quarta-feira, 19 de maio de 2010

Grécia vai mesmo entrar em incumprimento e terá de ser novamente salva


A Grécia não vai conseguir cumprir o pagamento da sua dívida e a União Europeia terá de a resgatar uma vez mais. A opinião é do economista Kenneth Rogoff (na foto), que diz que Portugal e a Grécia entraram prematuramente no euro.

“Sejam quais forem os problemas dos EUA, os da Europa são piores. É certo que que o FMI e a União Europeia anunciaram um avultado apoio à Grécia, mas – historicamente - uma em cada três intervenções do FMI falharam no objectivo de impedir um incumprimento da dívida soberana. E isso costuma acontecer um ano depois da atribuição das ajudas”, referiu Rogoff numa conferência em Boston, citado pela “Advisors News”.

O professor de Políticas Públicas da Universidade de Harvard foi mais longe e afirmou que “a Grécia não vai conseguir cumprir as suas obrigações de pagamento da dívida”. Em resposta a isso, Rogoff considera que a UE não terá grande escolha senão resgatar a República Helénica uma vez mais.

O economista, aludindo ao facto de se falar que a UE tem agora a sua própria “bazuca” [o fundo de estabilização financeira no valor de 750 mil milhões de euros], deixou um conselho: “se vão apontar uma bazuca a alguém, certifiquem-se de que está carregada”.

Parte do problema deste pacote de resgate, na opinião de Rogoff, citado pela “Advisors News”, está no facto de a própria Grécia e os restantes membros dos chamados PIIGS – Portugal, Itália, Irlanda e Espanha – terem de contribuir para esse fundo, quando é muito possível que num futuro não muito distante precisem eles próprios de ser resgatados.

Saídas temporárias do euro

Rogoff não descarta a possibilidade de algumas nações incumpridoras poderem ser “retiradas” do euro, uma vez que não será viável resgatar todos os membros que fiquem em apuros. Na sua opinião, se a Grécia não for capaz de honrar os seus compromissos, poderá ser suspensa da Zona Euro como advertência para os restantes 15 membros.

E apesar da aparente robustez económica da Alemanha, este país tem os seus próprios problemas, nomeadamente em matéria de demografia, já que a sua população está em envelhecimento, sublinhou o economista.

Em entrevista à Bloomberg, Rogoff disse que nem o pacote de resgate criado pela UE e pelo FMI será suficiente para impedir os incumprimentos da dívida soberana. O que é preciso, segundo o economista, é um mecanismo que permita a países como a Grécia saírem do euro.

“Seria saudavelmente positivo se a UE encontrasse uma forma de permitir que os países que precisam de reestruturar as suas contas pudessem sair temporariamente do euro e reentrar mais tarde”, declarou.

Portugal integrou demasiado cedo a Zona Euro

Para este economista, que escreveu em co-autoria com Carmen Reinhart o livro intitulado “This Time is Different” [Desta vez é Diferente] – um estudo sobre oito séculos de crises financeiras, Lisboa e Atenas integraram demasiado cedo a Zona Euro.

“A Grécia e Portugal, em particular, entraram no euro prematuramente”, disse, quando questionado sobre se a Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha estavam preparados para o euro.

“Teria sido melhor para todos se eles tivessem passado por um período de transição mais longo”, afirmou à Bloomberg.


Houve demasiada flexibilidade

“De qualquer das formas, toda a Zona Euro foi demasiado flexível com os limites da dívida impostos no Tratado de Maastricht e agora eles estão a pagar o preço”, sublinhou.

Segundo Rogoff, se a Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha forem analisados como mercados emergentes, a sua actual dívida é demasiado elevada. “A dívida externa total da Grécia corresponde a mais de 170% do PIB. A da Irlanda chega aos 300%”, exemplificou.

O professor de Harvard relembrou à Bloomberg que o dinheiro do pacote de resgate provém também dos países actualmente em dificuldades. “A principal questão é saber se esses países conseguirão sustentar o aperto orçamental durante o período necessário para melhorarem os seus rácios da dívida. Todos eles estão em recessão ou à beira da recessão. Por isso, as suas dívidas vão aumentar”, comentou.

“Analisem o programa [de austeridade] da Grécia, que é extremo. É suposto eles estarem em recessão durante mais dois anos. No final desse prazo, o seu rácio da dívida face ao PIB terá passado de cerca de 120% para 150%. De certeza que vão acabar por entrar de novo numa situação de incumprimento. Uma coisa é tomar uma decisão de Ano Novo, outra coisa é mantê-la”, concluiu Rogoff.

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Sem comentários:

AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"