O economista Eugénio Rosa afirma que o número real de desempregados em Portugal ascende já aos 635 mil.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Moody's corta avaliação dos bancos portugueses


A agência internacional Moody's desceu hoje os 'ratings' dos bancos portugueses, entre eles BCP, BPI e Caixa, cuja notação estava em revisão negativa desde Abril.


A Moody's desceu a avaliação da 'bank financial strength ratings' (BFSR) de sete bancos portugueses, uma avaliação que só tem em conta os factores específicos das instituições e não o sector nacional. A BFSR mede a capacidade financeira de uma determinada instituição, da dívida de longo prazo e do ‘rating' de depósitos.
A avaliação da Caixa Geral de Depósitos desceu um nível, de C para C-, e continua em revisão negativa, alerta a Moody's, que explica que este corte reflecte os fracos níveis de rentabilidade e as pressões ao nível da capitalização, devido a um cenário mais negativo do que o previsto.
Também a avaliação do BCP desceu um nível, de C+ para D+, igualmente com 'outlook' negativo. Na origem da revisão em baixa para o banco liderado por Carlos Santos Ferreira a Moody's aponta, nomeadamente, a forte deterioração da qualidade dos activos do BCP e as expectativas da agência de que o banco vai ter mais perdas nas actividades da Polónia. Também a "performance relativamente fraca das operações de banca de retalho em Portugal" contribuiu para a descida.
Já a notação do BPI desceu um nível, passando de C para C-, o que reflecte "uma modesta performance nas operações domésticas, com uma quebra de 60% no lucro", o aumento da dependência das operações em Angola para os lucros e a deterioração da qualidade dos activos, entre outros factores, explica a Moody's citada pela Bloomberg.
Espírito Santo Finantial Group, Banif, Santander Totta e Montepio Geral também viram as suas avaliações cortadas pela Moody's. A deterioração do contexto, a quebra dos lucros, o fraco nível de capitalização e a deterioração da qualidade dos activos são os factores apontados pela agência para estas revisões.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Caso BCP - Ricardo Salgado acusa Pinhal de cinismo, cobardia e hipocrisia


Ricardo Salgado Espírito Santo Salgado reage por escrito à entrevista de Filipe Pinhal, publicada quinta-feira no Negócios. O presidente executivo do BES repudia as acusações com uma agressividade inédita. "Nunca na sua história centenária o BES foi alvo de tão rematada calúnia e de tão baixa vilania".

O passado dia 10 de Setembro o Dr. Filipe Pinhal deu ao Jornal de Negócios uma entrevista de promoção ao lançamento do livro que anunciou para hoje. O livro de há muito anunciado e só agora aparecido destina-se, a beneficio dos filhos e dos netos, a defender o seu bom nome que considera profundamente afectado pelos incidentes de que foi autor e protagonista na saga inenarrável do BCP, em cuja Administração serviu quase desde a fundação.

É de saudar que finalmente comecem a sair da sombra em que se acobertaram os protagonistas e autores de um circo mediático, que transformou uma indiscutível e respeitável história de sucesso, várias vezes elogiada por mim publicamente, numa lamentável comédia que destruiu a um nível sem precedentes o valor do Banco que geriram; que pôs em causa a credibilidade do sector e do País; e que envergonhou todos aqueles que empenharam as suas vidas e o seu património numa profissão que faz da discrição e do sigilo, da contenção e da prudência, da fidelidade e do dever fiduciários, uma sagrada regra de vida.

É pena porém, que o Dr. Pinhal tenha vindo a terreiro tarde e sobretudo que tenha vindo mal. De facto o Dr. Pinhal pretende resgatar a honra perdida à custa da honra e da integridade de pessoas e de instituições que identifica sem nomear num exercício cínico de cobardia e de hipocrisia.

A tese que percorre a entrevista assenta no pouco que diz e no muito que promete vir a dizer e resume-se ao seguinte:

O quase colapso do BCP e a desonra do escriba deveu-se a uma conspiração tecida entre o Governo e a Família Espírito Santo com o concurso de Reguladores adormecidos e tendenciosos e accionistas ávidos de conquistar um poder maior do que lhe caberia no quadro accionista.

É certo que não refere expressamente a Família Espírito Santo porque a todos toma por parvos referindo que também a família de Horácio Roque controla e gere um Banco. Mas não há ninguém que lendo o texto não veja o dedo apontado ao Banco Espírito Santo como um dos mandantes da execução sumária na praça pública de que o autor se confessa vítima inocente.

Nunca na sua história centenária o BES foi alvo de tão rematada calúnia e de tão baixa vilania.

Como toda a gente sabe, não é do meu carácter nem da minha forma de viver alimentar polémicas inúteis.

