quinta-feira, 17 de julho de 2008

BCP foi ontem notificado pela CMVM de uma multa de TRÊS MILHÕES DE EUROS...


“O BCP está numa outra vida”

BCP foi ontem notificado pela CMVM de uma multa de três milhões. Santos Ferreira explica em entrevista ao Diário Económico o que vai fazer. Resultados do semestre serão divulgados dia 22. O banco vai apresentar a lista de activos que pode vender. O presidente do BCP diz que este não é o valor normal do banco e que a cotação em bolsa reflecte a crise internacional.

Há seis meses como presidente do Conselho de Administração do BCP, Carlos Santos Ferreira começou ontem a enterrar um problema antigo. A CMVM impôs uma multa de três milhões de euros – reduzíveis para 500 mil euros – no âmbito do caso que opõe um grupo de pequenos accionistas que se considerou enganado nos processos de aumento de capital realizados em 2000 e 2001. Santos Ferreira diz que o processo de 400 páginas será estudado pelos advogados do banco, mas sublinha que o mais importante não é isso. O fundamental é o sinal de que hoje há “outro BCP” e que não foi precisa a intervenção do regulador para impor este virar de página.

Esta multa é o princípio do fim do ciclo negro do BCP? Este conflito fica encerrado de vez?
Sim, em parte, fica encerrado.

A decisão tomada pela CMVM representa uma censura clara em relação ao comportamento do banco, considerado inadequado e agressivo. Concorda que foi isso que aconteceu em 2001 e 2001?
Na opinião da CMVM, sim foi o que aconteceu.

Mas qual é o comentário que lhe merece a substância da decisão? É uma situação dura para qualquer banco, porque afecta a relação de confiança com os seus accionistas e clientes...
Acabámos de receber a notificação. Antes de eu ter qualquer opinião vai haver muita gente a ler durante muitas horas o processo, que tem mais de 400 páginas. Logo se vê se haverá recurso. Estamos dentro do prazo para decidir. O importante é que estamos numa outra vida, uma vida que não precisou da CMVM para ser seguida. Além de termos proposto a mediação do regulador neste caso com os pequenos accionistas [ver texto ao lado], também decidimos, entre outras coisas, que não deve haver concessão de crédito que tenha como garantia acções do próprio banco. Consagrar isto internamente mostra que há decisões que não foram tomadas nesta última hora... por pressão exterior. São decisões de fundo.

Reflecte uma nova prática do banco, a tal outra vida a que se está a referir?
Reflecte, de facto, uma outra vida no BCP, que não precisou de estar à espera da decisão de hoje da CMVM para tomar atitudes e decisões.

Desde o início do ano, o BCP perdeu seis mil milhões de euros em capitalização bolsista, metade do seu valor. O que pode dizer aos accionistas do banco e ao mercado para os tranquilizar?
Eu já ouvi uma panóplia de respostas e opiniões sobre esta crise, que até já foi considerada a mais grave desde o pós-guerra. Pode ser que seja, não sei. Sei é que o volume de acções negociadas do BCP é sempre elevado, porque não tem um núcleo fechado de accionistas. Isto significa que as oscilações, para cima ou para baixo, são maiores. Para mim, a questão não é se as acções vão subir. A minha obrigação é cuidar dos aspectos essenciais da gestão. E se isso for feito, acredito que o mercado e as acções vão reflectir isso, sendo certo que esta não é a cotação normal do BCP.

Como é que vive no dia-a-dia estas oscilações?
Não quero parecer demasiado depreendido, mas acho que não vale a pena estar a olhar para o ecrã de meia em meia hora para saber se estamos a subir ou a descer. Não é isso que faz a diferença.

Acha que a queda do BCP éprovocada pela quebra do negócio ou mais pela crise internacional?
Ambas as coisas têm peso. Se a crise não existisse, não havia todos estes problemas. É evidente que o BCP sofre riscos resultantes dessa crise. As questões da falta de liquidez, maiores riscos na concessão de crédito, desaceleração da economia, a inflação e o crescimento... tudo isso são riscos do sistema e que também nos tocam.

Os resultados do segundo trimestre das empresas vão ser apresentados para a semana e reflectir as muitas dificuldades macroeconómicas. E o BCP?
Se compararmos com o ano passado é evidente que sim, que se vão sentir diferenças.

E em relação ao primeiro trimestre?
No primeiro trimestre os resultados foram de 15 milhões de euros... o que já incluia a perda potencial no BPI. Alguma coisa ainda ficou para este segundo trimestre, porque o BPI continuou a perder. Veremos.

