O bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto, defendeu hoje a existência de uma comissão parlamentar de inquérito que averigúe as decisões de ex-governantes relativamente a empresas onde exercem funções
«PR deve indicar juízes do Supremo Tribunal de Justiça»
«Devia haver uma comissão parlamentar de inquérito para averiguar as decisões que tomaram, enquanto membros do Governo, relativamente às empresas para as quais hoje trabalham», declarou, precisando que tal «escrutínio político» se destinaria a clarificar «qual a verdadeira motivação das decisões que tomaram».
António Marinho e Pinto falava, em Lisboa, à agência Lusa e à rádio TSF no final da palestra-debate A Justiça em Portugal, promovida por Abril - Associação Regional para a Democracia e o Desenvolvimento.
Sem apontar nomes, o bastonário dos Advogados lembrou que antigos ministros e secretários de Estado, «em nome do interesse público, negociaram com determinadas empresas, tomaram decisões atribuindo-lhes concessões de serviço público, adjudicando-lhes obras públicas, e hoje trabalham para essas empresas».
A dois meses das eleições legislativas, Marinho e Pinto advogou que, no próximo ano, deveria ser alterada a Constituição para «permitir reformas na administração da Justiça e nos tribunais», incluindo a revisão do Estatuto dos Magistrados, «expurgando privilégios inadmissíveis», e a tipificação da «infracção disciplinar» dos magistrados.
«PR deve indicar juízes do Supremo Tribunal de Justiça»
«Devia haver uma comissão parlamentar de inquérito para averiguar as decisões que tomaram, enquanto membros do Governo, relativamente às empresas para as quais hoje trabalham», declarou, precisando que tal «escrutínio político» se destinaria a clarificar «qual a verdadeira motivação das decisões que tomaram».
António Marinho e Pinto falava, em Lisboa, à agência Lusa e à rádio TSF no final da palestra-debate A Justiça em Portugal, promovida por Abril - Associação Regional para a Democracia e o Desenvolvimento.
Sem apontar nomes, o bastonário dos Advogados lembrou que antigos ministros e secretários de Estado, «em nome do interesse público, negociaram com determinadas empresas, tomaram decisões atribuindo-lhes concessões de serviço público, adjudicando-lhes obras públicas, e hoje trabalham para essas empresas».
A dois meses das eleições legislativas, Marinho e Pinto advogou que, no próximo ano, deveria ser alterada a Constituição para «permitir reformas na administração da Justiça e nos tribunais», incluindo a revisão do Estatuto dos Magistrados, «expurgando privilégios inadmissíveis», e a tipificação da «infracção disciplinar» dos magistrados.
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