Mas as centenas de milhar de accionistas e os milhões de clientes que construíram desde há muito mais de cem anos aquele que é o mais valioso património do BES, nunca me perdoariam se não me desse por achado, não repudiasse e não respondesse à calúnia infame e infundada.

O Dr. Pinhal não precisa de inventar uma conspiração para explicar o terramoto do BCP. Toda a gente sabe que foram as más opções e porventura as más práticas que destruíram a liderança e a coesão sem as quais qualquer projecto em qualquer sector está condenado à ruína.

O Dr. Pinhal procura no escuro aquilo que está à luz do sol e ao alcance de todos.

Há culpados na destruição do valor de um grande Banco? Com certeza que há e toda a gente sabe que os seus nomes constam das listas dos Órgãos de Governo Societário e dos registos de Accionistas do seu próprio Banco.

Perante esta evidência e com o objectivo de obter o resgate do seu nome culpa outros dos erros, má fortuna, simulação e falta de verdade e franqueza, que foi a imagem de marca e a impressão digital que deixaram no processo do BCP muitos dos que constituíram os seus Órgãos Sociais. Entre eles, obviamente o Dr. Pinhal que:

- onde devia responder interroga-se

- onde devia culpar ameaça

- onde devia falar claro, disfarça e fala por enigmas

A forma leviana como se pronuncia e acusa sobre um assunto de tal gravidade mostra bem que se pode passar uma vida inteira numa profissão e passar ao lado do que são os seus valores essenciais. Talvez isto explique muitas das coisas que hoje estão sob escrutínio na História do BCP.

Não me cabe defender os Reguladores nem o Governo com quem o autor aproveita a Campanha Eleitoral para ajustar contas. O BES nunca andou a comprar participações noutros bancos para impor soluções de aquisição mais ou menos hostis. O BES cresceu, com é sabido, por via orgânica. E teve um inegável sucesso na estratégia que persistentemente seguiu.

Insinuar que o BES entrou em conspiração para destruir uma instituição respeitável e crescer sobre os seus destroços constitui uma inqualificável ofensa a quantos, em ambiente de concorrência, ganharam, passo a passo, desde a privatização em 1992, à custa do seu talento e do seu suor, quotas de mercado sistematicamente crescentes.

A História centenária do BES é limpa e transparente. Foi construída por Homens e Mulheres ilustres e por anónimos, pelo que o Dr. Pinhal não tem o direito de a manchar com os seus remorsos nem com os ódios e rancores da guerra que perdeu.

As causas do que aconteceu ao BCP e a si próprio deve o Dr. Pinhal procurá-las na sua consciência e nas práticas de muitos com quem partilhou o pão, o trabalho e os prémios durante dezenas de anos.

Alguém tem sombra de dúvida que a luta sem quartel que se abriu entre os Órgãos de Administração do Banco foi apoiada na violação do mais sagrado dos deveres de um banqueiro: o sigilo bancário?

Tem dúvidas o Dr. Pinhal que a documentação que alimentou a quase destruição do Banco veio a público pelas mãos daqueles com quem esteve ombro a ombro na Administração do Banco? Sabe o Dr. Pinhal onde estão esses responsáveis? Muitos estão entre aqueles que solidariamente o acompanham com votos e abraços no lançamento do seu livro.

Neste País em que a ambição foi substituída pela inveja é corrente tentar manchar o sucesso dos outros pela nódoa da suspeição e da dúvida.

O Dr. Pinhal achou que a teoria da conspiração o absolveria das suas responsabilidades e lhe restituiria a honra perdida.

Enganou-se, mais uma vez, no caminho que escolheu. Um dia a verdade acabará por se impor.

Era bom que o Dr. Pinhal se preparasse para esse momento de confronto com a verdade. Mas, por enquanto, escolheu o caminho errado.

Ao contrário do que é costume nestas andanças, o BES não vai pedir inquéritos nem vai perseguir judicialmente o Dr. Pinhal. Não é preciso. Ele encarregou-se de escrever por sua própria mão a pior condenação que um profissional pode fazer não apenas dos seus erros recentes mas de todo um percurso de vida.

Ricardo Espírito Santo Salgado

Presidente Executivo do Banco Espírito Santo

sábado, 12 de setembro de 2009

Escândalos da democracia: BCP a ferro e fogo, como os grandes caem


A sucessão virou fratricídio e vêm aí "mais denúncias e acusações preto no branco".

A 13 de Março de 2006 o Millennium bcp oficializou o lançamento de uma oferta pública de aquisição sobre o BPI. Um ano antes, Jardim Gonçalves, fundador do banco, em 1985, tinha proposto Paulo Teixeira Pinto como seu sucessor em assembleia geral. Estes dois factores, aparentemente positivos para o banco, acabaram por desencadear um pesadelo que dizimaria a imagem do BCP, hoje finalmente saído dos cuidados intensivos mas ainda em convalescença. O que começou numa sucessão acabou no tribunal. Manipulação de mercado, falsificação de contabilidade e burla qualificada. Acusados: Jardim Gonçalves, Cristopher Beck, Filipe Pinhal, Castro Henriques e António Rodrigues. Pelo meio muita roupa suja foi lavada.

