Regulação europeia terá poder reforçado mas não explica como dividir custos se um banco falir.
Quatro novos conselhos de supervisão financeira - risco sistémico, banca, seguros e mercados de valores - serão criados já em 2010, segundo a proposta que a Comissão Europeia vai hoje apresentar. A iniciativa, no plano político, tem o apoio das capitais, mas a sua concretização, como o método de decisão por maioria simples ou as consequências orçamentais de uma decisão da autoridade europeia, ainda cria algumas resistências, nomeadamente na Alemanha e no Reino Unido.
Este é um dos "trabalhos de casa" encomendados na última cimeira global de Londres que faltava fazer para os europeus aparecerem amanhã de consciência tranquila no G20 de Pittsburg, nos EUA, onde a UE avançará também com um plano para limitar os prémios aos gestores.
Segundo uma versão preliminar da proposta, esta nova arquitectura para a supervisão financeira, por agora, adianta pouco ao acordo obtido entre os ministros das Finanças em Junho. E sobretudo não resolve com clareza a questão da partilha de custos no caso de um banco transnacional quebrar nas mãos dos reguladores, como ocorreu no caso do Fortis, por exemplo.
1 comentário:
uma longa caminhada, que pode não chegar a tempo para algumas estruturas bancárias actualmente com rácios de solvabilidade "mal definidos"
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