O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afirmou que estamos a viver a prior crise financeira desde a Segunda Guerra Mundial uma vez que esta está a “atingir o coração” das finanças dos países desenvolvidos.“Eu vi muitas crises difíceis. É a primeira vez que o coração das finanças dos países industrializados está em jogo, em muita turbulência e num episódio muito difícil”, referiu Trichet numa entrevista à Sky News, acrescentando que esta situação “é nova e é a primeira desde a Segunda Guerra Mundial.”Quando questionado sobre o cenário económico fora da Zona Euro, o presidente da autoridade monetária referiu que “todos juntos temos um sistema global que tem muitos defeitos.”Neste sentido defende que a actual crise pode ser resolvida através da cooperação global uma vez que “apenas com esforços conjuntos das autoridades” é possível solucionar os problemas que estamos a viver.Na semana passada foi conhecido que a economia da Zona Euro entrou em recessão, pela primeira vez desde a criação da moeda única em 1999.No entanto, o euro está a aguentar-se melhor que a libra, que já perdeu 15% contra a divisa única nos últimos seis meses, o que levou a que se voltasse a falar na hipótese do Reino Unido entrar para a Zona Euro.Quando questionado sobre o assunto, Trichet afirmou que “é um assunto para os britânicos, mas o Reino Unido será bem vindo a qualquer momento.”Trichet volta a falar em corte de juros.
Já hoje foi avançado que o responsável da autoridade monetária referiu que os membros do banco central voltarão a cortar a taxa de juro de referência caso seja necessário.“Nós temos de ser totalmente pragmáticos e ficar junto aos factos” afirmou Trichet quando questionado pelos jornalistas, depois de ter discursado da casa de Chatham em Londres, segundo a Bloomberg.“Nós dissemos na última conferência de imprensa que não estava excluído continuar a baixar a taxa de juro”, acrescentou o responsável da autoridade monetária da Zona Euro.(...)
Já hoje foi avançado que o responsável da autoridade monetária referiu que os membros do banco central voltarão a cortar a taxa de juro de referência caso seja necessário.“Nós temos de ser totalmente pragmáticos e ficar junto aos factos” afirmou Trichet quando questionado pelos jornalistas, depois de ter discursado da casa de Chatham em Londres, segundo a Bloomberg.“Nós dissemos na última conferência de imprensa que não estava excluído continuar a baixar a taxa de juro”, acrescentou o responsável da autoridade monetária da Zona Euro.(...)
3 comentários:
Este Sr. a a quem estará ligado? Qual o seu interesse em destruir o tecido económico? Quem vai beneficiar finalmente com esta política monetária? Não percebem que as empresas vivem do financiamento para crescer e dar emprego? Como é possível este binómio com os juros a 3,25% mais spreds? Que interesse tem o BCE estar a retirar o dinheiro das empresas e das pessoas, no fundo, da economia real, quando a situação económica se encontra neste estado? Será que há duvidas que estamos perante dificuldades extremamente severas tanto do ponto de vista económico, social e sobretudo humano? Será o Trichet o novo Hitler???
De todos os comentários que vou lendo por aqui á vários meses que toda a gente está de acordo que a baixa de juros é impressindivel, e eu também estou de acordo. Agora digam-me....se toda a gente vê e sempre viu isso....até os mais burros sem estudos de economia o sabem...o sr Trichet e os colegas de equipa eram os unicos que não viam (ou não queriam ver)....e agora devagarinho mas já estão a dar razão a todos os outros.....digam-me afinal para que precisamos de um burro destes no comando de tão importante cargo para os nossos bolsos. Não sei onde tirou o curso,mas concerteza que está onde está, não pelo curso, mas pelos amigos que conhece. Esta situação nem carece de minuciosos estudos, para ver que falta um forte corte de juros, para niveis dos EUA...
Os argumentos do BCE para justificar as altas taxas de juro que tem vindo a praticar têm sido no minimo irresponsáveis e de terrorismo económico. Primeiro não perceberam que a inflação não se devia a fenómenos económicos ligados ao consumo mas sim à especulação do preço do petróleo. Agora estão à espera de destruir completamente as empresas para depois baixar as taxas de juros. A manter por mais algum tempo as taxas aos níveis que estão o tecido económico vai-se deteorar irreversívelmente. A taxa de juro na Europa já devia estar desde o inicio do ano de 2008 nos 2% e próxima de 1% nesta altura. Quanto aos preços no imobiliário ou o crédito desenfreado ao consumo a solução passa por uma sociedade fortemente regulada que impeça a irresponsabilidade das entidades de financiamento que numa atitude ganaciosa e de curto prazo se deixam conduzir por gestores com poucos escrúpulos. Quanto às crises eu não concordo que elas são inevitáveis acho é que temos de agir correcta e conscientemente no tempo certo...
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