Da mão de Joe Berardo, investidor português que assumiu o lado de Teixeira Pinto na guerra pelo poder, saiu a carta que iniciou a queda abrupta de Jardim Gonçalves, o fundador que apesar da idade e dos 37 milhões de euros que levou consigo quando abandonou a presidência do banco, não conseguiu livrar-se do vício do poder. E não deu descanso a Teixeira Pinto no curto - em comparação com as décadas de Gonçalves - e conturbado período em que este liderou o banco. Ou, como sintetizou Joe Berardo: "Fique em casa, a cuidar das galinhas ou não sei quê. O tempo dele já passou."

Na carta e nos documentos entregues, Berardo fez várias denúncias que originaram a acusação elaborada pelo Ministério Público no final de Junho passado. Negócios com dezenas de offshores, que provocaram prejuízos de 800 milhões de euros aos accionistas do BCP, empréstimos perdoados ao filho de Jardim Gonçalves e contabilizados como prejuízo para os accionistas do BCP, aquisição ilícita de acções, contas maquilhadas que levaram ao pagamento de prémios maiores aos administradores do banco... Todo um rol de manobras financeiras referentes ao período de 1999 a 2007 e provavelmente saídas de um qualquer dicionário de "A a Z" sobre fraudes no sector bancário. Além de todas estas acusações, convém ainda sublinhar outros pormenores, não ilícitos criminais, mas roupa suja a ser lavada com um toque de populismo: carros blindados, helicópteros, 40 guarda-costas... tudo para Jardim Gonçalves, tudo pago pelo banco, segundo as várias declarações de Berardo.

Mas na guerra de poder pelo controlo do BCP quem ganhou? "Ninguém. Ou melhor, ganharam os donos das empresas de comunicação social porque venderam mais. Ganharam os jornalistas porque tiveram matéria para escrever, e perderam todos os outros, nomeadamente os investidores." Foi assim que Filipe Pinhal, ex-administrador do BCP, comentou a guerra numa entrevista recente ao "Público". Sobre as acusações? "O processo está em curso, não me pronuncio." Este bancário promete agora para Setembro a publicação de um livro onde "não se recorre ao ajuste de contas, denuncia-se e acusa-se, preto no branco!" Os donos das empresas de comunicação social talvez agradeçam, mas os accionistas há muito que só pedem que o BCP, tal como se pediu para o BPN, saia das primeiras páginas dos jornais, pelo menos pelas más razões.

Quanto a Paulo Teixeira Pinto, que não foi acusado de nenhum crime apesar de na altura dos factos ser secretário-geral do BCP, depois de 12 anos no banco, dedicou-se à escrita e aos livros. Membro do conselho-geral do Grupo Lena, dono do i, publicou em Outubro do ano passado um livro de poesia. Um mês depois a tragédia bateu-lhe à porta. O filho de 20 anos morreu. "É uma doença crónica que se ganha e com a qual se tem de aprender a viver", disse sobre o sucedido Paula Teixeira da Cruz, sua ex-mulher, ao "Expresso" de sábado passado

BCP: Juíz recusa caução a ex-gestores, mas diz que há indícios sólidos de crime


O Tribunal rejeitou as medidas de coacção pedidas pelo Ministério Público para os antigos administradores do BCP, que abrangiam cauções de €7,5 milhões e restrições sobre as deslocações para fora do país. Mas concorda com a acusação face à existência de indícios sólidos de crime.
O Juíz de instrução indeferiu algumas das medidas de coacção requeridas pelo Ministério Público contra os antigos gestores do BCP, incluindo a do pagamento de cauções que totalizavam 7,5 milhões de euros, confirmou hoje o advogado de um dos arguidos.
Mas, segundo o despacho judicial a que o Expresso teve acesso, o juiz concorda com os termos da acusação feita pelo Ministério Público, que acusa os ex-gestores de burla qualificada, falsificação de documentos e manipulação do mercado.
"Nesta fase, é indesmentível que o acervo probatório, carreado para o processo, sustenta indiciariamente, de modo sólido, a factualidade descrita no libelo acusatório. Nenhum reparo nos merecendo a qualificação jurídica penal que dela se faz na mesma peça processual", lê-se no despacho do juiz.
"Significa isto que estamos perante uma indiciação segura de condutas assumidas pelos arguidos com uma gravidade assinalável, em especial aquelas que lhes permite imputar a prática de um crime de burla qualificada (...)", é ainda dito no despacho. Ou seja, o juiz concorda com a acusação do MP e não lhe faz qualquer censura, considera apenas que por razões comportamentais dos arguidos, não há risco de fuga.
Jardim Gonçalves, Cristopher Beck, Filipe Pinhal, Castro Henriques e António Rodrigues, antigos administradores do Banco Comercial Português (BCP) estão acusados pelo Ministério Público de crimes de manipulação de mercado, falsificação de documentos e burla qualificada.
Os factos investigados e em relação aos quais o Ministério Público formulou a acusação remontam ao período de 1999 a 2007, e respeitam à utilização de off-shores, detidas, segundo a investigação, pelo banco mas que estavam em nome de outras pessoas. O objectivo era determinar, de acordo com a acusação, os valores de mercado - o que sustenta a acusação de crime de manipulação.
Com esses actos, os antigos gestores terão provocado, segundo a acusação, prejuízos de 600 milhões de euros ao BCP e ainda receberam prémios, indevidos, de cerca de 24 milhões de euros, calculados em função de resultados que terão empolado.