A pergunta inevitável e previsível: tendo em conta a cotação do BCP, acha que o banco está mais vulnerável a uma OPA?
Eu acho que a resposta também é sempre previsível. Hoje em dia as instituições estão todas demasiado preocupadas consigo próprias para pensarem em qualquer outra coisa. A última aquisição de que me recordo é aquela que está em curso – do Santander com o Leicester – e que é amigável. Não há mais nada.

Na área financeira não tem acontecido mais nada, mas tudo depende do preço...
Vi o BBVA desistir do Dresdner na semana passada. E acho que todas as instituições financeiras do mundo estão demasiado preocupadas consigo próprias para avançarem por outros caminhos.

Portanto, acha que o risco nesta altura é mais reduzido do que noutras alturas de maior euforia?
Isso achamos os dois.

Tem-se falado muito sobre a estratégia internacional do BCP. O que vai de facto acontecer? Já está decidido quais são as apostas ‘core’ e as que são activos para vender?
Recordo-me que apresentámos as contas de 2007 em finais de Fevereiro. Nessa altura, no mês ou nas semanas que antecederam a apresentação, a discussão que se tinha era se vendíamos a operação A ou B ou C. Recorda-se disso?
Sim.
Aquilo que dissemos a 19 de Fevereiro foi que tínhamos deliberado fazer um aumento de capital de 1,3 mil milhões e que o aumento de capital estava tomado firme. Acrescentámos que tínhamos decidido fazê-lo para evitar ter de vender à pressa activos que considerávamos bons. Depois, recordo-me, julgo que em Maio, tivemos a apresentação de resultados do primeiro trimestre. Nessa altura, dissemos duas coisas: que o aumento de capital tinha sido feito, no prazo previsto, e que estava em curso uma avaliação dos vários activos.

Dos activos do banco no exterior?
Sim, das operações no exterior e dos activos financeiros. É natural é que na apresentação de resultados do semestre sejam dadas contas sobre as conclusões a que chegámos nesta matéria.

Portanto, na próxima semana vai ser dito preto no branco o que interessa e o que será vendido?
Nós sempre procurámos dizer as coisas preto no branco. Quando toda a gente especulava qual era a operação, disse que íamos fazer um aumento de capital e fomos os primeiros a fazê-lo.

Está previsto mais algum aumento de capital?

Não está em cima da mesa essa hipótese. Nós fizemos um aumento de capital, em Abril/Maio, de 1,3 mil milhões. E quando o fizemos, o ‘core tier 1’ ficou superior a seis – deve estar acima de cinco –, e o rácio de solvabilidade nos 11, quando dez é desejável pelos ‘raters’. Portanto, esse não é um assunto que esteja em cima da mesa.

Voltemos então à venda de activos...
Achei que, em Fevereiro, tínhamos sido claros ao dizer que não íamos vender à pressa, íamos fazer um aumento de capital. Depois, em Maio, também julguei ter sido claro quando disse: fizemos o aumento de capital, no prazo, e estamos agora a estudar as operações internacionais e os outros activos. Portanto, o normal é que agora o trabalho de análise termine com uma conclusão, que deve ser clara. Caso contrário, não é uma conclusão, mas um interlúdio.

Portanto são mesmo recomendações de alienação?
São as nossas recomendações, que temos de fazer no âmbito do nosso modelo de ‘governance’, e que acho muito bem que as façamos ao Conselho Geral e de Supervisão. Perceber-se-á quais são as deliberações dos órgãos sociais do BCP sobre o que vai ser feito nos próximos tempos. Claramente.

As decisões que forem tomadas sê-lo-ão porque estrategicamente o banco considera que não vale a pena tê-las, não por necessidades urgentes?
Se não tivéssemos feito o aumento de capital, provavelmente estávamos a fazê-lo por necessidade de repor os rácios. Neste momento, os rácios existem e o aumento de capital, como dissemos, foi feito para permitir não vender activos à pressa e financiar as operações que quiséssemos

Do ponto de vista internacional, os bancos estão a adoptar políticas de cortes agressivas. Como é que o BCP se está a enfrentar esta travagem brusca?
Temos uma política de custos que não é de agora, para nós é um assunto tão sério que, há dois ou três meses, foi nomeado um dos directores gerais da casa que tem uma só preocupação: os custos.

E quais são as expectativas?
Vi hoje uma empresa que terá nomeado uma comissão para controlar os custos. O BCP tem essa tradição há alguns anos. Acho que não é necessário que seja espampanante. Tenho uma frase horrível que as pessoas não gostam, que é “como planeado, como programado”. Portanto, a minha resposta é: será tudo como programado.

Sem comentários:

AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"