UBS corta mais de mil milhões às estimativas de resultados do BCP, BES e BPIO UBS não deixa margem para dúvidas: "2009 vai ser um ano terrível para os lucros da banca". A perspectiva do banco de investimento suíço foi expressa, ontem, numa nota de "research" em que actualizou as perspectivas de resultados para o sector financeiro europeu e reviu em baixa as estimativas dos três maiores bancos cotados nacionais. A revisão eliminou mais de 1.000 milhões às estimativas de lucros do BCP, BES e BPI, para 2009 e 2010.
A confirmarem-se as previsões do UBS, os resultados líquidos das três instituições, este ano, deverão ficar-se pelos 971,5 milhões de euros, o que representa uma quebra de 36,3% face aos 1.525 milhões registados em 2007. As novas estimativas colocam o BES novamente à frente do BCP, nos lucros, com 425 milhões de euros, uma quebra de 30%, sendo o BPI aquele que registará a maior diminuição, em cerca de 52%.A diminuição dos lucros do banco liderado por Fernando Ulrich é menor do que o previsto anteriormente pelo UBS. O BPI foi mesmo o único, entre bancos nacionais, para quem as estimativas de resultados líquidos deste ano foram melhoradas, considerando o encaixe com a venda de 49% do Banco Fomento de Angola. No global, as previsões de lucros para 2008 foram revistas negativamente em 202 milhões de euros. Os resultados de 2009 foram “corrigidos” em 417 milhões. No total, e considerando ainda a redução de 549 milhões nas previsões de lucros do UBS para os resultados líquidos conjuntos do BCP, BES e BPI em 2010, o banco de investimento eliminou 1.168 milhões de euros às estimativas para os maiores bancos cotados de Portugal. O Banif também sofreu uma forte redução nas projecções de resultados, o que levou o UBS a cortar a avaliação das acções para 2,10 euros, de 3,40 euros. Preço-alvo do BES reduzido em 40%. Os “targets” do BCP e BPI mantiveram-se, isto porque já tinham sido ajustados após os resultados dos primeiros nove meses. Já o preço-alvo do BES desceu 40,7% para 7,30 euros e a recomendação cai de “comprar” para “neutral”. “Continuamos a recomendar vender BCP”, refere o UBS, na nota de investimento revelada ontem, salientando que as acções do banco liderado por Carlos Santos Ferreira, que já perdeu mais de 70% do valor em 2008, continua “a negociar a prémio face ao sector europeu”.(...)
A confirmarem-se as previsões do UBS, os resultados líquidos das três instituições, este ano, deverão ficar-se pelos 971,5 milhões de euros, o que representa uma quebra de 36,3% face aos 1.525 milhões registados em 2007. As novas estimativas colocam o BES novamente à frente do BCP, nos lucros, com 425 milhões de euros, uma quebra de 30%, sendo o BPI aquele que registará a maior diminuição, em cerca de 52%.A diminuição dos lucros do banco liderado por Fernando Ulrich é menor do que o previsto anteriormente pelo UBS. O BPI foi mesmo o único, entre bancos nacionais, para quem as estimativas de resultados líquidos deste ano foram melhoradas, considerando o encaixe com a venda de 49% do Banco Fomento de Angola. No global, as previsões de lucros para 2008 foram revistas negativamente em 202 milhões de euros. Os resultados de 2009 foram “corrigidos” em 417 milhões. No total, e considerando ainda a redução de 549 milhões nas previsões de lucros do UBS para os resultados líquidos conjuntos do BCP, BES e BPI em 2010, o banco de investimento eliminou 1.168 milhões de euros às estimativas para os maiores bancos cotados de Portugal. O Banif também sofreu uma forte redução nas projecções de resultados, o que levou o UBS a cortar a avaliação das acções para 2,10 euros, de 3,40 euros. Preço-alvo do BES reduzido em 40%. Os “targets” do BCP e BPI mantiveram-se, isto porque já tinham sido ajustados após os resultados dos primeiros nove meses. Já o preço-alvo do BES desceu 40,7% para 7,30 euros e a recomendação cai de “comprar” para “neutral”. “Continuamos a recomendar vender BCP”, refere o UBS, na nota de investimento revelada ontem, salientando que as acções do banco liderado por Carlos Santos Ferreira, que já perdeu mais de 70% do valor em 2008, continua “a negociar a prémio face ao sector europeu”.(...)
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