Comentários:
* CAPITALISMO SELVAGEM IRRESPONSÁVEL
Tudo ficaria simplificado se os banqueiros burlões assumissem que são culpados e lesaram o sitema bancário. É assim que tem acontecido nos Estados Unidos da América onde mesmo os vigaristas sabem que não vale a pena fugir á Justiça, ao contrário de Portugal onde se arranja mil e um argumentos e mecanismos para atrasar processos judiciais, quer para anular provas evidentes, quer para fazer prescrever os crimes. Até Salazar dizia com propriedade que os capitalistas portugueses cometiam as maiores injustiças, o que levava os proletários a se deixarem encantar pelos bolcheviques. Isto só prova que Portugal nunca foi um pais onde o capitalismo ético existiu mas uma estranha patranha que é pior do que tudo. Aqui só capitalismo selvagem medra sem dificuldades. Por isso admiro a América da concorrência e regulação do mercado que tem sempre uma solução para refundar-se com ética, como aconteceu com o Presidente Obama.

* Em que ponto da lei foi rebuscada...
Esta forma de ver a questÕ? Ou os juízes têm poder a mais o que é muito mau, mas parece verdade, ou a Lei está mal escrita, mal pensada e mal aplicda. No fundo da questão um "perfume" daqueles que nos fazem perguntar porque ficam presos em preventiva os simples cidadãos que conduziram com uns copitos a mais e nem sequer foram envolvidos em acidentes. E porque quem conduz sem carta apanha 3 anos de cadeia. Por comparação, este juiz, mesmo que tenha por base qualquer subterfúgio da Lei, está a prestar um´péssimo trabalho à justiça. Até dá saudades de um tal juíz de ganga emangas de camisa, e que gosta de andar de moto!!!

* Não tem nada a ver com a presente situação
Mas estou recordado que quando eu trabalhava num banco, entraram para lá dois filhos de juizes que tiveram uma carreira relâmpago. O que achei muito estranho. Mas isto aconteceu na ditadura. Agora num Estado de Direito e em plena Democracia, estranhezas dessas não são possiveis...Mas lá que em Portugal a Justiça funciona muito mal. É verdade...

* ESTE JUIZ DEVERIA IR CAVAR BATATA.
Sim este juiz deveria era cavar batata;pois assim iria aprender a cumprir com as leis do meu país livre e democrático;e não pensar que é um monarca dos tempos do absolutismo;que sempre vigorou no meu pobre país.ASSIM NÃO DÁ MAIS;PARA ACREDITAR MAIS NESSA JUSTIÇA.ENQUANTO UM LADRÃO DE GALINHA ESTA JUSTIÇA MANDA PRÓ XELINDRÓ UM POBRE COITADO;UM FIGURÃO.OU VÁRIOS FIGURÕES;CHAMO DE FIGURÕES;PARA AQUI LHES CHAMAR MESMO UM BANDO DE BANDIDOS;QUE ROUBARAM MILHÕES AO POVO PORTUGUÊS;E FICANDO RINDO Á TOA.SERÁ QUE ESTE TIPO DE JUSTIÇA VAI DURAR ATÉ QUANDO.???SÓ ATÉ QUANDO O POVO ADMITIR E ACEITAR.QUANDO UM POVO SE REVOLTAR; QUERO VER O QUE VÃO PENSAR DE TODAS ESTAS INJUSTIÇAS. ESTES MESMOS JUIZES.ENTÃO AFINAL;TODO O CIDADÃO NÃO SERÁ IGUAL PERANTE A LEI.???E MAIS SE UM LADRÃO ROUBA MILHÕES NADA LHES ACONTECE;COMO É O CASO.E SE UM POBRE VAI ROUBAR UMA GALINHA LEVA 10 ANOS DE XELINDRÓ.É REALMENTE UMA LEI IGUAL PARA TODOS? É SÓ PARA ENGANAR COMO SEMPRE O MEU POVO.ENQUANTO NÃO ACONTECER O QUE ACONTECEU POR TODA A EUROPA;JÁ NOUTROS TEMPOS PASSADOS;E PRINCIPALMENTE LÁ NOS TEMPOS DA MAIS IMPORTANTE E GLORIOSA REVOLUÇÃO FRANCESA;DIGO NOS TEMPOS IDOS DE 1789;NÃO HAVERÁ JUSTIÇA ;DIGO NÃO HAVERÁ JUSTIÇA EM PORTUGAL.ENTÃO ELITES DO MEU PAÍS;CONTINUEM FAZENDO CADA VEZ MAIS INJUSTIÇAS;PARA APRESSAR A TAL REVOLUÇÃO TAMBÉM NO MEU PAÍS;COMO A TAL R.F.E LEMBREM-SE TAMBÉM QUE DEPOIS NÃO ADIANTA FUGIREM DE MALAS AVIADAS;COMO O FEZ O TAL REI DESSA ÉPOCA.A GUILHOTINA FUNCIONOU.ENTÃO ELITE POBRE MISERÁVEL.

