domingo, 3 de janeiro de 2010

Recorde - Portugueses colocam fortunas em paraísos fiscais


A riqueza em 'off-shores' aumentou 2,3 mil milhões de euros. Banco de Portugal quer saber quem é quem.

É um recorde em 13 anos (antes mão existiam estatísticas). Entre Janeiro e Outubro de 2009, os portugueses com contas em 37 off-shores, como as Caimão ou a ilha de Jersey, aumentaram as suas "aplicações" líquidas em 2,33 mil milhões de euros, tanto como 1,4% do PIB. Um aumento brutal de "poupanças" colocado longe de olhares indiscretos, 12 vezes mais do que em igual período de 2008, explicado pela vontade de rolar dinheiro - após o período negro da crise financeira - para investimentos em praças financeiras internacionais onde os regimes fiscais são mais generosos.

Em 2008, quando os mercados financeiros se desmoronaram, os donos do dinheiro - fundos e investidores particulares - deram ordens de regresso do dinheiro a solo pátrio. Era o medo e a incerteza. Agora, com o despertar dos mercados internacionais (Bolsas, aplicações em títulos e em empresas) as instruções à banca passam pelo retorno do dinheiro disponível para as off-shores.

Foram mais de 11,2 mil milhões de euros que saíram do País entre Janeiro e Outubro de 2009, transferidos para os paraísos fiscais, procurando rendimentos, sem dar muitas contas ao Fisco. É que em Portugal, os rendimentos (juros) dos depósitos são sujeitos a uma taxa liberatória de 20% em IRS. O montante transferido seria suficiente para pagar dois aeroportos como o projectado para Alcochete, ou, em alternativa, anular o défice orçamental. Em contrapartida, regressaram a Portugal - provenientes dos paraísos fiscais - 8,9 mil milhões.

Fuga ao fisco

Cálculos por alto, efectuados através de registos do Banco de Portugal, estima-se que os portugueses tenham pelo menos 15,7 mil milhões de euros, aplicados desde 1996, em paraísos fiscais.

Mas há mais dinheiro português a circular nos paraísos fiscais. Outras centenas de milhões de euros estão em off-shores através de recursos menos limpos.

Por exemplo, na Operação Furacão, que contabiliza actualmente mais de 200 arguidos, foi possível detectar transferências de dinheiros - efectuados por patrões e gestores - para paraísos fiscais através de países terceiros. Um dos métodos "tradicionais" passava pela sobrefacturação de mercadorias. Assim, os fornecedores eram "obrigados" a facturar a uma "empresa de fachada" em nome do patrão, fora do País (em Inglaterra, por exemplo) que, por sua vez, facturava mais caro à empresa sediada em Portugal. A diferença entre o que a empresa pagava e o que o fornecedor recebia revertia para as contas bancárias do patrão, em paraísos fiscais. Mais tarde, através de veículos financeiros - o dinheiro circulava em Bolsa - entrava de novo em Portugal, livre de impostos, mas, à custa de descapitalização da empresa e da fuga fiscal.

Banco de Portugal aperta malha

Para tentar obviar estes crimes, o Banco de Portugal vai implementar uma base de dados para identificar os titulares de contas off-shores que impliquem transferências superiores a 15 mil euros.

"Tal implementação", diz o banco central, "está ainda sujeita à notificação de tratamento de dados à Comissão Nacional de Protecção de Dados", de acordo com resposta a um requerimento de Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda. Vítor Constâncio, o governador do Banco de Portugal, quer saber a identidade completa "do ordenante da transferência", bem como a do "beneficiário da transferência". Depois dos casos BCP e BPN, trancas à porta...

Todas as transferências de capitais para o estrangeiros terão também agora de ser comunicadas ao Ministério das Finanças. O Fisco pretende cruzar estas informações com as declarações anuais de IRS dos contribuintes, tentando detectar sinais exteriores de riqueza ocultos.

Sem comentários:

AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"