* SERÁ QUE AINDA É POSSÍVEL ACREDITAR NA JUSTIÇA???
JÁ FAZ MITO TEMPO QUE EU NÃO ACREDITAVA NA JUSTIÇA PORTUGUESA;ENTÃO AGORA COM ESTA DECISÃO;FOI A GOTA DE ÁGUA.ZERO PARA ESTE JUIZ.ENTÃO TEM QUE SER FEITO OUTRO 25 DE ABRIL E NESTE SEGUNDO 25 DE ABRIL COM TODA A CERTEZA QUE ESTE TIPO DE JUIZ NÃO VAI TER LUGAR.AFINAL OS JUIZES EM PORTUGAL PENSAM QUE AINDA SÃO OS MONARCAS DOS TEMPOS DOS AFONSINOS.???POBRE JUIZ.ESTE. ACORDA JUIZ;TU ÉS PAGO PELO CONTRIBUINTE PORTUGUÊS;PARA TAMBÉM CUMPRIR A LEI;E NÃO SÓ PARA FAZER O QUE MUITO BEM ENTENDES.O POVO TE PAGA TODOS OS MESES;E NÃO É POUCO. EU TENHO NA FAMÍLIA JUIZES; SEI MUITO BEM E TE DIGO ESTOU ARRAZADO COM ESTE TIPO DE JUIZ.O POVO ESTÁ DE SACO CHEIO;COM ESTE PROCEDER DE TANTAS INJUSTIÇAS POR UNS TOGADOS;QUE SE ACHAM ACIMA DAS LEIS DO MEU PAÍS.SE ASSIM CONTINUAR A JUSTIÇA PODTUGUESA;ESTÁ SENDO CONDENADA AO DESCRÉDITO E AO DESPREZO.JÁ NINGUÉM ACREDITA NESTE TIPO DE JUSTIÇA.É O QUE DIZIA ESTE MEU AMIGO NO COMENTÁRIO ANTERIOR.UM LADRÃO DE PÉ DESCALÇO ROUBA UM PÃO;E LEVA PORRADA DAS POLÍCIAS E LÁ PERANTE ESTE TIPO DE JUIZ;AINDA LEVA 10 ANOS DE XELINDRÓ;E ESTES LADRÕES BANDIDOS;QUE ROUBARAM MILHÕES DO CONTRIBUINTE PORTUGUÊS;LEVAM SABEM O QUÊ.???FICAM RINDO Á TOA.ATÉ QUANDO.???É SÓ ESTA MINHA REVOLTA POR ESTE TIPO DE JUIZES QUE O MEU POVO LHES PAGA E BEM;TODOS OS FINAIS DE MÊS.E NÃO É POUCO NÃO.EU SEI MUITO BEM QUANTO GANHA UM JUIZ.MAS A MAIORIA NÃO SABE.ATÉ BREVE.CUMPRIMENTOS A TODOS AQUELES QUE ESTÃO TRISTES COM ESTE TIPO DE JUIZES QUE PORTUGAL TEM;E NÃO SEI ATÉ QUANDO...

* Mas se formos pensando bem...
Esses senhores muito respeitáveis, até deviam de ser condecorados, porque assim tantos milhões de notas paradas criam bolôr e ficam deterioradas. Portanto é de louvar que tenham sido movimentadas, até por varios locais com temperaturas diferentes. Porque o ar que lhes deram só fez bem às notas....

* Este gajo (no sentido mais depreciativo do termo).
... deve ser familiar do Procurador do Processo de Entre-os-Rios.
Andam todos com um enorme problema de visão...

* Então o homem depois de se reformar teve
direito a um avião às ordens e não podia deslocar-se para o estrangeiro e tinha que pedir autorização? O homem é uma pessoa de bem e gosta de voar alto...deram-lhe as asas e agora queriam o quê?...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Justiça - Maria José Morgado e CMVM reforçam colaboração


Colaboração mais próxima e frequente entre as duas entidades para combater crimes de mercado tem resultado numa maior celeridade no desenvolvimento dos processos de investigação.
É uma verdadeira aliança contra o crime de bolsa. A cooperação institucional entre o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) e a CMVM tem vindo a ser reforçada nos últimos tempos. E os resultados são já notórios, nomeadamente, na celeridade com que se desenvolvem os processos de investigação e se deduzem as acusações.
Isso mesmo é reconhecido pela procuradora-geral adjunta do Ministério Público, Maria José Morgado. "Tem existido da parte da Direcção da CMVM um espírito de cooperação, com o DIAP de Lisboa, excepcional", afirmou em declarações ao Diário Económico.
A articulação do trabalho entre as duas instituições beneficiou de várias melhorias nos últimos tempos. "Regista-se uma alteração dos nossos métodos de trabalho que providencia maior proactividade", refere Maria José Morgado. Uma mudança que é também destacada pela CMVM (...)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Os riscos da gestão de risco: evidência em tempos de crise


Nos últimos dois anos, a "crise" tem dominado as notícias de jornal, conversas de café e motivado inúmeros artigos de opinião. De facto, muitos economistas consideram este período a pior recessão económica desde a Grande Depressão dos anos 30. A crise no mercado imobiliário e no sector bancário resultou na falência de instituições financeiras e está a afectar severamente as economias reais a nível mundial. Mas, afinal, o que gerou esta crise financeira? Poderia esta crise ter sido, de alguma forma, evitada?

Durante o ano passado, testemunhámos o colapso de bancos mundiais de referência como o Lehman Brothers, Northern Rock e Bear Sterns, e assistimos a gigantes como a AIG, Merril Lynch e HBOS "lutarem pela sobrevivência" no meio financeiro. Esta situação tem sido explicada, entre outros factores, pelo excessivo endividamento dos bancos e pelo elevado risco das suas carteiras. Então é pertinente perguntarmo-nos: estão os bancos a medir correctamente o risco?(...)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Prémios dos banqueiros 'vigiados'


G20 vai criar estrutura internacional para impor controlo mais apertado.

Os líderes financeiros do G20 decidiram ontem, em Londres, criar uma estrutura internacional que imponha controlos mais apertados aos prémios pagos pelas instituições financeiras aos seus quadros superiores, de modo a desincentivar os banqueiros a realiza- rem negócios arriscados como as que levaram à crise de Agosto de 2007.

"Alguns bancos, que só sobreviveram graças ao dinheiro dos contribuintes, fazem de conta que a crise foi um pequeno revés e pretendem regressar ao modelo anterior de negócios. Este é não só um comportamento perigoso e cínico, como uma bofetada em todos aqueles que perderam o emprego por causa desta crise. Devemos assegurar-nos que os bancos nunca mais irão pôr em risco todo o sistema financeiro", diz u m artigo assinado pelos ministros das Finanças de sete países: Suécia, Holanda, Luxemburgo, França, Espanha, Alemanha e Itália(...)

Cinco mil empresas fecham as portas


Crise: Associação Nacional das PME revela os dados mais recentes


A curto prazo 5190 pequenos e microempresários vão abandonar a actividade e sair do mercado, engrossando as fileiras do desemprego. As empresas do retalho e da construção estão entre as mais afectadas. Sem ganhar dinheiro e com responsabilidades fiscais pesadas, a maioria opta por fechar a porta a contrair maiores dívidas(...)

Empresários duvidam de uma retoma em 2009


Empresários cristãos concordam com imposição de limites aos bónus na banca.


A esmagadora maioria dos empresários cristãos (68,9%) não acredita que a retoma chegue à economia nacional ainda este ano. Apesar dos recentes sinais de melhoria na actividade económica um pouco por toda a Europa, apenas 29,1% está confiante num segundo semestre do ano já em recuperação.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Caso BCP - Berardo quer Constâncio e Amorim como testemunhas de defesa


Está já marcado o primeiro julgamento do processo cível movido por Jardim Gonçalves contra Joe Berardo. Irá decorrer no Tribunal Cível de Oeiras no próximo mês de Novembro.
A lista de testemunhas que Joe Berardo vai apresentar no primeiro processo que foi colocado por Jardim Gonçalves inclui Carlos Tavares, presidente da CMVM e Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal além de António Mexia, Américo Amorim e Marcelo Rebelo de Sousa, noticia hoje o “Diário Económico”.
Em causa estão declarações do empresário madeirense numa entrevista, tendo afirmado que o antigo presidente do BCP teria "roubado "billions" de euros aos accionistas"(...)

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Jardim Gonçalves apresentou uma queixa-crime contra Joe Berardo. Em causa estão declarações do empresário madeirense numa entrevista, tendo afirmado que o antigo presidente do BCP teria "roubado 'billions' de euros aos accionistas".
“É como o que aconteceu com o nosso querido amigo madeirense Jardim Gonçalves, um homem que recebe ‘billions’, ou roubou ‘billions’ de euros aos accionistas dos bancos”, afirmou Joe Berardo numa entrevista ao “Diário de Notícias” e à TSF.
Num comunicado hoje emitido, Jardim Gonçalves reagiu a estas declarações e decidiu apresentar queixa. “Perante tão vil, despropositada, grave e infamante acusação, não posso deixar de reagir jurídica e publicamente. Por isso, hoje mesmo deu entrada no Departamento de Investigação e Acção Penal a competente queixa-crime”, afirma Jardim Gonçalves.
“Esta actuação caluniosa e ilícita do Senhor José Berardo já não constitui novidade. Nos últimos dois anos, sempre que se referiu à minha pessoa, fez questão utilizar termos grosseiros e gravemente injuriosos. Uma atitude reiterada que, para além de inadequada e injusta, não é, obviamente, inocente e meramente casual”.
“Berardo parece julgar-se superior à Lei e mesmo aos Tribunais, proferindo ‘sentenças’ e ‘condenações’ com o propósito, claro e deliberado, de atacar o meu bom nome e a minha vida pessoal e profissional”, acrescenta .
“A honra é um bem tão precioso como a própria vida, por isso não pode ser impunemente ofendida”, sublinha Jardim Gonçalves.
“Repudio, veementemente, as declarações do Senhor José Berardo, e lamento que tenham sido proferidas por um Presidente de um corpo social do Banco Comercial Português, em exercício de funções”, adianta a mesma fonte.

Comentários:
Autoridade
Jardim Gonçalves é o principal responsável da crise económica que se vive em Portugal...
Jardim Gonçalves não só roubou biliões, com também desgraçou milhares de famílias... Basta clicar num motor qualquer da "net", por no exemplo "google" e escrever: CRIMES NA BANCA, CRIMES NO BCP, BCP COM CRIMES, ETC; e aí mostra a linda figura que esta instituição fez a PORTUGAL...

lesado
Na presidência deste Sr. o MILLENNIUM BCP cometeu uma GIGANTESCA BURLA com a CAMPANHA ACCIONISTA e que não foram poupados: crianças, idosos, desempregados, analfabetos, trabalhadores com o ordenado mínimo, reformados com reformas de miséria. A estas vítimas o BCP (Jardim Gonçalves presidente) roubou-lhes o património, roubou-lhes a saúde e ainda hoje estes lesados continuam a ser extorquidos pelo Millennium Bcp. Quanto ao "bom nome": as vítimas estão sem direito a ele porque o bcp dolosa e cobardemente lhes o tirou, rotulando-os de caloteiros no BdP. Por sua vez o BdP está ao corrente desta realidade mas assobia para o lado. O Banco Comercial Português criou uma autêntica ESCRAVATURA. Que sejam julgados e punidos severamente os criminosos responsáveis por tamanha fraude que colocou milhares de famílias na miséria.

manuelbelinha
Com esta brigada do reumático..não demora muito a estarmos todos no desemprego, e com ladrões deste calibre..sem dinheiro no bolso.

Desplante
Joe Berardo pode contar comigo como pequeno accionista do BCP para testemunhar a seu favor. O Exmo Jardim Gonçalves continua a deitar poeira para os olhos das pessoas mas só é cego quem quer.

jpereira72
Portugal no seu esplendor!!! lindo!!!!..triste Pais este!!!

atento12
"bilions" deve ser engano

SABINO
Ai, a virgem ofendida!
E ainda se reformou com quanto!? Quantos milhões ano!? Se estás limpo, para que queres os 40 seguranças!Justo, justo, era levares uma calibre 8.35, ligeiramente acima dos olhos!

utrera
Estava na hora
Berardo é o testa de ferro mais perigoso que existe. Já é tempo de alguém o pôr na ordem.

Alpinista
Porque estava numa rádio...
Porque "of-record", o sr. nem lhe passa pela cabeça os nomes que lhe chamam...Agora vai pôr o Berardo em tribunal? E vai perguntar o quê? Se ele deu aquela entrevista? Já estou a ver o que ele vai responder: OPUS-DEI! Resumindo...a melhor maneira de assaltar um banco é ser presidente do mesmo! PERCEBEU?

Beagle
J. Gonçalves tem razão...
Roubar é com resistência dos visados... e neste caso não houve resistência. Joe Berardo deveria ter utilizado o termo "furtar" ou "subtrair"... LOL Só em Portugal é que isto é possível... os arguidos/réus não só se defendem, como ainda atacam. Com um bocadinho de sorte, J. Gonçalves ainda vai conseguir que o J. Berardo lhe pague uma indemnização suficientemente elevada, que lhe dê para ele (J. Gonçalves) pagar aquilo em que eventualmente venha a ser condenado. Brilhante, não é? Isto já não é de 3º nem do 4º mundo... isto é do mais degradante que pode haver...

latrum
PULHA, CRETINO...!!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Notícias do dia


Gabinete de Sócrates acusado de ameaçar gestor do PSD.

Multa milionária à PT e Zon reabre conflito nas telecomunicações (Público) PT e Zon vão exigir em tribunal anulação de decisão que obriga ao pagamento de multa de mais de 53 milhões por concorrência desleal.

Governo nega pagamento de indemnizações a ex-donos do BPN (Diário Económico) A lei da privatização do BPN que irá definir o modelo de venda do banco deverá avançar depois das eleições. O Estado não vai pagar qualquer indemnização à SLN pela nacionalização do Banco Português de Negócios. Este é o veredicto final do Ministério das Finanças, depois do despacho provisório de Maio, contestado então pelo grupo que detinha o banco.

Fisco penhora 300 mil bens a contribuintes faltosos (Diário de Notícias) Mais de oito mil pensionistas estão a contas com o fisco. Neste momento, em hasta pública, estão 5000 tipos de bens, dos quais 2754 carros e milhares de imóveis. O fisco tem, neste momento, mais de 300 mil penhoras constituídas sobre carros, casas, lojas comerciais, salários e contas bancárias, por dívidas fiscais no valor de 7,8 mil milhões de euros.

Obama relança plano para a saúde. O Presidente dos EUA vai dirigir-se a uma sessão conjunta do Congresso, pressionando os legisladores para aceitarem novas fórmulas para uma revisão politicamente controversa do sistema de saúde.

A agência de emprego ADP ter revelou que os empresários norte-americanos despediram mais trabalhadores do que o esperado em Agosto
As empresas norte-americanas terão efectuado 298.000 despedimentos em Agosto, mais do que os 250.000 previstos pelos analistas.

UE une-se para pedir limites aos prémios na banca. Os ministros das Finanças vão pressionar para obterem restrições claramente definidas aos bónus pagos aos banqueiros, quando se reunirem este mês com os seus pares dos EUA e outros países do G20.

Regulador do mercado admite que investigações do caso Madoff foram “incompetentes”...

Pfizer paga multa de 1,6 mil milhões de euros por promoção ilegal de produtos...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Actualidade


Destaques do "Correio da Manhã"
Portugal esconde 125 mil desempregados
A contabilidade oficial do desemprego pode estar a distorcer a dramática realidade que afecta milhares. Numa altura em que a economia avança a passo lento para uma recuperação em que muitos não (...)

Destaques do "Finantial Times"
O presidente frânces Nicolas Sarkozy vai levar três hipóteses para a limitação de beneficios aos gestores da banca para discussão na próxima reunião do G20. A criação de impostos especiais, ou a fixação de limites mandatorios são duas delas.

Destaques do "Jornal de Negócios"
Pilotos da TAP admitem greve em cima das eleições. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil convocou para 8 de Setembro uma assembleia de empresa, destinada a debater a situação laboral dos 800 pilotos e o impasse em que caiu a negociação com a administração.

Destaques do "Diário Económico"
Proposta de espanhóis para o TGV é melhor para os cofres do Estado. Projecto do consórcio liderado pela FCC fica abaixo do preço fixado pelo Governo e 300 milhões à frente da Mota-Engil.

Destaques do "Público"
A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou hoje ter aplicado uma coima de 53,062 milhões de euros, a maior de sempre, a empresas do Grupo PT e do Grupo ZON por abuso de posição dominante no mercado de acesso à banda larga.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

IMPRENSA DO DIA


Destaques do "Wall Street Journal"
O Bank of America está tentar aliviar o envolvimento do governo federal nos seus assuntos, e prepara-se para entregar algumas das ajudas que lhe foram oferecidas para completar a compra do Merril Lynch.

Destaques do "Finantial Times"
Gordon Brown defende acção vigorosa contra a excessiva remuneração dos banqueiros como parte de um esforço internacional para corrigir a fraqueza sistémica que conduziu à crise financeira global.

Destaques do "Jornal de Negócios"
O presidente do Tribunal de Contas revela em entrevista que vai avaliar o processo de nacionalização do BPN no âmbito da avaliação das medidas mais importantes no combate à crise

Destaques do "Diário Económico"
Trinta mil desempregados vão perder o subsídio até ao fim do ano. O presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional diz que sete mil desempregados por mês estão a perder a prestação social
AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"